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Quinta, 27 de Setembro de 2018
Plantio de soja avança em ritmo lento
Plantio de soja avança em ritmo lento

A instabilidade que está sobre o Sul do país nestes últimos dias, não estão sendovolumes suficientes para que os produtores consigam avançar com o plantio da soja de forma satisfatória, já que a chuva não está sendo generalizada. Esta quinta-feira (27), há previsão de novas pancadas de chuva de forma irregular, sobre o Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. 

No entanto, como não serão todos os produtores que irão receber as precipitações, o plantio da soja ainda irá avançar em ritmo lento. Com o início da primavera no último sábado (22/09), a chuva começou a ocorrer de maneira irregular sobre as áreas produtoras do Centro-Oeste e Sudeste, sendo que a instabilidade mais generalizada continua ocorrendo entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Tendência para a 1° quinzena de outubro nas áreas produtoras

Apenas ao longo do mês de outubro, é que a chuva irá se regularizar. Portanto, durante os próximos 15 dias, não haverá uma ausência total de chuva no Brasil, apenas irão ocorrer na forma de pancadas irregulares. Mantendo assim, uma condição para que o plantio da soja continue avançando no mesmo ritmo de agora.

Para as lavouras de trigo, a chuva dos últimos dias está mantendo o solo com bons níveis de umidade e favorecendo o desenvolvimento das lavouras e até mesmo a colheita, já que não ocorre períodos de invernadas. Pro milho 1ª safra que está sendo plantado, a instabilidade está permitindo o rápido avanço do plantio no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Paraná. Para o arroz, a chuva ocorrida no começo desta semana inviabilizou a continuidade do plantio. Há previsão de novas áreas de instabilidade, com chuva de forte intensidade neste final de semana. As condições ainda serão desfavoráveis ao plantio.

A colheita da cana-de-açúcar não será afetada, já que a chuva continuará a ocorrer apenas na forma de pancadas irregulares. Entretanto, as condições não serão favoráveis para o desenvolvimento das lavouras, já que o padrão no regime de chuva ainda deixará várias áreas com baixos índices de umidade do solo. Como há previsão de normalização do regime de chuva somente na 2ª quinzena de outubro, as condições ainda irão se manter favoráveis à colheita e razoáveis ao desenvolvimento dos canaviais.

No caso do café, as condições são um pouco mais preocupantes, já que em várias lavouras que ocorreu o florescimento, não há previsão de chuva generalizadas para os próximos 15 dias e as temperaturas ainda irão se manter altas. A tendência é que ocorra algumas perdas pontuais no pegamento da 1ª florada. Mas se realmente a instabilidade se consolidar ao longo do mês de outubro, as perdas deverão ser mínimas.

Deste modo, podemos concluir que devido ao padrão meteorológico previsto para a próxima quinzena, as condições ainda irão se manter em uma certa normalidade à condução das lavouras e seu desenvolvimento para esta época no ano. O problema é só a ansiedade dos produtores em ver as sementes de soja, milho e arroz no chão e dos cafeicultores e canavieiros em ver suas lavouras em pleno estágio de desenvolvimento. Mas aos poucos isso ocorrerá em todo o Brasil.  

No caso do café, as condições são um pouco mais preocupantes, já que em várias lavouras que ocorreu o florescimento, não há previsão de chuva generalizadas para os próximos 15 dias e as temperaturas ainda irão se manter altas. A tendência é que ocorra algumas perdas pontuais no pegamento da 1ª florada. Mas se realmente a instabilidade se consolidar ao longo do mês de outubro, as perdas deverão ser mínimas.

Deste modo, podemos concluir que devido ao padrão meteorológico previsto para a próxima quinzena, as condições ainda irão se manter em uma certa normalidade à condução das lavouras e seu desenvolvimento para esta época no ano. O problema é só a ansiedade dos produtores em ver as sementes de soja, milho e arroz no chão e dos cafeicultores e canavieiros em ver suas lavouras em pleno estágio de desenvolvimento. Mas aos poucos isso ocorrerá em todo o Brasil.  


Fonte: Notícias Agrícolas.
 

Quinta, 27 de Setembro de 2018
Plantio do milho avança no RS
Plantio do milho avança no RS

O percentual de plantio do milho avançou no Rio Grande do Sul e, apesar da ocorrência de chuvas intensas em algumas áreas, atinge 42% da área prevista para o Estado. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (27/09), as lavouras de milho implantadas no início de agosto já estão recebendo adubação nitrogenada de cobertura e foi intensificado o controle de ervas daninhas. A emergência das plantas tem sido muito boa, proporcionando stand uniforme às lavouras.

Iniciado pela região Noroeste, o plantio do feijão 1ª safra já acontece em quase todas as regiões produtoras. As primeiras lavouras semeadas estão emergindo de forma satisfatória. No Baixo Vale do Rio Pardo, as chuvas regulares nas últimas semanas proporcionaram boa germinação e emergência. Na Zona Sul, a lavoura também está em início de semeadura, e já se encontram semeados 25% da intenção de plantio, apresentando pequeno atraso.

No arroz, as chuvas dos últimos dias prejudicaram o preparo das lavouras para a próxima safra. Em alguns locais será necessário um período maior sem chuvas para ser possível iniciar o preparo das lavouras. Apesar do excesso de umidade no solo, alguns produtores da Fronteira Oeste já fizeram a dessecação das áreas. Em Itaqui, Maçambará e São Borja já teve início o plantio de algumas poucas áreas. Nas demais regiões, a semeadura da próxima safra deverá se intensificar a partir de 10 de outubro.

Trigo – Atualmente, a cultura se encontra com 10% da área em desenvolvimento vegetativo, 34% em floração, 52% em enchimento de grãos e 4% em processo de maturação. No momento, a maior preocupação dos triticultores é com a possível incidência de doenças fúngicas. Assim, o monitoramento deverá ser intensificado, pois o trigo está numa das fases mais importantes do ciclo (floração e formação de grãos). Caso as doenças não sejam controladas em tempo oportuno e de maneira adequada, poderá haver queda na qualidade e produtividade das lavouras. Por ora, a produtividade média apontada pelos técnicos segue ao redor dos 3 mil quilos por hectare.

Cevada - A cultura se aproxima das fases finais, estando em formação e enchimento dos grãos, com bom padrão geral nas lavouras. Em decorrência da umidade no solo, os agricultores realizam tratamentos fúngicos, visando proteção das doenças de espiga, como as da septoria e giberella. O potencial produtivo médio das lavouras situadas no Norte do RS está em torno de 3 mil quilos por hectare, com boa qualidade industrial.

Canola – A lavoura evolui para o final do ciclo, já se constatando colheita em 15% da área estimada para o RS, a maioria na região Noroeste. Há expectativa de bons rendimentos, apesar dos danos provocados pelas geadas no início do mês. De maneira geral, a cultura vem demonstrando perspectivas de boa produtividade média, superando as estimativas iniciais no Estado.

CRIAÇÕES

Neste início da primavera, os campos nativos e as pastagens perenes de verão, como tíftons, capim elefante e braquiárias, começam a rebrotar, devido ao aumento gradual das horas de sol e à boa umidade do solo, proporcionando assim melhor qualidade forrageira para os rebanhos. No entanto, em alguns locais ainda se observa o aspecto crestado devido às baixas temperaturas e às geadas ocorridas no inverno. Áreas que têm trevos implantados estão dando pastejo, com índices de rebrote em ascensão.

Bovinocultura de corte - Na pecuária de corte, é importante manejar o rebanho realizando o dimensionamento da carga animal em função da disponibilidade forrageira, tanto para o campo nativo como para as pastagens cultivadas, para evitar perdas maiores no desempenho dos animais. Há produtores usando cercas elétricas para divisão das áreas em potreiros, a fim de obter melhor manejo das pastagens, permitindo assim ampliar a oferta de forragem. Os pecuaristas continuam suplementando seus rebanhos com sal mineral.

Ovinocultura – O rebanho ganha peso devido à recuperação dos campos nativos. Nos rebanhos dos pecuaristas familiares, a parição já está praticamente concluída. A raça de corte Texel apresenta excelente produção de cordeiros. Os próximos manejos que a Extensão Rural da Emater/RS-Ascar recomenda são o tratamento das verminoses, a vacinação contra clostridioses e o tratamento da foot root (doença dos cascos). Nas raças de corte Texel, têm início a seleção de matrizes e aquisição de carneiros por parte do produtor, pois o encarneiramento é mais cedo que o das raças laneiras.


Fonte: Agro Link

Quarta, 26 de Setembro de 2018
Milho: Preços recuam em setembro com queda de braços entre compradores e vendedores
Milho: Preços recuam em setembro com queda de braços entre compradores e vendedores

Diante da queda de braços entre compradores e vendedores, os preços do milho praticados no mercado interno brasileiro voltaram a ceder em setembro. Conforme levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, em Cascavel (PR), a saca do cereal recuou 7,69%, no acumulado do mês, entre os dias 3 a 25, passando de R$ 32,50, para R$ 30,00, valor no balcão das cooperativas.

Na região de Sorriso (MT), o recuo foi de 4,17%, no mesmo período, e a saca negociada a R$ 23,00. Já em Rio Verde (GO), a perda foi de 6,25%, com a saca a R$ 30,00, em São Gabriel do Oeste (MS), o valor gira em torno de R$ 29,00, com desvalorização de 6,45%. Em Campinas (SP), a queda foi de 6,36% e a saca é cotada a R$ 39,89.

Segundo o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, os produtores seguem com o milho armazenado e, por outro lado, as indústrias apostam em uma maior disponibilidade do produto no mercado interno devido ao ritmo mais lento dos embarques até esse momento. "O resultado desse cenário é a lentidão nos negócios que tem se arrastado", afirma.

Paralelamente, a Scot Consultoria ainda reforça que a finalização da colheita da segunda safra também ajuda a pressionar as cotações. Nesta temporada, os produtores brasileiros colheram cerca de 54,5 milhões de toneladas de milho, uma queda de 19% em relação ao volume colhido no ano anterior, de 67,3 milhões de toneladas, de acordo com dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

Enquanto isso, as exportações brasileiras de milho começam aos poucos a ganhar ritmo. Diante dos fortes embarques de soja no país, em consequência da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, a perspectiva é que haja um deslocamento da janela de exportação de milho, na visão do analista de grãos da Rabobank, Victor Ikeda.

"Apesar de termos uma quebra na safrinha, de certa forma, os preços têm acompanhado a paridade de exportação. E apesar de volumes ainda menores do que os observados no ano passado, podemos terminar esse trimestre com uma quantia robusta embarcada, chegando a 27 milhões de toneladas de milho", completa o especialista.

No acumulado até a terceira semana do mês de setembro, o Brasil exportou 2,6 milhões de toneladas de milho. Em setembro de 2017, os produtores exportaram mais de 5,9 milhões de toneladas, conforme reporte da Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Já na temporada, o volume total exportado está em 6,25 milhões de toneladas. A expectativa é que sejam embarcadas 25,5 milhões de toneladas neste ciclo, contra o recorde registrado em 2017, de 30,84 milhões de toneladas exportadas.

"Para atingir a estimativa de 25,50 milhões de toneladas a exportação deverá ser em média, de 3,93 milhões de toneladas por mês de setembro a dezembro. Para uma comparação, neste mesmo período de 2017 a média embarcada por mês fora de 4,61 milhões de toneladas do cereal", informou a Scot Consultoria.

Contudo, a perspectiva ainda é favorável, já que a recente valorização cambial e a boa disponibilidade interna de milho deverão contribuir para os embarques. "As exportações deverão seguir em bons volumes nos próximos meses, mas abaixo dos patamares de 2017", pondera a consultoria.

O analista da Rabobank ainda reforça que a menor demanda doméstica pelo cereal, devido aos problemas enfrentados pelo setor de proteína animal, também pode abrir espaço para as exportações. "Temos também uma quebra na produção de trigo na Europa, e como os dois produtos são substitutos na produção de ração animal, poderemos ter mais espaço para o grão brasileiro no mercado internacional", explica Ikeda.

Com esse quadro, o analista alerta que os preços devem se manter estáveis nesse final de ano e que os agricultores devem estar atentos aos custos de estocagem desse produto. "E definir se deverá carregar ou não esse milho por mais alguns meses, é preciso focar na margem", orienta.

Outro fator que também permanece no radar os participantes do mercado é tabelamento dos fretes. "Há uma perspectiva de que após as eleições presidenciais o tabelamento seja derrubado, cenário que, se confirmado, deverá impulsionar a comercialização da safrinha e também da safra nova. Ainda temos cerca de 20 milhões de toneladas de milho da segunda safra que precisam ser negociadas", completa Brandalizze.


Fonte: Notícias Agrícolas

 

Quarta, 26 de Setembro de 2018
Atentos ao clima e ao mercado, arrozeiros investem em cultivares de ciclo curto
Atentos ao clima e ao mercado, arrozeiros investem em cultivares de ciclo curto

Comportamento pode ser identificado nos produtores que estão investindo na aquisição de cultivares ciclo curto.
Agrônomo da RiceTec destaca que cultivares de ciclo curto são uma excelente alternativa para o escalonamento de colheita e potencializar ganhos

Fatores como a forte tendência de redução da área plantada de arroz no Rio Grande do Sul, um possível atraso no plantio devido ao volume de chuvas e a possibilidade de recuperação nos preços do grão, projetam uma safra desafiadora onde investir em tecnologia e qualidade pode ser determinante para encerrar a safra com rentabilidade na lavoura.

Perto de iniciar a janela ideal para semeadura do arroz no estado, que seria de 15 de outubro até aproximadamente 15 de novembro, a maioria dos produtores já finalizou suas estratégias para a próxima safra. No entanto, alguns orizicultores preferem acompanhar as informações do clima e do mercado até o último instante, para aí sim definir ou rever sua estratégia.

Esse comportamento pode ser identificado nos produtores que estão investindo na aquisição de cultivares ciclo curto, em função de questões climáticas ou de mercado. “É um momento de finalização dos negócios. Embora a maioria dos produtores já tenham definido suas áreas, pode acontecer alguma mudança em virtude da época. Quem deixou para mais tarde pode fazer alguma mudança de cronograma como optar por uma cultivar de ciclo curto”, explica Gustavo Karam, engenheiro - agrônomo e RDM da RiceTec, multinacional que desenvolve e comercializa sementes de arroz no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Conforme o agrônomo, os produtores que utilizam sementes com ciclo curto podem estender um pouco mais a janela de semeadura. “O ciclo curto pode ser semeado um pouco mais tarde e ainda atingir excelentes resultados. Além disso, as cultivares híbridas com ciclo precoce são facilmente adaptadas a zonas temperadas e subtropicais com nível de resistência à brusone e manchas foliares”, afirma Karan.

Outro ponto destacado pelo agrônomo é que as cultivares precoces apresentam o ciclo em torno de 10 a 15 dias inferiores ao das cultivares de ciclo longo. “Este tipo de cultivar permite ao agricultor estabelecer, no planejamento da lavoura, o escalonamento de colheita. É importante o produtor plantar o material de ciclo curto no cedo para colher cedo, mas mesmo semeando no tarde ainda terá uma lavoura com grande potencial produtivo”, destaca.

Por isso, retirar o grão da lavoura no momento correto também pode significar mais rentabilidade no final da safra, como explica o analista de mercado, Cleiton Evandro dos Santos, da AgroDados Inteligência em Mercados de Arroz. “Uma possível redução de área, que também pode acontecer em outros países do Mercosul, pode favorecer um cenário de oferta e demanda ajustada. Sendo assim, existe uma tendência de preços melhores até o início da colheita”, afirma o analista.

Fonte: Agro Link

Terça, 25 de Setembro de 2018
Umidade do solo beneficia lavoura do milho.
Umidade do solo beneficia lavoura do milho.

Os corredores de umidade continuam voltados para o Sul do Brasil nesta terça-feira (25), com isso, há previsão de que ocorra chuva forte em grande parte das áreas produtoras do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e até mesmo no extremo sul do Paraná. Todos os trabalhos de campo irão ser prejudicados, principalmente as atividades de plantio e colheita. Por outro lado, a instabilidade irá manter o solo com níveis elevados de umidade e favorecer o desenvolvimento das lavouras de milho, arroz e trigo que estão em fase de desenvolvimento Vale salientar que os sistemas de frente fria irão passar de forma rápida e afastada da costa do Sul do país. Já nesta quarta-feira (26), boa parte do Rio Grande do Sul irá apresentar tempo aberto e sem chuva, sendo que há previsão para o retorno das precipitações na próxima semana.

A parte central e norte do país continuam com um padrão de chuva irregular. Como consequência, os produtores do Mato Grosso podem ter uma certa apreensão, tendo em vista que o plantio da soja se iniciou e ainda há muitas áreas com baixos volumes de chuva acumulada. Como não há previsão de precipitações generalizadas para toda esta semana no Centro-oeste, Sudeste e no Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, as condições ainda não serão totalmente favorecidas ao plantio.

Porém, como não haverá uma total ausência de chuva, alguns produtores podem ser favorecidos, principalmente aqueles que já receberam chuva nos últimos dias. Entretanto, vale ressaltar que até o meio de outubro, as condições para o Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, ainda serão de chuva irregular, o que pode resultar em uma maior apreensão juntos aos produtores, já que não serão todos que irão avançar com o plantio.

Fonte: Notícias Agrícolas

Terça, 25 de Setembro de 2018
Milho/Cepea: Preços caem na maior parte das regiões acompanhadas
Milho/Cepea: Preços caem na maior parte das regiões acompanhadas

Os preços de milho caíram na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea, influenciados pelo arrefecimento da demanda e pelo maior interesse vendedor. Já nas regiões consumidoras, como o Nordeste e o Rio Grande do Sul, os valores são sustentados pela baixa disponibilidade do cereal neste momento. Muitos vendedores consultados pelo Cepea precisam “fazer caixa”, tendo em vista que dívidas de custeio da temporada passada devem vencer até o final de setembro e que há necessidade de compras de insumos para a nova safra de verão. Quanto à demanda, compradores domésticos se mostram abastecidos para o curto prazo. Na região consumidora de Campinas (SP), a maior oferta tem pressionado as cotações. De 14 a 21 de setembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa caiu 2,8%, fechando a R$ 39,60/sc de 60 kg na sexta-feira, 21. No front externo, a menor competitividade do cereal brasileiro tem limitado as exportações – o milho nacional é comercializado a valor 25% superior ao dos Estados Unidos e 10% acima do da Argentina.


Fonte: Cepea

Segunda, 24 de Setembro de 2018
Lavoura de arroz tem semana desfavorável
Lavoura de arroz tem semana desfavorável

A primavera começou com chuva torrencial sobre todo o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os volumes esperados de chuva nesta semana podem ultrapassar os 70 milímetros em muitos municípios. Com isso, os trabalhos de campo serão completamente dificultados, como o plantio do arroz, do milho e os tratos culturais na cultura do trigo.

Apesar da instabilidade se concentrar entre hoje (24) e amanhã (25), os altos volumes de chuva irão atrapalhar toda esta semana todos os trabalhos de campo, em especial à cultura do arroz. A tendência é que o padrão de chuva mais concentrada no Sul se mantenha até a próxima semana.

No Mato Grosso, Goiás e Rondônia, após duas semanas com chuva mais frequente em diversas localidades, os produtores puderam iniciar o plantio da soja. As próximas duas semanas serão marcadas pela chuva irregular e em baixos volumes. Isso poderá dificultar o pleno andamento do plantio da soja, principalmente no Mato Grosso.

Mesmo com corredores de umidade todo voltado ao Sul, não haverá uma ausência total de chuva em Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Minas Gerais, elas serão apenas irregulares. Assim, será permitido que alguns produtores continuem avançando com o plantio da soja no Mato Grosso. No Paraná, as condições são ainda mais favoráveis a pancadas de chuva entre a quarta (26) e a quinta-feira (27).


Fonte: Notícias Agrícolas

Segunda, 24 de Setembro de 2018
Mercado financeiro aumenta estimativa de inflação para 4,28% este ano.
Mercado financeiro aumenta estimativa de inflação para 4,28% este ano.

A estimativa de instituições financeiras para a inflação neste ano subiu pela segunda vez seguida. De acordo com pesquisa do Banco Central (BC), divulgada às segundas-feiras, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4,28%.

Na semana passada, a projeção estava em 4,09%.
Para 2019, a projeção da inflação também subiu: de 4,11% para 4,18%. Para 2020, a estimativa segue em 4% e, para 2021, passou de 3,92% para 3,97%.

A projeção do mercado financeiro ficou mais próxima do centro da meta deste ano, que é 4,5%. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

Já para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).

Taxa básica

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,5% ao ano.

De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018.

Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano e permanecendo nesse patamar em 2020 e 2021.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.

A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

Crescimento econômico

As instituições financeiras revisaram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

Para 2018, a previsão passou de 1,36% para 1,35% e, para o próximo ano, permanece em 2,5%.

Câmbio

A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 3,83 para R$ 3,90 no fim deste ano, e de R$ 3,75 para R$ 3,80, ao término de 2019.

Na última sexta-feira, o dólar fechou o dia cotado a R$ 4,0477 para venda, com baixa de 0,59%.

Fonte: Agência Brasil

Sexta, 21 de Setembro de 2018
Novas tecnologias para controle da mancha amarela em trigo
Novas tecnologias para controle da mancha amarela em trigo

A mancha amarela é uma das principais doenças do trigo na Região Sul do Brasil, favorecida pelo plantio direto que garante alimento para o fungo entre os cultivos. Na última década, ela tem aparecido com maior frequência também nos cultivos da Europa e Canadá. O cenário de mudanças climáticas deixa em alerta importantes centro de pesquisa do mundo para o aumento na incidência de doenças no trigo, com a formação de parcerias na avaliação de novas tecnologias para controle de doenças emergentes no cereal mais plantado no mundo.

Em busca de um melhor controle da mancha amarela em trigo, a Embrapa e a Universidade de Aberystwyth (Reino Unido) criaram uma rede de colaboradores, com a participação da Universidade de Curtin (Austrália), Universidade de La Plata (Argentina) e a Epamig (Minas Gerais, Brasil). O projeto vai estudar a doença visando o desenvolvimento de ferramentas de identificação e detecção precoce da doença. Serão utilizadas tecnologias de fenotipagem rápida com sensores para captura de imagens dos sintomas de estresse por doenças nas plantas em tempo real, uso de toxina para avaliar a sensibilidade das plantas à doença, caracterização de genótipos de trigo e de isolados do fungo, entre outras técnicas.

“A mancha amarela é uma ameaça emergente à produção de trigo mundial, que apresenta grande resistência aos fungicidas. O projeto visa somar estratégias de campo com resultados de laboratório permitindo o controle precoce do problema, identificando material genético mais resistente e a redução no uso de fungicidas”, conclui o pesquisador da Embrapa Trigo, Flávio Santana.

 

Equipamentos detectam sinais emitidos por plantas estressadas

De acordo com o Diretor de Pesquisas da Universidade de Aberystwyth, Luis Mur, as “tecnologias ômicas” (omics technologies - que envolvem conhecimentos de genômica, proteômica, metabolômica, fenômica, etc), têm sido utilizadas para integrar abordagens de biologia de sistemas no desenvolvimento de ferramentas de base, incluindo a bioinformática e bases de dados relevantes. “A planta estressada produz sintomas (chamados de metabólitos) que podem estar associados à defesa da planta. Entender como funcionam estes mecanismos de defesa é possível hoje através das novas tecnologias que estão sendo avaliadas pelos institutos de pesquisa em busca de soluções de longo prazo para controle das doenças no trigo”, explica o pesquisador britânico que trabalha em colaboração com a Embrapa Trigo no controle da mancha amarela.

Novas tecnologias que integram biologia e informática também estão sendo utilizadas para avaliar doenças de espiga no trigo, como giberela e brusone. Técnicas de fenotipagem estão avaliando compostos químicos em sinais emitidos por plantas infectadas por fungos de espiga no trabalho coordenado pelo pesquisador do Instituto Rothamsted (Reino Unido), David Withall. O objetivo, segundo ele, é detectar doenças nas culturas antes mesmo que os sintomas apareçam, possibilitando maior eficiência na seleção genética ou eficiência dos fungicidas.

 

Características da Mancha amarela do trigo

A mancha amarela do trigo é uma doença foliar que acomete lavouras em, praticamente, todas as regiões produtoras do cereal no mundo. Os danos têm sido crescentes na última década devido às oscilações climáticas que aumentam a frequência das chuvas e elevam as temperaturas durante os cultivos de inverno e primavera.  Com ampla distribuição geográfica, a mancha amarela no trigo foi registrada em países da América do Sul, África e Europa, além do Canadá e Austrália.

No Brasil, a doença é mais frequente na Região Sul, causada pelo ataque do fungo Pyrenophora tritici-repentis que sobrevive nos restos culturais de gramíneas utilizadas no sistema plantio direto na palha. O fungo causa lesões na folha, reduzindo a área de fotossíntese que responde pelo rendimento de grãos na cultura.  As perdas em lavouras de trigo e cevada podem chegar a 50%.

Para controle da mancha amarela têm sido utilizadas estratégias químicas (fungicidas), manejo (rotação de culturas – duas safras sem trigo ou cevada) e genéticas (cultivares resistentes). Contudo, a agressividade do fungo tem desafiado os pesquisadores na oferta de cultivares resistentes e na total eficiência dos fungicidas, resultando em falhas no controle em diferentes locais do mundo.

Fonte: Embrapa

Sexta, 21 de Setembro de 2018
AgRural estima safra de soja do Brasil em recorde; aponta início precoce do plantio
AgRural estima safra de soja do Brasil em recorde; aponta início precoce do plantio

A safra de soja do Brasil 2018/19 deverá atingir um recorde de 120,3 milhões de toneladas, aumento de 1 milhão de toneladas na comparação com a histórica temporada anterior, estimou nesta sexta-feira a consultoria AgRural.

A consultoria, que elevou em 100 mil hectares a previsão de plantio ante o levantamento de agosto, para um recorde de 35,8 milhões de hectares, afirmou que o plantio começou de forma antecipada nesta temporada, com chuvas favoráveis principalmente no Paraná, que registrou o início mais precoce no histórico da AgRural, iniciado há 12 anos.

Até o momento, produtores plantaram soja em 1,9 por cento da área projetada no país, ante 0,3 por cento da média de cinco anos para o período.

Na temporada passada, o Brasil, maior exportador global, plantou uma área de soja de 35,15 milhões de hectares.

 

Fontes:
Reuters
Noticias agrícolas