Nesta quinta-feira (13), as cotações do suíno vivo se mantiveram estáveis nas principais praças do país, com o maior valor de negociação sendo anotado em São Paulo, a R$3,89/kg.
O Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, referente a ontem (12), trouxe um cenário misto, sendo a variação mais expressiva a alta de 0,34% no Rio Grande do Sul, a R$2,97/kg.
Um levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP mostra que os custos de produção da suinocultura independente em Minas Gerais e em Mato Grosso têm superado a receita obtida com a vendas dos animais desde março deste ano (tomando-se como base o COT – Custo Operacional Total, que considera o custo operacional efetivo mais os custos com depreciações e pró-labore).
Segundo pesquisadores do Cepea, esse contexto – que é resultado das consecutivas quedas nos preços de venda dos animais e das altas de importantes insumos do setor, como milho e farelo de soja – tem levado produtores a migrarem de atividade.
Fonte: Notícias Agrícolas.
O abate de bovinos e suínos cresceu no segundo trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. No segundo trimestre deste ano, foram abatidos 7,72 milhões de bois – alta de 4%. Já o número de porcos abatidos chegou a 10,82 milhões de animais – aumento de 1,9%.
Os dados são das Pesquisas Trimestrais da Pecuária, divulgadas hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outro indicador que teve alta no período foi a produção de ovos de galinha, que cresceu 6,6% em relação ao segundo trimestre do ano passado.
O abate de frangos, no entanto, teve queda de 4% no mesmo período, resultado que pode ser explicado, segundo o IBGE, pela greve dos caminhoneiros, ocorrida em maio deste ano.
A aquisição de leite cru apresentou queda de 3,2% no período, enquanto a de couro manteve-se estável.
Primeiro trimestre
Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, houve aumento apenas no abate de suínos (1%) e na produção de ovos de galinha (2%). Os demais indicadores tiveram queda: abate de bovinos (-0,2%), abate de frangos (-6,9%), aquisição de leite cru (-8,9%) e aquisição de couro (-4,1%).
Fonte: Agência Brasil.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou nesta quarta-feira (12) seu boletim mensal de oferta e demanda para a cultura do trigo. Na temporada 2018/19, a produção global do grão foi projetada em 733 milhões de toneladas. O número ficou acima do indicado no relatório passado, de 729,63 milhões de toneladas.
Do mesmo modo, os estoques finais mundiais subiram de 258,96 milhões para 261,29 milhões de toneladas. Logo após o reporte do boletim, perto das 13h05 (horário de Brasília), as cotações do cereal recuavam na Bolsa de Chicago (CBOT) entre 6,75 e 7,50 pontos. O vencimento dezembro/18 operava a US$ 5,11 por bushel e o março/19 a US$ 5,31 por bushel.
No caso das produções, estoques finais, exportações e importações dos Estados Unidos, Brasil e Argentina, o USDA não trouxe alterações. As projeções ficaram em linha com o divulgado no mês de agosto.
Para a União Europeia, o departamento americano manteve a produção de trigo em 137,50 milhões de toneladas e as exportações em 23 milhões de toneladas. Os estoques finais passaram de 10,12 milhões para 10,06 milhões de toneladas no ciclo 2018/19.
Ainda no boletim, o órgão trouxe as estimativas para a Rússia. A produção foi projetada em 71 milhões de toneladas, acima do reportado anteriormente, de 68 milhões de toneladas.
Fonte: Notícias agrícolas.
Na véspera, a moeda norte-americana subiu 1,47%, vendida a R$ 4,1539.
O dólar opera em queda nesta quarta-feira (12), seguindo o clima positivo no exterior para países emergentes e após ter fechado em R$ 4,15 na véspera, renovando o maior valor do ano e aproximando-se da máxima histórica.
Os investidores continuam de olho no cenário político e nas novas pesquisas eleitorais sobre a corrida presidencial.
Às 16h17, a moeda norte-americana recuava 0,53%, negociada a R$ 4,1317 na venda. Veja mais cotações. Na máxima do dia, o dólar chegou a R$ 4,1438.
O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 10,9 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando US$ 3,815 bilhões do total de US$ 9,801 bilhões que vencem em outubro.
Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
Novo patamar e perspectivas
A recente disparada do dólar, que voltou a romper a barreira dos R$ 4 após 2 anos e meio, acontece em meio às incertezas sobre o cenário eleitoral e também ao cenário externo mais turbulento, o que faz aumentar a procura por proteção em dólar.
Investidores têm comprado dólares em resposta a pesquisas que mostram intenção de voto mais baixa para candidatos considerados mais pró-mercado e comprometidos com a agenda de reformas e ajuste das contas públicas.
As incertezas e o nervosismo geram maior demanda por proteção em dólar, o que pressiona a cotação da moeda. Importadores, empresas com dívidas em dólar e turistas preocupados passam a comprar mais dólares também e contribuem para elevar o preço da moeda norte-americana.
Outro fator que pressiona o câmbio é a elevação das taxas básicas de juros nas economias avançadas como Estados Unidos e União Europeia, o que incentiva a retirada de dólares dos países emergentes. O mercado tem monitorado ainda a guerra comercial entre Estados Unidos e seus parceiros comerciais e a crise em países como Argentina e Turquia.
A visão dos analistas é de que o nervosismo tende a continuar até a moeda achar um novo piso ou até que se tenha uma maior definição da corrida eleitoral.
A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 ficou estável em R$ 3,80, segundo último boletim Focus do Banco Central. Para o fechamento de 2019, permaneceu inalterada em R$ 3,70 por dólar.
Fonte : G1
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Fonte: Sistema Farsul
Ao tratarmos da previsão do regime de chuva do mês de outubro, considerando todas as regiões produtoras do Sudeste e Centro-Oeste, constatamos que as precipitações devem ser muito irregulares. Portanto, não há perspectiva de que mesmo com a ocorrência de chuva sobre as áreas desejadas, essas possam se repetir num prazo curto de tempo. Todo cuidado será pouco no início de safra da soja. A partir do meio de outubro o regime de chuva já estará regularizado.
Antes da regularização das precipitações, todo o corredor de umidade continuará voltado apenas ao Sul do país, o que pode acarretar problemas aos produtores de arroz, que estão em plena atividade de plantio a partir desta semana. Assim, com o tempo mais seco os produtores terão que intensificar as atividades de preparo do solo e até mesmo de plantio, já que há previsão de chuva generalizada ao longo das próximas três semanas.
Com o retorno da chuva na semana que vem em São Paulo e partes de Minas Gerais, as atividades de colheita da cana-de-açúcar podem ser interrompidas. Porém, como não haverá períodos de invernadas, a tendência é que não ocorram prejuízos a concentração de ATR pela planta ao longo dos próximos 20 dias. Apesar que uma ou outra microrregião podem registrar diminuição na produtividade de ATR, já que registraram chuva nas últimas semanas, como é o caso do sul de São Paulo.
Mesmo com um regime de chuva ainda bastante irregular em todo o centro do país, a perspectiva é que seja melhor do que foi em setembro e outubro de 2017 para as culturas de verão e ligeiramente pior para a cultura da cana, já que outubro de 2017, foi bem mais seco e favorável a colheita. Por outro lado, com a possibilidade de eventuais pancadas de chuva, as condições estarão mais favoráveis ao desenvolvimento dos canaviais para a safra 2019.
Fonte: Notícias Agrícolas.
O País colherá 225,8 milhões de toneladas de grãos, 1,0 milhão de toneladas a menos que o estimado em julho.
As perdas na produção de milho de segunda safra puxaram para baixo a previsão para a safra agrícola brasileira este ano. O País colherá 225,8 milhões de toneladas de grãos, 1,0 milhão de toneladas a menos que o estimado em julho, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de agosto divulgado nesta terça-feira, 11/9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A produção de milho de segunda safra será 1,793 milhão de toneladas menor que o previsto em julho, uma queda de 3,2%. Segundo Carlos Alfredo Guedes, gerente na Coordenação Agropecuária do IBGE, a falta de chuvas levou a revisões na produção do milho de segunda safra no Nordeste e em Mato Grosso do Sul.
Fonte: Fonte: Globo Rural.
Agosto foi de queda para as exportações do agronegócio gaúcho. Conforme o Relatório de Comércio Exterior do Agronegócio do Rio Grande do Sul, divulgado pelo Sistema Farsul, o mês teve um resultado 10,4% inferior ao mesmo período do ano anterior. No total, foram comercializados US$ 1,044 bilhão, correspondendo a 35,8% do total comercializado pelo estado. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, dia 10.
A soja, principal produto do setor no mercado internacional, teve retração de 3,3%. O grupo Carnes também apresentou resultado negativo, atingindo –55%. Frango e suínos chegaram a -74,4% e -58,6% respectivamente. Fumo (-7,8%) e Produtos Florestais (-13,4) completam a relação dos grupos em queda. Em um movimento contrário, a carne bovina teve um crescimento de 61,7%. O grupo Cereais também teve alta puxado, quase exclusivamente, pelo Arroz, chegando a 38,1%.
Na comparação entre julho e agosto de 2018 houve um incremento de 13,6% no valor e 11,9% no volume comercializado. O grupo Soja cresceu 12,1% no valor e Produtos Florestais 28,6%. O arroz novamente foi o principal responsável pelo aumento do grupo Cereais, com 13,1%, enquanto o grupo Fumo e seus Produtos chegou a 61,7% no período de comparação. Carnes fecharam com baixa de 2,8% por influência de frango (-16,4%) e suínos (-15%), já a carne bovina teve alta de 23,9%.
No acumulado do ano, houve um crescimento de 7,6% na comparação com 2017. O destaque foi o Complexo Soja (13,1%), mas, Cereais (10,2%), Fumo e seus Produtos (16,8%) e Produtos Florestais (63,1%) também tiveram bons resultados. Já o grupo carnes retraiu 31,3%. A China se manteve como principal destino das exportações gaúchas em agosto, respondendo por 47% do total comercializado. Na sequência vem os EUA (3,9%) e a Eslovênia (2,8%).
Fonte: Notícias Agrícolas
O levantamento realizado semanalmente com uma centena de economistas mostrou que a projeção agora é de uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018 de 1,40 por cento, redução de 0,04 ponto percentual sobre a semana anterior. Para 2019, a conta permanece em 2,50 por cento.
A redução acontece mais uma vez na esteira da expectativa de uma produção industrial mais fraca neste ano, com o crescimento do setor projetado agora em 2,26 por cento, de 2,43 por cento antes.
A atividade econômica vem crescendo muito lentamente, tendo avançado apenas a uma taxa de 0,2 por cento no segundo trimestre sobre o período anterior, em meio às incertezas às vésperas da eleição presidencial de outubro.
Na pesquisa do BC, o número para a inflação em 2018 foi reduzido pela segunda semana seguida, com a estimativa para a alta do IPCA a 4,05 por cento de 4,16 por cento, mas para o ano que vem seguiu em 4,11 por cento.
O centro da meta oficial do governo para 2018 é de 4,50 por cento e, para 2019, de 4,25 por cento, sendo que para ambos os anos há margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Permaneceram inalteradas as contas para a taxa básica de juros, com a Selic estimada a 6,5 por cento no final deste ano e a 8 por cento em 2019. O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, também continua vendo os juros a 6,5 por cento em 2018, mas reduziu a previsão para a taxa em 2019 de 7,75 por cento a 7,63 por cento na mediana das estimativas.
Fonte: Exame