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Segunda, 13 de Maio de 2019
Guerra Comercial se acirra e desvalorização no milho ganha força em Chicago.
Guerra Comercial se acirra e desvalorização no milho ganha força em Chicago. Fonte: Noticias Agrícolas

A Bolsa de Chicago (CBOT) sentiu a intensificação das desvalorizações nos preços internacionais do milho futuro ao longo desta segunda-feira (13). As principais cotações registravam quedas entre 4,25 e 5,00 pontos por volta das 12h02 (horário de Brasília).

O vencimento maio/19 era cotado à US$ 3,37, o julho/19 valia US$ 3,47 e o setembro/19 era negociado por US$ 3,56.

Segundo informações da Agência Reuters, as cotações do milho sentem o impacto dos últimos desdobramentos da disputa comercial entre Estados Unidos e China, absorvendo o reflexo das mais recentes declarações dos líderes das duas maiores potências mundiais.

Nesta segunda-feira a China informou que irá aumentar tarifas sobre US$ 60 bilhões em produtos chineses em 1º de junho, segundo informado pela agência internacional de notícias Bloomberg. Cerca de 2,493 mil itens terão suas taxas elevadas para 25%, de acordo com informações do site do governo chinês. 

O anúncio oficial fala ainda de aumentos que podem variar de 10 a 25% e que produtos que são taxados em 5% não sofrerão mudanças em uma resposta ao unilateralismo e ao protecionismo comercial. “A China espera que os EUA voltem ao trilho certo das negociações de um comércio bilateral, trabalhando junto com a China para que encontre o país na metade do caminho para um acordo que seja mutualmente benéfico, com respeito, igualdade e ganhos para ambos”.

Ao mesmo tempo, o presidente americano Donald Trump havia alertado a China para não retaliar contra o aumento nas tarifas que ele impôs na semana passada.

"Eu digo abertamente ao presidente Xi e a todos os meus muitos amigos na China que a China será afetada com força se vocês não fizerem um acordo, porque as empresas serão forçadas a deixar a China e ir para outros países. Caro demais comprar na China. Vocês tinham um ótimo acordo, quase finalizado, e voltaram atrás", disse Trump.

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Já a bolsa brasileira segue tendência oposta e opera com leves ganhos para o milho. As principais cotações registravam valorizações entre 0,32% e 0,79% por volta das 11h46 (horário de Brasília).

O vencimento maio/19 era cotado à R$ 33,02, o julho/19 valia R$ 31,25 e o setembro/19 era negociado por R$ 31,80.

A Agrifatto Consultoria aponta que, ao final da última semana, as negociações se registraram mais aquecidas nos portos brasileiros para a exportação do cereal, com os prêmios em Paranaguá subindo 3 pontos para US$ 26,00/bushel.

A elevação dos prêmios também estimula a negociação da ponta vendedora, e dada a perspectiva de safrinha cheia, o desempenho da exportação será fundamental para equilibrar as cotações domésticas.

Fonte: Noticias Agrícolas

Segunda, 13 de Maio de 2019
China anuncia taxação de 25% sobre US$ 60 bilhões em bens dos EUA.
China anuncia taxação de 25% sobre US$ 60 bilhões em bens dos EUA. Fonte: Canal Rural

Os produtos taxados incluem produtos de origem animal, frutas, legumes congelados e temperos; medida começa a valer a partir de 1º de junho.

Em retaliação a medida anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, a China afirmou que vai impor tarifas de até 25% sobre US$ 60 bilhões de bens dos Estados Unidos. Essa nova taxação entrará em vigor em 1º de junho, disse o governo chinês disse em comunicado.

A China aumentará as tarifas para até 25% em produtos que atualmente tributa entre 5% e 10%, informou o Conselho de Estado. A medida vem depois que os Estados Unidos elevaram tarifas de 10% para 25% para US$ 200 bilhões em bens chineses. Também é esperado que os Estados Unidos divulguem detalhes sobre taxas novas para mais de US$ 300 bilhões.

A China está aumentando as tarifas em cerca de 5 mil produtos. Os bens sobre os quais a China cobrará 25% de taxa incluem produtos de origem animal, frutas e legumes congelados e temperos. Os bens sobre os quais vai cobrar 20% incluem condimentos para cozinha e produtos químicos.

Semelhante às tarifas mais altas dos Estados Unidos, a China não atingirá mercadorias em trânsito agora. As tarifas afetam produtos que saem das costas dos Estados Unidos em 1º de junho e, posteriormente, dando aos dois países tempo para negociar um acordo comercial.

Fonte: Canal Rural

Segunda, 13 de Maio de 2019
Dólar abre o dia em alta e chega a R$ 4 nesta segunda.
Dólar abre o dia em alta e chega a R$ 4 nesta segunda. Fonte: AF News Agrícola

Impassa entre Estados Unidos e China impulsionou aumento da cotação da moeda norte-americana

O dólar chegou a R$ 4 por volta das 9h10 desta segunda-feira (13), com alta de 1% ante o real. 

O cenário foi impulsionado pelo impasse entre Estados Unidos e China, que reduzia as esperanças de que as duas maiores economias do mundo possam resolver sua disputa comercial em breve.

Esta cotação é utilizada em negociações comerciais. O dólar turismo, usado pelos brasileiros que viajam ao exterior, costuma ser alguns centavos mais caro.

Na sexta-feira (10), a moeda norte-americana caiu 0,24%, a 3,9443 reais na venda, mas na semana a cotação subiu 0,13 por cento, na quinta semana consecutiva de alta.

O dólar futuro tinha alta de 0,9% neste pregão.

O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 5,05 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de julho, no total de 10,089 bilhões de dólares.

Fonte: AF News

Sexta, 10 de Maio de 2019
Novas métricas auxiliam melhoramento do arroz.
Novas métricas auxiliam melhoramento do arroz. Fonte: Agrolink

Pesquisadores internacionais trabalham nessa pesquisa

O Instituto Internacional de Pesquisa do Arroz (IRRI) explora abordagens inovadoras em programas de melhoramento para desenvolver eficientemente novas variedades melhoradas que produzem alto rendimento enquanto sobrevivem em ambientes hostis. Nesse caso específicos, novas métricas genéticas podem auxiliar nesse processo. 

Desde a década de 1990, os cientistas de plantas têm usado um método conhecido como seleção assistida por marcadores (MAS) para identificar genes específicos e geralmente raros para características desejáveis, como resistência a doenças, qualidade de grãos e tolerância à inundação. Os criadores usam diferenças naturais no DNA que se encontram ao lado desses genes como marcadores genéticos para aumentar a precisão e a velocidade do processo de reprodução. No entanto, apesar de seus benefícios, o uso efetivo do MAS continua sendo um desafio em muitos programas de reprodução em todo o mundo. 

“O uso não intencional de marcadores ineficazes resultou em sucesso variável com o MAS”, disse o pesquisador do IRRI Joshua Cobb. “Essa incerteza levou muitos criadores a terem menor confiança no MAS e tornou difícil para eles justificar a despesa de implantar a tecnologia em escala”, completa. 

Reconhecendo este problema, o IRRI desenvolveu critérios para avaliar a precisão dos marcadores moleculares para melhorar a eficiência e a confiabilidade do MAS. “Você compraria um novo telefone baseado na foto da caixa?” Diz John Damien Platten, cientista do IRRI. “Comprar sem saber se é genuíno ou não seria arriscado e pode ter consequências caras. Marcadores não confiáveis são um ponto fraco no uso de loci de características quantitativas (QTLs), uma vez que resultam em resultados não confiáveis”, conclui. 

Fonte: Agrolink

Sexta, 10 de Maio de 2019
Preço da arroba do boi gordo caiu 1,71% em maio, aponta Cepea.
Preço da arroba do boi gordo caiu 1,71% em maio, aponta Cepea. Fonte: Canal Rural

Mesmo que a oferta de animais não tenha sido alta no período, a indústria tem pressionado comprando lotes menores a valores mais baixos.

O preço da arroba de boi gordo está em queda no mercado brasileiro, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O indicador Esalq/B3 fechou a quarta-feira, dia 8, a R$ 152,30, baixa de 1,71% em relação a 30 de abril.

Segundo analistas da entidade, ainda que a oferta de animais não tenha sido considerada alta, a compra de lotes menores em preços mais baixos, somada ao recuo da indústria após aquisições de volumes maiores, tem exercido certa pressão sobre o preço.

Quanto aos embarques da carne bovina in natura, a quantidade em abril foi de 109,8 mil toneladas, a maior para o mês de toda a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). “Esse bom desempenho está atrelado à maior competitividade da carne nacional no mercado externo e à demanda aquecida por parte da China. Além disso, o câmbio em altos patamares também favorece as vendas”, dizem analistas do Cepea.

Fonte: Canal Rural

Sexta, 10 de Maio de 2019
Congresso de Aviação Agrícola ocorre fim de julho.
Congresso de Aviação Agrícola ocorre fim de julho. Fonte: Agrolink

O número de expositores deve ser maior. 120 espaços já estão reservados.

A expectativa do setor é boa para o Congresso da Aviação Agrícola do Brasil, que acontece de 30 de julho a 1º de agosto, em Sertãozinho (SP). O diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Thiago Magalhães, ressalta que houve um crescimento de mais de 100% no evento, desde 2016. O Congresso teve um aumento de 70% na área da mostra de tecnologias e equipamentos (853 m2 para os 1.434 m2 previstos em 2019) e cresceu 68% desde aquele ano (de 1.255 visitantes para 2.100 em 2018, na edição de Maringá/PR).

Já o número de expositores deve ser maior também. Foram 52 estandes em Botucatu (SP), 71 em 2017, em Canela (RS), 91 no ano passado e nesta edição já são 120 espaços reservados.

A programação terá cerca de 30 palestras e debates sobre inovações técnicas, demandas, perspectivas e do setor, nos três auditórios da feira. Além disso, serão mais de 100 expositores de aeronaves, serviços e tecnologias embarcadas, sem falar nas demonstrações aéreas de aviões e drones.

Entre as indústrias de aviões, está confirmada a presença da norte-americana Air Tractor (maior fabricante mundial do setor) e da brasileira Embraer (que domina 60% do mercado nacional). Sem falar nas empresas de tecnologias embarcadas do Brasil, Estados unidos, Canadá e Europa.

Além disso, o congresso realizado pelo Sindag vem este ano no embalo do crescimento de quase 4% na frota do setor, segundo levantamento feito no início do ano junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Especialmente em São Paulo, a ferramenta aérea é essencial no cultivo da cana-de-açúcar, soja e milho, além de ser importante também na produção de cítricos, banana e outros produtos.

A aviação também é a única ferramenta para o trato de lavouras com regulamentação própria (e extensa) e com maior exigência de pessoal tecnicamente qualificado – pilotos, agrônomos e técnicos agrícolas com especialização. Por isso mesmo também a mais facilmente fiscalizável e a que mais investe em ações de boas práticas.

O Brasil tem cerca de 2,2 mil aeronaves atuando em lavouras e São Paulo está em terceiro no ranking nacional, com 317 aviões e helicópteros agrícolas. Além disso, o país tem uma das melhores e a segunda maior frota aeroagrícola do planeta, perdendo apenas para os Estados Unidos – que tem cerca de 3,6 mil aeronaves.
 

Fonte: Agrolink

Sexta, 10 de Maio de 2019
Negociadores de EUA e China concordam em se reunir de novo em Pequim, diz editor do Global Times.
Negociadores de EUA e China concordam em se reunir de novo em Pequim, diz editor do Global Times. Fonte: Noticias Agrícolas

Negociadores dos Estados Unidos e da China concordaram em se encontrar de novo em Pequim no futuro para mais discussões comerciais, afirmou nesta sexta-feira o editor do jornal chinês Global Times.

"Soube de fonte confiável (sic) que as negociações entre China e EUA não acabaram. Ambos os lados acreditam que as negociações são construtivas e continuarão com as consultas. Os dois lados concordam em se reunir de novo em Pequim no futuro", disse Hu Xijin no Twitter.

O Global Times é um tablóide publicado pelo People's Daily, do Partido Comunista.

Fonte: Noticias Agrícolas

Quarta, 08 de Maio de 2019
Compras da China elevam preço da soja no Brasil.
Compras da China elevam preço da soja no Brasil. Fonte: Agrolink

Venda de 390 mil t de farelo de soja para os asiáticos fez as indústrias brasileiras elevarem preços.

Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a terça-feira (07.05) com preços médios da soja subindo 1,53% no interior do país. Isso elevou para a média de R$ 68,85/saca, com praças em que o preço foi maior, reduzindo para 0,40% as perdas no mês de maio.

De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, uma venda de 390 mil toneladas de farelo de soja para a China, feita nesta terça-feira, permitiu às indústrias brasileiras elevar os preços: “A maior parte destas vendas foi apenas um fechamento de soja que já estava depositada nos armazéns das indústrias, como acontece na maioria dos casos”.

Nos portos, a média dos preços também subiu 0,81%, para R$ 74,92/saca. Com isto os ganhos do mês foram elevados para 0,75%. “Voltamos a dizer, isto foi uma média, houve situações de preços mais altos e outros mais baixos do que este”, ressalta o analista da T&F, Luiz Fernando Pacheco. 

Os prêmios de exportação do grão voltaram a subir nesta terça, mas menos: maio permaneceu inalterado, junho subiu 2 cents/bushel, julho subiu 3 cents, agosto subiu 22 cents/bushel nos portos brasileiros nesta terça-feira, mas, a maioria dos preços subiram durante as sessões de câmbio e de Chicago, com o dólar chegando a R$ 4,00 e a soja a 836,25 (5,75 cents de alta), embora depois tenha fechado a 830,75. 

“Isto permitiu fechamento de alguns lotes a R$ 76,00 no porto de Rio Grande, durante o pregão, contra R$ 74,00 do dia anterior, mas fechou com preços a R$ 75,50/saca, no final da sessão. Informações do interior do país nos relatam que o mercado rodou mais negócios de milho; na soja grandes produtores com pedidas de R$ 64,00 spot e R$ 65,00 junho, na Bahia. Já os pequenos e médios produtores continuam segurando os lotes e com pedidas maiores”, conclui Pacheco.

Fonte: Agrolink

Quarta, 08 de Maio de 2019
Embarques de carne bovina atingem 528,523 mil t no 1o quadrimestre, indica Abiec.
Embarques de carne bovina atingem 528,523 mil t no 1o quadrimestre, indica Abiec. Fonte: Safras & Mercados

As exportações de carne bovina fecharam em alta no primeiro quadrimestre de 2019, de acordo com os dados da Secretária de Comércio Exterior (Secex), divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

Nesse período, os embarques somaram 538.523 toneladas, crescimento de 11,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 482.114 toneladas. Em receita, as exportações do acumulado dos quatro meses do ano somaram US$ 2,01 bilhões, alta de 3,1% ante os US$ 1,9 bilhão registrados no primeiro quadrimestre de 2018.

Boa parte dessa alta foi puxada pelo desempenho das exportações na categoria carne in natura, que tiveram o melhor resultado para um mês de abril desde 1997, quando foi iniciada a série histórica. Em abril de 2019, as exportações dessa categoria somaram 109,8 mil toneladas, alta de 56,7% em relação ao mesmo mês de 2018.

O resultado do mês de abril também foi positivo, fechando com um volume de 132.855 toneladas e faturamento de US$ 502,1 milhões, alta de 53,5% e 43,3%, respectivamente, comparado ao mesmo período do ano passado. “Os resultados mostram a qualidade e competitividade da carne brasileira, que tem a confiança dos principais mercados compradores”, ressalta o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli.

Em relação aos principais destinos da carne bovina brasileira no acumulado de janeiro a abril de 2019, os destaques são os crescimentos nos volumes embarcados para a Rússia (+1.335,61%), EAU (+349,76%) e Irã (+47,58%).

Fonte: Safras e Mercado

Quarta, 08 de Maio de 2019
Setor de máquinas e equipamentos cresce 6%.
Setor de máquinas e equipamentos cresce 6%. Fonte: Agrolink

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), anunciou que o faturamento total da indústria de máquinas e equipamentos cresceu 6% nos três primeiros meses deste ano quando comparado com o mesmo período do ano passado, sendo puxado predominantemente pelas vendas no mercado doméstico (18%). O faturamento fechou março estável e em comparação com março de 2018 houve queda de 2,1%. 

Os números também são bons em relação ao faturamento do setor. O trimestre fechou com alta de 18,3%. As exportações recuaram 11,7% ante igual período do ano passado. Em valores, foram exportados US$ 2,220 bilhões. As importações somaram US$ 3,494 bilhões no primeiro trimestre, mostrando ligeiro crescimento de 0,1% sobre igual período do ano passado. 

Os empregos no setor de máquinas e equipamentos também cresceram . Média de 4,4%. No trimestre o setor empregou 304,916 mil trabalhadores. 

Fonte: Agrolink