O avanço de uma frente fria pelo Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (29) deixa o tempo instável e com previsão de pancadas de chuva em boa parte da metade sul do estado. No entanto, será na quinta-feira (30) que a instabilidade provocará chuva generalizada sobre todo o estado e, principalmente, chuva torrencial.
Há previsão de temporais, em que os volumes acumulados podem superar os 50 milímetros, além de que a chuva virá acompanhada de fortes rajadas de vento. Deste modo, todas as atividades de campo, como plantio, colheita e preparo do solo irão ser comprometidos ao longo da semana.
A grande preocupação é com as lavouras que foram impactadas pelas geadas no último final de semana. Ainda há algumas lavouras que resistiram ao frio intenso, mas com a instabilidade, a tendência é de um aumento nas incidências de doenças e um agravamento das condições fitossanitárias das plantas.
O sistema também irá avançar sobre as regiões produtoras de Santa Catarina e do Paraná ao longo dos próximos dias e com isso provocar chuva generalizada sobre os estados. Há possibilidade de que ocorra também precipitações sobre as áreas produtoras do Mato Grosso do Sul e de São Paulo entre o fim de semana e início da próxima semana, por conta do avanço da frente fria. Os volumes acumulados de chuva não serão altos, mas suficientes para permitir que as condições hídricas dos solos se mantenham razoáveis ao desenvolvimento das lavouras.
A chuva no Paraná irá atrapalhar a finalização da colheita do milho, mas nada que traga prejuízos aos produtores. A instabilidade no norte do estado e em São Paulo, podem atrapalhar o andamento da colheita da cana-de-açúcar, do café e do milho safrinha, mas nada que também cause prejuízos a esses setores.
Já no Mato Grosso, Goiás, grande parte de Minas Gerais, Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia e Pará a previsão continua de tempo aberto e sem previsão para chuva. Com isso, será permitido que a colheita do algodão e do milho 2ª safra avance sobre todas as regiões, sem grandes transtornos.
Padrão meteorológico para o próximo mês
Os próximos 20 dias devem permanecer neste padrão meteorológico. As frente frias vão avançar sobre o Sul do Brasil, provocar chuva generalizada sobre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e partes do Paraná, Mato Grosso do Sul e de São Paulo. O tempo fica aberto e sem chuva em grande parte das regiões Sudeste, Centro-Oeste, Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia e Pará.
Somente no final do mês de setembro é que a chuva volta a ficar mais generalizada sobre todo o centro-sul do país e ao longo do mês de outubro, a instabilidade volta para as regiões produtoras do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia
Fonte: Notícias agrícolas
Moeda segue perto da máxima de fechamento histórica; na véspera, fechou a R$ 4,147.
Dólar opera instável nesta quarta-feira (29) após abrir em alta, atingindo a cotação de R$ 4,16 e se aproximando da máxima histórica de fechamento, de R$ 4,1631. Os investidores permanecem cautelosos diante da incerteza eleitoral e monitoram o cenário no exterior.
Às 15h34, a moeda norte-americana caía 0,16%, a R$ 4,1332. Na máxima do dia até agora, chegou a R$ 4,1641 e, na mínima, a R$ 4,1187. Já o dólar turismo era cotado perto de R$ 4,30, sem o IOF.
O mercado aguarda a divulgação de nova pesquisa de intenção de votos para a disputa presidencial, e continua à espera do início da campanha de rádio e televisão na sexta-feira.
No exterior, o dólar subia ante a cesta de moedas, uma vez que o alívio recente em torno do acordo comercial entre os Estados Unidos e o México dava lugar à preocupação entre os investidores de que o conflito entre norte-americanos e chineses não terminará em breve.
Além disso, os números do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no segundo trimestre também contribuíam para manter a moeda norte-americana pressionada. A economia norte-americana cresceu 4,2% de abril a junho, ante 4,1%estimados inicialmente.
Atuação do BC
O Banco Central anunciou na noite de terça-feira (28) que fará leilões de venda de dólares com compromisso de recompra na próxima sexta, para rolagem dos US$ 2,150 bilhões que vencem no próximo dia 5 de setembro.
Com isso, o BC retira qualquer pressão adicional sobre o câmbio por causa de dúvidas sobre esse vencimento. "Com o leilão de linha, o BC dá uma sinalização de que está de olho no mercado e vai entrar se necessário", afirmou à Reuters a estrategista de câmbio do Banco Ourinvest Fernanda Consorte.
Nesta sessão, o BC ainda realiza leilão de até 4,8 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de setembro, no total de US$ 5,255 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
Apesar de o leilão de linha ter contribuído para a realização de lucro quando o dólar subia mais cedo, o mercado ainda segue bastante cauteloso, limitando a movimentação da moeda. "Está muito volátil, sem saber para onde ir", explicou Fernanda ao se referir à indefinição do cenário eleitoral.
Novo patamar e perspectivas
A recente disparada do dólar, que voltou a romper a barreira dos R$ 4 após 2 anos e meio, acontece em meio às incertezas sobre o cenário eleitoral e também ao cenário externo mais turbulento, o que faz aumentar a procura por proteção em dólar.
Investidores têm comprado dólares em resposta a pesquisas que mostram uma fraqueza de candidatos voltados a reformas alinhadas com o mercado. Além disso, o nervosismo gera maior demanda por proteção, o que pressiona o real. Exportadores, empresas com dívidas em dólar e turistas preocupados correm para comprar e ajudam a elevar o preço da moeda americana.
Outro fator que pressiona o câmbio é a perspectiva de elevação das taxas básicas de juros nas economias avançadas como Estados Unidos e União Europeia, o que incentiva a retirada de dólares dos países emergentes.
A visão dos analistas é de que o nervosismo tende a continuar e que o mercado ficará testando novas máximas até achar um novo piso ou até que se tenha uma maior definição da corrida eleitoral.
Fonte: globo.com
Nos últimos 15 anos, o país viveu o que se chama de uma revolução na gastronomia, que permitiu um aprendizado sobre a qualidade da carne e as inúmeras possibilidades de cortes e modos de preparo sem que isso signifique gastar mais no supermercado. As novas tendências ditadas por esse comportamento norteiam as ações da indústria e já chegaram ao campo. Protagonista dessa história, o Programa Carne Angus abre as comemorações de seus 15 anos nesta Expointer.
O projeto nasceu com uma produção de pouco mais de 2 mil quilos por mês em apenas uma unidade no Rio Grande do Sul. Atualmente, está presente em 40 plantas de 15 empresas com unidades em 12 estados. Nesse período, mais de 3 milhões de cabeças foram abatidas, o que resultou em volume de 102 mil toneladas comercializadas. Segundo o gerente do Programa Carne Angus Certificada, Fábio Medeiros, a ação cresce a uma taxa de 20% ao ano.
As festividades terão início com happy hour para convidados e sócios, nesta terça-feira (28), a partir das 19h, no estande da Angus. Na ocasião, haverá a apresentação da nova campanha de marketing da Angus e o calendário de atividades alusivas ao aniversário, que inclui Gira Técnica pelo Rio Grande do Sul no mês de setembro.
De acordo com Medeiros, nesse período de 15 anos, houve uma mudança muito rápida na cadeia produtiva nacional. “Temos orgulho de termos sido atores nesse processo de mudança e qualificação da agropecuária nacional. O produtor se tornou protagonista nesse processo, levando ao consumidor a melhor carne produzida por sua família, buscando também a excelência e os mercados mais exigentes”, ressaltou.
Angus na Expointer
A Associação Brasileira de Angus participa da Expointer 2018 com 282 animais inscritos (127 exemplares de argola e 155 rústicos) e uma vasta programação que inclui julgamentos, leilão e debates técnicos. Neste ano, a Angus tem como patrocinadores da Expointer: Sicredi, CB Genetics, Azevedo Bento e Allflex. Ainda conta com apoio de Renascer Biotecnologia, Semex, Taura, Acatak, Costão do Santinho e Cotripal, e como o apoio permanente da Genex.
Edição: André Furtado/Secom
Fonte: Expointer
Os preços da soja subiram no mercado brasileiro nos últimos dias. Pesquisadores do Cepea afirmam que, apesar da forte valorização do dólar frente ao Real, a demanda enfraquecida limitou os avanços internos. Segundo traders consultados pelo Cepea, praticamente não houve procura externa pela oleaginosa brasileira nos últimos dias. Isso se deve também à expressiva queda nos contratos futuros na CME Group (Bolsa de Chicago), devido às boas condições das lavouras norte-americanas, cenário que alimenta as expectativas de safra recorde na temporada 2018/2019. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) subiu leve 0,44% entre 17 e 24 de agosto, a R$ 91,19/saca de 60 kg nessa sexta-feira. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná teve aumento de 1,32% no mesmo comparativo, a R$ 85,06/sc de 60 kg.
Fonte: Notícias Agrícolas
A forte demanda por milho no mercado interno, principalmente por parte das agroindústrias e do setor pecuário, tem sustentado os preços do milho em alta nesta fase de entrada de safra.
Na BM&F Bovespa as cotações do milho tiveram valorização mensal de 5,18% para o contrato de set/18, e em comparação ao mesmo período de 2017 a valorização está perto de 50%.
A alta dos preços nessa temporada de entrada de safra é considerada atípica, e os produtores do grão vêm segurando novas negociações devido às incertezas quanto ao frete rodoviário. Além disso, as preocupações quanto à oferta do milho em grande parte dos estados produtores também têm limitado novas vendas.
Diante deste cenário em que a única certeza é a forte demanda pelo milho, os preços do grão permanecem no viés de alta nas principais regiões produtoras. No Mato Grosso, os preços já acumulam um ganho de 7,40% e preço médio de R$ 23,33/sc. No Paraná, a valorização mensal é de 6,1%, com preço médio acima de R$30,00 para todos os municípios.
Fonte: afnews
A estimativa da safra de grãos do Brasil, a segunda maior da história, deve ser de 228,5 milhões de toneladas, com uma redução de 3,9% ou 9,2 milhões de toneladas a menos que a da safra passada, quando chegou a 237,7 milhões de t. Por sua vez, a expectativa para a área é de 61,6 milhões de hectares, a maior já registrada. Os números são do 10º levantamento divulgado nesta terça-feira (10), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Em comparação com o último levantamento, realizado no mês passado, a produção diminuiu 1,2 milhão de toneladas. O resultado da queda se deve aos impactos climáticos que refletiram numa nova estimativa de produtividade para o milho segunda safra. Mesmo com um menor desempenho neste índice, o cereal terá uma produção total de 82,9 milhões de toneladas, sendo grande parte desse volume devido à colheita da segunda safra, algo próximo a 56 milhões de toneladas.
Com boa produtividade, a soja é destaque positivo com uma produção que pode chegar a 118,9 milhões de toneladas. Registraram aumento o algodão em pluma, o feijão segunda safra e o trigo, quando comparados com a safra anterior. O primeiro subiu 28,5%, alcançando 1,9 milhão de toneladas, o segundo, 7,7%, chegando a 1,3 milhão de t, e por último o trigo, com aumento de 15% e alcance de 4,9milhões de toneladas.
Área – Entre as culturas avaliadas, a soja registrou o maior volume de área semeada, com um aumento de 33,9 para 35,1 milhões de hectares e ganho absoluto de 1,2 milhão de ha. Outros ganhos absolutos ocorreram com o algodão que chegou a 1,2 milhão de hectares, graças ao aumento de 236,9 mil ha, e com o feijão segunda safra que obteve 1,5 milhão de hectares, com o ganho de 108,3 mil ha. Neste caso, contribuiu muito o feijão caupi que, pelo acréscimo de 158,5 mil ha, obteve 1 milhão de hectares.
O desempenho poderia ser melhor, se não houvesse redução de área do milho primeira e segunda safras, em razão de expectativas de mercado. O primeiro caiu de 5,5 para 5,1 milhões de hectares e o segundo, de 12,1 para 11,6 milhões de ha.
Fonte: afnews
Depois de três meses de queda, a atividade econômica registrou crescimento em abril. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil (IBC-Br), dessazonalizado (ajustado para o período), apresentou crescimento de 0,46%, de acordo com dados divulgados hoje.
Na comparação com o mesmo mês de 2017 (sem ajuste para o período), houve crescimento de 3,7%. No ano, a expansão chegou a 1,55%. Em 12 meses, o crescimento ficou em 1,52%. De acordo com os dados revisados, houve queda de 0,67%, janeiro, de 0,04%, em fevereiro e de 0,51%, em março.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
O indicador foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas no país), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: afnews
O plantio de soja na safra 2018/19 do Brasil deve crescer pelo 12º ano seguido e atingir novo recorde, superior aos 36 milhões de hectares, em meio a uma demanda robusta e margens ainda firmes, embora uma série de incertezas deixe o setor em alerta para potenciais revisões nas estimativas já divulgadas, mostrou uma pesquisa da Reuters nesta terça-feira.
Conforme o levantamento com nove consultorias e entidades, a semeadura no maior exportador global da oleaginosa, que tem início em setembro, deve alcançar 36,28 milhões de hectares, alta de 3,2 por cento ante 2017/18.
A expansão de área nos últimos 12 anos foi de em média cerca de 5 por cento ao ano, sendo que o maior incremento se deu em 2012/13, com 10,7 por cento.
“Entre os fatores que vemos para esse novo aumento de área da soja (em 2018/19)... podemos citar os efeitos da guerra comercial entre Estados Unidos e China, que tem resultado em certa manutenção dos preços da soja brasileira para exportação... O câmbio também tem dado suporte aos preços da soja em reais”, afirmou o analista do departamento de Pesquisa e Análise Setorial do Rabobank Brasil, Victor Ikeda.
Uma escalada de tensões entre as duas maiores economias do mundo neste ano culminou com Pequim taxando as importações de soja dos Estados Unidos, o que levou a China, maior compradora mundial da commodity, a se voltar ainda mais à oferta brasileira.
Os prêmios do produto nacional chegaram a disparar para 2 dólares por bushel, ao passo que a apreciação da moeda norte-americana ante o real tem compensado o enfraquecimento dos preços na Bolsa de Chicago (CBOT), que já caíram cerca de 7 por cento em 2018.
Mas esse mesmo dólar, com alta de quase 20 por cento neste ano, tende a puxar os custos na temporada.
“A desvalorização do real deverá elevar os custos de produção, em média, em 10 por cento para a próxima safra, com destaque para o forte aumento dos preços de fertilizantes e químicos”, resumiu a consultoria Céleres, que prevê plantio de 36,2 milhões de hectares e rentabilidade operacional média de 1.191 reais por hectare em 2018/19.
“Apesar de ser menor que a rentabilidade efetiva na safra 2017/18, as margens projetadas se mostram elevadas e deverão incentivar o aumento de área por parte do produtor”, ponderou.
Mesmo assim, há no radar do setor incertezas ainda capazes de jogar para baixo as perspectivas de plantio.
Enquanto o cenário eleitoral deve provocar volatilidade no câmbio nas próximas semanas, indefinições quanto aos custos com fretes, tabelados após os protestos de caminhoneiros, têm prejudicado as vendas antecipadas da safra.
“Nas últimas semanas, a comercialização da safra nova poderia ter andado um pouco mais, só que isso não aconteceu, em parte devido às incertezas em relação à situação do frete em 2019”, destacou Steve Cachia, da Cerealpar.
Mais recentemente, uma decisão judicial suspendendo o registro de glifosato levantou dúvidas quanto ao uso do herbicida, presente há décadas no Brasil, na safra 2018/19 de soja.
“Entre fatores que podem levar a alterações no cenário-base que estamos considerando atualmente estão a questão do frete e a discussão sobre o uso do glifosato na próxima safra... Nesses dois casos, em caso de manutenção das medidas em vigor, há possibilidade de revisarmos os números levemente para baixo, principalmente no que se refere à projeção área”, afirmou Ikeda, do Rabobank, que prevê semeadura de 36,7 milhões de toneladas.
PRODUÇÃO
Por enquanto a expectativa é de uma colheita levemente maior na comparação com 2017/18, atingindo também históricos 119,76 milhões de toneladas, aumento de 0,65 por cento.
“Em termos de produtividades, nossos primeiros números naturalmente indicam rendimentos médios inferiores aos da última safra, que foi praticamente perfeita em todo o país. Nada impede a repetição destas grandes produtividades, mas para isso o clima deverá ser novamente muito favorável. Alertamos para a possibilidade crescente do fenômeno El Niño ser confirmado no verão sul-americano”, disse o consultor, Luiz Fernando Roque, da Safras & Mercado.
Fonte: Portal do agronegócio
A Expointer 2018 começa no sábado, 25, e vai até 2 de setembro, concentrando eventos e atrações no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Um dos destaques deste ano será o novo pavilhão da agricultura familiar, com venda de produtos coloniais, como geleias, sucos, queijos e salames, além de artesanato, plantas e flores. Serão nove dias para reunir as últimas novidades da tecnologia agropecuária e agroindustrial, além de exposição das mais modernas máquinas, inovações em genética e raças de maior destaque criadas no Rio Grande do Sul.
Os animais, que configuram a principal atração da feira, apresentaram aumento de 32% na representatividade, totalizando 4.247 exemplares das mais variadas raças. Na estrutura, os animais contarão com readequação de estrutura nos lavatórios de gado leiteiro e de corte, com instalação de cobertura. Outra novidade é o retorno das aves, que ficaram de fora da edição de 2017 devido aos riscos da influenza aviária (gripe). Ovinos, bovinos, zebuínos, bubalinos, equinos, caprinos e pequenos animais integram as mais de 70 raças que estarão em exposição.
O evento conta ainda com o setor de maquinários, eventos de debates e workshops, atrações artísticas locais e a revitalização das esferas localizadas na entrada do parque, o símbolo da Expointer, que foram presenteadas pela Alemanha na década de 1970.
“Estamos vivendo a véspera do evento que não é só comercial, mas esportivo, cultural e social. O parque está em dia, está preparado. Estamos prontos para receber os gaúchos e todos os visitantes”, ressaltou o secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Odacir Klein.
A maior oferta e diversidade de produtos para comércio das agroindústrias familiares será possibilitada pela ampliação do Pavilhão do segmento na feira, que agora possui espaço de 7,6 mil m². O secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, comemorou a oportunidade de mais famílias mostrarem seus produtos aos visitantes.
“A agricultura familiar é um lugar de diversidade. No princípio, tivemos apenas 30 expositores em um lugar improvisado. Neste ano, vamos inaugurar um novo pavilhão, ampliado, que se constituiu num dos mais modernos já instalados. O crescimento foi possível graças à união de pessoas que acreditam que o setor é o grande vetor do desenvolvimento gaúcho”, afirmou.
Valorização das agroindústrias
A agricultura familiar pretende superar os números de 2017, quando alcançou volume de vendas de R$ 2,8 milhões, valor 40% superior à edição de 2016. A 20ª Feira da Agricultura Familiar da Expointer contará com a participação de 301 expositores habilitados para comercialização de produtos, entre agroindústrias, artesanato, plantas e flores. Ao todo, são 276 participantes do estado e 25 agroindústrias de outras localidades. O número de estandes vai aumentar 41% em relação ao ano passado com a inauguração do novo pavilhão, cujas obras estão em fase de acabamento. Ao longo dos nove dias da feira, a mostra de agroindústrias apresentará o trabalho de 1.350 famílias de 106 municípios.
“O pavilhão passou de 3,5 mil m² para 7,6 mil m², com mais de R$ 3,5 milhões recursos financiados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Valorizamos mais as áreas de circulação, principalmente os corredores, e a praça de alimentação foi ampliada para 410 lugares. Além disso, as agroindústrias passaram a ter um depósito interno, o que facilita o abastecimento dos produtos nos estandes”, reforçou o diretor de Agricultura Familiar e Agroindústria da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, José Alexandre Rodrigues.
A mostra é administrada pela SDR em conjunto com a Sead, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), Emater, Fetag/RS, Fetraf/RS e Via Campesina.
Fonte: Maquinas e inovações agrícolas
O mercado doméstico continua refletindo o cenário de incertezas pela quebra da safra brasileira, movimentação para a exportação e a movimentação cambial, favorecida pelo cenário internacional, e o encarecedor tabelamento de fretes rodoviários.
Deste modo, as cotações do milho no mercado brasileiro permanecem no viés altista, com produtores retendo o produto, principalmente no Paraná e no Centro-Oeste do país, uma vez que a colheita do milho 2ª safra se aproxima do seu final, gerando a sensação de um volume menor do que o esperado.
As exportações, apesar de terem um registro nas duas primeiras semanas de agosto em apenas 799 mil tons, a previsão é de embarques de mais de 4,0 milhões de tons para o mês vigente, provavelmente, do produto que foi negociado antecipadamente, o que aumenta o movimento de especulação sobre o preço doméstico para o produto ainda não comercializado.
A Conab divulgou a indicação de um volume de exportação menor que sustenta esta projeção é o fato de que novos negócios, para o mercado externo, que envolvem longas distâncias de transporte, estão ocorrendo de forma muito lenta. O tabelamento do frete tem ditado o ritmo lento de novos negócios e, nesta queda de braços, ninguém quer perder.
Fonte: afnews