A Diretoria de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil recebeu, na quarta (16), o representante do escritório da CNA em Xangai, Inty Mendonza.
Na reunião, integrantes das áreas técnicas do Sistema CNA/Senar trataram de estratégias de atuação para ampliar a inserção de produtos do agronegócio na China.
Inty Mendonza apresentou um panorama sobre o cenário econômico e o perfil do comércio exterior no mercado chinês. Ele também fez uma análise sobre as oportunidades e tendências de consumo locais.
“O escritório de Xangai representa um braço de inteligência da CNA para o desenvolvimento de ações estratégicas de apoio aos negócios rurais no caminho da exportação. Conhecer as perspectivas econômicas e de produção desse mercado gigante é fundamental para as empresas que já negociam ou que querem começar a negociar com o país”, afirmou a diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori.
De acordo com Mendonza, o mercado chinês tem uma grande e crescente demanda por produtos do agro. “Estamos falando de um país com uma população muito grande, com poder econômico crescente, que precisa ter garantida a sua segurança alimentar. O Brasil é um importante e estratégico mercado exportador para China e estamos atentos a isso”, destacou.
Além do escritório de Xangai, está em funcionamento representações da CNA em Singapura e nos Emirados Árabes – importantes mercados importadores de produtos agropecuários brasileiros.
Participaram da reunião na sede da entidade representantes da Diretoria Técnica da CNA, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), do Instituto CNA, além da equipe da Diretoria de Relações Internacionais.
Fonte: Assessoria de Comunicação CNA
A 46ª edição da Expointer, que ocorrerá de 26 de agosto a 3 de setembro, promete ficar na história e quebrar recordes. Estão sendo feitas várias melhorias na infraestrutura do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio; a acessibilidade estará presente, aumentando o número de visitantes; o pavilhão da agricultura familiar terá mais expositores; a feira também contará com mais expositores (1.500). “É uma feira de inovação, de acessibilidade”, adianta o assessor especial do Parque, Sandro Schlindwein.
Quem anda pelo Parque, já sente a Expointer “viva”. Conforme Schlindwein, no mínimo cinco mil trabalhadores estão preparando a maior feira agropecuária da América Latina. “Cerca de 40% da montagem dos estandes já está pronta. Tem muitos veículos circulando, como caminhões e tratores, além das pessoas. Está difícil de andar dentro do Parque”, comenta.
O assessor conta que, ao todo, em infraestrutura do Parque, foram gastos mais de R$ 2 milhões, contando com o investimento em acessibilidade. “Só no pavilhão de gado de corte, o governo está investindo R$ 1 milhão. Ele é o mais antigo e o maior do Parque, com 15 mil metros quadrados, e estava com problemas estruturais como corrosão. Toda a estrutura está sendo reformada”, destaca. “Além disso, estamos investindo mais R$ 900 mil na rede hidráulica do pavilhão, e revisando a rede elétrica também”.
Segundo Schlindwein, também está sendo ampliada uma área para atender o estacionamento e o camping da agricultura familiar. “Já temos dois mil metros de pavimentação nova desde o portão 7 até a área das máquinas agrícolas, onde fica o Simers. Nessa área, no portão 9, aumentamos duas quadras, que já foram calçadas”, diz. “Ano que vem vamos ampliar o estacionamento. Hoje temos cerca de 10 mil vagas e queremos chegar a 12 mil vagas”, acredita.
Reforma do Boulevard
O Boulevard recebeu pintura nova em toda sua extensão de 250 metros. Ele abriga, em seu entorno, as cerca de 20 associações de raça, mais os laboratórios de insumos para animais.
Cadastramento digital
Outra novidade deste ano é um controle na pré-montagem dos estandes. “Adquirimos um sistema digital, no qual cadastramos todos os expositores, todas as montadoras e seus prestadores de serviços”, esclarece Schlindwein. “Este ano todos os expositores terão um alvará emitido pelo Parque de forma gratuita. Isso será fundamental para o controle e segurança do Parque, porque temos 140 hectares e 15 portões. Antes a gente não tinha como saber ao certo quem estava no Parque expondo. Agora teremos total controle. Isso tem trazido para nós uma organização. Estamos automatizando o controle de entrada e saída das equipes de montagem no Parque”.
O assessor esclarece que as pistas de prova e de treino do Freio de Ouro foram cobertas. “A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) investiu em dois pavilhões novos cobertos. Tudo isso para a gente fazer uma feira maior que a do ano passado”, conclui.
Ingressos
O parque vai funcionar das 8h às 20h30min para entrada de pedestres e veículos visitantes. Os ingressos custarão R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia-entrada). Crianças de até 6 anos, acompanhadas dos pais ou responsáveis, têm entrada gratuita. Idosos com 60 anos ou mais e pessoas com deficiência pagam meio ingresso. O estacionamento para visitantes custará R$ 40.
Fonte: Ascom Seapi
Os 4.275 animais (de argola e rústicos) inscritos para a 46ª Expointer começam a chegar ao Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio, na segunda-feira (21/8). O portão 8 será aberto às 8h. O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, e a subsecretária do parque, Elizabeth Cirne-Lima, estarão presentes.
Os exemplares para julgamentos podem entrar até a sexta-feira (25/8), das 8h às 22h. Todos os animais passarão pela equipe do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi. Nos demais dias da feira, podem ingressar no parque os animais rústicos, de leilões e os que participam de provas ou apresentações.
Link para informações sanitárias sobre cada espécie de animal
Fonte: Ascom Seapi
O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, cumpriu agendas em Brasília nesta quarta-feira (16/8) onde entregou o convite oficial da 46ª Expointer ao ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro. A exposição será realizada de 26 de agosto a 3 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. A cerimônia oficial e o Desfile dos Grandes Campeões estão marcados para o dia 1º de setembro. O secretário adjunto da pasta, Márcio Madalena, também acompanhou as agendas.
O assessor especial do Mapa, Carlos Ernesto Augustin, também acompanhou a agenda e foi convidado para vir ao Rio Grande do Sul participar da Expointer 2023, que é considerada a maior feira agropecuária a céu aberto da América Latina.
Na reunião, o secretário Feltes também aproveitou para reforçar o pedido para que o Mapa revise o calendário de semeadura da soja estipulado para o Rio Grande do Sul. A reivindicação é para que o período seja de 1º de outubro de 2023 a 18 de fevereiro de 2024.
“O ministro Fávaro mostrou disposição em conversar com o Estado e discutir tecnicamente a viabilidade de ampliar o calendário. Sabemos da apreensão dos produtores gaúchos, já que o atual calendário reduziu o prazo de plantio, mas estamos esperançosos de que a medida seja revista com base em análises científicas”, destaca o secretário Feltes.
Outro assunto abordado na audiência foi a alta de importação do leite que tem sido registrada no Estado. O secretário solicitou apoio do Ministério para que o governo federal encontre mecanismos para minimizar os efeitos que isso gera nos produtores rurais brasileiros.
Convites para a Expointer 2023
No roteiro de compromissos em Brasília, o secretário Feltes também aproveitou a oportunidade para fazer a entrega do convite oficial da Expointer ao presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins. O diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara, também foi convidado. Na oportunidade, discutiram o contexto atual do agronegócio brasileiro.
Ainda no Mapa, Feltes e Madalena se reuniram e entregaram o convite da feira para o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e para a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Renata Miranda. Na pauta, as políticas voltadas ao agro digital, o uso de novas tecnologias e o Plano Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono do Rio Grande do Sul (Plano ABC+RS), que no Estado tem como coordenador do Comitê a Secretaria da Agricultura.
Fonte: Ascom Seapi
A Câmara Setorial do Milho se reuniu na manhã desta terça-feira (15/08) de forma presencial e virtual. Na pauta, diversos assuntos ligados ao setor como projeção de safra, projeto de milho irrigado em terras baixas, Programa Pró-Milho e projetos de irrigação, entre outros.
A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) apresentou os resultados do programa Pró-Milho, criado em 2020 com o objetivo de incentivar, fomentar e coordenar ações que aumentem a produção e a qualidade do milho no Estado do Rio Grande do Sul. Desde julho de 2020, em parceria com a Emater-RS/Ascar, foram atendidos, em média, cerca de 20 mil produtores/ano, além de capacitações, orientação na elaboração de projetos, seminários, reuniões técnicas e dias de campo.
A meta do programa para este segundo semestre de 2023 é atender 10.640 produtores, apoiar a elaboração de 250 projetos e realizar atendimentos nas áreas de irrigação e secagem para 1120 produtores gaúchos. “O programa é dos parceiros, toda a cadeia produtiva deve estar envolvida no Pró-Milho”, destaca o engenheiro agrônomo Valdomiro, assessor técnico da Câmara Setorial do Milho.
Outro programa recém lançado pelo governo do estado e em execução pela Seapi é o de irrigação, através do programa Supera Estiagem (veja aqui). Vão ser destinados R$ 20,2 milhões para projetos de irrigação e distribuição de água, com subvenção de 20% limitados ao teto de R$ 15 mil por requerente. A previsão é de que 1.350 produtores rurais sejam atendidos pelos recursos, aumentando a área irrigada em cerca de 5 mil a 6 mil hectares.
Durante a reunião da Câmara, a Emater-RS/Ascar apresentou a estimativa para a safra de milho grão 2022/2023. De acordo com o engenheiro agrônomo Alencar Rugeri, a área plantada deverá ser de 810 mil hectares, a produtividade média deverá ficar em torno de 4.440 kg/há e a produção total poderá chegar a 3 milhões 597 mil toneladas. “Existe uma linha de tendência de diminuição da produtividade ao longo dos últimos seis anos, com exceção de um ano atípico, o que é preocupante para a cadeia”, alerta Rugeri.
De acordo com Ricardo Meneghetti, presidente da Associação dos Produtores de Milho do Rio Grande do Sul (Apromilho), “o número de venda de sementes tem diminuído bastante, o que está nos preocupando, porque o produtor tem visto as dificuldades com a seca e pensa no risco de produzir e se o preço vai valer a pena”. Outra questão, destaca, é a cigarrinha do milho, que necessita de muitas aplicações para ser combatida.
A atenção ao monitoramento de pragas nas culturas de primavera-verão, especialmente a cigarrinha do milho, está nas recomendações do Boletim Trimestral Copaergs, coordenado pela Seapi.
A diretora técnica do Instituto Rio Grande do Arroz (Irga), Flávia Tomita, apresentou o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Instituto sobre “Milho Irrigado em Terras Baixas”, em rotação com a cultura do arroz. O experimento foi feito em cinco estações e a maior produtividade foi em Santa Vitória do Palmar, de 18,40 ton/ha. Tomita destaca, no entanto, que essa produtividade varia de região para região. Os experimentos devem ser repetidos na próxima safra.
Eventos
Rodrigo Rizzo, da Farsul, destacou o sucesso do programa Duas Safras, desenvolvido pela entidade, que atendeu 2.200 produtores rurais em 2022. E convidou a todos para o evento que irá ocorrer no dia 12 de setembro, em Carazinho.
Já o pesquisador da Embrapa, Giovani Thisen, relatou os preparativos para a 3ª Misosul, Reunião Técnica Sul-Brasileira de Pesquisa de Milho e Sorgo, realizada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que vai acontecer entre 10 e 12 de setembro, em Pelotas. Na pauta do encontro, qualidade do solo, manejo de cigarrinhas e bioinsumos em milho e sorgo, entre outros assuntos.
Fonte: Ascom Seapi
A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), por meio da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários do Departamento de Defesa Vegetal, publicou recentemente um Resumo das INs Hormonais nº 12 e nº 13 de 2022. A ideia é disseminar as informações de maneira resumida, a fim de possibilitar melhor entendimento e atenção dos produtores e responsáveis técnicos quanto às exigências para o correto uso de agrotóxicos.
Entre as exigências aos produtores destacam-se: utilizar produtos hormonais somente se o equipamento possuir pontas com tecnologia de redução de deriva; assinar a receita agronômica de agrotóxicos hormonais; apresentar à revenda a Declaração do Produtor Rural no momento da compra do produto hormonal, a qual deverá estar assinada e dentro do prazo de validade; apresentar à revenda a Declaração do Cadastro Estadual de Aplicador de Agrotóxicos, emitida pela Seapi, no momento da compra do produto hormonal, a qual deverá estar dentro do prazo de validade; manter na propriedade rural, pelo período de dois anos, o caderno de campo contendo todas as informações referentes ao uso dos herbicidas hormonais, bem como as notas fiscais de compra e as receitas agronômicas (originais ou cópias).
Para os responsáveis técnicos, a orientação é constatar se o produtor dispõe de equipamento de aplicação adequado, incluindo pontas com tecnologia de redução de deriva, previamente à recomendação dos produtos hormonais; na emissão da receita agronômica, inserir no campo “OBSERVAÇÕES”, o Termo de Conhecimento de Risco e Responsabilidade; orientar o produtor rural sobre o conteúdo do Termo, equipamentos (pontas/bicos), especificidades dos produtos (bula), condições meteorológicas; entre outras.
Prestadores de serviços devem estar com o seu registro ativo junto à Seapi; o aplicador vinculado à pessoa jurídica responsável pela aplicação deverá estar habilitado no Cadastro Estadual de Aplicadores de Agrotóxicos (esse profissional deverá assinar o caderno de campo imediatamente após a aplicação); entre outras orientações.
Segundo o diretor do Departamento de Defesa Vegetal da Seapi, Ricardo Felicetti, as exigências já estão vigentes em 73 municípios das variadas regiões do Estado. “Até 2026 devem valer para todos os municípios do Rio Grande do Sul”, promete.
“O trabalho envolvido é importantíssimo no curso de mitigação de risco de derivas de agrotóxicos hormonais. Em especial durante esta safra, cuja ocorrência do fenômeno El Niño tende a diminuir a janela de tratos culturais pelo aumento da precipitação, demandando mais orientação de responsáveis técnicos e atenção dos produtores e aplicadores de agrotóxicos, para diminuir o risco de ocorrência de derivas”, alerta Felicetti.
Denúncias sobre uso irregular de agrotóxicos hormonais devem ser feitas pelos seguintes canais: whatsApp / Telefone: (51) 98412 9961, ou e-mail denunciahormonais@seapi.rs.gov.br.
Mais informações pelo telefone (51) 3288-6296, ou em www.agricultura.rs.gov.br/hormonais
Veja a publicação completa em Resumo INs Hormonais - agosto/2023
Fonte: Ascom Seapi
A casa do Irga no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, está sendo preparada para a 46ª edição da Expointer, que ocorre de 26 de agosto a 3 de setembro. Nesta quarta-feira (16), o presidente da autarquia, Rodrigo Machado, esteve no parque para acompanhar o andamento das obras.
Para esta edição da Expointer, a casa do instituto recebeu diversas melhorias, como instalação de aparelhos de ar-condicionado, nova pintura, colocação de mobiliário, troca de painéis e do toldo central, entre outras. A remodelação objetiva criar um ambiente propício para receber a visita de conselheiros, produtores rurais e autoridades durante a feira.
O Irga também está preparando, ao contrário de outros anos, uma programação para toda a semana nesta 46ª edição. Entre os eventos deste ano, estão sendo organizados uma coletiva de imprensa para apresentação dos dados de estimativa para a safra 2023/2024; palestras sobre sustentabilidade; entrega do Selo Ambiental; reunião da Câmara Setorial Nacional do Arroz do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e um encontro sobre o projeto de incentivo ao consumo de arroz e derivados.
“Essa série de melhorias que estamos fazendo e uma programação que se estenda durante toda semana é para fazer da casa do Irga a casa dos produtores e seus familiares e dos nossos servidores”, acrescenta Machado.
Fonte: Irga
Interessados em fazer parte do corpo funcional da Emater/RS-Ascar têm até a próxima terça-feira (22/08) para se inscrever para o Processo Seletivo Externo. O Edital número 01/2023 pode ser conferido no site da Instituição (https://shre.ink/aa5L) e da Legalle Concursos. As 98 vagas disponíveis, que contemplam 40 cargos para diversas funções, como de técnicos agrícolas, engenheiros agrônomos, médicos veterinários e assistente sociais. O Processo Seletivo Externo também garante cadastro reserva e tem vigência de um ano, prorrogável por mais um ano. O valor das inscrições varia de R$ 85,00 a R$ 195,00.
A Instituição é executora oficial de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social no RS há mais de 68 anos, e reconhecida no atendimento a públicos diferenciados, como agricultores e pecuaristas familiares, pescadores artesanais e comunidades tradicionais quilombolas e indígenas.
Como benefícios, a Emater/RS-Ascar oferece Vale Alimentação, incentivo à capacitação e Auxílio Creche, sendo facultativa a participação do empregado em fundo de saúde e em plano de previdência privada. Para os cargos de Extensionista Rural níveis Médio e Superior, há gratificação técnica no percentual de 20% sobre o salário básico.]
Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
A Embrapa e a Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares (ANC) desenvolveram uma ferramenta informatizada para ajudar o pecuarista a selecionar os cruzamentos entre os touros reprodutores e as vacas matrizes, de forma a definir o melhor acasalamento para gerar progênies com características específicas desejadas pelo pecuarista. A tecnologia vai ser lançada durante a 46ª edição da Expointer em Esteio (RS) (veja abaixo).
A ferramenta permitirá que o criador selecione suas matrizes com base em informações das avaliações genéticas atualizadas, inclusive aprimoradas pela genômica quando for o caso, e escolha possíveis reprodutores para a cruza, tanto dentro de seu rebanho quanto entre touros de outros pecuaristas ou de centrais de inseminação. Assim, o produtor poderá visualizar quais resultados os cruzamentos irão gerar em relação a cada uma das DEPs (diferença esperada na progênie) disponíveis pelo programa de melhoramento genético da ANC (Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne, Promebo).
“A Calculadora permite que o criador selecione as matrizes que ele quer cruzar com os reprodutores, tanto dele como de outros que tenham sêmen disponível para inseminação artificial. Assim, será possível prever qual vai ser o resultado de cada um dos touros que ele escolher, com as vacas que ele tem. Com isso, o criador vai saber o desempenho esperado nos filhos desse acasalamento e, comparando cada um dos acasalamentos, ele pode escolher qual o mais adequado”, explica Fernando Cardoso, chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul.
Conforme Cardoso, a Calculadora também permite prever e evitar resultados negativos nos acasalamentos. “O pecuarista pode escolher características para evitar que os animais tenham um desempenho desfavorável. Por exemplo, um animal com peso ao nascer muito alto, que pode dar problema de parto, um animal que tenha o umbigo ou o prepúcio do macho muito comprido, e pode dar lesão, a questão da ausência de pigmentação ocular para as raças Hereford e Braford, etc. Então ele pode evitar um desempenho ruim em características importantes, o que chamamos de caracterizar o nível de problema esperado e as chances de descarte involuntário dos animais que serão gerados. Assim, conseguimos minimizar o nível de problema e maximizar os índices e o valor genético dos animais”, destaca Cardoso.
ExpointerA 46ª edição da Expointer ocorre no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), de 26 de agosto a 3 de setembro. O evento é promovido pelo governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). |
A Calculadora fornece, ainda, um algoritmo que propõe as melhores combinações para os animais selecionados pelo pecuarista. Ou seja, em vez de definir o acasalamento avaliando os dados manualmente, a ferramenta faz uma indicação de melhor cruza. “Essa indicação, logicamente, pode ser adotada ou não, afinal lá no campo, na prática, é o criador que decide o touro que ele vai acasalar com a vaca, mas nós provemos todo esse nível de informação para que ele possa tomar a melhor decisão possível”, completa Cardoso. Esse algoritmo foi desenvolvido no âmbito do mestrado em computação aplicada à agropecuária, desenvolvido por meio de parceria entre a Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e a Embrapa.
Outra função importante da calculadora é fornecer o nível de consanguinidade entre os animais escolhidos para acasalamento. Este limiar deve ser mantido baixo, para evitar problemas reprodutivos, de adaptação e a manifestação de defeitos genéticos recessivos.
“É uma ferramenta que simplifica o balanceamento entre diferentes índices na busca de um objetivo. É mais um passo para aprimorar a seleção dos rebanhos. Fazemos tudo o que está ao nosso alcance para facilitar a vida do criador e simplificar o uso de dados do nosso programa de melhoramento genético” comenta o presidente da ANC, Joaquin Villegas.
A Calculadora de Acasalamento é uma ferramenta informatizada, disponível dentro das páginas Origen, para os criadores vinculados à ANC.
Fonte: Embrapa
O presidente da CNA, João Martins, foi convidado, na quarta (16), pelo secretário de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes, para a abertura oficial da 46ª Expointer, no dia 26 de agosto em Esteio (RS).
Martins também foi indicado para receber a Medalha Assis Brasil, maior honraria do Estado, dada às personalidades que tenham se destacado por serviços de excepcional mérito na agricultura e pecuária.
O presidente da CNA agradeceu o convite e confirmou a presença. Segundo ele, a Expointer é um evento importante e representativo do setor agropecuário gaúcho.
O secretário adjunto de Agricultura do Estado, Márcio Madalena, o diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, e o diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, também participaram da reunião.
A 46ª Expointer é promovida pelo Governo do Estado e entidades do setor como a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul). A feira acontece de 26 de agosto a 03 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, no município de Esteio.
Fonte: Assessoria de Comunicação CNA
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na quarta (16), do Encontro dos Produtores Brasileiros de Leite, na Câmara dos Deputados, que debateu os impactos da importação de leite em pó para o segmento leiteiro nacional.
O evento, organizado pela Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de Leite (FPPL), reuniu milhares de participantes, entre parlamentares, representantes do governo federal, lideranças do setor rural e produtores de todo o país.
Segundo a CNA, alguns países aplicam subsídios diretos aos seus produtores, uma prática que gera distorção ao mercado, provoca concorrência desleal e traz impactos negativos aos produtores brasileiros que perdem competitividade.
“Nunca tivemos um momento tão difícil, com um volume tão grande de importação que atinge gravemente pequenos, médios e grandes produtores. Sofremos uma competição desleal e desnecessária que desestrutura o setor lácteo”, ressaltou o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Ronei Volpi.
De janeiro a julho deste ano, o Brasil importou 161 mil toneladas de lácteos, alta de 158% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Comex Stat. De acordo com acompanhamento da CNA, o volume total equivale a 1,2 bilhão de litros de leite que deixaram de ser captados no Brasil, aumento de 268% ante 2022 e consolidando assim o maior volume da história para o período.
Segundo Volpi, são necessárias ações de caráter perene “para que não tenhamos todo os anos uma crise do setor”.
A presidente da FPPL, deputada Ana Paula Junqueira Leão, defendeu a união de todos e pediu a valorização ao produtor de leite por meio de políticas públicas que passem por medidas como a defesa comercial para impedir a concorrência desleal provocada pelas importações “predatórias”.
Segundo ela, este movimento de importações é a principal causa desta situação que o setor enfrenta e superou nos últimos meses toda a média histórica, representando 10% do leite consumido e inspecionado no Brasil.
Para o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion, é inadmissível prejudicar o produtor de leite brasileiro e beneficiar produtores de outros países. “Não adianta buscar apenas soluções domésticas quando o problema é internacional. Manter as fronteiras abertas a esses produtos pode ser danoso à nossa economia”.
Participaram também o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, deputado Tião Medeiros, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, deputados e autoridades ligadas ao setor.
Fonte: Assessoria de Comunicação CNA