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Quinta, 26 de Agosto de 2021
Cotrijal e Coagrisol firmam aliança
Cotrijal e Coagrisol firmam aliança Fonte: Agrolink

A  Cotrijal, com sede em Não-Me-Toque, e a Coagrisol, de Soledade, firmaram aliança estratégica de intercooperação, que foi oficializada em evento realizado na quarta-feira, 25/8, em Passo Fundo .

A parceria vai possibilitar melhores negociações na aquisição de insumos agrícolas e pecuários, otimizar a logística por meio do compartilhamento mútuo da capacidade operacional, assim como agregar valor às suas produções agropecuárias, com aperfeiçoamento dos processos administrativos e operacionais. Também compartilhamento de informações, estudos, sistemas e demais ferramentas, a fim de formalizar negócios em conjunto.

O quadro social de ambas as cooperativas será mantido inalterado. 

A aliança estratégica de intercooperação terá início em 26 de agosto. “Passamos a caminhar juntas em uma série de movimentos, sempre com foco em alavancar o cooperativismo e o agronegócio. Tenham certeza que muitos frutos vão surgir desta promissora parceria”, finaliza o presidente da Coagrisol.

Nei César Manica, presidente da Cotrijal, esclarece que diferentes modelos de parcerias foram estudados e, em comum acordo, se consolidou o modelo de Aliança Estratégica. “São duas cooperativas consolidadas e com um grande potencial. Por isso, estudamos, debatemos com nossos Conselhos e chegamos a esta estruturação”, observa.

Veja o comunicado oficial

A COTRIJAL COOPERATIVA AGROPECUÁRIA E INDUSTRIAL, com sede em Não-Me-Toque/RS, e a COAGRISOL COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL, com sede em Soledade/RS, ambas representadas por seus presidentes que subscrevem esta nota, vêm comunicar aos cooperados, colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros financeiros e comunidade, a formalização de uma ALIANÇA ESTRATÉGICA DE INTERCOOPERAÇÃO com foco em potencializar o desenvolvimento de ambas as organizações. Através desta aliança as cooperativas pretendem, a partir deste momento:
    • Atuar de forma conjunta em negócios, tecnologias e conhecimentos;
    • Concretizar melhores negócios na aquisição de insumos agrícolas, pecuários e de varejo; 
    • Agregar valor à produção agropecuária nas duas cooperativas; 
    • Aperfeiçoar processos administrativos e operacionais de ambas; 
    • Otimizar logística através do compartilhamento mútuo da capacidade operacional de ambas cooperativas; 
    • Compartilhar informações, estudos, sistemas e demais ferramentas, observadas as diretrizes da LGPD e demais instrumentos normativos legais, a fim de formalizar negócios em conjunto;
 
O quadro social de ambas as cooperativas se mantém inalterado e esta aliança possui diretrizes de monitoramento a fim de garantir sua máxima eficiência. Da mesma forma, reforça-se que esta parceria de negócios garante a manutenção da identidade, obrigações e responsabilidades de ambas as cooperativas, seguindo cada uma com seu planejamento estratégico, porém, agora compartilhando negócios, processos e aprendizados.
 
Esta Aliança Estratégica de Intercooperação será iniciada em 26/08/2021. Na medida em que os projetos da parceria evoluam, os interessados serão comunicados oportunamente. Da mesma forma, o processo foi formalizado e submetido à aprovação dos órgãos responsáveis.
 
Os dirigentes ressaltam que esta aliança estratégica foi estruturada com vistas em atender o planejamento estratégico das duas cooperativas. O desenvolvimento deste projeto irá, através da força e da sinergia da intercooperação, impulsionar negócios e pessoas, tornando, assim, o agronegócio, a Cotrijal e a Coagrisol mais fortes.

Fonte: Agrolink - Aline Merladete

Quinta, 26 de Agosto de 2021
Ipea reduz para 1,7% projeção de crescimento do PIB Agropecuário
Ipea reduz para 1,7% projeção de crescimento do PIB Agropecuário Fonte: Canal Rural

De acordo com o Ipea, mesmo com a revisão, 2021 será o quinto ano de crescimento consecutivo do setor, o único que cresceu no ano passado

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revisou para baixo as estimativas para o PIB Agropecuário brasileiro. Enquanto em junho a projeção era de um crescimento de 2,6% neste ano, agora a previsão é de um crescimento de 1,7%.

A nova previsão foi divulgada nesta quinta-feira, 26, durante um evento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De acordo com o Ipea, mesmo com a revisão, 2021 será o quinto ano de crescimento consecutivo do setor, o único da economia brasileira que não sofreu redução em 2020.

Ainda segundo o instituto, o ajuste na projeção foi motivado pela redução nas estimativas de produtividade e produção de culturas importantes — como a do milho –, e pela piora do cenário para a produção de bovinos.

Produção

Em 2021, a previsão de crescimento é sustentada pelas altas nas produções de soja (9,8%), trigo (36%) e arroz (4,1%). O bom desempenho das culturas compensou as quedas no milho (-11,3%), cana-de-açúcar (-3,2%) e café (-21,0%).

Na produção animal, o crescimento foi revisto de 2,5% para 1,8%, com crescimento para todos os segmentos: suínos (7,7%), frangos (3,9%), leite (3,1%) e ovos (4,5%). A exceção é a produção de bovinos, com queda de 1%.

2022

Com base nas primeiras informações disponibilizadas pela Conab, pesquisadores do Ipea estimam um crescimento de 3,3% no PIB do setor em 2022, com crescimento de 3,9% na produção vegetal e de 1,8% na produção animal.

De acordo com a Conab, há expectativa de manutenção do bom desempenho da produção de soja, que deverá bater novo recorde em 2022, e de boa recuperação de culturas como milho e algodão, após a forte queda projetada para este ano. Além disso, o abate de bovinos deverá, enfim, registrar recuperação após dois anos consecutivos de queda.

“Esperamos uma recuperação da oferta de bovinos no ano que vem, tendo transcorrido tempo suficiente para a recomposição do rebanho após o pico em 2019”, disse Pedro Garcia, pesquisador associado do Ipea e um dos autores do estudo.

Fonte: Canal Rural

Imagem: ipea.gov.br

Quarta, 25 de Agosto de 2021
Custos de soja e milho sobem 50% em 1 ano
Custos de soja e milho sobem 50% em 1 ano Fonte: Agrolink

Os custos de produção da soja e do milho registraram um crescimento na ordem de 50% nos últimos 12 meses, de acordo com informações divulgadas pela Federação das Cooperativas Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul Ltda (FecoAgro/RS). Esse levantamento considera como base os preços dos insumos, máquinas e implementos, entre outros, em 1ª de agosto de 2021. 

No caso do milho, a entidade afirma que o produtor terá uma elevação de 52,01% em relação à safra passada. “Com isso o custo operacional ficou em R$ 5.456,49 por hectare, aumento de R$ 1.884,04 por hectare. Enquanto o custo total de produção é de R$ 7.653,15 por hectare, valor superior em R$ 2.618,57 por hectare. Apesar da inflação dos custos, a relação de troca, neste mês de agosto de 2021, está mais favorável em relação às últimas quatro safras, desde a temporada 2016/2017”, informa, por meio de sua assessoria de imprensa. 

Em relação a soja, os produtores terão uma elevação de custo total de produção de 48,45% e no desembolso aumento de 53,46%. “Com isso vai precisar colher 24,06 sacas de soja por hectare para cobrir os gastos operacionais da oleaginosa, 17,56% a mais para pagar a conta. Com relação ao custo total, vai precisar produzir 35,58 sacas por hectare para equilibrar os gastos, um aumento de 13,72% na relação de troca em relação à safra passada”, completa. 

Para o presidente da entidade, Paulo Pires, apesar da inflação dos custos para safra, o momento é favorável ao setor diante da manutenção dos preços aquecidos no mercado. "A maioria dos produtores estão se planejando e adquiriram os insumos antecipados no início de 2021 e final de 2020 onde a relação de troca era mais favorável, portanto, terão um custo menor. Mas preocupa aqueles que deixaram ou não puderam comprar antecipadamente por vários fatores e arcarão com custos maiores", conclui ele. 

Fonte: Agrolink - Leonardo Gottems

Quarta, 25 de Agosto de 2021
Mapa amplia ações de prevenção em aeroporto para evitar entrada de peste suína africana
Mapa amplia ações de prevenção em aeroporto para evitar entrada de peste suína africana Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Dirigentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) acompanharam, na noite de segunda-feira (23) e madrugada desta terça (24), no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), ações de controle para evitar a entrada da peste suína africana no Brasil. O aeroporto de Cumbica, como é conhecido, concentra 76% do movimento de passageiros internacionais no país.

A peste suína africana (PSA) é uma doença viral fatal para os suínos, que acomete tanto suínos domésticos como suídeos asselvajados, que vivem soltos na natureza. Ela não afeta humanos, mas pode causar prejuízos em função da mortalidade e dos custos do contingenciamento em casos de surtos e bloqueio nas exportações de produtos cárneos de origem suína. Autoridades sanitárias brasileiras estão em alerta depois que casos da PSA foram confirmados na República Dominicana em julho, instaurando a chegada da doença ao continente americano. Trata-se do primeiro registro da doença no continente desde a década de 80, quando foi considerada erradicada.

Em reunião, o secretário executivo do Mapa, Marcos Montes, e o secretário de Defesa Agropecuária do ministério, José Guilherme Tollstadius Leal, receberam o apoio da administração do aeroporto, da Receita Federal, da Polícia Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no sentido de facilitarem a fiscalização de produtos orgânicos, com o menor transtorno possível aos passageiros. Uma força-tarefa do Mapa já está atuando no aeroporto, fiscalizando 100% dos passageiros brasileiros provenientes da República Dominicana e do Haiti.

“A peste suína africana já ocorreu anteriormente no Brasil e a chegada foi justamente por resíduos de bordo, que foram destinados à alimentação animal”, explicou o diretor do Departamento de Serviços Técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária, José Luiz Ravagnani Vargas. 

Foi solicitado o apoio de cães farejadores para a localização de produtos orgânicos nas bagagens de forma rápida. O diretor de Operações da GRU Airport, Admilson Reis, se colocou à disposição do Mapa.

O Mapa já está providenciando a instalação de pontos de descarte voluntários no desembarque, para que os passageiros que portam produtos orgânicos proibidos possam dispensá-los antes da ação de fiscalização. Outra medida em estudo é o apoio das companhias aéreas na campanha de orientação aos viajantes, a ser lançada, sobre como evitar a entrada da PSA no país por meio de alimentos trazidos nas bagagens.

No período da noite, os secretários do ministério e a superintendente Federal de Agricultura de São Paulo (SFA-SP), Andréa Figueiredo Procópio de Moura acompanharam a fiscalização da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) em voos com passageiros provenientes de área de risco. Nenhum produto suspeito foi localizado na fiscalização, mas em ações anteriores, salames vindos da República Dominicana foram apreendidos.

Também participaram da reunião Celso Gabriel Herrera Nascimento, chefe da 5ª Região do Vigiagro; Danilo Tadashi Kamimura, chefe da Divisão de Defesa Agropecuária da SFA-SP; Sandra Kunieda de Alonso, chefe do SVAGRU; Marlene Bichler, chefe substituta do SVAGRU; Giuliano Balletta,Gerente de Segurança e Operações de Terminais/GRU Airport; Wilson Souza,coordenador do Centro de Controle Operacional/GRU Airport; Paulo Cesar Estevão Momm, da Polícia Federal; Mario de Marco Rodrigues Sousa, chefe da Divisão de Conferência de Bagagem/ALF GRU; Rogério dos Santos, do Serviço de Gestão de Riscos Aduaneiros/ALF GRU; Ingrid Mimoso, coordenadora Avsec e Segurança Corporativa/GRU Airport e Elisa Braga da Silva Boccia, chefe do Posto da Anvisa/GRU.

Ações

Desde 2018, quando a PSA se disseminou na China e outros países da Ásia e Europa, o Mapa vem desenvolvendo ações para fortalecer as capacidades de prevenção do ingresso do vírus da PSA no país, visando a detecção e diagnóstico precoces e resposta rápida a eventuais incursões da doença no Brasil.  

Um dos anúncios recentes é que a Rede de Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (Rede LFDA) está apta para atuar na hipótese de uma possível introdução do vírus da doença no território nacional. No caso de suspeita de PSA, o LFDA-MG é o laboratório oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que realiza o diagnóstico. 

A padronização e verificações dos métodos vêm sendo trabalhadas pelo laboratório em Minas Gerais desde 2015, tendo sido concluída a validação completa de suas técnicas moleculares para o diagnóstico da doença em outubro de 2020. A ampliação para realização do diagnóstico em outros laboratórios da Rede LFDA já está sendo discutida no Ministério. 

Peste Suína Africana 

A Peste Suína Africana é uma doença viral que não oferece risco à saúde humana, mas pode dizimar criações de suínos, pois é altamente transmissível e leva a altas taxas de mortalidade e morbidade. Considerada pela OIE como uma das doenças mais relevantes para o comércio internacional de produtos suínos, a PSA afeta somente suínos. 

Atualmente, o Brasil é o quarto maior produtor e exportador mundial de carne suína. Produziu 4,436 milhões de toneladas em 2020 - cerca de 4,54% da produção mundial - e exportou 1.024 mil toneladas - 23% da produção nacional - para 97 países. 

No Brasil, a doença foi introduzida em 1978 no estado do Rio de Janeiro, por meio de resíduos contaminados de alimentos provenientes de voos internacionais com origem em países onde a doença estava presente. A última ocorrência de PSA no Brasil foi registrada no estado de Pernambuco, em novembro de 1981, e as medidas aplicadas pelo serviço veterinário oficial brasileiro permitiram a erradicação da doença em todo seu território e a declaração de país livre de PSA em 1984. 

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária - Ana Maio

Quarta, 25 de Agosto de 2021
Trigo: Vendedores reclamam de ausência no RS
Trigo: Vendedores reclamam de ausência no RS Fonte: Agrolink

No estado do Rio Grande do Sul o vendedor de trigo se queixa da ausência de moinhos tradicionais no mercado “os que aparecem, são desconhecidos, pedindo prazos para pagamento”, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Hoje obtivemos informação de que a safra gaúcha sofreu menos do que a do Paraná e deverá ter uma produção maior do que a do ano passado, se não houver intempéries climáticas até a colheita”, comenta. 

Em Santa Catarina os moinhos seguem comprando no RS. “Os moinhos do Oeste do estado, que eventualmente precisam  completar  os  seus  estoques,  continuam comprando  no  Rio  Grande  do  Sul,  que  é  onde  há ofertas e a bom preço.   Já os moinhos do Leste estudam propostas do Paraná, mas,  como  os  preços  são  bem  mais  caros,  verificam também outras origens”, completa a consultoria. 

O mercado local do Paraná está parado, com compras sendo feitas no RS por ser mais competitivo. “Trigo  disponível  no  estado,  compradores  a  R$ 1.700,00 para entrega agosto posto Ponta Grossa. Vendedores  com  poucas  ofertas  de  R$  1.750,00  FOB pra agosto/setembro. Trigo gaúcho com pedidas entre R$ 1550 a 1600/t no FOB. Safra  nova  para  outubro  comprador  no  R$  1.450,00 posto ponta grossa e vendedor sem opção de venda”, indica. 

“O  relatório  de  acompanhamento  semanal  das  culturas,  divulgado  nesta  terça-feira  pelo  Deral-PR  registra  que  as condições  das  lavouras  se  deterioraram  no  período.  Agora,  58%  delas  estão  em  condição  avaliada  como  boa,  em comparação a 61% na semana passada”, conclui a TF. 

Fonte: Agrolink - Leonardo Gottems

Quarta, 25 de Agosto de 2021
Crise hídrica pressionará inflação, diz presidente do Banco Central
Crise hídrica pressionará inflação, diz presidente do Banco Central Fonte: Canal Rural

Com impactos no preço da energia elétrica, a crise hídrica pressionará a inflação nos próximos meses, disse nesta terça-feira, 24, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Ele também manifestou preocupação com a inflação dos serviços e com gargalos internacionais no fornecimento de insumos, como semicondutores, que afetam os preços de várias mercadorias.

“[A crise hídrica] agravou-se muito com a falta de chuva e deve continuar sendo um elemento de pressão nos próximos meses”, disse o presidente do BC em evento online promovido por uma empresa de investimentos financeiros. Sobre a inflação dos serviços, ele disse que o grande risco está no fato de que a recuperação ocorre de forma distinta entre os setores, criando desequilíbrios temporários.

 

Em relação à escassez de semicondutores, o presidente do BC disse acreditar que o problema esteja mais relacionado com o aumento da demanda provocado pela recuperação econômica global do que pela redução da oferta. Os semicondutores são materiais capazes de conduzir correntes elétricas, usados na produção de chips de smartphones e computadores. Nos últimos meses, tem havido falta de chips em todo o planeta, o que afeta a produção de diversos itens tecnológicos.

“A gente tem de fato uma espera um pouco maior [por semicondutores]. Mas se a gente olhar a produção, houve uma queda muito grande em um ou dois meses [no início da pandemia], mas em grande parte da pandemia, ela só aumentou. Então pode ter tido uma ruptura, mas acho que é mais um tema de demanda”, declarou.

Inflação verde

Outro fator que tem pressionado a inflação, disse Campos Neto, é o que ele chamou de inflação verde. Por causa dos investimentos em tecnologias limpas e ecológicas, a demanda por determinados tipos de materiais, como alguns tipos de metais, tem subido. Além disso, a adaptação de diversas técnicas de extração mineral tem elevado temporariamente o custo de alguns materiais, como o alumínio.

“Para atingir esse crescimento mais verde, é preciso uma demanda muito maior em alguns metais. Lembrando que para parte desses metais, a produção não é um processo muito verde, principalmente alumínio. Então vemos com preocupação notícias de fechamentos de minas de cobre, mudanças para tornar mais sustentável a produção de alumínio. Isso diminui a produção e aumenta custos”, destacou Campos Neto.

Meta

Nos 12 meses encerrados em julho, a inflação oficial está em 8,99% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na edição mais recente do boletim Focus, pesquisa de mercado feita toda semana pelo BC, os analistas financeiros esperam que o índice feche este ano em 7,11% e atinja 3,93% em 2022. As projeções estão acima das metas de 3,75% em 2021 e de 3,5% no próximo ano.

Sobre o tema, o presidente do BC afirmou apenas que a autoridade monetária “vai perseguir a meta no horizonte relevante”, indicando que a inflação deve convergir para a meta até o fim de 2022. Ele também ressaltou que as estimativas do mercado para o IPCA no próximo ano estão maiores que expectativas do BC.

“O controle de expectativas de preços é a variável mais fundamental na economia. O BC entende que é muito importante perseguir a meta em um horizonte relevante”, destacou Campos Neto, reafirmando que a autoridade monetária tem os instrumentos necessários para fazer a inflação voltar às metas estabelecidas.

Ruído fiscal

O presidente do BC classificou de “ruídos de curto prazo” as incertezas provocadas pela reforma do Imposto de Renda, que pode diminuir a arrecadação, e a proposta de emenda à Constituição (PEC) que parcela os precatórios (dívidas do governo reconhecidas definitivamente pela Justiça) e introduz gastos fora do teto. Segundo Campos Neto, os dados atuais das contas públicas estão melhores do que as expectativas de mercado.

“O ruído é oriundo da percepção do mercado que alguns programas estariam ligados a uma necessidade de fazer um Bolsa Família mais amplo e mais rápido”, declarou. Ele ressaltou que esses são planos do governo que ainda não se refletem no quadro fiscal nem nos fundamentos da economia.

Fonte: Canal Rural - Agência Brasil

Imagem: André Thiago/Sanepar

Quarta, 25 de Agosto de 2021
Cotação do milho na B3 segue se sustentando levemente mais alta nesta 4ªfeira
Cotação do milho na B3 segue se sustentando levemente mais alta nesta 4ªfeira Fonte: Noticias Agrícolas

A Bolsa Brasileira (B3) segue operando próxima da estabilidade, com os preços futuros do milho se mantendo levemente mais altos nesta quarta-feira (25) por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/21 era cotado à R$ 95,63 com elevação de 0,36%, o novembro/21 valia R$ 96,56 com alta de 0,10%, o janeiro/22 era negociado por R$ 98,16 com ganho de 0,20% e o março/22 tinha valor de R$ 98,20 com valorização de 0,50%.

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “com o aumento do apetite ao risco no mercado externo e o alívio das tensões fiscais no Brasil, a relação do dólar frente ao real teve o maior tombo dentro do dia, na terça-feira, desde o dia 31 de março. Isto mantém as referências do cereal comportadas”.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) até permanece com movimentações pequenas nesta quarta-feira, mas os preços internacionais do milho futuro ganharam força e registravam leves altas por volta das 11h38 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/21 era cotado à US$ 5,48 com valorização de 3,50 pontos, o dezembro/21 valia US$ 5,47 com elevação de 2,50 pontos, o março/22 era negociado por US$ 5,54 com alta de 2,25 pontos e o maio/22 tinha valor de US$ 5,59 com ganho de 2,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, a sessão de negociação está tranquila para os preços do milho, em uma rodada contínua de realização de lucros. Uma liquidação foi amplamente evitada após o relatório de segunda-feira do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre a queda nas classificações da condição do milho no meio-oeste.

Fonte: Noticias Agrícolas - Guilherme Dorigatti

Quarta, 25 de Agosto de 2021
Mercado de Carnes
Mercado de Carnes Fonte: AF News Agrícola

Volume que superou as 161,9 mil toneladas registradas no mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Cdial Halal. Confira:

O Brasil embarcou 107,5 mil toneladas de carne bovina aos países árabes entre janeiro e julho deste ano, volume que superou as 161,9 mil toneladas registradas no mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Cdial Halal, com base em dados da Secex e da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

As exportações de carne bovina para os Emirados Árabes tiveram alta de aproximadamente 15% de janeiro a julho de 2021 quando comparado ao mesmo período de 2020, resultando em mais de 25 mil toneladas. Jordânia também teve uma leve alta de 5% referente às compras de 2020.

O Kwait aumentou 1.500%, saindo de 50,51 toneladas para 808,99 toneladas de acordo com dados da ABIEC. Dados do ComexStat afirmam que os Emirados Árabes geraram receita de US$ 104 milhões, sendo responsável por 2,4% das carnes exportadas do Brasil. China segue na liderança com US$ 2,5 bilhões (valor FOB), importando 56% das carnes bovinas brasileiras.

“O mundo necessita de proteína com qualidade. É importante manter nossa resiliência e continuar com controles sanitários rígidos, buscar e ampliar as oportunidades de negócio”, ressalta gerente de Relações Internacionais da Cdial Halal, Omar Chahine.

O halal está em tudo que o muçulmano consome, desde alimentos, cosmético, fármaco, entre outros. “Porém é importante ressaltar que a certificação não é destinada somente aos muçulmanos, mas para qualquer comunidade que queira um produto de qualidade e seguro”, comenta Omar.

Rebanho bovino Conforme dados divulgados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em 2020, o rebanho bovino brasileiro foi o maior do mundo, representando 14,3% do rebanho mundial, com 217 milhões de cabeças, seguido pela India com 190 milhões de cabeças, além de sermos o maior exportador desta carne.

Entre 2000 e 2020, as exportações de carnes brasileiras renderam US$ 265 bilhões. Porém, ao se fazer o recorte sobre a carne bovina, o país, em 2020, foi o maior exportador de carnes do mundo, com 2,2 milhões de toneladas e 14,4% do mercado internacional. Em seguida, aparecem a Austrália, Estados Unidos e India. Mundo muçulmano e abate halal.

Atualmente, segundo levantamento realizado pelo Instituto Americano Pew Research Center, há cerca de 1,8 bilhão de muçulmanos no mundo. Para entender um pouco mais sobre a importância deste mercado, é interessante conhecer alguns conceitos.

Obtenha informações estratégicas para a melhor decisão de compra e venda de produtos agrícolas em AF News Agrícola.

Fonte: AF News Agrícola – Cana Rural

Quarta, 25 de Agosto de 2021
Banco do Brasil reforça apoio aos produtores rurais com R$ 10,5 bilhões
Banco do Brasil reforça apoio aos produtores rurais com R$ 10,5 bilhões Fonte: Agrolink

Nesta terça-feira (24), o Banco do Brasil anunciou reforço às ações de apoio ao agronegócio com R$ 10,5 bilhões de recursos adicionais para financiamentos rurais. O anúncio foi realizado nesta tarde em evento no Palácio do Planalto, na presença do presidente da República Jair Bolsonaro e da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

Para apoiar a ampliação da tecnologia, da sustentabilidade e da infraestrutura no campo, o Banco do Brasil lançou o Programa BB Investimentos Agro, com volume total de R$ 8,5 bilhões. Pelo Programa, R$ 5,5 bilhões serão destinados para financiamentos de energia renovável, irrigação, produção integrada, recuperação de pastagem, máquinas e equipamentos. Para a armazenagem, foram disponibilizados R$ 2 bilhões com o objetivo de financiar a modernização e aquisição de silos e armazéns e mais R$ 1 bilhão para atender pequenos e médios produtores com o BB Consórcio Armazenagem.

Além dos recursos para investimentos, o Banco do Brasil reforça a parceria com os produtores em todos os momentos, disponibilizando R$ 2 bilhões para amenizar os efeitos das geadas. O volume financiará a recuperação de cafezais danificados e a renovação de lavouras afetadas.

A ministra Tereza Cristina destacou a importância da parceria entre Mapa e o banco no apoio aos produtores rurais afetados pela geada no Sul e Sudeste, entre eles cafeicultores de Minas Gerais e produtores de cana em São Paulo.

Além dos recursos do Banco do Brasil, o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) reservou R$ 1,3 bilhão para apoiar os produtores atingidos pela geada, medida aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). “A importância dessa parceria é que rapidamente as respostas cheguem ao campo”, afirmou a ministra.

Segundo Tereza Cristina, os recursos destinados a investimento poderão fazer a diferença na atual safra. “Os produtores estão tão animados em produzir para a segurança alimentar interna e externa, que os agricultores estão prometendo uma safra maior do que nós pensávamos. Por isso, a importância dessa parceria e dos recursos anunciados hoje pelo Banco do Brasil, que poderão fazer com que a nossa safra realmente seja mais forte, maior em volume, gerando renda, riqueza e empregos no país".

O presidente do BB, Fausto Ribeiro, destacou que dos R$ 135 bilhões anunciados pelo Banco no maior Plano Safra da história, já foram liberados R$ 23 bilhões entre julho e agosto, o que demonstra uma forte demanda do setor pelos recursos. O desembolso recorde representa incremento de 61% em relação ao mesmo período da safra anterior, alcançando mais de 4.400 municípios com crédito rural. "Mais uma vez, reforçamos nosso apoio ao produtor rural brasileiro, tanto para buscarmos a melhor safra de todos os tempos quanto para auxiliar aqueles afetados pelas geadas", completou.    

Programa BB Investimentos Agro - R$ 8,5 bilhões

R$ 5,5 bilhões: Recuperação de Pastagem, Energia Renovável, Irrigação, Produção Integrada, Máquinas e Equipamentos - prazo até 10 anos

R$ 2 bilhões: BB Armazenagem – prazo até 10 anos

R$ 1 bilhão: BB Consórcio Armazenagem - prazo até 240 meses.

Geadas - Apoio aos Produtores - R$ 2 bilhões

R$ 1 bilhão: Recuperação de cafezais - prazo até 5 anos 

R$ 1 bilhão: Renovação de Lavouras - prazo até 2,5 anos

Fonte: Agrolink - MAPA

Quarta, 25 de Agosto de 2021
Prévia da inflação oficial fica em 0,89% em agosto
Prévia da inflação oficial fica em 0,89% em agosto Fonte: Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou alta de preços de 0,89% em agosto. A taxa é superior ao 0,72% de julho deste ano e ao 0,23% de agosto do ano passado. Esta é a maior variação para um mês de agosto desde 2002 (1%).

O IPCA-15 acumula taxas de inflação de 5,81% no ano e de 9,30% em 12 meses, segundo dados divulgados hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na prévia de agosto, o principal impacto para a inflação veio do grupo de despesas habitação, que registrou alta de preços de 1,97%, influenciada pela energia elétrica, cujo custo subiu 5%.

Os transportes também tiveram contribuição importante, ao subir 1,11% na prévia do mês. O comportamento do grupo foi influenciado pelas altas de preços da gasolina (2,05%), do etanol (2,19%) e óleo diesel (1,37%). Em média, os combustíveis tiveram inflação de 2,02% no período.

Os alimentos e bebidas tiveram inflação de 1,02%, devido às altas de produtos como tomate (16,06%), frango em pedaços (4,48%), frutas (2,07%) e leite longa vida (2,07%).

O grupo saúde e cuidados pessoais foi o único que apresentou deflação (queda de preços), ao recuar 0,29% na prévia do mês.

 
Fonte: Agência Brasil - Vitor Abdala

Imagem: Marcello Casal Jr.