O novo marco regulatório foi tema do programa Direto ao Ponto deste domingo, 04, debatido pelo coordenador técnico do Instituto Pensar Agropecuário (IPA), Gustavo Carneiro, e pelo especialista em Direito Ambiental, Fábio Ferreira.
Segundo o especialista, no caso de empréstimo bancário, a gente tem o que chama de responsabilidade solidária pelo dano ambiental. A legislação visou proteger da forma mais eficiente o meio ambiente, colocando todos aqueles que passam pela cadeia como responsáveis. “Todos são responsáveis pelo dano direto ou indireto ao meio ambiente, ou seja, o banco tem responsabilidade indireta por ter feito o financiamento. Isso precisa mudar. A responsabilidade das instituições financeiras precisam existir, mas ela tem que ser limitada. Tem que ter critérios objetivos, O banco não pode ter responsabilidade, a não ser exigir o licenciamento.A legislação tentou proteger o meio ambiente, mas talvez não tenha tido a melhor forma de colocar isso no papel”, falou.
Durante o programa, Gustavo Carneiro destacou que hoje o Brasil não tem uma legislação geral sobre licenciamento ambiental. De acordo com ele, tudo que rege são resoluções do Conama e o que consta na Constituição Federal.
Ele citou os desastres que aconteceram em Mariana e Brumadinho, que poderiam ter sido evitados, caso tivesse sido feito uma simples fiscalização ou até uma análise dos processos que autorizaram os empreendimentos. “A atual legislação é muito rígida e o Estado não tem muita capacidade de fiscalização. Para potencializar essa fiscalização seria necessário alterar a lei, tornando-a menos rígida e mais eficiente”.
Sobre a morosidade para se conceder uma licença ambiental, o especialista deu o exemplo de uma atividade simples, onde o licenciamento ambiental demora três, quatro anos para sair do papel. “A licença ambiental serve para fazer um estudo dos impactos de determinada atividade e definir condicionantes para que os efeitos dela sejam menos danosos possíveis, todos os efeitos que uma lavoura pode causar ao meio ambiente já são plenamente conhecidos”, argumentou.
Já o coordenador do IPA defendeu que quem tem que definir o que vai ou não ser licenciado é o próprio Estado. Fábio tem o mesmo entendimento. “É importante que a gente trace hoje esses critérios que tem que ser seguidos pra gente ter um pouquinho de segurança jurídica, então é a partir disso que existe essa necessidade do licenciamento, por que isso envolve tanto a área rural como a área urbana. Se você tem um empreendimento, tudo é influenciado pelo licenciamento ambiental”, falou.
A ideia, segundo ele, é justamente que se faça um ajuste para que tenha entendimento firme entre os entes, no que cada um tem que fazer. A ideia é que se dê mais poder aos estados e municípios.
Na especialista em direito ambiental, existe uma preocupação geral com o meio ambiente onde se desenvolve atividades agropecuárias no campo. Os maiores problemas ambientais no Brasil, segundo ele, estão nas cidades. “A gente sabe que o produtor rural é um dos maiores preservadores do meio ambiente. Não é interesse deles desmatar de forma ilegal por saberem que vai causar prejuízos. Ele quer plantar, ele quer recolher, ele quer produzir da forma mais eficiente possível. Por que não se cobra do empreendedor da área urbana o rigor que se tem no campo”.
Tramitação
A Câmara dos Deputados tem debatido a nova lei geral de licenciamento ambiental. A proposta pode sair do papel após o recesso parlamentar. Liderada pelo deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), dez audiências públicas foram realizadas. A medida conta com o apoio dos integrantes da FPA.
Entre os principais pontos de alteração na atual legislação, está a dispensa de licenciamento para atividades agrícolas e pastoris. “O PL está com uma urgência e significa que ele pode ser votado em plenário a qualquer momento”, concluiu o coordenador do IPA.
Modernização
Além da dispensa de licenciamento para atividades agrícolas e pastoris, em caso de validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), o texto garante mudanças que modernizam processos e prazos específicos de concessão.
Fonte: Canal Rural
Durante o mês de julho no Brasil, novamente as projeções do PIB (Produto Interno Bruto) foram ajustadas para menor e com isso, o Governo Federal acabou adotando medidas de modo a aquecer a economia do país novamente.Uma delas foi a liberação do FGTS para os trabalhadores...
Economia Brasileira
Conforme apresentado aqui pela AF News, o Ministro da Economia Paulo Guedes, informou que o Governo irá liberar 42 bilhões de reais até o ano que vem, com a intenção de injetar esse dinheiro na economia e aquecer o mercado brasileiro. Esse total será dividido em duas partes, sendo 30 bilhões liberados ainda este ano e 12 bilhões no ano de 2020.
O que não agradou muito, foram as regras impostas para saque, sendo a principal delas, o limite de saque em R$ 500,00 por conta ativa dos trabalhadores. Estima-se que 96 milhões de trabalhadores se beneficiem com a médida.
Outro fator que tem influenciado investidores no mercado é a redução de juros em âmbito global. Após a notícia de que o FMI reduziu a estimativa de crescimento global, Brasil e EUA registraram corte nos juros e este fator, acaba por impulsionar a possibilidade de investimentos no país já que o rendimento do capital em taxas mais baixas no banco, acaba por ser menos atrativo do que investir na produção, ou seja, em novos empreendimentos.
Agronegócio Brasileiro
A balança comercial brasileira registrou o seu pior superávit em 5 anos no mês de julho. O resultado do mês ficou em US$ 2.293 bilhões a frente apenas de julho/2014 quando o saldo foi de US$ 1,562 bilhão. A projeção havia sido de US$ 3,8 bilhões (Reuters), ficando 39,5% abaixo do esperado.
As exportações registraram queda de 14,8% Comparado ao mesmo período do ano anterior e as importações, recuaram 8,9%.
No acumulado dos sete primeiros meses do ano, a balança comercial ficou positiva em US$ 28,369 bilhões, recuo de 16,3% sobre igual etapa do ano passado.
Do lado das exportações, o desempenho negativo foi verificado em todas as categorias em julho, com destaque para os embarques de produtos básicos, que recuaram 16,7% ante igual mês do ano passado.
No mês, houve diminuição de 61,2% nas vendas de petróleo em bruto e de 34,6% da soja em grão, dois importantes produtos da pauta comercial brasileira. As vendas de soja têm sido impactadas pelos problemas sanitários da China, a soja comprada do Brasil é utilizada principalmente na alimentação de porcos, mas a produção suína no gigante asiático sofreu forte redução em função do surto de peste suína africana no país.
Economia Internacional
No mercado externo, a "Guerra Comercial" entre EUA e China ganhou um novo capítulo. Após alguns dias de trégua e da reunião entre Donald Trump e os representantes chineses para buscar alternativas referente a este embate político e econômico entre os dois países, o mercado entendeu que as conversas tinham avançado em algum acordo. Porém, o presidente dos EUA acabou por anunciar esta semana que a partir do dia 01 de setembro de 2019 irá impor tarifas alfandegárias a todas as importações vindas da China.
Por esta razão, a bolsa de Chicago acumulou queda para diversos produtos, entre eles a soja.
Embora o presidente dos EUA tenha públicado em sua conta do Twitter no último sábado (3) que as negociações com a China estão indo bem, o embate entre Trump e o governo chinês já resultou numa queda de 10,3% no déficit comercial entre os dois países. Muitos produtos exportados dos EUA para a China tiveram suas projeções reduzidas por conta desta crise.
Este fator tem influenciado também nas projeções da economia norte-americana, que inclusive teve a sua projeção de juros reduzidas pelo FED dias atrás.
Fonte: AF News
O nematóide de cisto de soja (SCN) causa a maior perda de rendimento de qualquer patógeno da soja na América do Norte, com impacto econômico superior a US$ 1 bilhão por ano. É por isso que os criadores de soja financiados pelo checkoff (United Soybean Board e North Central Soybean Research Program) estão melhorando e adicionando às fontes genéticas atuais de resistência do SCN e criando-as em origens de alto rendimento.
Como as ervas daninhas resistentes a herbicidas, o organismo SCN evolui e se adapta para eventualmente superar a mesma fonte de resistência genética implantada em um campo ano após ano. Consequentemente, o uso constante de uma única fonte de resistência (como a fonte PI 88788) acabará por se desgastar, se não for aprimorado ou girado com outras fontes exclusivas.
Expandir as fontes de resistência do SCN nem sempre foi fácil. Criadores públicos de soja passaram anos trabalhando com linhas de melhoramento de resistência ao SCN que não o PI 88788, que é a fonte de resistência usada em 95% das variedades comercialmente disponíveis resistentes ao SCN. No entanto, a criação de genes de resistência dessas outras fontes - como PI 548402 (Peking), PI 90763 e PI 437654 (Hartwig) - em variedades de elite tem sido um desafio.
“Com essas fontes únicas de resistência, você começa com um baixo rendimento”, disse Brian Diers, cientista de plantas da Universidade de Illinois Urbana-Champaign. "Leva tempo para criar resistência a partir dessas novas fontes em origens genéticas de elite. Em parte, é por isso que a fonte de resistência PI 88788 foi superutilizada”, conclui.
Fonte: Agrolink
A forte alta de 1,14% do dólar no Brasil, mais a alta média de 15 cents/bushel dos prêmios nos portos brasileiros somaram-se à leve alta de 0,38% das cotações da soja em Chicago para aumentar as cotações brasileiras da oleaginosa. Nesse cenário, os valores dos portos brasileiros avançarem novamente expressivos 1,97% para a média de R$ 80,18/saca.
“A China continua empurrando o mercado para cima, embora haja falta de vendas dos agricultores, na Origem. Os prêmios spot estiveram 15 cents/bushel mais firmes na América do Sul, mesmo com a pequena alta de Chicago. Os prêmios subiram significativamente também no mercado de Paper de Paranaguá, onde houve negócios para setembro a +117 (105), Março +45/48 e Abril/maio 40. No mercado CIF (posto portos da China) os prêmios da soja brasileira ficaram em +180x para Set, para soja argentina subiram para 170x e para soja americana a + 205Uno Golfo e 152q nos PNW”, comenta o especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica.
No Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, o preço da soja começou a semana a R$ 79,50 no porto, com pagamento para 20/08, depois caiu para 78,50 e, nesta sexta-feira, está a R$ 80,40 para 15/08, R$ 81,00 para 30/08, R$ 81,50 para 15/09 e R$ 82,00 com pagamento para 10/10. “Os prêmios de exportação no porto de Rio Grande terminaram a semana ao redor de +112 U9 pagamento agosto. Cerca de 65% das 19,5 MT de soja produzidas no estado já está vendida, restando, portanto 35% algo ao redor de 6,8 MT para ser comercializado ainda”, completa.
“Os mercados de commodities não são retilíneos, como os dos produtos acabados, por exemplo, cujos preços mudam apenas de mês em mês. Os preços das commodities mudam de minuto a minuto, devido ao grande número de influências que sofrem (temos um artigo, publicado no Jornal da Coamo, de janeiro e fevereiro de 1978, que descreve em detalhes 27 fatores que influenciam os preços). E tudo muda muito repentinamente, exigindo atenção redobrada dos seus participantes”, conclui.
Fonte: Agrolink
Nesta segunda-feira (05), as referências futuras do cereal iniciaram a sessão com desvalorizações na Bolsa de Chicago. Os principais vencimentos da commodities registravam quedas entre 8,00 a 8,25 pontos, às 09h17 (Horário de Brasília). O contrato setembro/19 operava a US$ 3,91 por bushel e o dezembro/19 trabalha a US$ 4,01 por bushel.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os futuros de grãos estão seguindo outros mercados ao redor do mundo nesta manhã, pressionados pelas últimas notícias da guerra comercial Estados Unidos e a China. “As notícias sobre o comércio ofuscaram as informações sobre o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos que será divulgado no dia 12 de agosto , afirma knorr.
Ainda de acordo com a análise do Knorr, os produtores americanos disseram que reduziram as plantações de milho para apenas 83,5 milhões acres após um clima terrível nesta temporada, um percentual de 8,2 milhões abaixo da última estimativa do USDA em junho.
Fonte: Noticias Agrícolas
A queda nas exportações de commodities(bens primários com cotação internacional), principalmente de petróleo e soja, fez a balança comercial registrar o mais baixo superávit para meses de julhoem nove anos. No mês passado, o país exportou US$ 2,293 bilhões a mais do que importou, valor 40,8% inferior a julho de 2018. Desde 2010, o saldo não registrava níveis tão baixos para meses de julho(US$ 1,332 bilhão).
Tanto as exportações como as importações caíram no mês passado. Em julho, o país vendeu US$ 20,054 bilhões para o exterior, com recuo de 14,8% pelo critério da média diária em relação ao mesmo mês do ano passado. As importações somaram US$ 17,761 bilhões, redução de US$ 8,9% também pela média diária.
Com o resultado de julho, a balança comercial acumula superávit de US$ 28,369 bilhões nos sete primeiros meses do ano. O valor é 16,3% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (US$ 33,891 bilhões). As exportações somam US$ 129,896 bilhões, retração de 4,7% na comparação com o mesmo período de 2018 pela média diária. As importações totalizam US$ 101,527 bilhões, recuo de apenas 0,9% pelo mesmo critério.
Segundo o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão, a maior parte da queda do saldo em julho é explicada pela soja, cujo valor exportado caiu 34,6% em julho deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado, e pelo petróleo, cujas vendas recuaram 61,2% na mesma comparação. “Sozinhos, esses dois produtos responderam por 57% da queda do superávit comercial”, destacou.
Em relação ao petróleo, Brandão disse que a desaceleração da economia mundial está reduzindo a demanda global por combustíveis. Sobre a soja, ele explicou que problemas sanitários estão reduzindo a produção de carne suína na China, impactando a demanda do país asiático pela soja brasileira, usada na alimentação dos porcos.
Outro fator que contribuiu para a queda das vendas externas foi a exportação de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 1,2 bilhão ocorrida em julho do ano passado que não se repetiu este ano. Em contrapartida, as importações de plataformas de petróleo também caíram. No mês passado, o país importou duas plataformas no valor de US$ 3,3 bilhões, contra cinco plataformas que entraram no país em julho do ano passado.
Categorias
Todas as categorias de produtos registraram queda nas exportações em julho. As vendas de manufaturados recuaram 12,3% em relação às de julho do ano passado, com destaque para turbinas de aviação (-45,9%), veículos de carga (-33,6%), autopeças (-16,2%). Segundo Brandão, a crise na Argentina, o principal importador de bens industrializados do Brasil, continua a contribuir para a queda.
As exportações de semimanufaturados caíram 4,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, com destaque para óleo de soja bruto (-49,1%), catodos de cobre (-26,5%) e semimanufaturados de ferro e aço (-15,5%). A maior retração foi registrada nos produtos básicos, com queda de 16,7%. Além do petróleo e da soja, puxaram o recuo o minério de cobre (-32,7%), a carne de frango (-12,5%) e a carne bovina (-10,4%).
Meta anual
Depois de o saldo da balança comercial ter encerrado 2018 em US$ 58,959 bilhões, o segundo maior resultado positivo da história, o mercado estima um superávit menor em 2019, motivado principalmente pela recuperação da economia, que reativa o consumo e as importações.
Segundo o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, os analistas de mercado preveem superávit de US$ 52 bilhões para este ano. O Ministério da Economia projeta superávit de US$ 56,7 bilhões para o saldo da balança comercial em 2019.
Fonte: Agência Brasil
Medida era aguardada pelo setor para conseguir adiar o pagamento dos débitos com vencimentos em julho e agosto para os meses seguintes.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) não colocou em pauta nesta semana a prorrogação das parcelas de custeios e investimentos dos produtores de arroz. A medida era aguardada pelo setor para conseguir adiar o pagamento dos débitos com vencimentos em julho e agosto para setembro, outubro e novembro.
Com grandes dificuldades por conta do endividamento e da queda nos preços do cereal, os arrozeiros alegam falta de liquidez no mercado e incapacidade de quitar os empréstimos. Uma fonte afirmou que o alongamento “implicaria gastos adicionais” e que o Ministério da Economia “está buscando fontes de recursos” para viabilizar o pedido dos agricultores.
Ajuda aos arrozeiros
A demora para a definição de medidas de socorro ao setor tem preocupado os produtores e parlamentares. O deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) solicitou para a semana que vem uma nova audiência com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para saber como está o encaminhamento das políticas de ajuda aos arrozeiros já prometidas pelo governo federal.
“O CMN não pautou e eu quero crer que o governo está esperando para anunciar um pacote com todas medidas já alongando no formato final de renegociação. Temos uma preocupação a mais que é o plantio da nova lavoura, que precisa ser feita, e o produtor está sem dinheiro e sem crédito. Não é só questão de prorrogação, é de como viabilizar a lavoura de arroz. Estamos em uma zona de risco, o produtor está falindo”, disse o deputado.
Goergen também cobra que as medidas sejam alinhadas com o setor e anunciadas ainda em agosto. “Temos dois momentos. O presidente Jair Bolsonaro estará em Camaquã [RS] no dia 12 e depois temos a Expointer [em Esteio, também no Rio Grande do Sul] no final do mês. Se não trouxer solução para o Funrural e o endividamento, haverá grande cobrança dos produtores. Esse ambiente precisa ser resolvido, não pode deixar como está. Por enquanto, parou tudo, sem prorrogação e sem linha para endividados, até mesmo as do BNDES e a medida provisória do Fundo de Aval estão paradas, o que aumenta a tensão do agro”, afirmou o deputado.
Fonte: Canal Rural
Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a quarta-feira (31.07) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação oferecidos pelas Tradings no porto avançando expressivos 1,73%, para a média de R$ 78,263. Com isto os preços da soja começaram o mês em alta de 1,73%.
Os preços do mercado interno, que sofrem outras influências, também avançaram 0,77%, para R$ 72,91/saca, começando o mês em alta. “A forte alta de 0,79% do dólar no Brasil, mais a alta média de 8 cents/bushel dos prêmios nos portos brasileiros suplantou a forte queda de 1,96% das cotações da soja em Chicago, fazendo os preços médios para exportação subirem”, explica o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco.
“A China comprou 3 cargos (ao redor de 180 mil tons) nesta quinta-feira, elevando para 10 cargos (600 mil tons) as compras da semana, distribuídas entre EUA (PNW), Brasil e Argentina. Os prêmios spot estiveram 8 cents/bushel mais firmes na América do Sul, diante da queda da CBOT. Os prêmios subiram significativamente também no mercado de Paper de Paranaguá, onde houve negócios para Setembro a +102, depois +104 e finalmente a +105”, aponta a T&F.
Já são três as consultorias privadas que afirmam que a área de soja para 2019/20 deverá aumentar no Brasil. Agora foi a vez da Céleres, que em sua primeira estimativa para a próxima temporada prevê expansão de 1,7% em relação a 2018/19, somando 36,9 milhões de hectares. “Com uma diferença de quase 10 milhões de toneladas, pela primeira vez o Brasil terá uma produção superior à norte-americana, assumindo o posto de maior produtor mundial de soja”, disse a Céleres.
Fonte: Agrolink
A Bolsa de Chicago (CBOT) mantem as altas para os preços internacionais do milho futuro ao longo desta sexta-feira (02). As principais cotações registravam valorizações entre 4,25 e 5,25 pontos por volta das 11h50 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/19 era cotado à US$ 3,98 com alta de 5,25 pontos, o dezembro/19 valia US$ 4,07 com elevação de 5,00 pontos, o março/20 era negociado por US$ 4,18 com valorização de 4,75 pontos e o maio/20 tinha valor de US$ 4,24 com ganhos de 4,25 pontos.
Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho estão mais altos, levando os futuros de dezembro de volta à média móvel de 200 dias, com perguntas sobre produção compensadas por notícias fracas sobre a demanda.
“As vendas de exportação de milho na semana passada permaneceram decepcionantes, já que os compradores esperam por preços mais baixos ou se voltam para a procedências concorrentes para atender o que precisam. O total para a safra de 2018 deve ser novamente revisado para baixo quando o USDA atualizar seu balanço de oferta e demanda em 12 de agosto”, aponta o analista Bryce Knorr.
De acordo com informações da Agência Reuters, “algumas preocupações sobre os solos secos nas principais regiões produtoras de milho dos Estados Unidos suportam futuros do cereal, mas as previsões mais recentes limitam a visão otimista sobre o mercado”, diz Mark Weinraub da Reuters Chicago.
B3
A bolsa brasileira segue essa mesma tendência de alta, com as principais cotações registrando valorizações entre 0,88% e 1,38% por volta das 12h00 (horário de Brasília) desta sexta-feira.
O vencimento setembro/19 era cotado à R$ 36,50 com alta de 1,11%, o novembro/19 valia R$ 38,35 com elevação de 1,29%, o janeiro/20 era negociado por R$ 40,05 com valorização de 0,88% e o março/20 tinha valor de R$ 40,30 com ganhos de 1,38%.
A Radar Investimentos aponta que, a semana se aproxima do fim com preços no mercado físico mais pressionados do que nos dias anteriores. As cotações em Chicago (CBOT) tem testados as mínimas. No Brasil, a colheita chega à reta final em parte dos estados produtores.
Fonte: Noticias Agrícolas
O gasto médio do brasileiro com carnes deve subir cerca de 8% até 2023, segundo a Fitch Solutions Macro Research em relatório. De acordo com a CarneTec Brasil, as carnes continuam a responder por mais de um terço dos gastos dos brasileiros com comida, sendo que, em 2019, o gasto médio per capita do brasileiro com carnes é estimado em R$ 1.421, chegando a R$ 1.906 em 2023.
“Cerca de 48% do gasto per capita do brasileiro com carnes em 2019 será direcionado à carne bovina, seguido da carne de frango, com 26%, e da carne suína, com 4%. O consumo per capita de carne bovina do Brasil é um dos maiores da América Latina, após Argentina e Uruguai, devendo ficar em 38,7 kg em 2019, enquanto a média para a região é de 18,9 kg. O consumo de carne bovina do brasileiro deve subir para 40,3 kg per capita em 2023”, diz o portal.
No caso da carne de frango, o consumo per capita do brasileiro em 2019 deve ser de cerca de 46,1 kg, o mesmo que na Argentina, sendo que o consumo brasileiro de frango também está acima da média para a região da América Latina, que é de 31,9 kg, segundo a Fitch Solutions. “As estimativas foram divulgadas no relatório em que a Fitch Solutions avalia as tendências nos gastos com alimentos dos brasileiros, considerando as quatro principais categorias: carnes, lácteos, pães e bolos, arroz e cereais”, conclui.
“Juntas, essas categorias representam 80,6% dos gastos dos brasileiros com alimentação. A Fitch Solutions identifica uma tendência de aumento nos gastos valorizando conveniência, com expectativa de crescimento na demanda por massas”, conclui.
Fonte: Agrolink