Notícias

Quarta, 19 de Setembro de 2018
Lavoura de trigo garante boas condições de desenvolvimento.
Lavoura de trigo garante boas condições de desenvolvimento.

Nesta quarta-feira (19), áreas de instabilidade causam algumas pancadas de chuva irregular sobre as regiões produtoras do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e sobre a metade oeste do Paraná. A precipitação irá ajudar a manter as condições favoráveis a continuidade do plantio da soja do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Como a chuva será irregular, ainda não são todos os produtores que estão sendo beneficiados. Mesmo assim, o plantio continua avançando, principalmente em áreas que estão sendo provisionadas para o plantio do algodão 2ª safra. Para os próximos dias há previsão de pancadas irregulares, com isso o plantio deve seguir sem grandes problemas. 

Novas áreas de instabilidade começam a se formar e provocam pancadas de chuva sobre as áreas produtoras do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina entre amanhã (20) e sexta-feira (21), o que permitirá uma manutenção da umidade do solo e boas condições ao desenvolvimento das lavouras de trigo e milho 1ª safra.

Além disso, como não há previsão de muita chuva sobre a metade sul do Rio Grande do Sul, produtores de arroz irão prosseguir com a realização do plantio de suas áreas. Uma condição extremamente favorável, já que não há indicativos de que ocorra chuva generalizada sobre as áreas ao longo dos próximos dias.

Tendência para as próximas quinzenas

As temperaturas das águas do Oceano Pacífico estão se resfriando e com isso ocasionam uma segunda quinzena de setembro, um pouco mais seca no sul do Rio Grande do Sul. Somente em outubro é previsto chuva mais generalizada sobre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nas outras áreas a instabilidade fica irregular.
Sabendo disso, todo o cuidado com o plantio da soja será de fundamental importância para o sucesso desta safra. Somente a partir do meio de outubro é que o regime de chuva estará totalmente consolidado no Sudeste e no Centro-Oeste.

No Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia o tempo continua aberto e sem previsão para chuva, o que é normal para esta época do ano. Apenas ao longo da 2ª quinzena de outubro é que irá começar a ocorrer as primeiras pancadas de chuva irregular na região. No final do mês e principalmente no começo de novembro irá ocorrer a regularização do regime de chuva na região.

Fonte: Notícias Agrícolas 

 

Quarta, 19 de Setembro de 2018
Dólar recua e chega a R$ 4,10, de olho em eleições e decisão sobre juros
Dólar recua e chega a R$ 4,10, de olho em eleições e decisão sobre juros

O dólar passou a cair nesta quarta-feira (19), após subir mais cedo, com o mercado de olho no cenário eleitoral após nova pesquisa Ibope de intenção de voto para as eleições presidenciais, em dia de cenário externo mais favorável para moedas de países emergentes.

Às 16h11, a moeda norte-americana caía 0,4%, vendida a R$ 4,1253. Na mínima do dia até o momento, chegou a R$ 4,1003. Na máxima, foi a R$ 4,1763. Já o dólar turismo era negociado a R$ 4,30, sem considerar a cobrança de IOF (tributo).

Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,38%, a R$ 4,1417. No mês, a moeda acumula alta de 1,71% e, no ano, tem valorização de 24,99%.

A agenda econômica desta quarta-feira tem como destaque a divulgação da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A expectativa é de manutenção da taxa básica de juros em 6,5% ao ano.
 

Fonte: G1

Terça, 18 de Setembro de 2018
Segurança Rural é Tema de Encontro da Regional II da Farsul.
Segurança Rural é Tema de Encontro da Regional II da Farsul.

Segurança Rural é tema de encontro da Regional II da Farsul
Dirigentes de sindicatos e associações rurais ligadas à Regional II da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) participaram de reunião ordinária no último dia 14 de setembro, no Galpão Nativista Anita Garibaldi, em Santana da Boa Vista, dentro das comemorações oficiais da Semana de Aniversário do Município. O encontro foi coordenado pelo vice-presidente da Farsul e coordenador da Regional II, Tarso Teixeira, que é presidente do Sindicato Rural de São Gabriel. Em pauta, segurança no campo, combate ao abigeato, roubo de insumos e crimes rurais. 
O encontro contou com a presença do comandante do 6º Regimento de Polícia Montada, com sede em Bagé, tenente-coronel Sérgio Alex Laydner Medina, acompanhado do capitão Luis Mário Kristoch dos Santos, o delegado-chefe da DECRAB (Delegacia de Crimes Rurais e Abigeato), André de Mattos Mendes, e o assessor de segurança rural da Farsul, coronel da reserva Jerônimo Ferreira Barbosa.
O presidente do Sindicato Rural de Candiota, Marco Marimon, explanou a respeito do Projeto Avante, levado a efeito em sua cidade, que com o apoio dos produtores rurais, realizou o cercamento eletrônico das rodovias que dão acesso às principais estradas da região, como a BR 293, que liga Bagé a Pelotas, iniciativa que Marimon abordou para que seja reproduzida em outros municípios. “A medida reduziu a incidência de abigeato no Município em 95%”, assinalou.

Fonte: Sistema Farsul

Terça, 18 de Setembro de 2018
Qualidade do arroz brasileiro garante valorização no mercado externo
Qualidade do arroz brasileiro garante valorização no mercado externo

Pela primeira vez em sete anos, desde que se deu início às exportações de arroz em casca pelo Brasil, o país vem aumentando sua competitividade em relação ao arroz produzido nos Estados Unidos. Vem sendo pago um prêmio aproximado de US$ 15,00 por tonelada em relação aos países da América Central, região importadora e exigente em qualidade. A informação é da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz).

O presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, afirma que o setor comemora esta conquista que foi construída junto com outras entidades e as tradings que operam com exportação do grão. “O arroz brasileiro vem se consolidando em função de sua qualidade. Está sendo muito importante o trabalho realizado pelas tradings, pela Federarroz e pelo Inistituto Rio Grandense do Arroz (Irga)”, destaca.

De março a agosto, conforme números do Irga, já foram exportadas 767,87 mil toneladas. A estimativa do setor é de que se supere 1,2 milhão de toneladas previstas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o ano comercial, de março de 2018 a fevereiro de 2019, sendo assim confirmando a expectativa de que os estoques de passagem para o arroz sejam os mais justos dos últimos anos.
 

Fonte: Federarroz

Terça, 18 de Setembro de 2018
Tecnologia: Trator que anda sozinho é só o começo.
Tecnologia: Trator que anda sozinho é só o começo.

Os projetos de inovação no agronegócio estão em plena evolução e revolucionando o setor. Diante da necessidade de aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo, a sustentabilidade no campo, produtores brasileiros têm apostado na tecnologia para otimizar a produção, aumentar o rendimento e o lucro das lavouras, sem impactar o ambiente. Nesse cenário, sistemas inteligentes já são aplicados no campo.

O campo gera dados e informações que, quando interpretados pelos conjuntos de inteligência artificial, auxiliam na eficiência, nas tomadas de decisões e a criar estratégias para abastecimento, plantio, irrigação, pulverização, manejo e colheita. Também agrega valor e resultados em tecnologias, como GPS, sistemas autônomos, sensores de umidade de solo, irrigação, estações meteorológicas, drones. Por meio deles, identifica os objetos, as tendências e as soluções.

Com máquinas cada vez mais robustas e sistemas eletrônicos modernos, a adoção da agricultura de precisão se tornou padrão. Agora, o objetivo é usá-los de forma mais integrada, visando a redução de perdas, a fadiga do operador e a automação de ajustes, por meio da adoção de tecnologias ligadas à inteligência artificial e machine learning (aprendizado de máquina). São processos que tornam a máquina cada vez mais intuitiva. Assim,  a operação acumula experiências de acordo com os algoritmos no seu software, que "aprendem" a cada nova vivência e tomam "decisões" para otimizar a produção com o mínimo uso dos recursos. Apesar de parecer filme de ficção, isso está muito mais próximo do que imaginamos. Estão em teste equipamentos desenvolvidos para atingir a automação completa. Um exemplo é o trator autônomo, que durante testes, já plantou muitos hectares com mínima intervenção humana. Sem operador, monitorado via computador ou tablet, o equipamento é capaz de "tomar decisões".

São tendências de tratores que em breve estarão prontos para revolucionar o campo. A produtividade está ligada à conectividade das máquinas e a autonomia será tendência forte pelas curtas janelas de plantio, recordes de safras e rapidez com que as inovações surgem. No futuro, as fazendas serão altamente tecnológicas e autônomas, os veículos se comunicarão entre si e o foco será em sustentabilidade para ter competitividade. Os desafios desde já estão na capacitação para ter mão de obra qualificada e na legislação para dar cobertura às operações autônomas.

Fonte: Gaúcha ZH

Segunda, 17 de Setembro de 2018
Contratação de crédito rural soma R$ 18,2 bilhões entre julho e agosto
Contratação de crédito rural soma R$ 18,2 bilhões entre julho e agosto

Contratação de crédito rural pelo Banco do Brasil (BB) em operações de custeio, comercialização, investimento e industrialização na safra 2018/2019 atingiu R$ 18,2 bilhões no primeiro bimestre de 2018/2019. O volume representa alta de 48% sobre o total de R$ 12,3 bilhões negociado entre julho e agosto de 2017/2018 e supera, porcentualmente, o avanço de 41% na tomada de crédito agrícola em todo o sistema financeiro, na mesma base de comparação, que atingiu R$ 40,4 bilhões.

Ao Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o vice-presidente de Agronegócios do BB, Tarcísio Hübner, atribuiu a alta na demanda por crédito ao atraso na compra de insumos causado pela polêmica tabela de fretes rodoviários, o que represou também financiamentos. Outro fator é o momento positivo para as commodities, principalmente a soja. "Houve atraso (na aquisição) de insumos e adubo por causa da questão do frete. Além disso, o ambiente é favorável, com preços bons e uma disposição grande de produtores em busca da melhor tecnologia possível", afirmou o executivo.

Para Hübner, por concentrar o plantio na safra de verão, a soja continua sendo a commodity que mais demanda crédito rural, "mas a pecuária também tem puxado bem" os negócios, explicou. Os financiamentos com linhas de crédito sem a utilização de recursos oficiais, subsidiados pelo governo, se mantêm firmes na atual safra. Essas linhas tiveram reduções nas taxas após a série de quedas na taxa básica de juros, a Selic, utilizada pelas instituições financeiras para captar recursos.

De acordo com o vice-presidente de Agronegócios do BB, financiamentos com recursos oriundos das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) continuam em crescimento entre as linhas de crédito sem o suporte público. O BB pretende conceder para a safra 2018/2019 um total de R$ 103 bilhões em crédito rural, alta de 21% sobre a safra passada. "A alta porcentual nesse primeiro bimestre ocorre por alguns fatores e porque é pico das contratações, com procura maior. Mas não é garantido que essa será a linha nos próximos meses", afirmou Hübner. "Se necessário, com um patamar de juros mais baixo, haverá mais funding ao produtor."

Do total previsto para ser liberado pelo BB em 2018/2019, R$ 11,5 bilhões são destinados para empresas da cadeia do agronegócio e R$ 91,5 bilhões em crédito rural a produtores e cooperativas, dos quais R$ 72,8 bilhões são para operações de custeio e comercialização e R$ 18,7 bilhões para créditos de investimento agropecuário.

Fonte: Globo Rural.

Segunda, 17 de Setembro de 2018
Plantio da soja continuará avançando nas próximas semanas
Plantio da soja continuará avançando nas próximas semanas

Áreas de instabilidade associada a presença de uma frente fria mantém o tempo bastante instável e, portanto, com previsão para novas pancadas de chuva sobre grande parte do centro-sul. Os maiores volumes acumulados de chuva devem ser registrados sobre o Mato Grosso do Sul e sobre as faixas oeste de São Paulo e do Paraná.

Como em muitas localidades do Paraná, Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso, os volumes registrados de chuva superaram os 40 milímetros, assim, muitos produtores já iniciam o plantio da soja entre hoje (17) e amanhã (18). Porém, mesmo com a previsão de chuva tanto para esta semana, quando para o começo da semana que vem, a instabilidade ainda será irregular, o que mantém um sinal de cautela aos produtores.

Mesmo com o retorno das precipitações nas próximas semanas, ainda não haverá a regularização do regime de chuva definitivamente. Isso só deve ocorrer sobre as regiões Sudeste e Centro-Oeste na segunda quinzena de outubro, até lá a chuva irá ocorrer em forma de pancadas isoladas. O plantio de soja, no entanto, continuará avançando em suas áreas produtoras durante as próximas semanas.

Situação das lavouras

Com as precipitações, as atividades de colheita da cana-de-açúcar irão ficar comprometidas, sendo que só devem ser retomadas na quarta-feira (19). Mesmo assim, o retorno não ocorrerá em todas as regiões, já que ainda há previsão de que pancadas de chuva ocorram entre a quarta e quinta-feira (20) sobre as regiões norte do Estado de São Paulo. Por outro lado, a chuva está elevando os níveis de umidade do solo, garantindo melhores condições ao desenvolvimento das lavouras, que devem ser colhidas em 2019.

O mesmo irá ocorrer com a lavoura do café, já que a chuva também irá ocorrer sobre as áreas produtoras. Entretanto, as precipitações podem induzir o florescimento dos cafezais, já que os volumes acumulados irão superar os 10 milímetros e muitas lavouras já apresentam botões florais maduros e aptos a antese. Com a tendência de chuva para as próximas semanas, o pegamento deverá ser bom.

Para o trigo, a chuva também irá beneficiar as lavouras, já que os níveis de água no solo irão se mantendo muito bons e além disso, a umidade irá favorecer a aplicação de fertilizantes nitrogenados. Além do trigo, lavouras de milho 1ª safra também serão beneficiadas pela instabilidade, o que permitirá tanto o desenvolvimento das lavouras já semeadas quanto o avanço do plantio no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

O problema será o arroz. As fortes precipitações ocorridas neste final de semana em diversas localidades produtoras do Rio Grande do Sul, irá inviabilizar totalmente os trabalhos de plantio ao longo da semana. Em muitas localidades os volumes acumulados superaram os 40 milímetros. Para a próxima semana, há previsões de mais chuva para as áreas produtoras de arroz, o que irá dificultar o pleno avanço do plantio.

Fonte: Notícias Agrícolas

Sexta, 14 de Setembro de 2018
Tabela do frete e aumento de custos devem frear alta na produção de leite
Tabela do frete e aumento de custos devem frear alta na produção de leite

Menor oferta de matéria-prima e elevação dos gastos com ração e transporte podem fazer com que a captação seja inferior ao esperado neste ano; preço ao produtor subiu 50% até agosto.
Em um cenário de custos de produção elevados após a greve dos caminhoneiros, a Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos) reduziu a perspectiva de aumento na produção de leite no Brasil para este ano, de 3,3% para 1,5% a 2%.

No ano passado, a captação de leite foi de aproximadamente 33 bilhões de litros. De acordo com o diretor executivo da associação, Marcelo Martins, a greve gerou prejuízos de R$ 1 bilhão e causou desde a falta de produtos para higienizar máquinas até a perda de leite que deixou de ser entregue aos laticínios durante e no período imediatamente após a paralisação. No Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor de leite do País, 56 milhões de litros deixaram de ser entregues às indústrias em razão da greve.

“Hoje, todas as empresas estão trabalhando com margens muito curtas e com pouca disposição para investir”, diz Martins.

Fonte:Notícias Agrícolas

Galeria

Sexta, 14 de Setembro de 2018
Volume exportado de carne bovina in natura é recorde para agosto.
Volume exportado de carne bovina in natura é recorde para agosto.

A quantidade de carne bovina in natura comercializada no exterior apresentou recorde mensal no resultado de agosto, com 144,42 mil toneladas negociadas, aumento de 17,6%, e de 13,5% de crescimento em valor (US$ 590 milhões). A alta foi registrada apesar da queda do preço médio (- 3,5%) no período, conforme o Boletim da Balança Comercial do Agronegócio divulgado pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nesta sexta-feira (14). Os principais destinos foram a China, com 33,3 mil toneladas (+23%), e Hong Kong, com 26,6 mil toneladas (+18%) da carne bovina in natura.

As exportações do agronegócio, entre janeiro e agosto, foram de US$ 68,52 bilhões (+4,7%). Essa elevação ocorreu em função, principalmente, do aumento do volume exportado, que subiu 3,8% no período analisado. As importações no setor apresentaram queda de 0,7% e totalizaram US$ 9,47 bilhões no período. Como resultado, o saldo da balança comercial do agronegócio nos primeiros oito meses do ano foi de US$ 59 bilhões.

Outro produto de destaque no período de janeiro a agosto deste ano foi a celulose, que bateu recorde de venda em valor (US$ 5,63 bilhões em alta de 37,9%) e quantidade (10,3 milhões de toneladas em alta de 9,9%).

Principal destino

As exportações de soja em grão para a China responderam por quase 30% do valor total exportado em produtos do agronegócio. Foram exportadas 50,9 milhões de toneladas de soja em grão para a China entre janeiro e agosto. Ou seja, a China sozinha adquiriu, nesses oito meses, 42,7% da safra de soja em grão brasileira 2017/2018, que foi de 119,3 milhões de toneladas. A China também adquiriu 41,7% da quantidade total exportada pelo Brasil de celulose e quase 20% da quantidade exportada de carne bovina in natura.

O secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Odilson Ribeiro e Silva, observou o crescimento das exportações, além da China, para o Irã (+113,9%); Índia (+113,9%); Chile (+64,0%); e Tailândia (+25,3%), bem como queda nas vendas para os Estados Unidos e Países Baixos.

O principal segmento exportador do agro continua sendo o complexo soja (grão, farelo e óleo). As exportações desses produtos, que somaram US$ 25,79 bilhões entre janeiro e agosto de 2017, subiram para US$ 31,25 bilhões entre janeiro e agosto deste ano (+21,2%).

Recorde no ano

A soja em grão é o principal produto exportado nesse segmento, com vendas externas de US$ 25,72 bilhões (+20%). A quantidade exportada de soja em grão subiu de 56,9 milhões de toneladas, entre janeiro e agosto de 2017, para uma quantidade recorde, de 64,6 milhões de toneladas entre janeiro e agosto de 2018. Essa quantidade representa 54% das 119,3 milhões de toneladas colhidas na safra 2017/2018, de acordo com o último levantamento da Conab divulgado nesta semana. 

As exportações de farelo foram de US$ 4,69 bilhões (+32%). O volume exportado foi recorde, com 11,8 milhões de toneladas. De acordo com o boletim, foram esmagados cerca de 15 milhões de toneladas de grão para exportar quase 12 milhões de toneladas de farelo.

Fontes:
Notícias Agrícolas 
Mapa

Quinta, 13 de Setembro de 2018
Produção agrícola aumenta área colhida em 2017, mas valor caiu 0,6%
Produção agrícola aumenta área colhida em 2017, mas valor caiu 0,6%

A produção agrícola do Brasil alcançou R$ 319,6 bilhões em 2017, uma queda de 0,6% em relação a 2016, quando as safras dos 64 produtos pesquisados renderam R$ 321,5 bilhões.

Em relação à área colhida, houve um crescimento de 3,6%, chegando a 78,2 milhões de hectares, de um total de 79 milhões de hectares plantados. Os dados foram divulgados hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) – 2017.

Segundo o gerente de agricultura do IBGE, Alfredo Guedes, as condições climáticas foram “excelentes” e impulsionaram a produção no ano passado, principalmente a de soja e de milho, que tiveram recuperação em 18,9% e 52,3%, respectivamente. Em 2016, tinham registrado perdas de 1,2% e 24,8% por causa da seca provocada pelo fenômeno climático El Niño.

No entanto, Guedes explica que o recuo de 0,6% foi provocado pelo aumento na produção, pois a elevação de oferta dos produtos leva à diminuição dos preços.

“O aumento da oferta fez com que houvesse uma redução de preço de vários produtos. E quando a gente soma todos esses produtos, a soma foi menor do que em 2016. Apesar de a gente ter produzido muito mais, em termos de valor foi um pouquinho menor”, explica Guedes. O IBGE destaca que a queda nos preços ajudar a manter o nível inflação no ano passado.

O valor da produção do milho caiu 12,7%, o feijão teve queda de 28,8% e o trigo diminuiu 41,9%, único produto prejudicado pelo clima. A diminuição no valor da produção da batata inglesa chegou a 50,9%.


Fontes:
Agência Brasil
Noticias agrícolas