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Quinta, 17 de Agosto de 2023
CNA diz que concorrência desleal desestrutura setor lácteo no país
CNA diz que concorrência desleal desestrutura setor lácteo no país Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na quarta (16), do Encontro dos Produtores Brasileiros de Leite, na Câmara dos Deputados, que debateu os impactos da importação de leite em pó para o segmento leiteiro nacional.

O evento, organizado pela Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de Leite (FPPL), reuniu milhares de participantes, entre parlamentares, representantes do governo federal, lideranças do setor rural e produtores de todo o país.

Segundo a CNA, alguns países aplicam subsídios diretos aos seus produtores, uma prática que gera distorção ao mercado, provoca concorrência desleal e traz impactos negativos aos produtores brasileiros que perdem competitividade.

“Nunca tivemos um momento tão difícil, com um volume tão grande de importação que atinge gravemente pequenos, médios e grandes produtores. Sofremos uma competição desleal e desnecessária que desestrutura o setor lácteo”, ressaltou o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Ronei Volpi.

De janeiro a julho deste ano, o Brasil importou 161 mil toneladas de lácteos, alta de 158% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Comex Stat. De acordo com acompanhamento da CNA, o volume total equivale a 1,2 bilhão de litros de leite que deixaram de ser captados no Brasil, aumento de 268% ante 2022 e consolidando assim o maior volume da história para o período.

Segundo Volpi, são necessárias ações de caráter perene “para que não tenhamos todo os anos uma crise do setor”.

A presidente da FPPL, deputada Ana Paula Junqueira Leão, defendeu a união de todos e pediu a valorização ao produtor de leite por meio de políticas públicas que passem por medidas como a defesa comercial para impedir a concorrência desleal provocada pelas importações “predatórias”.

Segundo ela, este movimento de importações é a principal causa desta situação que o setor enfrenta e superou nos últimos meses toda a média histórica, representando 10% do leite consumido e inspecionado no Brasil.

Para o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion, é inadmissível prejudicar o produtor de leite brasileiro e beneficiar produtores de outros países. “Não adianta buscar apenas soluções domésticas quando o problema é internacional. Manter as fronteiras abertas a esses produtos pode ser danoso à nossa economia”.

Participaram também o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, deputado Tião Medeiros, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, deputados e autoridades ligadas ao setor.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

Quinta, 17 de Agosto de 2023
Governo aprova medidas que favorecem produtores nacionais de leite

Por determinação do presidente Lula, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) trabalha para minimizar os impactos  negativos aos produtores de leite causados pelo aumento do custo da produção e o crescimento significativo das importações do produto.  A situação afeta diretamente a competitividade e a rentabilidade da pecuária leiteira. 

Com esse objetivo, o Mapa, em parceria com o Ministério de Desenvolvimento Agrário e com a Conab, disponibilizou recursos de R$ 200 milhões para apoio à comercialização de leite em pó. A aquisição será feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade Compra Direta. Nos próximos dias, a Conab divulgará mais detalhes sobre a operação.

O leite em pó a ser adquirido será destinado a pessoas em condições de insegurança alimentar e nutricional, conforme demanda do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). 

A compra permite reforçar as ações de segurança alimentar e nutricional. O leite em pó é um produto que pode ser incluído nas cestas de alimentos ou doado para entidades que fornecem alimentação a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, explica que a medida vai apoiar os preços do leite e dar segurança às cooperativas e aos produtores. 

“O governo como um todo está empenhado em promover o retorno à competitividade dos produtos lácteos e renda aos produtores de leite no Brasil. Vamos juntos melhorar e trazer resultados”, salienta o ministro.
 

Governo eleva alíquota de importação de produtos lácteos

Nessa  terça-feira (15), o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou o aumento do imposto de importação de 12% para 18%, pelo período de um ano, para três produtos lácteos.

São eles:  1) Óleo butírico de manteiga, utilizado como ingrediente em queijos processados, outros produtos lácteos, molhos e pães; 2) Queijos de pasta mofada (azul) e outros queijos que apresentem veios obtidos utilizando Penicillium roqueforti; 3) e queijos com um teor de umidade igual ou superior a 46% e inferior a 55%, em peso - massa macia.

Outra decisão do Gecex foi a anulação de 29 itens de produtos lácteos que tinham redução da Tarifa Externa Comum (TEC) em 10%, por meio da Resolução Gecex nº 353, de 2022 

Dessa forma, 29 produtos terão imposto de importação variando de 10,8% a 14,4%. Alguns exemplos dessa lista são o iogurte (14,4%), a manteiga (14,4%), o queijo ralado (14,4%) e o doce de leite (14,4%).

Fiscalização

Outras medidas também estão sendo tomadas na questão de fiscalização. O Ministério da Agricultura e Pecuária está atento à entrada de produtos fora de conformidade nas fronteiras brasileiras.

“O Mapa está vigilante e intensificando a fiscalização com relação à hidratação de leite em pó, o que é proibido e será  punido de forma rigorosa”, alerta Fávaro. 

Fonte: Mapa

Quinta, 17 de Agosto de 2023
Agro registra 28,1 milhões de trabalhadores no 1º trimestre de 2023
Agro registra 28,1 milhões de trabalhadores no 1º trimestre de 2023 Fonte: Divulgação Agência FPA

O setor agropecuário brasileiro segue alcançando números expressivos este ano, em especial, na geração de empregos e renda em todo o país. Estudo realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) mostra que nos primeiros três meses de 2023, houve um avanço médio de 5,9% nos salários dos empregados do setor, número 0,5% acima da média nacional. Além do aumento de 6,1% de empregados com carteira assinada, em relação ao mesmo período do ano passado.

Para o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), a função do setor é exatamente a de tornar o cidadão e a qualidade de vida equiparáveis. Isso, segundo o parlamentar, desenvolve o agro brasileiro, o país e fornece o desenvolvimento pessoal e profissional que todo cidadão merece.

“O setor agropecuário tem avançado em diversos segmentos e a geração de emprego e renda são dois deles. O aumento no número de trabalhadores no agro coincide, também, com a melhora do grau de escolaridade e impacta diretamente no avanço tecnológico que passa o setor. A agropecuária faz o social e econômico caminhar juntos”, diz o Presidente da FPA.

Entre as mulheres, o boletim aponta que, no primeiro trimestre de 2023, o número de trabalhadoras cresceu 1,3% frente ao período de janeiro a março do ano anterior (quase 140 mil mulheres a mais), e 0,8% em relação ao último trimestre de 2022 (+88,7 mil).

O vice-presidente da FPA na Câmara dos Deputados, Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), ressalta que o trabalho desenvolvido pela bancada é fundamental para o crescimento apresentado. De acordo com o deputado, o trabalho no Congresso é pautado pelos anseios da sociedade e, nesse caso, de quem vive e precisa do campo.

“A FPA defende o setor como um todo, sem distinção. Queremos a evolução do pequeno e médio produtor, pois sabemos que ele é o motor que coloca a potência necessária para o agro e o Brasil alcançarem o desenvolvimento que precisamos. A resposta está aí, salários melhores, condições de trabalho mais adequadas e mais emprego. O agro está evoluindo e com ele, todos que fazem parte do setor. Viva o agro e a FPA”, destacou.

O estudo completo do avanço do setor agropecuário na geração de emprego e renda pode ser visto no link: https://www.cnabrasil.org.br/noticias/cna-lanca-publicacao-inedita-sobre-mercado-de-trabalho-no-agronegocio

Fonte: Agência FPA

Quinta, 17 de Agosto de 2023
CPI das Invasões de Terra ouve ministro da Agricultura
CPI das Invasões de Terra ouve ministro da Agricultura Fonte: Agência FPA

O ministro Carlos Fávaro foi ouvido, nesta quinta-feira (17), pelo colegiado da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST. A convocação, feita a requerimento do deputado Evair de Melo (PP-ES), tem como justificativa o esclarecimento das medidas tomadas pela pasta após o anúncio do líder do MST, João Pedro Stédile, de promover invasões de terras em todo país, em abril deste ano.

O relator da CPI, deputado Ricardo Salles (PL-SP), questionou o ministro a respeito de uma declaração feita em fevereiro deste ano, durante a festa da colheita no Paraná, em que Fávaro disse ser preciso “acabar com o preconceito com o MST”.

Em resposta, o ministro evitou fazer críticas ao movimento, analisou que os pedidos do MST são legítimos, mas criticou as invasões. “Disse que precisamos acabar com o preconceito em relação ao movimento social que queira produzir e gerar alimentos como vi lá”, declarou o ministro da Agricultura.

Após isso, Salles rebateu e chegou a dizer que Faváro defendia as invasões de terras protagonizadas pelo MST. “O ministro da Agricultura do Brasil entende que é legítimo o sujeito invadir terra devoluta. Esta é a postura do Ministério da Agricultura. Não tem cabimento uma afirmação dessa”, afirmou o relator da Comissão.

Fávaro defendeu os pedidos do MST e disse ser contra as invasões de terra. “Às vezes para se fazer ouvir, precisa fazer manifestação, isso é legítimo da democracia, é muito legítimo. Agora, dentro da ordem e da lei. Não defendo invasão de propriedade, a lei não permite”, declarou.

Por fim, Salles criticou a posição dos parlamentares do PT e PSOL, ao julgar como antagônicos os pensamentos dos deputados que defendem o MST e a FNL do que pensa o ministro Carlos Fávaro. “Que fique consignado nesta CPI que o ministro da Agricultura do PT não concorda que qualquer movimento de terra possa invadir terra devoluta. Essa posição do ministro é corroborada pela lei da regularização fundiária da qual ele foi relator”, declarou o relator da CPI.

Já o terceiro vice-presidente da Comissão e autor do requerimento de convocação de Fávaro, o deputado Evair de Melo (PP-ES) questionou sobre o ministro da Agricultura ter declarado ser amigo do MST. “Respeito o MST e tenho ótimo relacionamento com o movimento.” Em seguida Evair perguntou “o senhor continua com esse pensamento?”

Em resposta, o ministro Fávaro disse que “é legítimo a luta pela terra e pelos meios legais. E eu tenho muitos amigos, sim, que são membros do MST”.

A sessão de hoje aconteceu após uma série de idas e vindas do ministro Fávaro, que após inicialmente cancelar a participação da CPI do MST para prestar esclarecimentos sobre as invasões promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, compareceu à sessão.

Fonte: Agência FPA

Quinta, 17 de Agosto de 2023
FPA participa de Encontro dos Produtores de Leite
FPA participa de Encontro dos Produtores de Leite Fonte: Divulgação Agência FPA

Com o tema “Importação de Leite e o Prejuízo Social para o Brasil: Desestruturação da cadeia láctea, êxodo rural e desemprego”, o Encontro dos Produtores Brasileiros de Leite, realizado nesta quarta-feira (16), no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, promovido pela Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de Leite (FPPL), debateu a situação e buscou possíveis soluções para o setor leiteiro nacional que vive uma de suas maiores crises, com o aumento das importações, a queda no consumo, o aumento dos insumos.

A presidente da FPPL, deputada e membro da FPA, Ana Paula Leão (PP-MG) lembrou que o setor leiteiro é formado por mais de 1,1 milhão de produtores e que estão presentes em 99% dos municípios brasileiros, sendo 81% pertencentes à agricultura familiar e mais de 90% pequenos e médios, os quais merecem redobrado apoio.

“Geramos emprego e renda para mais de 4 milhões de famílias brasileiras, geramos e sustentamos vidas, garantimos saúde e alimentamos o Brasil. Temos, tenho orgulho da nossa vocação e da nossa profissão”, destacou a parlamentar.

A deputada também destacou a urgência da valorização do leite nacional e do produtor por todas as esferas políticas. E lembrou que hoje, a valorização passa necessariamente pela defesa comercial, porque existe concorrência desleal, que desequilibra, desestrutura e desestimula a produção, a cadeia econômica da atividade leiteira e o nosso mercado nacional.

“Enfrentamos a pior crise da pecuária nacional de leite, a importação predatória do produto, notadamente da Argentina e do Uruguai, principal causa da dramática situação da pecuária leiteira nacional, superou em muito nos últimos meses”, afirmou a deputada.

Em seguida, o deputado Pedro Lupion, presidente da FPA, destacou que os deputados têm real noção das dificuldades que os produtores enfrentam e que a política tem uma participação extremamente importante na solução dos problemas do setor leiteiro.

“Não é qualquer setor e não é qualquer segmento da sociedade que consegue colocar mais de 30, 40, 50, parlamentares em uma reunião no meio da tarde aqui em Brasília, isso é dado o tamanho do problema e o tamanho do desafio que enfrentamos em relação ao setor leiteiro”, afirmou o presidente da FPA.

Já o presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, deputado Tião Medeiros (PL-MT), afirmou que se o produtor rural ficar desempregado e deixar de fazer o que ele sabe, é porque seu trabalho e dos demais parlamentares falharam em algum momento. “Estou bastante apreensivo, ansioso com as soluções que vão ser dadas. O problema é sério, não é simples de ser resolvido, uma solução paliativa para a compra, enfim, são muitas alternativas que buscam solucionar a problemática”, ressaltou o parlamentar.

O encontro, que contou com o apoio da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (ABRALEITE), da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), reuniu centenas de produtores de leite, sindicatos, associações, cooperativas, demais entidades da pecuária leiteira e agentes políticos de todo o país e deputados membros da Frente Parlamentar da Agropecuária que atuam em defesa dos interesses do setor leiteiros.

Fonte: Agência FPA

Terça, 15 de Agosto de 2023
Produtor rural já pode entregar o ITR 2023
Produtor rural já pode entregar o ITR 2023 Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

A Secretaria da Receita Federal iniciou na segunda (14) o prazo de entrega da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), exercício 2023. A data final é 29 de setembro.

Os procedimentos para a declaração estão na Instrução Normativa nº 2.151/2023. A DITR pode ser encaminhada por meio do programa gerador disponibilizado no site da Receita. A declaração também poderá ser transmitida pelo programa Receitanet.

A CNA alerta para que o produtor rural fique atento ao prazo para evitar multas. Podem declarar o ITR pessoas físicas ou jurídicas, proprietárias, titulares do domínio útil ou possuidores a qualquer título, inclusive usufrutuários, de imóvel rural.

A DITR é composta pelo Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (Diac) e pelo Documento de Informação e Apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (Diat).

O produtor que tiver o imóvel cadastrado no Cadastro Ambiental Rural (CAR) deve informar na DITR 2023 o respectivo número do recibo de inscrição.

Segundo a CNA, caso o contribuinte verifique que cometeu erros ou esqueceu alguma informação após o envio do documento, deve fazer uma declaração retificadora. Nela, é importante conter todas as informações anteriormente declaradas mais as correções, sem interromper o pagamento do imposto apurado na DITR original.

Além disso, a Receita Federal já publicou a tabela dos Valores de Terra Nua (VTN), exercício 2023, no Sistema de Preço de Terra (SIPT) do órgão.

"É importante ficar atento se o VTN do seu município segue a Instrução Normativa RFB 1877/2019. A CNA orienta a elaboração de laudo técnico por profissional habilitado caso o produtor rural não concorde com os valores publicados pela Receita", afirmou o assessor técnico da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da entidade, José Henrique Pereira.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

Terça, 15 de Agosto de 2023
Prêmio CNA Brasil Artesanal de azeite terá júri popular no próximo sábado
Prêmio CNA Brasil Artesanal de azeite terá júri popular no próximo sábado Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

O júri popular do Prêmio CNA Brasil Artesanal será realizado no próximo sábado (19), das 9h às 16h, no Jardim Botânico de Brasília. O evento será uma oportunidade para o público em geral avaliar os dez produtos finalistas para ajudar a escolher os melhores azeites de oliva extra virgem do concurso.

A degustação aberta aos visitantes do parque será realizada em uma estrutura montada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na Cafeteria Jardim Bom Demais, próxima ao estacionamento principal do Jardim Botânico.

A degustação será às cegas, ou seja, o público não saberá as marcas dos azeites que concorrem nesta etapa do concurso. A prova será realizada por meio de codificação individual de cada um dos dez azeites finalistas do prêmio.

Os finalistas concorrem em duas categorias: Blend, que mistura duas ou mais cultivares de olivas, e Monovarietal, elaborado com apenas uma variedade.

Após o júri popular, haverá a última etapa do concurso, com base na análise das histórias dos azeites finalistas. Os primeiros colocados vão receber prêmios em dinheiro, certificados e selos.

O Prêmio CNA Brasil Artesanal – Azeite de Oliva é promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFSPA).

Serviço:
O que: Prêmio CNA Brasil Artesanal – Edição Azeite
Quando: 19 de agosto (sábado)
Horário: 9h às 16h
Onde: Jardim Botânico de Brasília – Cafeteria Jardim Bom Demais, espaço que compõe o Centro de Visitantes, próximo ao estacionamento principal

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

Terça, 15 de Agosto de 2023
Irga desenvolverá projeto sobre emissão de gases de feito estufa em conjunto com Seapi RS
Irga desenvolverá projeto sobre emissão de gases de feito estufa em conjunto com Seapi RS Fonte: Fernanda Pinheiro/Irga

Na manhã de quinta-feira (10), foi realizada reunião para discutir o projeto que tem como objetivo estimar o balanço das emissões de gases de efeito estufa em sistemas de produção de arroz irrigado, que será desenvolvido numa parceria entre o Irga e a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi RS).

Inicialmente, a PhD Mara Grohs, pesquisadora da autarquia, discorreu sobre a temática, apresentando dados sobre o potencial de redução de emissão de gases de efeito estufa no atual sistema produtivo da lavoura arrozeira do RS. Na segunda parte, o Dr. Jackson Brilhante, engenheiro florestal da Seapi RS, apresentou um questionário que será aplicado aos produtores de arroz pelos extensionistas do Irga.

Estavam presentes servidores do Irga das seis regionais arrozeiras, pesquisadores, consultores técnicos, diretoria e integrantes da área técnica da Seapi RS, para debater a implementação do questionário. Esse tipo de ação, reunindo os principais atores envolvidos, é importante para a construção de um projeto robusto, de fácil execução e de grande impacto para a sustentabilidade da lavoura orizícola do Estado.

Na tarde do dia 28, a emissão de gases de efeito estufa na produção de arroz irrigado do RS será tema de palestras técnicas realizadas na Casa do Irga, no Parque de Exposições Assis Brasil, durante a 46ª Expointer. O evento será aberto ao público.

Fonte: Irga

Terça, 15 de Agosto de 2023
Bovinos, zebuínos e bubalinos em destaque na Expointer
Bovinos, zebuínos e bubalinos em destaque na Expointer Fonte: Seapi/Arquivo Pessoal/Criadora Desirée Möller

Dos 3.480 animais de argola de 89 raças diferentes inscritos na Expointer 2023, os bovinos, zebuínos e bubalinos estão com uma boa representação neste ano.

Os bubalinos chamam a atenção pelo aumento expressivo na participação, passando de 16 animais inscritos em 2022, das raças Mediterrâneo e Murrah, para 60 neste ano. Um aumento de 275%. No caso do Murrah, o aumento chegou a 616%, com 43 animais inscritos. A médica veterinária e criadora de Murrah em Itapuã, no município de Viamão, Desireé Möller, presidente da Associação Sulina de Criadores de Búfalos (Ascribu), atribui este número ao trabalho que a Associação vem fazendo, de valorização dos produtos, tanto da carne quanto do queijo, e também como uma forma de mostrar para o produtor rural que o búfalo é uma boa alternativa de produção.

Segundo ela, o búfalo é um animal doméstico, de fácil manejo e com bom ganho de peso. Entre as vantagens da produção leiteira, estão a menor quantidade de leite para um quilo de queijo, sendo necessários apenas 5 litros de leite para a produção de um quilo, além de um mercado com alta demanda e bom preço, chegando a R$300,00 o quilo em alguns mercados. “Além do leite, a carne de búfalo tem 55% menos calorias, 40% menos colesterol e é mais magra que a carne de frango”, afirma. Neste ano, vai ser inaugurado o primeiro restaurante de búfalo do Parque.

A Associação, que completa 45 anos em 2023, está com uma programação extensa. Na quarta-feira (30), à tarde, ocorre o julgamento na pista central. No mesmo dia à noite, será a festa de comemoração de aniversário da Ascribu, quando será assada uma carcaça inteira de búfalo. Na quinta-feira (31) pela manhã terá o “Búfalo em Debate”, na Federacite, e ao meio-dia ocorrerá a 3ª Mostra Brasileira de Queijos de Búfalas no pavilhão dos búfalos.

Zebuínos

Os zebuínos têm 106 animais inscritos neste ano de seis raças distintas. A Nelore é a que está em maior número, com 29 animais, um aumento de 7,41% em relação a 2022, quando foram registrados 27 animais.

O criador Alencar Scarpari Pereira, da Fazenda Scarpari, de Morrinhos do Sul, cria o gado nelore desde 2019. Ele participou pela primeira vez da Expointer em 2022 e já teve várias conquistas: a grande campeã da raça nelore, a reserva grande campeã fêmea e o reservado grande campeão macho nelore. Além disso, a cabanha também ganhou o Troféu Farsul Banrisul Expointer 2022 na categoria Zebuinos. “Este é um momento de muita alegria para nós, pelo reconhecimento de um trabalho que está começando e estamos entusiasmados e ansiosos para a Expointer deste ano”, afirma Alencar Scarpari Pereira. Neste ano, vão ser 10 exemplares da raça nelore na feira.

Bovinos de leite

Os bovinos de leite participam da Expointer com 317 animais das raças Holandesa, Jersey, Gir Leiteiro e Girolando. A raça holandesa é a que está em maior número, com 162 animais inscritos. O número é comemorado pela Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando).

O presidente da entidade, Marcos Tang, afirma que essa participação representa muito para qualquer feira ao redor do mundo. “Sabemos que o criador e o expositor têm muito para mostrar do seu trabalho e da genética dos seus animais”, afirma. Mesmo com as dificuldades com a estiagem, o ciclone e as importações de leite, o produtor estará presente porque a Expointer é muito importante, um grande evento, é uma vitrine, diz Tang, que também é criador e vai trazer 14 animais para a feira.

O tradicional banho de leite, recebido pelos produtores que ganharam o Concurso Leiteiro, é um dos grandes momentos da raça leiteira e será no dia 29 de agosto, à tarde. Entre os dias 30 e 31 ocorrem os julgamentos da raça.

Bovinos mistos

Entre os bovinos mistos, são 154 animais inscritos das raças Normanda, Pardo Suíço Corte, Red Poll e Simental-Fleckvieh. A que está em maior número é a Simental-Fleckvieh, com 133 animais inscritos, tanto do Rio Grande do Sul quanto de Santa Catarina.

De acordo com o presidente Eduardo Borges de Assis, presidente da Associação de Criadores da Raça Simental-Fleckvieh, “a vitrine da Expointer, sem dúvida, é importante, apesar da desaceleração registrada na economia. Um esforço a mais para estar na maior exposição da América Latina, pode significar novos mercados, agregar valor à produção, porque, a qualidade dos produtos expostos no parque de Esteio é excepcional”.

Assis ressalta que a raça Simental-Fleckvieh é a segunda raça mais criada no mundo. É reconhecida pelos benefícios para a qualidade de carne e ganho de carcaça nos cruzamentos industriais, porém, cresce também, cada vez mais, o interesse por animais leiteiros.

Bovinos de corte

Os bovinos de corte têm 617 animais inscritos de 15 raças, sendo o Braford o de maior destaque, com 94 animais, um a mais do que no ano passado. “É uma verdadeira invasão cara branca na Expointer 2023. O Braford é a raça de maior número de bovinos dentro do galpão e a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) é a associação com maior número de bovinos na feira”, destaca o presidente da ABHB, Eduardo Soares.

Para Soares, “isso nada mais é do que a credibilidade que a ABHB tem junto aos seus associados e criadores e ao trabalho árduo dos mesmos em produzir nas propriedades, investir e ter este retorno de seus investimentos através de ótimos negócios”. No Parque, estão previstos o julgamento de classificação das fêmeas da raça Braford na terça-feira, 29 de agosto, a partir das 8h30min, e a partir das 13h30min, está previsto o julgamento de classificação dos machos Braford argola.

Fonte: Ascom Seapi

Terça, 15 de Agosto de 2023
Expointer 2023 contabiliza 4.275 animais de argola e rústicos inscritos
Expointer 2023 contabiliza 4.275 animais de argola e rústicos inscritos Fonte: Arquivo/Expointer

As inscrições dos animais rústicos para a 46ª Expointer – que participam de provas e leilões – se encerraram em 10 de agosto. A próxima edição da feira contará com 795 exemplares, entre bovinos, equinos, ovinos, bubalinos e coelhos. Somando-se aos animais de argola, que participam dos julgamentos, são 4.275 animais inscritos na Expointer de 2023.

Houve uma queda no número de rústicos inscritos no comparativo com 2022 (1.285 animais) porque a tradicional feira de novilhas selecionadas, promovida pela Farsul durante a Expointer, não será realizada nesta edição.

As associações de criadores de Angus/Ultrablack, Devon e Hereford/Braford vão promover julgamentos também para os rústicos de suas raças. São 16 rústicos inscritos da raça Devon, 46 da raça Angus, dez de Ultrablack e 175 rústicos de Hereford/Braford.

rústicos 2023

Fonte: Ascom Seapi