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Quarta, 03 de Outubro de 2018
Eleições e cenário internacional devem dominar debate de riscos à estabilidade financeira
Eleições e cenário internacional devem dominar debate de riscos à estabilidade financeira

As eleições presidenciais, a agenda do próximo governo eleito e o cenário internacional deverão dominar o debate sobre riscos à estabilidade financeira ao longo do segundo semestre de 2018 e no início de 2019, apontou o Banco Central em seu Relatório de Estabilidade Financeira, publicado nesta quarta-feira.

No documento, referente ao primeiro semestre deste ano, o BC afirmou que o crédito bancário às famílias avança desde o início de 2017, com concomitante percepção de redução do risco da carteira. O crédito às empresas, por sua vez, apresenta sinais de melhora, sendo que os ativos problemáticos das companhias de grande porte na carteira dos bancos recuaram após três anos consecutivos de ascensão, mas ainda se encontram em patamar elevado.

O BC também apontou que testes de estresse "seguem atestando a resiliência do sistema bancário, que se mostra capaz de absorver as perdas estimadas em todos os cenários simulados".

Fonte:
Reuters
Notícias Agrícolas 

 

Quarta, 03 de Outubro de 2018
As plantas transgênicas são do bem ou do mal?
As plantas transgênicas são do bem ou do mal?

No Brasil, em 2017 foram cultivados 50,2 milhões de hectares com variedades transgênicas de soja, milho e algodão. As principais tecnologias usadas são a resistência a lagartas e a herbicidas. Estima-se que, na última safra, variedades transgênicas foram cultivadas em 92% da área de soja, 94% da área de milho e 84% da área de algodão. Isso é bom?
De acordo com um estudo feito pelo Serviço Internacional para Aquisição de Aplicação de Agrobiotecnologia (ISAAA, na sigla em inglês), de 1996 a 2016 foram beneficiados 17 milhões de agricultores, 90% deles em países em desenvolvimento. O vice-presidente de Comunicação Cientifico Agro Sustentável (CCAS) Professor Titular da Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FCA/Unesp Botucatu), Ciro Rosolem, afirma que a primeira planta transgênica de que se tem notícia foi obtida em 1983: uma variedade de tabaco resistente a antibióticos.

A China foi o primeiro país a disponibilizar para cultivo uma variedade transgênica, no começo dos anos 90, uma variedade de tabaco resistente a vírus. Hoje, os principais cultivos comerciais transgênicos são soja, milho, algodão e canola resistentes a herbicidas e inseticidas. Outros exemplos de espécies cultivadas comercialmente e/ou testadas em campo são: batata-doce resistente a um vírus, na África, arroz com grãos enriquecidos em ferro e vitaminas que podem aliviar a desnutrição crônica na Ásia, e ainda uma variedade de cultivos resistentes a seca, calor e frio. Há bananas que produzem vacinas contra doenças infecciosas, como a hepatite B; peixes que crescem mais rapidamente; árvores frutíferas e nozes que produzem anos antes e plantas que produzem novos plásticos com propriedades únicas.

“São mais de duas décadas de uso de plantas transgênicas e não se tem notícia de alguém que tenha desenvolvido câncer, ou outra doença, por ter consumido esse tipo de produto. Mas, os radicais continuam argumentando que são transgênicos maléficos, e que, apesar de não se ter notícia de mal à saúde humana ou ao ambiente, o princípio da segurança deve ser obedecido. Isso é bom?”,  ressalta o Vice-presidente.

Mais alguns benefícios atribuídos aos OGM (organismos geneticamente modificados) neste mesmo período: aumento de produtividade de 678 milhões de toneladas, equivalentes a US$ 186 bilhões; conservação da biodiversidade – 183 milhões de hectares foram preservados (não convertidos para agricultura); proteção ao trabalhador, ao consumidor e ao ambiente – 671 milhões de kg de defensivos deixaram de ser usados, com economia de 8% no uso destes produtos; o coeficiente de impacto ambiental foi reduzido em 18,4%; somente em 2016 deixou-se de emitir 27,1 milhões de toneladas de CO2 para a atmosfera – equivalente  a circulação 16,7 milhões de carros; diminuição da pobreza – aproximadamente 65 milhões de pessoas tiveram sua renda aumentada, principalmente pequenos agricultores.

Rosolem ainda salienta sobre alguns criticos dos OGM, que ainda impedem ou atrasam sua aprovação e desenvolvimento em muitas partes do mundo, inclusive no Brasil. A Fundação de Tecnologia da Informação e Inovação (ITIFI, na sigla em inglês), estima que países mais pobres perderão, aproximadamente, US$ 1,5 trilhão até 2050 pelo atraso ou impedimento de uso de cultivos transgênicos. Itens como arroz dourado, enriquecido com precursor da vitamina A, na Ásia; milho tolerante a seca, na África; e feijão resistente ao vírus do mosaico dourado, uma das principais doenças do feijoeiro no Brasil.

 

Quarta, 03 de Outubro de 2018
Dólar chega a cair abaixo de R$ 3,85, mas diminui intensidade de queda
Dólar chega a cair abaixo de R$ 3,85, mas diminui intensidade de queda

No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 2,09%, vendida a R$ 3,9333 - menor valor desde 17 de agosto, quando a moeda terminou cotada a R$ 3,9146.
O dólar opera em forte queda nesta quarta-feira (3), chegando abaixo do patamar de R$ 3,85 e em sintonia o movimento do dia anterior, quando fechou abaixo de R$ 4, com os investidores ajustando suas posições com o cenário eleitoral.

Às 15h31, a moeda norte-americana caía 0,41%, vendida a R$ 3,8173. Na mínima até o momento, o dólar caiu a R$ 3,8227, e na máxima chegou a R$ 3,9050. O dólar turismo era negociado a R$ 4,05, sem considerar o IOF (tributo).

O bom humor no mercado influencia também a bolsa, que opera em forte alta, depois de subir quase 4% na véspera.

Após a divulgação da pesquisa Ibope na segunda-feira, as atenções dos investidores se voltaram para os números do Datafolha divulgados para o início da noite da terça-feira e entrevistas com candidatos realizadas no mesmo dia.

No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 2,09%, vendida a R$ 3,9333 - menor valor desde 17 de agosto, quando a moeda terminou cotada a R$ 3,9146. O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa paulista, teve a maior alta diária em quase dois anos, subindo 3,78%, a 81.593 pontos.

No exterior, o dólar tinha leve alta ante a cesta de moedas, assim como os juros nos EUA em razão das revisões das expectativas sobre a trajetória da política monetária dos Estados Unidos.
O Banco Central ofertou e vendeu integralmente nesta sessão 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Desta forma, rolou 1,155 bilhão de dólares do total de 8,027 bilhões de dólares que vence em novembro.
Perspectivas

A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 caiu de R$ 3,90 para R$ 3,89 por dólar, segundo o boletim Focus do Banco Central divulgado na segunda. Para o fechamento de 2019, avançou de R$ 3,80 para R$ 3,83 por dólar.

Desde agosto, o dólar vinha se mantendo acima de R$ 4, em meio a incertezas sobre o cenário eleitoral e também ao cenário externo mais turbulento, o que faz aumentar a procura por proteção em dólar.

Investidores passaram a comprar dólares em resposta a pesquisas que mostram intenção de voto mais baixa para candidatos considerados mais pró-mercado. O mercado prefere candidatos com viés mais reformista e entende que aqueles com viés mais à esquerda não se enquadram nesse perfil.

Na prática, as flutuações atuais ocorrem principalmente conforme cresce a procura pelo dólar: se os investidores veem um futuro mais incerto ou arriscado, buscam comprar dólares como um investimento considerado seguro. E quanto mais interessados no dólar, mais caro ele fica.

Outro fator que pressiona o câmbio é a elevação das taxas básicas de juros nas economias avançadas como Estados Unidos e União Europeia, o que incentiva a retirada de dólares dos países emergentes. O mercado tem monitorado ainda a guerra comercial entre Estados Unidos e seus parceiros comerciais e a crise em países como Argentina e Turquia.

Fonte: G1

Terça, 02 de Outubro de 2018
Trigo caminha para fase final na região de Ijuí/RS com boas perspectivas de produtividade
Trigo caminha para fase final na região de Ijuí/RS com boas perspectivas de produtividade

Trigo caminha para fase final na região de Ijuí/RS com boas perspectivas de produtividade e de preços para esta temporada
Na região de Ijuí/RS, ás áreas destinadas à cultura do trigo estão se encaminhando para a fase final. Contudo, as perspectivas de produtividades estão acima da média se comparada aos anos anteriores.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural do município, Ércio Luiz Eickoff, a cultura do trigo teve uma redução no cultivo devido aos preços que não remuneravam os produtores rurais. “Porém, ainda temos lavouras importantes com investimentos em tecnologia, sendo que as áreas estão entrando na fase final”, afirma.

Nesta temporada, a expectativa é que a produtividade fique em torno de 50 a 70 sacas do grão por hectare. “Nós sabemos que os custos em tecnologia são muito altos, mas os produtores percebem que com os investimentos se consegue um bom rendimento das lavouras”, comenta.

Comercialização

Na localidade, as referências balcão para o trigo permanecem ao redor de R$ 45,00 a R$ 46,00 a saca. No entanto, alguns produtores estão aproveitando para fechar contratos futuros. “As cotações poderiam ser melhores, mas se tiver uma boa produtividade dá para fazer uma boa comercialização”, aponta.

Safra de verão

Com os bons patamares de preços da soja, os produtores rurais optaram por investir na oleaginosa ao invés de fazer o cultivo do milho na safra de verão. A liderança destaca que as culturas de inverno auxiliam para manter a produtividade na safra da soja.

Em função do tabelamento dos fretes, muitas empresas estão cautelosas para realizar contratos futuros. Atualmente, a média dos preços balcão para a soja está próxima de R$ 80,00 a R$ 82,00 a saca.

Fonte: Notícias Agrícolas 

Terça, 02 de Outubro de 2018
Tecnologia agrícola está na semente, diz especialista
Tecnologia agrícola está na semente, diz especialista

Existe um consenso entre os especialistas em produção de alimento que a qualidade da semente é de suma importância para o bom desenvolvimento da colheita e merece uma grande atenção do ramo da tecnologia agrícola. Para Vinicios Jacopini, líder de gerenciamento de projetos de desenvolvimento tecnológico para soja da Monsoy, grande parte da produção pode ser garantida já no plantio.
“A semente, perante esse cenário, sem dúvida, assume o papel de maior relevância, e passa a ser o berço da mais avançada tecnologia, porque proporciona parte das soluções necessárias para vencer os desafios existentes no sistema de produção e começa a exigir também do usuário muito mais habilidade em conectar a semente correta de acordo com as exigências de cada ambiente de produção”, escreveu.

O especialista cita a as sementes geneticamente modificadas e a engenharia genética como sendo a grande revolução tecnológica da agricultura. Isso porque essas técnicas garantem as que plantas sejam protegidas contra determinados insetos e pragas, ou mesmo apresentem a característica de tolerar a aplicação de determinado herbicida.

“Mesmo assim, com todos avanços conquistados, não podemos parar. Temos um longo caminho a percorrer, seja em busca da superação dos resultados alcançados, ou para garantir que essa marcha de crescimento exponencial da produtividade em função da tecnologia empregada continue. Pois essa é a melhor forma de avançarmos e garantirmos que a evolução seja constante”, comenta.

Para que todo o potencial da semente seja aproveitado, ele orienta os produtores para que promovam o uso consciente das ferramentas disponíveis, como o emprego das boas práticas de manejo. “O que inclui a adoção do refúgio estruturado no caso de plantio de culturas com proteção a insetos ou de herbicidas alternativos nas culturas tolerantes a esses defensivos”, finaliza.

Fonte: Agro Link

Terça, 02 de Outubro de 2018
Bovespa opera em alta de quase 4% nesta terça-feira.
Bovespa opera em alta de quase 4% nesta terça-feira.

O principal índice da bolsa brasileira, a B3, opera em forte alta nesta terça-feira (2), com os investidores acompanhando o quadro eleitoral a uma semana do primeiro turno e após divulgação da pesquisa Ibope na noite do dia anterior.

Às 16h09, o Ibovespa subia 3,96%, a 81.737 pontos.
As ações dos principais bancos e empresas de economia mista tinham forte alta: Eletrobras subia cerca de 10%. Banco do Brasil disparava acima de 10%. Bradesco e Itaú apontavam altas de mais de 6% e de 4%, respectivamente. As ações da Petrobras tinham alta de mais de 7%

No cenário local, a semana será marcada por pesquisas diárias sobre a corrida presidencial, a última antes do primeiro turno de votação.

Profissionais do mercado financeiro também têm citado retorno de capital externo para a bolsa brasileira, em movimento que acompanha fluxo para mercados emergentes. Até o dia 27 de setembro, o saldo no mês estava positivo em quase R$ 3 bilhões.

O noticiário eleitoral no país blindava o pregão brasileiro de certa aversão ao risco que prevalecia no exterior, refletida no dólar mais forte em relação a outras divisas, enquanto Wall Street não mostrava uma tendência clara, com os principais índices acionários próximos da estabilidade.

Na véspera, o Ibovespa recuou 0,91%, a 78.623 pontos.

Fonte: G1

Segunda, 01 de Outubro de 2018
Área destinada ao plantio de grãos deve crescer no Brasil
Área destinada ao plantio de grãos deve crescer no Brasil

Uma estimativa de safra revisada pela consultoria INTL FCStone e lançada no mês de Outubro indica que a área destinada para o plantio de soja e de milho deve crescer no Brasil para o ciclo 2018/2019. No caso da soja, a área plantada passou de 35,86 milhões de hectares na estimativa publicada em setembro para 35,89 milhões de hectares, um ganho de 2,11% em relação ao que foi computado no ano anterior.
De acordo com a analista de mercado da INTL FCStone, Ana Luiza Lodi, os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Goiás foram os que mais registraram aumento de área, além de estados do Centro-Oeste e do Rio Grande do Sul, que já haviam sido divulgados no relatório passado. “Neste início de safra, as chuvas ainda não se regularizaram, mas o plantio tem ocorrido sem grandes problemas”, comenta.

Segundo os dados estimados, a produção da oleaginosa deve chegar 119,34 milhões de toneladas, 0,1% a mais do que o número divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra de 2017/2018. Quanto à produtividade, a média deve fechar em 3,33 toneladas por hectare, o que não se configura como um recorde, mas se mantém entre os níveis mais elevados já registrados.

No caso do milho a INTL FCStone manteve a estimativa de crescimento de área em 2,1%, alcançando 5,2 milhões de hectares, com os maiores ganhos de área se localizando nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e de Goiás. A produtividade média esperada também não deve ser recorde, mas é considerada histórica pelos analistas, podendo chegar a 5,22 toneladas por hectare.

A expectativa de produção da safra de verão foi reduzida em 0,5%, para 27,09 milhões de toneladas, volume ainda 1,01% acima do registrado na safra 2016/2017. “Essa recuperação de parte da área no verão ocorre em meio ao contexto de preços mais fortalecidos do milho, que predominou durante praticamente todo o ano”, conclui.


Fonte: Agro Link
 

Segunda, 01 de Outubro de 2018
Baixa disponibilidade no tratamento de sementes preocupa
Baixa disponibilidade no tratamento de sementes preocupa

Apesar de contabilizar mais de dois mil produtos formulados registrados, o Brasil possui baixa disponibilidade de produtos para o tratamento de sementes (TS) em algumas culturas e alvos biológicos indesejados. É o que aponta estudo da Abrasem (Associação Brasileira de Sementes e Mudas).

Nada menos que 98% das sementes de milho híbrido e 70% das sementes de soja são tratadas na agricultura brasileira. É o tratamento de sementes que permite o controle dos alvos biológicos nas fases iniciais da cultura, uma vez que muitos patógenos permanecem no solo, tais como, por exemplo o fusarium e da esclerotinia.

 

A adoção do TS mais que dobrou em seis anos: o valor de mercado saltou de 360 milhões de dólares, em 2009, para 870 milhões, na safra 2014-15, mostrando um grande crescimento e sua percepção de valor pelos agricultores, segundo dados da Abrasem. De acordo com o estudo, porém, esse controle está “ameaçado pela baixa disponibilidade de produtos”.

 

Para tratamento de insetos nas sementes de milho, algodão, trigo, amendoim e arroz, os produtos disponibilizados pertencem ao mesmo modo de ação, “o que fatalmente aumenta a pressão contínua de seleção de resistência de pragas e doenças”, diz a pesquisa: “Já para muitas culturas de menor impacto econômico a situação é ainda mais grave, existindo pouquíssima ou nenhuma disponibilidade de produtos fitossanitários para tal tratamento. Fatos que dificultam ou impossibilitam a rotação de produtos fitossanitários e consequentemente, o manejo de resistência”.

 

De acordo com dados oficiais, existem 82 produtos registrados com a finalidade de tratamento de sementes (incluído o PF à base de carbofurano): Para a cultura da soja, 61; para a cultura do milho, 52. Para feijão, algodão e trigo, respectivamente, 44, 42 e 39 produtos formulados encontram-se registrados para TS. Para a cultura de amendoim, 18 produtos; arroz irrigado, seis produtos; melão e melancia apenas um e para mamão, por exemplo, nenhum produto.

 

“Diante do cenário de fragilidade na disponibilidade de produtos fitossanitários para tratamento de sementes, tanto para as culturas de grande representatividade econômica quanto para as culturas de menor representatividade, se fazem necessários ajustes para correção desta disfunção, sob a impossibilidade de se praticar a rotação de produtos e o correto manejo de resistência de pragas e doenças”, conclui o estudo da Abrasem.


Fonte: Agro link
 

Segunda, 01 de Outubro de 2018
Mercado financeiro eleva estimativa de inflação para 4,3% este ano
Mercado financeiro eleva estimativa de inflação para 4,3% este ano

A estimativa de instituições financeiras para a inflação este ano subiu pela terceira vez seguida. De acordo com pesquisa do Banco Central (BC), divulgada hoje (1º), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4,3%. Na semana passada, a projeção estava em 4,28%.

Para 2019, a projeção da inflação também subi. Passou de 4,18% para 4,20%. Esse foi o segundo aumento consecutivo. Para 2020, a estimativa segue em 4% e, para 2021, em 3,97%.

A projeção do mercado financeiro ficou mais próxima do centro da meta deste ano, que é 4,5%. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

Já para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).

Taxa básica

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,5% ao ano.

De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018.

Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano. Para o fim de 2020, a projeção é 8,19% ao ano, voltando a 8% ao ano no final de 2021.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.

A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

Crescimento econômico

As instituições financeiras mantiveram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em 1,35% este ano e 2,5% nos próximos três anos.

Câmbio

A expectativa para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 3,90 para R$ 3,89 no fim deste ano, e de R$ 3,80 para R$ 3,83 ao término de 2019.

Fonte: Agencia Brasil

Sexta, 28 de Setembro de 2018
Colheita de soja 2018/19 do Brasil estimada em recorde de 121 mi t, diz Safras
Colheita de soja 2018/19 do Brasil estimada em recorde de 121 mi t, diz Safras

A produção brasileira de soja em 2018/19 deverá totalizar um recorde de 121,1 milhões de toneladas, estimou nesta sexta-feira a consultoria Safras & Mercado, que apontou um aumento na comparação com o levantamento anterior, de 119,8 milhões de toneladas.

Se confirmada a previsão de produção da safra, que está apenas no início do plantio, o Brasil teria um crescimento na colheita de 1,4 por cento em relação à temporada anterior.

A Safras indicou um aumento de 3,4 por cento na área plantada com soja, que deverá ficar em 36,382 milhões de hectares.

"Os produtores estão demonstrando um pouco mais de segurança neste momento, por isso houve aumento da estimativa de área para alguns Estados. A boa safra do ano passado e os preços elevados da oleaginosa são o principal fator de incentivo ao aumento da área de soja", explicou em nota o analista Luiz Fernando Roque.

O Brasil é o maior exportador global da oleaginosa e, de acordo com a Safras, deve observar produtividade de 3,344 toneladas por hectare, contra 3,409 toneladas em 2017/18.

MILHO

A produção brasileira de milho deverá totalizar 94,2 milhões de toneladas na temporada 2018/19, com elevação de 17,7 por cento sobre a safra anterior, atingida por uma seca, estimou a consultoria.

Na estimativa anterior para 2018/19, a previsão de Safras para o milho era de 93,05 milhões de toneladas.

A consultoria projeta uma elevação de 4,3 por cento na área a ser plantada, que ocuparia 16,921 milhões de hectares.

O mesmo levantamento apontou rendimento médio de 5,566 toneladas por hectare, acima do da temporada anterior, quando a produtividade ficou em 4,931 toneladas por hectare.

Fonte:
Notícias Agrícola 
Reuters