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Terça, 01 de Dezembro de 2020
Projeto-piloto para estimular a contratação de seguro rural
Projeto-piloto para estimular a contratação de seguro rural Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

No total, foram aplicados cerca de R$ 38 milhões em subvenção para a contratação de apólices de seguro

projeto-piloto de subvenção ao prêmio do seguro rural em 2020 resultou na contratação de 10 mil apólices, o que representou uma área segurada de aproximadamente 282 mil hectares e um valor segurado de R$ 937 milhões. O projeto é voltado para operações enquadradas no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), para as culturas de milho 1ª safra, soja, banana, maçã e uva, no âmbito do Programa de Seguro Rural (PSR). 

A iniciativa, que teve como objetivo fomentar a contratação de seguro rural para o público do Pronaf, contou com a participação de oito seguradoras que comercializaram apólices em 11 estados do país. Os resultados preliminares foram divulgados nesta terça-feira (1º) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 

“Ficamos contentes com os resultados alcançados, o número de interessados foi bastante significativo, isso demonstra que as contratações de seguro rural têm potencial para crescer junto a esse perfil de produtor, que em muitos casos ainda não conhece como funciona esse mecanismo de mitigação de riscos”, explica o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Pedro Loyola. 

As contratações se concentraram nos estados do Paraná (46%), Rio Grande do Sul (34%) e Santa Catarina (13%), mas também ocorreram nos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Pará, Roraima e Tocantins. 

“Considerando o resultado deste ano, tudo indica que devemos manter esse projeto em 2021”, ressaltou Loyola. 

O projeto-piloto teve R$ 40 milhões disponibilizados para milho 1ª safra e soja e R$ 10 milhões para banana, maçã e uva. O percentual de subvenção ao prêmio diferenciado (fixo) foi de 55% para milho 1ª safra e soja (55%) e 60% para as demais culturas. 

Contratação 

O produtor que tiver interesse em contratar o seguro rural deve procurar um corretor ou uma instituição financeira que comercialize apólice de seguro rural. Atualmente, 14 seguradoras estão habilitadas para operar no PSR. O seguro rural é destinado aos produtores pessoa física ou jurídica, independente de acesso ao crédito rural. 

A subvenção econômica concedida pelo Ministério da Agricultura pode ser pleiteada por qualquer pessoa física ou jurídica que cultive ou produza espécies contempladas pelo Programa. Para os grãos em geral, o percentual de subvenção ao prêmio pode variar entre 20% e 40%, a depender da cultura e tipo de cobertura contratada. No caso das frutas, olerícolas, cana-de-açúcar e demais modalidades (florestas, pecuário e aquícola) o percentual de subvenção ao prêmio será fixo em 40%.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Terça, 01 de Dezembro de 2020
Tomada de recursos no atual Plano Safra supera todo ano passado, diz diretor do Mapa
Tomada de recursos no atual Plano Safra supera todo ano passado, diz diretor do Mapa Fonte: Safras & Mercado

A tomada de recursos do Plano Safra 2020/21, entre julho e outubro, já superou o que se observou ao longo de todo o ano passado. Segundo o diretor do departamento de crédito e informação do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wilson Vaz Araújo, os recursos foram usados na compra de máquinas, financiamento para irrigação, boas práticas agropecuárias climáticas etc.

O diretor observou que o agronegócio “não parou”, mesmo com a pandemia de coronavírus neste ano. “Foi um grande teste para o setor. O agro passou relativamente à margem das dificuldades que tiveram outros setores. O comportamento dos preços e a forte demanda por produtos agrícolas dá o indicativo de que a produção seguirá crescendo”, disse.

As projeções do Mapa indicam que a produção agrícola brasileira pode alcançar até 360 milhões de toneladas em 2029/30. Com a tendência de aumento do consumo de alimentos, Araújo ressalta que o Mapa trabalha para fortalecer ações de pesquisa e de questões sanitárias. “O mercado está cada vez mais exigente”, observou.

Ele destacou os avanços significativos nas práticas agrícolas no Brasil nos últimos vinte anos. “Ainda trabalhamos fortemente no que precisa ser melhorado. Quem viaja pelo país percebe que a agricultura está cada vez mais no caminho do que está sendo demandado. Atualmente, os programas de incentivo são poupadores de área e estimulam o incremento de produtividade nas unidades de produção. Há, também, espaço legal para crescimento de área. As tecnologias nos permitem expandir gradativamente, com responsabilidade e harmonia com o meio ambiente”, disse.

Sobre o papel do Ministério, o diretor disse que o Estado está “antenado” às políticas públicas, com exigências e eventuais correções de rumo que possam ser demandadas. “Nossa trajetória é segura. Do ponto de vista da oferta, temos toda capacidade de crescer. A ministra [Tereza Cristina] tem profundo conhecimento e habilidade ímpar para conduzir os processos de negociação”, ele considera que a construção entre os setores público e privado é bastante transparente e que o cenário para o futuro é “bastante positivo”.

Fonte: Safras & Mercado - Gabriel Nascimento

Terça, 01 de Dezembro de 2020
A um mês do fim de 2020, portos do Paraná batem recorde anual de cargas
A um mês do fim de 2020, portos do Paraná batem recorde anual de cargas Fonte: Canal Rural

Foram movimentadas 53,382 milhões de toneladas até novembro, maior volume já registrado em um ano

Na segunda-feira, 30, os portos de Paranaguá e Antonina do Paraná atingiram uma marca expressiva e histórica. Foram movimentadas 53,382 milhões de toneladas até novembro, maior volume já registrado em um ano.

O governador do estado, Ratinho Júnior, participou da contagem regressiva que consolidou o marco inédito e que foi comemorado com os trabalhadores portuários em Paranaguá. A previsão é que todo o mês de novembro feche com 4.459.487 de toneladas movimentadas.

 “Este é um momento histórico, a maior movimentação em 85 anos do porto de Paranaguá. Quebramos um recorde que já havia sido batido no ano passado, com 53 milhões de toneladas. Mas em 2019, foi no último dia do ano e desta vez foi com um mês de antecedência”, afirmou. Ele ressaltou, também, que o recorde será ainda ampliado, já que falta um mês completo para fechar 2020.

 

Recordes

Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná, destacou que a conquista desta segunda-feira é a “cereja do bolo” em um ano bastante especial para os portos paranaenses. Ele lembrou que foram atingidos seis recordes no ano. Os melhores meses de março, abril, maio, setembro e outubro da história em movimentações.

Com 5.716.477 toneladas, maio se tornou também o melhor resultado mensal da história dos Portos. “É um resultado do Paraná, de toda a comunidade portuária. Sempre falamos aqui: o porto tem se ser cada vez mais competitivo e eficiente”, ressaltou Garcia.

“Apesar da pandemia, o ano foi de muito trabalho. As exportações de grãos e alimentos cresceram, com o câmbio favorável, e o tempo seco favoreceu os embarques”, completou. “Além disso a safra foi recorde do Paraná, uma união de fatores que aumenta a nossa responsabilidade em busca de novos recordes”, acrescentou.

Cerca de 65% da movimentação dos portos paranaenses, entre janeiro e outubro deste ano foram de produtos de exportação: 38,1 milhões de toneladas de cargas. O volume nesse sentido do comércio exterior é 13% maior que o registrado no mesmo período, em 2019 (28,2 milhões de toneladas).

As importações somaram 17,1 milhões de toneladas. Cerca de 4% mais que no ano passado, com 16,4 milhões de toneladas.

 

Grãos

Mais de 66% das exportações e importações foram de granéis sólidos. Foram quase 32,5 milhões de toneladas de grãos, movimentadas entre de janeiro e outubro de 2020. No ano anterior, foram 29,6 milhões de toneladas (alta de 10%).

Nesse segmento, destaque para o aumento de 78% registrado no volume de açúcar embarcado. Já são 3,67 milhões de toneladas exportadas, ante 2 milhões em 2019. Somente no último mês, foram 566.617 toneladas, mais que o dobro do que o registrado em outubro do ano passado.

Caminhoneiros

Em 2020, de janeiro até o dia 27 de novembro, 422.774 caminhões passaram pelo porto de Paranaguá. O número é aproximadamente 12,7% maior que durante todo o ano de 2019, quando foram pouco mais de 375.899 veículos recebidos.

Os caminhoneiros, que não pararam durante a pandemia de Covid-19, são responsáveis por 84% da movimentação de produtos que chegam ou saem pelo porto paranaense.

Desempenho

Secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex reforçou que os resultados são frutos de uma administração independente, focada em entregar o melhor desempenho e fazer dos portos do Paraná os mais produtivos do país.

“Temos um quadro extremamente técnico que se dedica, diariamente, para manter a excelência nos serviços prestados nos portos de Paranaguá e Antonina. Mesmo com a pandemia, o Paraná não parou e seguiu avançando”, comentou o secretário.

“É uma superação de todos, do povo paranaense. Temos sim o porto mais eficiente do país, reflexo da dedicação integral de toda uma equipe”, finalizou.

Fonte: Canal Rural

Imagem: Claúdio Neves

Segunda, 30 de Novembro de 2020
Análise do Mapa mostra que sementes recebidas por brasileiros contêm pragas
Análise do Mapa mostra que sementes recebidas por brasileiros contêm pragas Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) analisou, até o momento, 36 amostras de pacotes de sementes não solicitadas que chegaram via Correios na casa dos brasileiros e foram encaminhadas ao Mapa. As análises realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Goiás (LFDA-GO), referência em sanidade vegetal, indicam que parte das amostras contem a presença de mais de uma praga em seu conteúdo.

No total, 47% das amostras já analisadas apresentaram risco fitossanitário ao país. Após avaliação de risco fitossanitário, realizada pela área técnica do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Mapa, foi identificado que uma amostra continha a espécie Myosoton aquaticum, praga ausente no Brasil e com potencial para ser considerada quarentenária, ou seja, com risco de estabelecimento no país e de causar danos fitossanitários. Essa espécie apresenta resistência a herbicidas, o que torna seu controle difícil. A introdução dessa planta daninha no país pode ter impacto econômico negativo.

Em quatro amostras foram identificadas uma espécie quarentenária ausente - Descurainia sophia - considerada como planta daninha nos Estados Unidos e Canadá, além de planta invasora no México, Japão, Coreia, Chile e Austrália. Já a Myosoton aquaticum é considerada daninha nos campos de trigo da China.

Outras 15 amostras continham gêneros que tem espécies quarentenárias ou espécies com potencial quarentenário, como sementes de Cuscuta; de Brassica; de Chenopodium; de Amaranthus; e dos fungos Cladosporium; Alternaria; Fusarium; e Bipolaris. 

“Após análises laboratoriais, pode-se avaliar que a introdução de material propagação (sementes ou mudas), mesmo em pequenas quantidades, sem atender aos requisitos fitossanitários e de qualidade estabelecidos pelo Mapa, coloca em risco a agricultura brasileira”, ressalta o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, Carlos Goulart. 

A importação de material de propagação vegetal, incluindo sementes e mudas, é autorizada pelo Mapa somente das origens para as quais o Brasil já tenha estabelecido exigências fitossanitárias que devem ser atendidas. As regras estabelecidas pelo Ministério se aplicam para qualquer modalidade de compra e aquisição, incluído a compra eletrônica com entrega via remessa postal.  

A lista de produtos com importação autorizada está disponível para livre consulta no endereço eletrônico: http://mapas.agricultura.gov.br/ddiv/arp/oracle/pvti2.asp 

Orientações 

O Mapa mantém o alerta aos cidadãos brasileiros para que tenham cuidado e não abram encomendas recebidas pelos correios de pacotes de sementes não solicitadas.  

Caso o cidadão venha a receber em casa sementes provenientes do exterior, o Ministério orienta a entrega do material para uma das unidades do Mapa em seu estado  ou órgão estadual de defesa. O pacote não deve ser aberto ou descartado no lixo, a fim de evitar o contato das sementes com solo e prejuízos para as áreas agrícolas e o meio ambiente.  

A orientação também vale para o cidadão que recebeu e plantou as sementes. Neste caso, entre em contato com o Mapa ou o órgão estadual de defesa para agendar o recolhimento do material.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Segunda, 30 de Novembro de 2020
Agronegócio: tensões com a China preocupam representantes do agro brasileiro
Agronegócio: tensões com a China preocupam representantes do agro brasileiro Fonte: AF News Agricola

Questionado sobre o assunto, Bolsonaro garante: “Não tem problema nenhum com a China”. País asiático é o principal parceiro do Brasil no comércio de produtos agropecuários. Confira:

 

Não há problema algum entre o Brasil e a China, garantiu o presidente Jair Bolsonaro, neste domingo 29, após votar em uma escola municipal numa área militar na periferia do Rio de Janeiro. A declaração ocorre depois de uma semana de atritos entre a embaixada da China no país e um dos filhos do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O país asiático é o maior comprador de produtos agropecuários brasileiros, principalmente soja e carnes.

“Não tem problema nenhum com a China. Nós precisamos da China e a China precisa muito mais de nós”, disse Bolsonaro, segundo a Agência Reuters. “Eles têm 1,4 bilhão para alimentar. [A China] tem se tornado mais urbana que rural. [Eles] compram muitas commodities, principalmente produtos do agronegócio brasileiro. O chinês está consumindo cada vez mais proteína e todo mundo quer o bem do seu povo e nós queremos do nosso.”

Na semana passada 23, Eduardo Bolsonaro, também presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara Federal, publicou tuítes manifestando apoio à intenção do Brasil de aderir à iniciativa Redes Limpas e disse que o Brasil se aliaria aos Estados Unidos para criar uma rede 5G “sem espionagem da China”. Ele também fez críticas ao Partido Comunista chinês, citando como inimigo da liberdade. No dia seguinte, Eduardo apagou a postagem.

Após manifestar seu desagrado ao Itamaraty, a embaixada da China em Brasília publicou nas redes sociais uma carta e uma sequência de 17 publicações em resposta a Eduardo em que classifica a postagem do filho do presidente como “inaceitável” e lembrava que outras autoridades brasileiras têm produzido declarações “infames” contra o país. Na carta, a China alerta que essas posições poderiam ter “consequências negativas” para a relação entre os dois países.

O vice-presidente Hamilton Mourão e o Itamaraty criticaram a reação chinesa.

As recentes tensões com a China preocupam representantes do agronegócio brasileiro. O setor sempre destaca que o país asiático é o principal parceiro do Brasil no comércio de produtos agropecuários.

Fonte: AF News Agricola - Giulia Zenidin

Segunda, 30 de Novembro de 2020
Com chuvas, plantio da soja acelera e chega a 83% no Brasil, diz consultoria
Com chuvas, plantio da soja acelera e chega a 83% no Brasil, diz consultoria Fonte: Canal Rural

Em uma semana ritmo de semeadura avançou quase 10 pontos percentuais e agora está bem próximo da média histórica de plantio para o período

Toda semana o Projeto Soja Brasil trará uma atualização sobre o andamento do plantio da soja em todo o país. Para isso, contará com os dados compilados e levantados pela consultoria Safras & Mercado, assim como de entidades estaduais, como o Imea (MT), Emater (RS) e o Deral (PR).

Até a semana terminada no dia 27 de novembro, o plantio total do Brasil chegou a 83,3% da área estimada em 38,3 milhões de hectares de soja em 2020/2021 (Safras & Mercado). No mesmo período do ano passado, a semeadura estava na casa dos 84,3% e a média normal para o momento é de 84,8%.

Apesar de ainda estar atrasado, o avanço em relação a semana passada foi grande, com quase 10 pontos percentuais, já que até dia 23 o plantio estava em 75%.

 

Quem mais plantou

Três estados empatam com 99% de suas áreas já plantadas: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. Na mesma época de 2019 o plantio deles estava em 99%, 92% e 99%, respectivamente.

Quem menos plantou

Segundo levantamento da Safras & Mercado, os estados que menos plantaram até esse momento são: Rio Grande do Sul (48%, contra os 73% de 2019) e Piauí (53%) e Maranhão (60%)

Paraná

O levantamento semanal das condições das lavouras de soja do Paraná, realizado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), mostra que o plantio da safra 2020/2021 de soja atinge 92% da área estimada 5,558 milhões de hectares até o dia 24 de novembro. Ou seja, mais lento em relação ao mesmo período do ano passado, quando atingia 96% da área estimada. Na semana passada o plantio estava em 84%.

Mato Grosso

O plantio da soja em Mato Grosso atingiu 99,65% da área estimada para a safra 2020/2021, conforme o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), com número obtido até 27 de novembro. Na semana anterior, o índice era de 98,47%. No mesmo período do ano passado, o plantio estava em 99,65%. A média histórica é de 98,33%.

 

Rio Grande do Sul

O plantio da soja atinge agora 47% da área de 6 milhões de hectares previstos para ser semeada na safra 2020/2021 no Rio Grande do Sul. Esse ritmo está abaixo do registrado em 2019 (63%) e também ante a média histórica (62%), segundo levantamento da Emater-RS. Entretanto, a entidade destaca que o retorno de algumas chuvas contribuiu para o desenvolvimento da cultura.

Fonte: Canal Rural – Daniel Popov

Segunda, 30 de Novembro de 2020
Defensivos Agrícolas
Defensivos Agrícolas Fonte: AF News Agricola

Diversos são os benefícios da utilização do controle biológico, como redução do uso de defensivos químicos, do número de pragas resistentes, menor concentração de resíduos químicos nos alimentos - principalmente os de consumo direto como frutas e hortaliças, maior especificidade contra pragas e restabelecimento de organismos benéficos para a agricultura. Visando uma maneira de auxiliar principalmente o cultivo orgânico, foram registrados mais 70 produtos biológicos somente em 2020. Veja mais:

O total de defensivos agrícolas de controle biológico disponíveis para uso no mercado agrícola brasileiro chegou a 76 produtos em 2020. Segundo informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), esse é o maior número de registros de produtos desse perfil em um mesmo ano.

Nesta sexta-feira (27), o Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária publicou no Diário Oficial da União o registro de 42 produtos formulados, ou seja, defensivos agrícolas que efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores. Deste total, 13 são defensivos agrícolas de controle biológico, sendo seis deles autorizados para uso na agricultura orgânica.

Os produtos considerados de baixo impacto possuem ingredientes ativos biológicos, microbiológicos, semioquímicos, bioquímicos, fitoquímicos e reguladores de crescimento, podendo ser autorizados para uso em vários casos na agricultura orgânica. Ao mesmo tempo em que contribuem para o aumento da sustentabilidade da agricultura nacional, os produtos fitossanitários com agentes de controle biológico na sua formulação são alternativas para os produtores rurais no combate às pragas.

Dos 13 produtos registrados nesta sexta, 11 são compostos por micro-organismos como Beauveria bassiana, Bacillus amyloliquefaciens ou Metarhizium anisopliae, Cryptolaemus montrouzieri e Hirsutella thompsonii, agentes biológicos de controle de pragas que atacam os cultivos brasileiros. Outros dois registros têm como base o ácido giberélico, hormônio vegetal que atua como regulador do crescimento das plantas.

Todos os produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país e alguns contêm mais de um ingrediente ativo. De acordo com o Mapa, o registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.

Fonte: AF News Agricola - Tanara Pandolfo

Segunda, 30 de Novembro de 2020
Contas públicas registram saldo positivo após oito meses de déficit
Contas públicas registram saldo positivo após oito meses de déficit Fonte: Agência Brasil

Depois de oito meses seguidos de resultado negativo, as contas públicas fecharam outubro com saldo positivo. O setor público consolidado, formado por União, Estados e municípios, apresentou superávit primário de R$ 2,953 bilhões em outubro, segundo o relatório de estatísticas fiscais divulgado hoje (30) pelo Banco Central (BC).

De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, é a primeira vez que o mês de outubro apresenta superávit primário. “Há uma mudança muito grande neste cenário após, de março ou abril para cá, observarmos déficits primários muito significativos. Este superavit de [quase] R$ 3 bilhões do setor público consolidado vem depois de déficits acima de R$ 100 bilhões mensais em abril, maio e junho”, disse em coletiva sobre o resultado das contas públicas.

Segundo o documento, houve, no Governo Central, déficit de R$ 3,210 bilhões. Já os governos regionais (estados e municípios) e as empresas estatais apresentaram superávit de R$ 5,164 bilhões e de R$ 998 milhões, respectivamente.

Até outubro, o déficit primário acumulado do setor público consolidado estava em R$ 632,973 bilhões. No mesmo período de 2019, este item apresentava déficit de R$ 33,047 bilhões. Segundo o relatório, no acumulado de 12 meses o déficit primário ficou em R$ 661,798 bilhões, representando 9,13% do Produto Interno Bruto - PIB.

Os juros nominais do setor público consolidado somaram R$ 33,877 bilhões em outubro. No mesmo mês do ano anterior ele estava em R$ 20,330 bilhões. De acordo com o BC, essa progressão  foi influenciada pela “evolução desfavorável do resultado das operações de swap cambial” (perda de R$ 7 bilhões em outubro de 2020, ante ganho de R$7,7 bilhões em outubro de 2019).

“Nos últimos 12 meses, os juros nominais atingiram R$ 349,2 bilhões (4,82% do PIB), comparativamente a R$ 366,5 bilhões (5,10% do PIB) no acumulado até outubro do ano anterior”, acrescenta a nota divulgada pelo BC.

O resultado nominal do setor público consolidado em outubro – item que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados – ficou deficitário em R$ 30,924 bilhões. De janeiro a outubro, o déficit nominal chegou a R$ 919,446 bilhões, contra R$ 919,446 bilhões.

Em 12 meses, o déficit nominal chegou a R$ 1,011 trilhão, o que corresponde a 13,95% do PIB.

Dívida pública

Em outubro, a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) está em R$ 4,435 trilhões (61,2% do PIB), resultado que, segundo o Banco Central, reflete os impactos da desvalorização cambial de 2,3%; do efeito da variação do PIB nominal; e dos juros nominais apropriados.

No ano, a relação DLSP/PIB aumentou 5,5 pontos percentuais, em decorrência do déficit primário acumulado, que cresceu 8,7 pontos percentuais; das despesas com juros (aumento de 4 pontos percentuais); do efeito da desvalorização cambial acumulada de 43,2% (redução de 6,5 pontos percentuais); e do ajuste da paridade da cesta de moedas da dívida externa líquida (redução de 0,7 ponto percentual).

A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) registrada em outubro, que compreende governo federal, INSS e governos estaduais e municipais, ficou em R$ 6,574 trilhões, valor que equivale a 90,7% do PIB (aumento de 0,2 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior).

“Essa evolução decorreu principalmente da incorporação de juros nominais (aumento de 0,5 ponto percentual), do efeito da desvalorização cambial (aumento de 0,2 ponto percentual), e do efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,4 ponto percentual)”, informou o BC.

No ano, o aumento de 15 pontos percentuais na relação entre Dívida Bruta e PIB se deve às emissões líquidas de dívida (aumento de 9 pontos percentuais); à incorporação de juros nominais (aumento de 3,8 pontos percentuais); e à desvalorização cambial acumulada (aumento de 2,1 pontos percentuais).

*Colaborou Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil

 

Fonte: Agência Brasil - Pedro Peduzzi

 

Sexta, 27 de Novembro de 2020
Facebook seleciona 10 startups do agro para programa de aceleração
Facebook seleciona 10 startups do agro para programa de aceleração Fonte: Canal Rural

Membros da CNA e da Embrapa avaliaram se as soluções propostas ajudam a contornar gargalos enfrentados pelo produtor

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O Facebook e a aceleradora Baita, com sede na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), anunciam nesta quinta-feira, 26, as dez startups que serão desenvolvidos por meio do seu programa Campo Digital.

Dentre as iniciativas selecionadas, estão uma fintech que usa dados para reduzir o risco e as taxas de juros de empréstimos a agricultores, uma startup que utiliza drones para melhorar a produtividade, e um marketplace (shopping virtual) de colmeias, que conecta produtores de girassol e morango a apicultores, para que abelhas polinizem a plantação e os fornecedores tenham maior renda.

O projeto Campo Digital, anunciado no fim de setembro no Brasil, busca soluções digitais para o agronegócio brasileiro focadas em pequenos e médios produtores. É o primeiro programa do Facebook de aceleração de startups com soluções para agricultura na América Latina e, a depender dos resultados, poderá dar origem a outras ações semelhantes no Brasil e na região.

Segundo a companhia, participaram do processo seletivo empreendedores de todo o país. Membros da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Embrapa Informática Agropecuária e do Instituto de Pesquisas Eldorado também avaliaram se as soluções propostas de fato ajudavam a contornar gargalos enfrentados pelos agricultores e se atendiam ao objetivo do programa, de melhorar produtividade, eficiência ou sustentabilidade no campo.

“As pequenas propriedades geram 67% dos empregos no setor agropecuário e produzem 70% dos alimentos consumidos no Brasil, de acordo com o Censo Agropecuário do IBGE. Vemos uma oportunidade para fomentar a inovação digital nesse setor tão vital da economia brasileira”, diz a gerente de políticas públicas do Facebook, Andréa Leal.

A executiva comentou que uma pesquisa da consultoria McKinsey, de maio deste ano, mostrou que apenas um terço dos produtores considera comercializar seus produtos de forma online. “Há um potencial enorme de ganho de eficiência e escala com o uso de ferramentas digitais”, enfatiza ela.

As startups selecionadas passarão os próximos quatro meses recebendo mentoria da Baita, e também do Facebook, o que incluirá orientação para definir metas e avaliar o modelo de negócio, palestras, workshops e networking com profissionais do agronegócio. As empresas contarão, além disso, com capacitação técnica de especialistas da Esalqtec, incubadora de empresas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq), e da Unicamp, ambas reconhecidas pela formação de profissionais do agronegócio.

Em abril do ano que vem, ao fim do programa, as startups definirão, com a Baita, os passos seguintes para oferecer as soluções de forma independente. No evento de conclusão do programa, o Demoday, os fundadores apresentarão seus modelos de negócio para um painel de especialistas e investidores formado por representantes da CNA, do BID Lab (laboratório de inovação do Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento), assim como dos fundos SP Ventures, Yield Lab e outros focados em agtechs.

Veja abaixo as startups escolhidas:

E-ctare – São Sebastião do Paraíso (MG)

Agfintech que origina operações de crédito, como antecipação de safra ou recebíveis do agro. Seus mecanismos tecnológicos de mitigação de risco garantem maior segurança aos investidores.

ManejeBem – Florianópolis (SC)

Por meio de plataformas digitais, auxilia a transformação digital de comunidades rurais, a estruturação e o desenvolvimento sustentável de cadeias produtivas. A ManjeBem dissemina conhecimento, facilita a assistência técnica agrícola e organiza os dados sociais, agrícolas e ambientais com o propósito de gerar renda e qualidade de vida a pequenos agricultores.

AgroBee – Ribeirão Preto (SP)

Oferece serviços de polinização assistida com abelhas para cultivos agrícolas. É um marketplace de abelhas que conecta criadores de abelhas a produtores rurais de diversas culturas, como café, soja, girassol, morango, aumentando a produtividade da lavoura de forma sustentável e contribuindo para o aumento de renda dos apicultores.

Lucro Rural – Cuiabá (MT)

Organiza as finanças e as obrigações fiscais dos produtores, mostrando oportunidades mais rentáveis em compra e venda, além da relação de troca de produtos e insumos. Também oferece análises sobre custos de financiamentos e saúde financeira que melhoram o relacionamento do produtor com o mercado de crédito.

Campotech – Santa Rita do Sapucaí (MG)

Com foco no pós-colheita, foi pioneira no desenvolvimento de soluções para a cultura do café, que reduzem o custo de produção, diminuem a emissão de poluentes e elevam o padrão de qualidade dos produtos. Conta com recursos para secagem de grãos, atuando na automação dos secadores.

AgroRaptor – Curitiba (PR)

É uma solução que utiliza drone próprio e plataforma de processamento e diagnóstico por imagens com mais de 25 índices vegetativos. É acessível aos produtores, por dispensar a compra de drones e computadores. A tecnologia de imagens traz redução de custos e aumento de produtividade, ao facilitar melhor manejo, escolha de cultivares, fertilizantes e defensivos.

Raizs – São Paulo (SP)

Plataforma online que conecta o pequeno produtor de orgânicos ao consumidor na cidade. Atuando como organizador da cadeia, reduz o tempo da colheita até o consumo, entregando produtos mais frescos e evitando desperdício, além de oferecer um melhor preço ao consumidor e ao produtor, por eliminar intermediários.

TerraMagna – São José dos Campos (SP)

A TerraMagna vem mudando a forma como o crédito é subscrito, concedido e cobrado na agricultura brasileira, usando tecnologia e fontes de dados alternativas para transformar um processo arriscado e volátil em uma experiência simples e segura. Distribuidores, agroindústrias e agricultores têm acesso a crédito a custo justo e os investidores têm ativos de alto rendimento.

NONG – Distrito Federal (DF)

A NONG se propõe a democratizar a agricultura de precisão por meio de mapeamento aéreo com drones, gerando rastreabilidade e ajudando na tomada de decisão do produtor rural.

ELYSIOS – Porto Alegre (RS)

A Elysios desenvolve o “caderno de campo digital” para agricultores familiares e médios, ferramenta de monitoramento e gestão integrada para cooperativas, agroindústrias e consultores, garantindo maior valor para todos na cadeia através de certificações e origem rastreada do produto, do campo ao consumidor.

Fonte: Canal Rural - Estadao

Sexta, 27 de Novembro de 2020
Plantio da soja avança no Rio Grande do Sul e chega a 47% da área
Plantio da soja avança no Rio Grande do Sul e chega a 47% da área Fonte: Canal Rural

Segundo levantamento da Emater-RS, algumas chuvas favoreceram o desenvolvimento das lavouras, mas o ritmo de plantio segue atrasado

O plantio da soja atinge agora 47% da área de 6 milhões de hectares previstos para ser semeada na safra 2020/2021 no Rio Grande do Sul. Esse ritmo está abaixo do registrado em 2019 (63%) e também ante a média histórica (62%), segundo levantamento da Emater-RS. Entretanto, a entidade destaca que o retorno de algumas chuvas contribuiu para o desenvolvimento da cultura.

“Apesar do predomínio do tempo seco no estado, a presença de chuvas em algumas regiões ajudou na retomada das atividades de plantio, que já atinge 47%, além de contribuir para o desenvolvimento da cultura.”

Confira a análise de algumas regiões!

Ijuí

Por lá, o plantio avançou somente nas áreas onde houve precipitação (entre 15 e 16 de novembro). Segundo a Emater-RS, nas lavouras semeadas no início de novembro, o estande é regular, com plantas emergidas em diferentes períodos, conforme a ocorrência das precipitações.

 “Nos locais onde há trânsito de máquinas, baixa cobertura de palha e nos quais o solo se encontra mais compactado, é baixa a densidade de plantas. As plantas emergidas apresentam baixo número de trifólios, as folhas são pequenas, e a haste principal é fina e alongada. Até o momento não há necessidade de replantio em função de a morte de plantas nos estádios iniciais ser pequena.”

Para a Emater, em geral, houve aumento do ataque de tripes nas lavouras emergidas e diminuição da germinação de plantas invasoras e/ou culturas antecessoras.

Frederico Westphalen

As condições de baixa umidade no solo e sem previsão de chuvas significativas no período fizeram com que os agricultores não avançassem na semeadura, diz a Emater.

 “Já há atraso em relação aos anos anteriores. Nas áreas implantadas no final de outubro, são observados o ataque de pragas como tripes e ácaros, bem como problemas de emergência e morte de plantas, comprometendo o estande das lavouras e implicando na necessidade de replantio.”

Pelotas

Mais de 70% da área de intenção de plantio de 421 mil hectares já foi semeada. A atividade ocorre somente nas localidades onde a umidade do solo ainda se mantém adequada para a germinação e emergência.

Segundo a Emater, os plantios avançaram em Pelotas e Piratini, que alcançam 75% das áreas previstas; em Arroio Grande, 83%; em Canguçu, 84%; e em Santa Vitória do Palmar, foram implantadas 85% das áreas de intenção de cultivo.

 “Devido aos prognósticos de estiagens, e a fim de mitigar os efeitos nos períodos críticos, os produtores têm escalonado os plantios com cultivares de soja com diferentes ciclos, que vão desde as precoces até as de ciclo mais longo”, relata a entidade.

Caxias do Sul

A semeadura seguiu em ritmo muito acelerado na semana, favorecido pelas precipitações que recompuseram a umidade dos solos na maioria dos municípios.

“Produtores buscam semear ainda em novembro, evitando plantios tardios que tendem a apresentar menor rendimento de grãos. As últimas áreas implantadas têm germinação mais uniforme. Algumas precisaram ser replantadas. Em geral, os cultivos estão bem estabelecidos, porém com lento desenvolvimento inicial em decorrência da sequência de dias secos, com altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar”, afirma a Emater.

Erechim

O plantio já chega a 60% de um total de 230 mil hectares previstos. Segundo a Emater, embora tenha predominado o sol, ocorreram chuvas em alguns municípios, com volumes entre 2 mm e 18 milímetros.

“Não houve precipitações nas localidades mais próximos do vale do rio Uruguai e adjacências. A área dos cultivos poderá aumentar em função do replantio de áreas com a cultura de milho, que vêm sendo liberadas pelas perícias de Proagro”, afirma a Emater.

Soledade

Por lá, 65% da área total prevista de 451 mil hectares já foi plantada. O retorno da chuva em no dia 16, com volumes satisfatórios, elevou o teor de umidade do solo que, além de viabilizar a semeadura, propicia condições adequadas para germinação/emergência e desenvolvimento vegetativo inicial da soja.

“Em geral, as lavouras têm crescimento e desenvolvimento vegetativo normal; há áreas nas quais a baixa umidade do solo provocou falhas na germinação, apresentando plantas por área em número menor que o recomendado. Produtores realizam o manejo de plantas invasoras com herbicidas pós-emergentes nas primeiras áreas implantadas.”

Passo Fundo e Santa Maria

A escassez de chuvas diminuiu a intensidade das semeaduras e tem provocado germinação desuniforme e dificuldades no desenvolvimento vegetativo na região, afirma a Emater.

“Na de Passo Fundo, chegou a 30% de um total de 648 mil hectares, enquanto que na de Santa Maria, alcançou 62% de 993 mil hectares previstos. Em São Sepé, Formigueiro e Vila Nova do Sul, as lavouras sentem a falta de chuvas, pois as plantas evidenciam crescimento abaixo do esperado.”

Bagé

A semeadura alcança 50% dos 835 mil hectares e se encontra atrasada em relação a anos anteriores. Na Fronteira Oeste, chega em 30%. Segundo a Emater, a atividade foi retomada nos locais onde houve maior volume de chuvas.

“Os produtores aproveitaram a recuperação parcial da umidade nos solos para efetuar plantios e replantios. Devido à baixa umidade nos solos, as lavouras que tiveram boa germinação enfrentam agora dificuldades de desenvolvimento. As semeadas mais recentemente apresentam germinação desuniforme.”

Santa Rosa

Na maioria das localidades em que não ocorreu chuva, o plantio da soja está paralisado, afirma a Emater. Já nos municípios nos quais houve precipitações em no dia 16 e onde a umidade do solo permitiu, os agricultores intensificaram a dessecação das áreas e realizam semeaduras.

“Estima-se que área semeada já alcance 20%, área menor quando comparada com igual época na safra passada, quando aproximadamente 70% da área já fora semeada. O período preferencial de plantio para a maior parte das cultivares está no final, o que já é indicativo de possível prejuízo na produtividade.”

Além disso, a entidade acredita que parte das lavouras deverá ser replantada, pois a germinação foi muito baixa devido à falta de umidade do solo.

“Entretanto, as sementes estão escassas no comércio local para realizar o replantio. A expectativa inicial de produtividade média está em 3.224 quilos por hectare.”

Fonte: Canal Rural -  Daniel Popov