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Segunda, 03 de Junho de 2019
Como aumentar a performance agrícola com drones?
Como aumentar a performance agrícola com drones? Fonte: Agrolink

Os drones estão cada vez mais presentes no agronegócio. As aeronaves não tripuladas podem executar tarefas como pulverizações onde a máquina não chega ou para sanar deficiências de aplicação ou fazer o monitoramento de áreas e colher dados para melhor gestão dos insumos. Segundo uma consultoria americana até 2020, 3 milhões de dispositivos devem ser vendidos por ano, o que deve gerar um faturamento de cerca de 11,2 bilhões de dólares por ano. Estima-se que a agricultura responda por 25% do faturamento global dos drones.

Sensores embarcados nas aeronaves fazem fotos e vídeos que geram mapas de controle de aplicação de fertilizantes, defensivos, monitoram plantio, pragas e eventuais deficiências dos mesmos. Podem, ainda, fazer uma análise nutricional do solo e alguns já têm capacidade de avaliar doenças embaixo do solo, como os nematoides.

Uma empresa que se dedicava exclusivamente ao taxi aéreo, no Rio de Janeiro (RJ), há um ano investe em drones. Incialmente foi feito um investimento na formação dos operadores e cada voo tem autorização das autoridades competentes visando a segurança e eficiência do trabalho. “A formação não é uma exigência. Foi decisão nossa. Acreditamos que existem muitas áreas no Brasil que podem utilizar o serviço de drones no agronegócio”, ressalta Nelson Monnerat, da divisão de drones da marca.

Para entender como funciona esse “diagnóstico do campo” sobrevoamos a Bahia Farm Show, no Oeste baiano. As câmeras do equipamento geram imagem RGB e termais, que permitem uma análise mais profunda.

Fonte: Agrolink

Segunda, 03 de Junho de 2019
Plano Safra de 2019/20 garante condições de anos anteriores, diz Tereza Cristina.
Plano Safra de 2019/20 garante condições de anos anteriores, diz Tereza Cristina. Fonte: Noticias Agrícolas

Durante a Bahia Farm Show, a ministra anunciou ainda que prepara MP para melhorar o acesso do setor ao financiamento privado.

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse nesta sexta-feira (31), durante a Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães (BA), que o Plano Safra 2019/20, previsto para ser lançado no dia 12 de junho, deverá ser feito nos mesmos moldes dos anos anteriores. “Vai ser igual aos outros. É um plano safra muito parecido”, afirmou.


Para a ministra, é essencial que o produtor rural tenha previsibilidade na hora de tomar crédito. Ela defendeu que o país caminhe para um modelo permanente. “O Brasil e o agronegócio brasileiro ficaram tão grandes que a gente tem que ter uma política agrícola definida, sem ter que todo ano o produtor ficar preocupado se o juro vai subir, se vai cair, se vai ter a subvenção, se vai ter o seguro.

Ela tranquilizou os produtores presentes com relação ao Plano Safra deste ano. “Fiquem tranquilos. Não vamos ter ainda o plano safra que desejávamos, mas vamos ter uma programação que o produtor vai poder ter, com novas ferramentas”.

Tereza Cristina voltou a lembrar a necessidade da aprovação no Congresso Nacional do projeto de crédito suplementar (PLN 4/19), que inclui R$ 10 bilhões em recursos para equalização dos financiamentos do Plano Safra.

“Neste ano, com esse orçamento super apertado, precisamos da votação urgente do PLN 4 para que o governo tenha esses recursos do orçamento do ano passado à disposição e possa fazer plano safra e colocar dinheiro na educação, na saúde, enfim, onde tem obrigação de investir”.

A ministra comemorou a boa fase que vive o setor agropecuário brasileiro e disse que o presidente Jair Bolsonaro é um “grande amigo” do setor. “Vivemos hoje um grande momento para essa classe produtora que foi massacrada durante muito tempo e que nos colocou contra a classe urbana, que acha que somos transgressores. E não somos, somos produtores colocando alimento barato e seguro no prato do brasileiro e ainda gerando excedente para alimentar 1 bilhão de pessoas no mundo todo ano.”


MP para crédito privado


A ministra também anunciou que o governo vai editar em breve uma medida provisória para rever instrumentos como a Cédula de Produto Rural (CPR) e os títulos do agronegócio – como LCA, LDCA e CRA. O objetivo é melhorar o acesso do setor ao financiamento dos bancos privados. Segundo ao ministra, a medida vai ajudar o produtor tomar empréstimo aqui e também no exterior.

“Vamos poder tomar dinheiro em dólar lá fora muito mais barato para financiar a nossa safra. Tudo está nessa nova Medida Provisória que estamos escrevendo e vamos mandar ao Congresso Nacional em breve”, revelou. “Temos de reduzir o custo do dinheiro para o produtor, temos de reduzir os sócios ocultos da agricultura, temos que acabar com venda casada, acabar com uma série de coisas que deixam o dinheiro dito oficial cada vez mais caro”, enumerou.

A ministra destacou que, além de apoiar o Plano Safra, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, com quem se reuniu nesta quinta-feira, 30/05, “quer ajudar o agronegócio com coisas modernas e com novas ferramentas”. Ela também pediu o mesmo tipo de apoio as executivos do Banco do Nordeste, presentes na Bahia Farm Show.


A Bahia Farm Show é o maior evento do agronegócio do Norte e Nordeste e está entre os três maiores do país em volume de negócios. O evento é realizado pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e Instituto Aiba (IAiba), com apoio da Associação dos Revendedores de Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Oeste da Bahia (Assomiba), Fundação Bahia e Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães. Estiveram no evento, além de representantes do setor agropecuário, autoridades municipais, estaduais e o governador do Tocantins, Mauro Carlesse.

Fonte: Noticias Agrícolas

Segunda, 03 de Junho de 2019
Balança comercial tem superávit de US$ 6,422 bilhões em maio.
Balança comercial tem superávit de US$ 6,422 bilhões em maio. Fonte: Agência Brasil

Depois de dois meses de queda, o superávit da balança comercial voltou a subir em maio. No mês passado, o país exportou US$ 6,422 bilhões a mais do que importou, alta de 5,8% em relação ao resultado positivo de US$ 6,073 bilhõesde maio de 2018.

Este foi o terceiro melhor resultado da série histórica para o mês, só perdendo para maio de 2017 (superávit recorde de US$ 7,661 bilhões) e de 2016 (superávit de US$ 6,43 bilhões). Com o resultado de maio, a balança comercial – diferença entre exportações e importações – acumula superávit de US$ 22,806 bilhões nos cinco primeiros meses de 2019, valor 5,9% inferior ao do mesmo período do ano passado.

No mês passado, as exportações somaram US$ 21,394 bilhões, com alta de 5,6% em relação a maio de 2018 pelo critério da média diária. As vendas de manufaturados cresceram 29,5% na mesma comparação, com destaque para gasolina (R$ 0 para R$ 123 milhões), óleos combustíveis (197,3%), laminados planos de ferro e de aço (168%) e partes de motores e turbinas para aviação (151,8%).

As exportações de semimanufaturados subiram 15,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, com destaque para ferro fundido (92,3%), semimanufaturados de ferro ou de aço (73%) e óleo de soja bruto (68,6%). Apesar do início da safra, as vendas de produtos básicos caíram 3,9%, puxadas pelo recuo nas exportações de minério de cobre (-32,3%), soja em grão (-30,3%) e farelo de soja (21%).

As importações somaram US$ 14,972 bilhões, com alta de 7,8% em relação a maio do ano passado pelo critério da média diária. As compras de combustíveis e de lubrificantes aumentaram 27,5%, influenciadas pela valorização do petróleo no mercado internacional durante boa parte do mês.

As importações de bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção) subiram 16,4%. As compras de bens intermediários aumentaram 6,4%. Apenas a importação de bens de consumo caiu, com recuo de 6,5% na mesma comparação, decorrente principalmente da alta do dólar no último mês.

Depois de o saldo da balança comercial ter encerrado 2018 em US$ 58,959 bilhões, o segundo maior resultado positivo da história, o mercado estima um superávit menor em 2019, motivado principalmente pela recuperação da economia, que reativa o consumo e as importações.

Segundo o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, os analistas de mercado preveem superávit de US$ 50,5 bilhões para este ano. O Ministério da Economia projeta superávit de US$ 50,1 bilhões para o saldo da balança comercial em 2019.

 

Fonte: Agência Brasil

Segunda, 03 de Junho de 2019
O vazio sanitário para a soja vai começar, confira o calendário para cada estado!
O vazio sanitário para a soja vai começar, confira o calendário para cada estado! Fonte: Canal Rural

Treze estados mais o Distrito Federal adotam o período sem plantas vivas de soja no Brasil. Além disso, o Paraguai também aderiu a medida para evitar a proliferação da pior doença da cultura, a ferrugem asiática.

 

A safra 2019/2020 ainda não começou, mas para evitar grandes incidências da pior doença para a soja do país, a ferrugem asiática, o vazio sanitário vai começar. Na safra passada foram registrados 390 casos, sendo o Rio Grande do Sul (que não tem vazio sanitário) o estado que mais ocorrências registrou, mais uma vez. Abaixo separamos alguns pontos importantes  ressaltados pela Embrapa Soja sobre o tema.

O que é o vazio sanitário?

O vazio sanitário é o período de no mínimo 60 dias em que não se pode semear ou manter plantas vivas de soja no campo. O objetivo do vazio sanitário é reduzir a sobrevivência do fungo causador da ferrugem-asiática durante a entressafra e assim atrasar a ocorrência da doença na safra.

Soja: ferrugem asiática pode causar perdas de até R$ 12 bilhões, diz Cepea

A doença

O fungo que causa a ferrugem-asiática é biotrófico, o que significa que precisa de hospedeiro vivo para se desenvolver e multiplicar. Ao eliminar as plantas de soja na entressafra quebra-se o ciclo do fungo, reduzindo assim a quantidade de esporos presentes no ambiente.

“O importante do vazio sanitário é que ela ajuda a evitar a ferrugem, que é uma doença muito severa. Se ela chega muito cedo, pode aumentar muito o custo de produção, com mais aplicações de fungicidas. Temos um risco maior de perder em produtividade”, explica a pesquisadora da Embrapa Claudine Seixas.

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Quem não cumprir . . .

O produtor que não cumprir o vazio estará sujeito a penalidades como multas. Os estados também têm sanções aos que não seguirem.

“Mais importante que essas multas, o primeiro beneficiado a fazer um bom vazio sanitário é o agricultor, que terá essa doença cada vez mais tarde. Então o bom manejo da ferrugem começa na entressafra, fazendo o vazio sanitário – lembra a pesquisadora da Embrapa”, finaliza a pesquisadora.

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O primeiro estado a iniciar o período do vazio sanitário no país é o Paraná, já no dia 10 de junho. Depois, no dia 15 de junho, entram na roda: Mato Grosso, Rondônia, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Santa Catarina. O Paraguai já iniciou o período de vazio, no dia 1 de junho. Vale lembrar que o Rio Grande do Sul não adota a medida ainda.

Fonte: Canal Rural

Segunda, 03 de Junho de 2019
Produção mundial de grãos deve cair, diz IGC.
Produção mundial de grãos deve cair, diz IGC. Fonte: Agrolink

A previsão para a produção mundial total de grãos em 2018/2019 está prevista em 2,138 bilhões de toneladas, um pouco menor que a produção global do ano anterior, de 2,141 milhões de toneladas, segundo o International Grains Council (IGC). O Relatório mensal do mercado de grãos do IGC, divulgado em 30 de maio, disse que uma colheita maior de milho em 2018/2019 quase compensou os resultados mais pobres de outros grãos, incluindo um declínio de 29 milhões de toneladas na produção de trigo. 

"Com estoques menores e um aumento sustentado no consumo, os estoques de grãos devem ficar apertados em 29 milhões de toneladas, para 617 milhões de toneladas, com aproximadamente metade da queda nos principais exportadores e metade na China", disse o IGC. 

É esperada uma queda global no comércio grãos em 2018/2019, que está prevista como o décimo aumento consecutivo em transferências de milho e é compensada por diminuições em trigo, cevada e sorgo. A projeção do IGC para a produção total de grãos em 2019/2020 é de 2.177 bilhões de toneladas, modestamente menor do que a projeção do mês anterior, mas acima do total projetado para 2018/2019. 

Com o crescimento do consumo previsto para superar o aumento da oferta, a terceira contração consecutiva das ações está prevista, para uma baixa de quatro estações de 602 milhões de toneladas em 2019/2020, de acordo com o IGC. "O recuo é inteiramente devido ao encolhimento dos estoques de milho, ao menos em seis anos. Em contraste, depois de cair na temporada anterior, os estoques de trigo poderiam se recuperar para um nível recorde no final de 2019/2020", conclui. 

Fonte: Agrolink

Sexta, 31 de Maio de 2019
Brasil segue faturando com cenário da soja.
Brasil segue faturando com cenário da soja. Fonte: Agrolink

Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a quinta-feira (30.05) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas subindo 0,90%, para R$ 83,41. Isso elevou os ganhos de maio para 12,17%.

No mercado interno os ganhos foram de 0,82% para R$ 77,63/saca, elevando os ganhos de maio para 10,69%. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, com o dólar praticamente estável (fechou em levíssima alta de 0,07%) e prêmios mais altos, a nova alta de 1,95% nas cotações permitiram esse avanço médio das cotações. 

Os principais fatos do dia, segundo o analista Luiz Fernando Pacheco, foram o fato de a China continuar ausente do mercado, as vendas de produtores atingindo 600 mil toneladas no Brasil e 300 mil na Argentina. Ele também destaca que a soja brasileira C&F China ainda é negociada acima da paridade com a soja norte-americana.

ARGENTINA

O relatório de acompanhamento das culturas, da BCBA (Bolsa de Cereais de Buenos Aires), divulgado nesta quinta, registrou que a colheita da soja na Argentina já atingiu 90,7%, com um rendimento médio de 3.450 kg/hectare, que s emantém acima do recorde anterior. Faltam colher 1,5 Mha para encerrar a safra, com 55% da dita superfície encontrando-se em regiões afetadas pelas inundações no NEA e noroeste de Santa Fé. “Sob este cenário, a projeção de produção continua de 56 MT”, destaca o analista da T&F Luiz Fernando Pacheco.

Fonte: Agrolink

 

Sexta, 31 de Maio de 2019
Demanda provoca elevação do suíno vivo.
Demanda provoca elevação do suíno vivo. Fonte: Agrolink

A alta demanda acabou provocando uma elevação atípica no preço do suíno vivo brasileiro, segundo informações divulgadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economica Aplicada (Cepea). De acordo com a CarneTec Brasil, esse movimento não é muito recorrente nessa quinzena do mês. 

“O aumento na demanda ocorre enquanto as exportações brasileiras de carne suína seguem aquecidas, impulsionadas pelos efeitos da peste suína africana na China, principal produtor mundial desta proteína animal, e em outros países asiáticos. Nos 17 primeiros dias úteis de maio, a média diária dos embarques de carne suína in natura brasileira foi de 3 mil toneladas – o melhor desempenho desde setembro de 2016, disse o Cepea em nota”, indicou a CarneTec. 

Além disso, média de embarques de maio é também 53% maior que a registrada no mesmo período do ano passado “e 23% superior à média de abril deste ano, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Até o 29 de maio, o indicador do suíno vivo Cepea/Esalq para o estado de Santa Catarina, maior produtor nacional, acumulava alta de 7,75% no mês, a R$ 4,03 o quilo”. 

“O suíno vivo também acumula altas no Paraná (11%), Rio Grande do Sul (5,56%), São Paulo (11,03%) e Minas Gerais (19,04%)”, concluiu o texto que foi publicado no site oficial da CarneTec Brasil. Nas granjas paulistas desde o início do mês a arroba do animal terminado teve valorização de R$10,00, uma alta de 12,2%. O animal terminado tem sido negociado, em média, em R$92,00 por arroba. 

Fonte: Agrolink

Sexta, 31 de Maio de 2019
Milho segue se desvalorizando na Bolsa de Chicago.
Milho segue se desvalorizando na Bolsa de Chicago. Fonte: Noticias Agrícolas

Os preços internacionais do milho futuro seguem apresentando quedas na Bolsa de Chicago (CBOT) ao longo dessa sexta-feira (31). As principais cotações registravam desvalorização entre 4,50 e 5,75 pontos por volta das 12h08 (horário de Brasília).

O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,30, o setembro/19 valia US$ 4,39 e o dezembro/19 foi negociado por US$ 4,47.

Segundo análise da Farm Futures, os preços do milho caíram nesta manhã, com os antigos e os novos gráficos de safras ameaçando a reversão de baixa depois de fracassar uma tentativa de recuperação de quinta-feira.

Enquanto agricultores e comerciantes tentam descobrir quantos acres não serão plantados com milho este ano, o mercado também está recebendo uma pequena novidade sobre a demanda.

De acordo com informações da Agência Reuters, os futuros de milho dos Estados Unidos caíram na sexta-feira após o presidente Donald Trump afirmar que imporá tarifas sobre todos os produtos importados do México, mas o grão ainda deve aumentar semanalmente mais de 6%, devido a grandes atrasos no plantio nos EUA.

“O presidente Donald Trump, que luta para conter uma onda de imigrantes ilegais na fronteira sul, prometeu na quinta-feira impor uma tarifa sobre todos os produtos provenientes do México a partir de 5%, podendo ainda aumentar as taxas. O México é um grande comprador de milho dos EUA, aumentando os temores de que o grão possa ser pego nas tarifas”, aponta Colin Packham da Reuters Sydney.

B3

A mesma tendência foi percebida na bolsa brasileira nesta sexta-feira, com as principais cotações registrando quedas entre 0,39% e 0,92% por volta das 12h23 (horário de Brasília).

O vencimento julho/19 era cotado à R$ 38,15, o setembro/19 valia R$ 38,89 e o novembro/19 era negociado por R$ 39,80.

Para a Agrifatto Consultoria, na B3, os contratos mais curtos têm movimentação técnica e passam por ajustes negativos nesta manhã. O avanço da colheita no Brasil pode limitar valorizações mais fortes nas próximas semanas, por outro lado, novas notícias sobre a safra dos EUA continuarão no radar como fator de pressão positiva.

Fonte: Noticias Agrícolas

Sexta, 31 de Maio de 2019
Preços do boi gordo recuam em maio com crescimento da oferta.
Preços do boi gordo recuam em maio com crescimento da oferta. Fonte: Safras & Mercados

O mercado físico de boi gordo teve preços mais baixos na média do mês de maio nas principais regiões produtoras do país. “Esse movimento é facilmente explicado pelo aumento da oferta de animais terminados no mercado doméstico, fazendo com que os frigoríficos não encontrassem dificuldade na composição de suas escalas de abate”, disse o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

     A redução das chuvas na Região Centro-Oeste país aumentou o desgaste das pastagens, reduzindo a capacidade de retenção dos animais no campo. Por sua vez, a dinâmica antecipada para a entressafra carrega grandes diferenças em relação ao limiar da safra de boi gordo, “a começar pela restrição de oferta, situação típica para essa época do ano. Além disso, há expectativa de demanda adicional de exportação, para a China, considerando a severidade do surto de Peste Suína Africana, que dizimou o rebanho suíno local”, aponta Iglesias.

     Os preços a arroba do boi gordo na modalidade à vista nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 30 de maio:

* São Paulo (Capital) – R$ 151,00 a arroba, contra R$ 154,00 a arroba em 30 de maio.

* Goiás (Goiânia) – R$ 136,00 a arroba, ante R$ 142,00 a arroba.

* Minas Gerais (Uberaba) – R$ 142,00 a arroba, contra R$ 146,00 a arroba.

* Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 140,00 a arroba, ante R$ 143,00 a arroba.

* Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 142,00 a arroba, contra R$ 141,00 a arroba.

Exportações

    As exportações de carne bovina “in natura” do Brasil renderam US$ 390,3 milhões em maio (17 dias úteis), com média diária de US$ 23 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 101,2 mil toneladas, com média diária de 6 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 3.856,10.

     Na comparação com abril, houve alta de 16% no valor médio diário da exportação, ganho de 13,9% na quantidade média diária exportada e alta de

1,9% no preço. Na comparação com maio de 2018, houve ganho de 27,1% no valor médio diário, alta de 38,1% na quantidade média diária e recuo de 8% no preço médio.

    Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: Safras e Mercados

Sexta, 31 de Maio de 2019
Trump anuncia taxações sobre importações mexicanas; Brasil pode ser favorecido.
Trump anuncia taxações sobre importações mexicanas; Brasil pode ser favorecido. Fonte: Canal Rural

Em nota, a Casa Branca informou que, se o México não adotar medidas para impedir a imigração ilegal, a tarifa de importação aumentará em julho.

O governo dos Estados Unidos aplicará uma tarifa de 5% aos produtos importados do México a partir de 10 de junho. A tarifa ficará em vigor enquanto houver imigrantes ilegais entrando em território norte-americano a partir do país vizinho, segundo afirmou o presidente norte-americano, Donald Trump.

“Em 10 de junho, os Estados Unidos vão impor uma tarifa de 5% sobre todos os bens entrando no nosso país a partir do México, até o momento em que os imigrantes ilegais vindos do México para o nosso país PAREM”, disse Trump em sua conta no Twitter. “A tarifa vai aumentar gradualmente até que o problema da imigração ilegal seja remediado, então as tarifas serão removidas”, acrescentou.

Em nota publicada após a manifestação de Trump, a Casa Branca detalhou que, se o México não adotar medidas para impedir a imigração ilegal a tarifa de importação aumentará em incrementos de 5 pontos percentuais (pp) em julho, agosto, setembro e outubro, atingindo um nível máximo de 25%, que seria mantido enquanto a situação não fosse resolvida.

“Se o México não agir, as tarifas ficarão em vigor no nível máximo e as empresas localizadas no México podem começar a mudar para os Estados Unidos para fabricarem seus produtos e bens. As empresas que realocarem para os Estados Unidos não pagarão as tarifas nem serão afetadas de nenhuma forma”, disse o comunicado da Casa Branca. As informações são da Agência CMA.

Para o analista da consultoria INTL FCStone, Étore Baroni, a medida pode causar impactos no cenário agrícola, principalmente no mercado do milho.

“O México é o principal comprador de milho dos Estados Unidos, e isso tem um impacto direto sobre o produtor americano. Isso também pode fazer com que o México reduza a importação de milho e que naturalmente pode afetar as cotações em Chicago, além de buscar outras origens do grão. Neste caso o produtor Brasileiro pode se beneficiar um pouco mais”, afirma o analista.

“O cenário é positivo para o produtor brasileiro, já que os americanos não estão conseguindo plantar por conta do clima e com a janela de plantio se encerrando em todos os estados. Chicago segue firme, e os prêmios nos portos do Brasil podem ser favorecidos, além disso o dólar tem previsão para se manter em R$ 3,90”, finaliza.

Fonte: Canal Rural