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Quarta, 25 de Novembro de 2020
Pandemia provoca redução de investimentos estrangeiros no país
Pandemia provoca redução de investimentos estrangeiros no país Fonte: Agência Brasil

A crise gerada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) tem levado à redução dos investimentos estrangeiros no setor produtivo do país. Já os investimentos em ações, títulos e fundos de investimento mostram sinais de reação, segundo dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (25).

Os ingressos líquidos em investimentos diretos no país (IDP), que vão para o setor produtivo da economia, somaram US$ 1,793 bilhão no mês passado, ante US$ 8,221 bilhões em outubro de 2019.

De janeiro a outubro, o IDP chegou a US$ 31,914 bilhões, ante US$ 57,615 bilhões nos dez meses de 2019, com recuo de 44,6%.

Nos 12 meses encerrados em outubro de 2020, o IDP totalizou US$ 43,5 bilhões, correspondendo a 2,94% do PIB, em comparação a US$ 49,9 bilhões (3,29% do PIB) acumulados em 12 meses até setembro deste ano.

Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, as incertezas sobre a duração da crise gerada pelo novo coronavírus fazem com que investidores estrangeiros adiem os planos de aplicação de recursos no país. “O adiamento é para esperar ter menor incerteza se vai ter segunda onda, se vai diminuir a contaminação, quando vai ter vacina com efetiva imunização”, disse Rocha.

Até o dia 20 deste mês, o IDP somou US$ 558 milhões e a expectativa do BC é que feche em US$ 1 bilhão. “Os lucros [dos investimentos estrangeiros] estão aumentando em relação aos valores mais baixos registrados há alguns meses, mas ainda não estão nos mesmos patamares do ano anterior. Esse aumento da remuneração do investimento pode ser um indicador [de retomada], mas nos dados até outubro e na parcial de novembro vemos mais uma estabilidade do que melhora”, explicou Rocha.

Ações e títulos

Em outubro, os investimentos em carteira no mercado doméstico totalizaram ingressos líquidos (descontadas as saídas) de US$ 5,471 bilhões, dos quais US$ 2,671 bilhões em títulos de dívida e US$ 2,799 bilhões em ações e fundos de investimento.

Nos dez meses de 2020, houve saídas líquidas de US$ 21,603 bilhões contra o resultado também negativo de US$ 872 milhões, em período similar do ano passado.

Até o dia 20 deste mês, o resultado parcial indica ingresso líquido total de US$ 6,134 bilhões.

Segundo Rocha, os investimentos em ações, fundos e títulos foram os que reagiram mais rapidamente à crise gerada pela pandemia, com saída de recursos do país a partir de fevereiro. “Isso é esperado, os investimentos em portfólio reagem mais rapidamente mesmo. A partir de fevereiro e até maio, tivemos saída todos os meses. Essa saída atingiu US$ 35 bilhões, mas se concentrou em março, quando houve uma saída de US$ 22 bilhões. Se a gente lembrar, esse período de março a abril foi o mais difícil da pandemia tanto no Brasil quanto no exterior, com incerteza muito grande sobre o ritmo de contágio, a taxa de mortalidade e paralisação das atividades produtivas e comerciais em função do isolamento social. Depois disso, a atividade econômica começou a voltar gradualmente. A partir de junho até outubro e também em novembro se a parcial se confirmar, são seis meses de ingressos [desses investimentos]”, disse Rocha.

Rocha acrescentou que os estrangeiros estão voltando a investir no mercado brasileiro. “Os investidores estrangeiros estão recompondo suas exposições ao país, mas essa recomposição ainda é parcial”.

Fonte: Agência Brasil - Kelly Oliveira

Imagem: Canal Rural – Rick Wilking

Terça, 24 de Novembro de 2020
RS: seca deixa produtores sem esperança e entidades pedem ajuda à ministra
RS: seca deixa produtores sem esperança e entidades pedem ajuda à ministra Fonte: Canal Rural

Agricultores e pecuaristas sofrem com uma segunda estiagem no ano e clamam por recurso financeiro para recuperar a atividade

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Preocupadas com a situação que os agricultores e pecuaristas vivem diante de mais uma estiagem que assola o Rio Grande do Sul, a segunda em 2020, Fetag-RS, Farsul, Fecoagro, Emater e Famurs reuniram-se, através de videoconferência, com a ministra da Agricultura, Teresa Cristina, para entregar documento assinado pelas entidades com solicitações de ações que visam amenizar os prejuízos causados pela escassez de chuvas.

No documento, as entidades solicitam agilidade na emissão do Relatório de Comprovação de Perdas (RCP) – Proagro/Seguro Agrícola, ao agente financeiro, permitindo a implantação de outra cultura na mesma gleba; criação de linha crédito para custeio de milho emergencial, sem impacto no risco bancário e no limite de crédito para que seja possível implantar outro empreendimento; aumento da oferta de milho na modalidade ProVB/Conab (milho balcão), destinando ao Rio Grande do Sul pelo menos 100 mil toneladas; e o aumento do limite de consumo para bovino de leite de 60 kg/mês para 120 kg/mês no programa ProVB da Conab; e a implementação do auxílio emergencial referente ao coronavírus para os agricultores familiares, demanda encaminhada logo no início da pandemia, mas que foi negada pelo governo federal. 

Teresa Cristina ouviu todos os pedidos e afirmou que “acompanha de perto a situação há alguns dias”. Ela solicitou dados mais atualizados a respeito da situação, que serão enviados pelas entidades em breve. Falou sobre as dificuldades para atender algumas, mas se dispôs a buscar alternativas. Sobre o milho balcão, a ministra garantiu que assunto será discutido para ele que chegue às regiões afetadas o mais breve possível. 

Segunda onda de estiagem

No início deste ano, 394 municípios decretaram situação de emergência por conta da estiagem do verão passado. A estação ainda nem começou nesta temporada, e 63 municípios já decretaram estado de emergência, por conta de falta de chuvas. Para a Defesa Civil do estado, o número tende a subir rapidamente nos próximos dias.

 

A questão é que nessa seca tem uma diferença: a janela de plantio ainda tá em condição de ser replantado o processo, mas os produtores não tem mais recurso pra fazer um segundo plantio sem que receba a indenização da perda anterior e que se plante no mesmo solo. Isso tem uma legislação que impede, então nós vamos ter que fazer uma excepcionalidade disso e a ministra disse que não tem como resolver isso sozinha “, falou o deputado federal Alceu Moreira, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

“Tivemos alguns encaminhamentos, entre eles um grupo de trabalho que vai se reunir esta semana e a semana que vem pra ir trabalhando os pontos e também ficamos com a responsabilidade de levar dados sobre a área que houve o sinistro e que precisa ser reconduzido ao novo plantio da safra. Esses dados nós vamos estar coletando nos próximos dias e estaremos informando à ministra e esperamos que os pontos queas entidades colocaram à ministra, receptivamente, sejam atendidos pelo Ministério da Agricultura”, completou o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), Carlos Joel da Silva

“Nós neste momento não temos como ter recurso que a decisão se prolongue. Ela precisa ser resolvida rapidamente antes que feche a janela de plantio. A de milho, por exemplo, vai até 10 ou 12 de dezembro e a de soja vai até dia 20 de dezembro. Se não resolver imediatamente, o remédio vai chegar depois que o doente morreu”, reforçou o presidente da FPA.

Falta de perspectiva

O produtor de leite Marcos Hengen, de Doutor Maurício Cardoso, diz que não sabe como vai fazer para alimentar as vacas. ” Muitos pés de milho estão mortos aqui. Eles seriam usados para silagem, para tratar o nosso gado de leite. Talvez muita gente não sabe, mas a gente tá ganhando um preço muito baixo pelo litro de leite, cerca de R$ 1,70 o litro de leite e estamos comprando ração a R$ 2,20 e agora não vamos ter pasto para tratar do nosso gado. Nós estamos trabalhando, não estamos roubando e nem fazendo nada ilegal, mas estamos pedindo ajuda pra ganhar um preço honesto pelo que estamos produzindo”, desabafou.

Fonte: Canal Rural - Paola Cuenca

Imagem: Joel Dalcin

Terça, 24 de Novembro de 2020
Agronegócio Brasileiro
Agronegócio Brasileiro Fonte: AF News Agrícola

O saldo comercial do agronegócio brasileiro bateu recorde no acumulado de janeiro a outubro deste ano. Segundo a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com base em dados do Ministério da Economia, o superávit do segmento é de US$ 75,5 bilhões. Veja mais detalhes:

As exportações tiveram alta de 5,7% em relação ao mesmo período de 2019. Os produtos mais vendidos neste ano foram soja em grãos (US$ 28 bilhões), carne bovina in natura (US$ 6,1 bilhões), açúcar de cana em bruto (US$ 6 bilhões), celulose (US$ 5 bilhões) e farelo de soja (US$ 5 bilhões). Somados, esses produtos representaram mais de 58% do total de exportações doagro brasileiro de janeiro até o mês passado.  

A China segue como o principal destino das vendas para fora do país, com participação de 35,8%. União Europeia (16,2%), Estados Unidos (6,5%), Japão (2,4%) e Coreia do Sul (2,1%) completam o ranking dos principais compradores do Brasil no período de janeiro a outubro.

Fonte: AF News Agrícola

Terça, 24 de Novembro de 2020
Governo autoriza o registro de 21 genéricos usados na formulação de agrotóxicos
Governo autoriza o registro de 21 genéricos usados na formulação de agrotóxicos Fonte: G1.com

Produtos serão utilizados como matéria-prima para o desenvolvimento de pesticidas para os agricultores. São 364 registros publicados no Diário Oficial em 2020.

O Ministério da Agricultura liberou nesta terça-feira (24) o registro de mais 21 agrotóxicos para utilização industrial, ou seja, produtos que serão usados como matéria-prima na elaboração de pesticidas para os agricultores. Já são 364 registros anunciados neste ano.

Todos os princípios ativos são de origem química e genéricos de produtos já autorizados no Brasil.

Entre as substâncias liberadas estão 5 registros para o princípio ativo dibrometo de diquate, um herbicida que é considerado um substituto do glifosato, que é o agrotóxico mais vendido no mundo.

O diquate foi banido da União Europeia em 2018, sendo totalmente retirado do mercado em fevereiro deste ano. O motivo é que o pesticida pode causar riscos ao aplicador, mesmo com uso de equipamentos de proteção individual, e também pode prejudicar pássaros que voam sobre a lavoura.

Nos Estados Unidos, o produto é autorizado, mas está em processo de reavaliação, que é um procedimento comum no país após longo período de registro.

Registros no ano

Ao todo, são 364 registros de novos agrotóxicos em 2020, segundo publicações no Diário Oficial da União, que é por onde o G1 se baseia.

Desde 2005, quando o governo começou a compilar os dados de registro de pesticidas, 2020 perde apenas para 2018 e 2019 – ano em que o país teve liberação recorde de agrotóxicos.

Até agora, são 5 princípios ativos inéditos no ano: 4 pesticidas biológicos e 1 químico.

Pela legislação brasileira, tanto produtos biológicos utilizados na agricultura orgânica quanto químicos utilizados na produção convencional são considerados agrotóxicos.

 

Os outros 359 registros são de genéricos, sendo:

159 ingredientes químicos de agrotóxicos que são vendidos aos agricultores;

59 pesticidas biológicos vendidos aos agricultores;
141 princípios ativos para a indústria formular agrotóxicos.

Novo método de divulgação

Neste ano, o governo alterou a forma de divulgação do registro de agrotóxicos. Até 2019, o ministério anunciava a aprovação dos pesticidas para a indústria e para os agricultores no mesmo ato dentro do "Diário Oficial da União".

A série histórica de registros, que apontou que 2019 como ano recorde de liberações, leva em conta a aprovação dos dois tipos de agrotóxicos: os que vão para indústria e os que vão para os agricultores.

Em nota, o Ministério da Agricultura explicou que a publicação separada de produtos formulados (para os agricultores) e técnicos (para as indústrias) neste ano tem como objetivo "dar mais transparência sobre a finalidade de cada produto".

"Assim, será mais fácil para a sociedade identificar quais produtos efetivamente ficarão à disposição dos agricultores e quais terão a autorização apenas para uso industrial como componentes na fabricação dos defensivos agrícolas", completou o ministério.

 

Como funciona o registro

 

O aval para um novo agrotóxico no país passa por 3 órgãos reguladores:

Anvisa, que avalia os riscos à saúde;
Ibama, que analisa os perigos ambientais;
Ministério da Agricultura, que analisa se ele é eficaz para matar pragas e doenças no campo. É a pasta que formaliza o registro, desde que o produto tenha sido aprovado por todos os órgãos.

 

Tipos de registros de agrotóxicos:

Produto técnico: princípio ativo novo; não comercializado, vai na composição de produtos que serão vendidos.

Produto técnico equivalente: "cópias" de princípios ativos inéditos, que podem ser feitas quando caem as patentes e vão ser usadas na formulação de produtos comerciais. É comum as empresas registrarem um mesmo princípio ativo várias vezes, para poder fabricar venenos específicos para plantações diferentes, por exemplo;
Produto formulado: é o produto final, aquilo que chega para o agricultor;
Produto formulado equivalente: produto final "genérico".

 

Fonte: G1.com - Rikardy Tooge

Imagem: Érico Andrade

Terça, 24 de Novembro de 2020
Mercado de milho deve seguir com preços firmes e poucos negócios
Mercado de milho deve seguir com preços firmes e poucos negócios Fonte: Safras & Mercados

O mercado brasileiro de milho deve manter um ritmo lento nos negócios nesta terça-feira. Ainda que ofertas tenham surgido de forma pontual, os preços devem seguir sustentados pelas preocupações com o cenário de aperto na oferta previsto para o próximo ano, diante de uma safra verão mais discreta e afetada por problemas de clima. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera em queda, realizando lucros.

     Ontem (23), o mercado brasileiro de milho manteve cotações estáveis. Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, houve alguma melhora pontual na oferta em algumas regiões, mas no geral a estabilidade predominou.

     No Porto de Santos, o preço ficou em R$ 76,00/83,00 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), preço em R$ 74,50/81,00 a saca.

     No Paraná, a cotação ficou em R$ 78,00/80,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 80,00/82,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 81,00/82,50 a saca.

     No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 88,00/90,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 75,00/77,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 71,00 – R$ 73,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 73,00/75,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* A posição dezembro opera com perda de 8,75 centavos, ou 2,05%, cotada a US$ 4,17 3/4 por bushel.

* Após os bons ganhos acumulados recentemente, o mercado está realizando lucros e buscando um melhor posicionamento frente ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, a partir da quinta.

* Ontem (23), os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 4,26 1/2, alta de 3,25 centavos de dólar, ou 0,76%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

*O dólar comercial registra desvalorização de 0,44% a R$ 5,4120.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram mistas. Xangai, -0,34%. Tóquio, +2,50%.

* As principais bolsas na Europa operam em alta. Paris, +1,33%; Frankfurt, +0,99%; Londres, +1,15%.

* O petróleo opera com ganhos. Janeiro/21 do WTI em NY: US$ 43,51 o barril (+1,04%).

* O Dollar Index registra baixa de 0,27%, a 92,26 pontos.

AGENDA

– O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga às 9h os dados sobre o Indice Nacional de Preços ao Consumidor – 15 (IPCA 15) referentes a novembro.

– Relatório sobre a produção mundial de açúcar – USDA, 17hs.

—–Quarta-feira (25/11)

– EUA: A segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2020 será publicada às 10h30 pelo Departamento do Comércio.

– A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

– EUA: A ata da última reunião de política monetária será publicada às 16h pelo Federal Reserve.

—–Quinta-feira (26/11)

– Feriado nos EUA – Dia de Ação de Graças.

– Atualização da estimativa para a safra mundial de grãos – CIG, na parte da manhã.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

– O IBGE divulga às 9h os dados sobre o índice de preços ao produtor referentes a outubro.

– Eurozona: A ata da reunião de política monetária de outubro será publicada às 9h30 pelo do Banco Central Europeu (BCE).

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (27/11)

– A FGV divulga às 8h os dados do Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) referentes a novembro.

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30min.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

– Levantamento sobre a evolução do plantio de soja no Brasil – SAFRAS, na parte da tarde.

Fonte: Safras & Mercado - Arno Baasch

Segunda, 23 de Novembro de 2020
`De onde virão os terneiros?’
`De onde virão os terneiros?’ Fonte: SENAR-RS

Especialistas participam de seis painéis, que serão transmitidos pelo YouTube a partir do dia 17 de novembro.

      A eficiência reprodutiva do gado é uma preocupação de todo o pecuarista. O sucesso desse processo depende de fatores como nutrição, sanidade, genética, passando pela competência da mão de obra. Foi para discutir maneiras de intensificar as etapas de cria e recria, incrementando a produção que, em 2012, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS) criou o seminário "De onde virão os terneiros?".

      De lá para cá, o evento teve 22 etapas realizadas em 16 municípios gaúchos, atingindo um público de 6.378 pessoas - sendo considerado um dos principais eventos de pecuária de corte do Rio Grande do Sul. 

     A próxima etapa do seminário começa na próxima semana, com painéis online transmitidos pelo canal do Senar-RS no YouTube nos dias 17, 18, 19, 23, 25 e 26 de novembro.

     O objetivo é oferecer aos pecuaristas subsídios e estratégias para aumentar a taxa de prenhez e reduzir o tempo de desmame e a idade para primeira reprodução das novilhas. Mediados pelo médico-veterinário Pedro Faraco Rodrigues, técnico da Formação Profissional Rural do Senar-RS, os eventos terão a participação de zootecnistas, agrônomos e veterinários que abordarão temas como qualidade de forrageiras, controle de carrapatos e qualidade da carne. Um dos painéis contará ainda com a participação de pecuaristas, que apresentarão relatos de sucesso na produção de terneiros.

     O seminário também contará com a participação de nomes como Gedeão Pereira, presidente do Sistema Farsul, Eduardo Condorelli, superintendente do Senar-RS, e José Alcindo de Souza Ávila, superintendente da Casa Rural.   

 

SEMINÁRIO `DE ONDE VIRÃO OS TERNEIROS?’

17,18, 19, 23, 25 e 26 de novembro, às 19h30Canal do Senar no YouTube (www.youtube.com/SenarRioGrandedoSul) 

 

CRONOGRAMA: 

Pecuaristas produzindo mais e melhores terneiros.

Quando - 23 de novembro, às 19h30.

Objetivos - Relato de produtores-destaque em produção de terneiros, com apresentação dos seus sistemas de produção e resultados.

Participantes - Douglas Rebelo, Fernando Almeida, José Fernando Piva Lobato, Pedro Faraco Rodrigues e Ronaldo Cantão.

Segunda, 23 de Novembro de 2020
Nova plataforma permite o registro gratuito de tratores e máquinas agrícolas
Nova plataforma permite o registro gratuito de tratores e máquinas agrícolas Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou nesta sexta-feira (20) a Plataforma Digital de Registro e Gestão de Tratores e Equipamentos Agrícolas (ID Agro), que vai permitir o registro oficial de tratores e equipamentos agrícolas, sem custo para o produtor rural. O sistema foi desenvolvido em parceira entre a Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa e o Instituto CNA (ICNA)

O registro vai permitir o trânsito de veículos em vias públicas, sem necessidade de licenciamento e emplacamento, além de facilitar a comercialização de tratores usados, o acesso ao crédito e as ações de segurança em relação a roubos e furtos. 

A plataforma foi lançada em evento realizado na sede da CNA. A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) lembrou que o sistema foi implementado rapidamente pelo Mapa e pela CNA, para adequar os equipamentos agrícolas à legislação de trânsito do Brasil. "São ferramentas como esta, simples, sem custo para o agricultor, mas de grande valia, que queremos ter cada vez mais em nossa agricultura, porque é isso que precisamos". 

O secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo, disse que o lançamento atende a uma aspiração histórica dos produtores rurais. “Eles terão a carteira de identidade de seus equipamentos e vão poder transitar nas vias públicas sem ter o risco de ter uma multa”, disse.

O vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e deputado federal José Mário Schreiner, destacou que o registro dos tratores e máquinas agrícolas terá custo zero, permitindo ao produtor usar os recursos que gastaria para fazer o registro em investimentos na propriedade, como compras de melhores sementes e insumos. “O que estamos fazendo hoje é o dinheiro no bolso do produtor”, disse Schreiner, que representou o presidente da CNA, João Martins, na cerimônia de lançamento.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Tercio Issami Tokano, destacou que, com o ID Agro, os órgãos de segurança terão acesso a dados confiáveis sobre a movimentação das máquinas agrícolas no país, como nomes dos proprietários e locais onde são usadas.

Durante o evento, foi realizado o primeiro registro de trator pelo sistema ID Agro. O produtor rural Antonio Inda, de Cabeceira Grande (MG), fez a impressão do QR Code do Renagro e colou o adesivo no seu novo trator. Para ele, o registro é um marco para os produtores rurais. “Isso vai significar uma segurança muito grande para nós produtores”, disse.

Trânsito 

Pelo ID Agro, será possível gerar um documento oficial, com fé pública, permitindo a uniformização das informações e rastreio dos tratores e aparelhos automotores. O Registro Nacional de Máquinas Agrícolas (Renagro) dará maior tranquilidade para produtores quando transitarem com o veículo em via pública.

O documento Renagro será equivalente ao CRLV dos demais veículos. Caso o trator ou outra máquina agrícola esteja transitando em via pública e não tenha o registro do Mapa, estará sujeito às mesmas medidas administrativas aplicadas aos veículos de passeio que transitam sem o CRLV.

O registro é obrigatório para equipamentos que transitam em vias públicas. A afixação do QR CODE no trator é opcional, porém é sugerido que o mesmo ocorra, pois facilitará consulta ao bem e operações de fiscalização.

Registro

Para fazer o registro, é necessário ter cadastro no aplicativo ID Agro, inserindo dados pessoais; ter a nota fiscal do bem e procurar uma agência autorizada da marca do bem. Somente as agências autorizadas poderão fazer o registro. A concessionária irá analisar os documentos originais do proprietário, a nota fiscal e a numeração do chassi ou de série do bem. O registro pode ser feito tanto para equipamentos novos como para usados. 

De acordo com o Censo Agropecuário do IBGE de 2017, existem 1.229.907 tratores em 734.280 estabelecimentos agropecuários no Brasil. Destas propriedades, 14,5% possui pelo menos um trator. A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima que sejam adquiridos aproximadamente 35 mil novos tratores a cada ano no Brasil.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Segunda, 23 de Novembro de 2020
Pecuarista do RS tem até 30 de dezembro para fazer declaração de rebanho
Pecuarista do RS tem até 30 de dezembro para fazer declaração de rebanho Fonte: Canal Rural

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Rio Grande do Sul publicou a instrução normativa 23 de 2020 estipulando a data-limite de 30 de dezembro de 2020 para que os produtores rurais do estado entreguem a declaração anual obrigatória de rebanho. O formulário a ser preenchido e entregue está disponível neste link.

A declaração anual de rebanho é obrigatória e exigida em dois momentos: no início do ano, de janeiro a maio, quando se relacionam todos os animais existentes na propriedade, divididos por idade e raça; e no mês de novembro, para registrar a evolução do rebanho, como nascimentos, mortes, consumo, roubo, entre outros.

“A declaração de rebanho normalmente era feita durante as campanhas de vacinação contra a febre aftosa. Nesta nova realidade, em que a vacinação foi suspensa na busca por um novo status sanitário, estamos dando esse prazo até o fim do ano para que a declaração seja entregue”, conta o secretário Covatti Filho.

Devido à pandemia do novo coronavírus, as inspetorias de defesa agropecuária vêm trabalhando para restringir o contato pessoal, com escalonamento de servidores e atendimento remoto por e-mail ou WhatsApp. A orientação é que os produtores deem preferência a entregar as declarações de rebanho às suas inspetorias locais por estes meios eletrônicos.

Fonte: Canal Rural

Imagem: Fernando Dias/Seapdr

Segunda, 23 de Novembro de 2020
Vem aí o 2° Hackathon Senar-RS
Vem aí o 2° Hackathon Senar-RS Fonte: SENAR-RS

Vem aí o 2° Hackathon Senar-RS

Foram estendidas até o dia 26 de novembro as inscrições para o 2ª Hackathon, uma competição que estimula a criação de soluções em tecnologia para problemas muito comuns aos produtores rurais. O evento, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS), será realizado online entre os dias 4 e 6 de dezembro.

Startups e estudantes universitários podem participar da disputa, que dará R$ 50 mil em prêmios. Divididos em equipes de 4 a 6 componentes, os participantes precisarão criar projetos sobre os temas Gestão e Segurança. São esperadas propostas viáveis para prevenir problemas como o abigeato ou para reduzir os custos de produção, por exemplo.

 Os trabalhos desenvolvidos serão apresentados a uma banca avaliadora, que vai julgá-los pelos critérios de Criatividade e Inovação, Qualidade Técnica, Viabilidade e Aplicabilidade. Os três melhores trabalhos de cada desafio receberão R$ 50 mil em prêmios: R$ 15 mil para o primeiro lugar, R$ 7 mil para o segundo e R$ 3 mil para o terceiro.

Quando: De 4 a 6 de dezembro

Quem pode participar: startups e estudantes da área de tecnologia para o agronegócio

Inscrições: Até 26 de novembro, no site www.senar-rs.com.br/hackathon

Premiação: R$ 15 mil para o primeiro lugar, R$ 7 mil para o segundo e R$ 3 mil para o terceiro.

Informações: hackathon@senar-rs.com.br

 

Fonte: SENAR-RS

Segunda, 23 de Novembro de 2020
Mercado aumenta previsão de inflação e prevê queda menor do PIB
Mercado aumenta previsão de inflação e prevê queda menor do PIB Fonte: Agência Brasil

O mercado financeiro prevê queda menor da economia e aumenta a estimativa de inflação para este ano. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,25% para 3,45%, de acordo com o boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Essa foi a 15ª elevação seguida na estimativa. Para 2021, a projeção de inflação passou de 3,22% para 3,40%, na quinta elevação seguida. A previsão para 2022 e 2023 não teve alteração: 3,50% e 3,25%, respectivamente.

A projeção para 2020 está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, tem centro de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.

Para 2021, a meta é 3,75%, para 2022, 3,50%, e para 2023, 3,25%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, em cada ano.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central (BC) usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 2% ao ano.

A expectativa das instituições financeiras é que a Selic encerre 2020 em 2% ao ano. A última reunião de 2020 do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a Selic, está marcada para dezembro.

Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 3% ao ano. A previsão da semana passada era 2,75% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é 4,5% ao ano e para o fim de 2023, 6% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando a Selic é mantida, o Copom considera que ajustes anteriores foram suficientes para manter a inflação sob controle.

Atividade econômica

A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano foi ajustada de 4,66% para 4,55%.

Para o próximo ano, a expectativa de crescimento passou de 3,31% para 3,40%. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas do país).

Dólar

A previsão para a cotação do dólar passou de R$ 5,41 para R$ 5,38, neste ano, e foi mantida em R$ 5,20 em 2021.

 

Fonte: Agência Brasil

Imagem: Marcello Casal Jr.