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Sexta, 03 de Setembro de 2021
Mapa prepara pavilhão da agricultura familiar para 228 expositores na 44ª Expointer
Mapa prepara pavilhão da agricultura familiar para 228 expositores na 44ª Expointer Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

A agricultura familiar tem espaço garantido na 44ª Expointer, a maior feira agropecuária da América Latina, que começa no próximo sábado (4), em Esteio, Rio Grande do Sul. Nos sete mil metros quadrados do Pavilhão da Agricultura Familiar, o visitante encontrará queijos, polpas, mel, vinhos e espumantes, plantas, artesanato e outros produtos, ofertados por 228 expositores, distribuídos em 210 estandes. Durante nove dias de programação, o espaço oferecerá toda a diversidade da produção das agroindústrias familiares.

No pavilhão será realizada a 23ª Feira da Agricultura Familiar seguindo todos os protocolos sanitários preventivos contra o coronavírus. Haverá pontos de higienização com dispensers de álcool gel e lavatórios de mãos, espaçamento de 1,5 metro entre as bancas e monitores fazendo abordagens educativas sobre a prevenção contra a Covid-19, orientando sobre uso da máscara e ajudando a verificar o cumprimento das regras sanitárias.

Os estandes serão divididos entre 216 estabelecimentos do Rio Grande do Sul, oito de Minas Gerais, três do Amapá e um do Rio de Janeiro. Desses, 90 são comandados por mulheres e 48 por jovens. Do total, as agroindústrias lideram com 178 empreendimentos participantes, seguidas por 35 de artesanato. Serão 71 estandes com produtos de origem animal e 103 com produtos de origem vegetal.

“A Expointer é uma feira tradicional que fortalece a agricultura familiar e promove a troca de aprendizados, a realização de negócios e a inovação do agro. Depois de realizar uma edição inédita em 2020, totalmente digital devido à pandemia, agora a feira volta a receber o público com muita alegria e com todos os cuidados sanitários necessários”, destaca o secretário da Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), César Halum, que vai marcar presença na feira.

A ministra Tereza Cristina também é presença confirmada na 44ª Expointer. A visita está prevista para o final da próxima semana. Na oportunidade, além de prestigiar a feira, a ministra participará de reunião com representantes dos diversos setores da agropecuária do Rio Grande do Sul.

O Pavilhão da Agricultura Familiar é organizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria com a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-RS), Emater-RS-Ascar e Via Campesina.

Programação

 

Na 44ª Expointer, que ocorrerá entre os dias 4 e 12 de setembro, além de aproveitar o Pavilhão da Agricultura Familiar, o visitante poderá acompanhar mais de 400 eventos e atrações que acontecerão no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil. Nesta edição, a feira contará com mais de 80 empresas expositoras de máquinas e implementos agrícolas e 4.057 animais rústicos e de argola.

A programação conta com palestras técnicas com temas voltados ao aprimoramento da agropecuária; atrações culturais como shows diários de música, dança, apresentações folclóricas e comidas típicas; Exposição de Artesanato do Rio Grande do Sul (Expoargs); exposição de mais de 150 raças de animais; “Desfile dos Campeões”, com apresentação dos animais premiados; e outros eventos.

Para garantir a segurança de visitantes e trabalhadores, a Expointer deste ano terá presença de público limitado a 15 mil visitantes por dia, que terão que cumprir protocolos de saúde, como o uso de máscara obrigatório. Para que o evento fosse autorizado, a organização, coordenada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), contou com estudos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), da Secretaria da Saúde, que definiu protocolos sanitários específicos para diversos setores da feira.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária - Adriana Rodrigues

Sexta, 03 de Setembro de 2021
Criptomoeda do agro será distribuída de graça
Criptomoeda do agro será distribuída de graça Fonte: Agrolink

A criptomoeda brasileira que visa impulsionar o desenvolvimento da agricultura familiar no país irá realizar um airdrop em que serão distribuídos gratuitamente R$ 130.000 em tokens. Para participar dessa “jogada” do Cultecoin (CULTE), os interessados devem entrar no grupo do Cultecoin no Telegram e seguir no Twitter e retweetar a postagem fixada em que o airdrop é anunciado marcando no mínimo três de seus seguidores. 

Além disso, é preciso seguir o perfil da Culte, empresa responsável pela emissão da criptomoeda, no Instagram, curtir a foto de divulgação do airdrop e marcar três de seus seguidores nos comentários da postagem. Por último, é necessário preencher o formulário informando seus dados pessoais e um endereço ativo na rede Binance Smart Chain para recebimento dos tokens. 

Na rede social, a empresa frisa que não é sorteio. “A ideia é possibilitar a conexão entre o produtor e empresas que estão precisando das mercadorias – como agroindústrias, cooperativas, hospitais, hotéis, restaurantes e outros estabelecimentos que necessitam de grandes volumes - para uma compra maior”, comenta Cláudio Rugeri, CEO da Culte. 

Segundo Rugeri, as criptomoedas e a tecnologia blochchain podem desempenhar um papel fundamental na democratização das oportunidades de mercado para os pequenos produtores. “Precisamos impulsionar o agronegócio familiar brasileiro. O sistema bancário tradicional não é capaz de suprir com recursos financeiros subsidiados e tecnológicos de maneira abrangente e no período adequado”, completa o especialista. 

Segundo o Cointelegrap, a conexão entre a indústria de criptomoedas e o agronegócio teve um crescimento expressivo em 2021. 

Fonte: Agrolink – Leonardo Gottems

Imagem: criptonizando.com

Sexta, 03 de Setembro de 2021
Economia Brasileira
Economia Brasileira Fonte: AF News Agricola

Lista da Austin Rating leva em conta crescimento recuo de 0,1% da economia em relação ao 1º trimestre.

O desempenho do Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro no segundo trimestre de 2021 ocupa o 38º lugar dentro de um ranking com quase 50 países, segundo levantamento elaborado pela Austing Rating. A lista traz os resultados das maiores economias do mundo.

Veja ranking completo abaixo:

Portugal: 4,9%
Reino Unido: 4,8%
Letônia: 4,4%
Áustria: 4,3%
Islândia: 4,2%
Israel: 3,6%
Indonésia: 3,3%
Holanda: 3,1%
Espanha: 2,8%
Hungria: 2,7%
Itália: 2,7%
Dinamarca: 2,3%
Finlândia: 2,1%
Polônia: 2,1%
Eslováquia: 2,0%
Eslovênia: 1,9%
Romênia: 1,8%
Alemanha: 1,6%
Estados Unidos: 1,6%
México: 1,5%
Bélgica: 1,4%
China: 1,3%
Arábia Saudita: 1,1%
Estônia: 1,1%
Noruega: 1,1%
Chile: 1,0%
Lituânia: 1,0%
República Tcheca: 1,0%
França: 0,9%
Suécia: 0,9%
Peru: 0,9%
Turquia: 0,9%
Coreia do Sul: 0,7%
Bulgária: 0,4%
Tailândia: 0,4%
Japão: 0,3%
Chipre: 0,2%
BRASIL: -0,1%
Croácia: -0,2%
Canadá: -0,3%
Ucrânia: -0,8%
Hong Kong: -0,9%
Taiwan: -1,1%
Filipinas: -1,3%
Cingapura: -1,8%
Malásia: -2,0%
Tunísia: -2,0%
Colômbia: -2,4%

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil recuou 0,1% no 2º trimestre de 2021 na comparação com os três meses imediatamente anteriores. Frente ao mesmo trimestre de 2020, o crescimento foi de 12,4% – alta largamente explicada pela base fraca de comparação.

Apesar do resultado frustrante, o PIB se manteve no patamar entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020, período pré-pandemia, segundo o IBGE. Porém, ele está 3,2% abaixo do ponto mais alto da série histórica, alcançado no primeiro trimestre de 2014.

Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 2,1 trilhões. Ele é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e durante um certo período e serve como uma espécie de termômetro da evolução da atividade e da capacidade de uma economia gerar riqueza e renda.

O resultado veio mais fraco que o esperado pelos analistas. A expectativa em pesquisa da Reuters era de um crescimento de 0,2% no segundo trimestre, na comparação trimestral.

Fonte: AF News Agrícola – Giulia Zenidin

Sexta, 03 de Setembro de 2021
Agosto foi de escassos negócios com soja no Brasil
Agosto foi de escassos negócios com soja no Brasil Fonte: Safras & Mercado

   O mercado brasileiro de soja apresentou poucos negócios e preços com pequenas oscilações ao longo do mês de agosto. No início de setembro, a movimentação seguiu arrastada e os referenciais recuaram. Com Chicago e dólar em baixa, os produtores se afastaram do mercado, esvaziando a oferta e determinando um ritmo quase parado para as negociações.

     A saca de 60 quilos em Passo Fundo (RS) fechou a semana a R$ 164,00, abaixo dos R$ 168,00 do início da semana, mas um pouco acima dos R$ 163,00 do início de agosto. Em Cascavel (PR), o preço ficou em R$ 166,50, contra R$ 168,00 do início da semana e R$ 163,00 do início de agosto.

     Em Rondonópolis (MT), a cotação baixou de R$ 174,00 para R$ 164,00 na semana. Na abertura do mês passado, o preço era de R$ 167,00. No Porto de Paranaguá, a saca finalizou a semana a R$ 170,00, abaixo dos R$ 172,50 da segunda e acima dos R$ 168,00 do início de agosto.

     Os contratos com vencimento em novembro tiveram desvalorização de 4,2% em agosto, fechando o período a US$ 12,92,50 por bushel. Apesar da recuperação nos últimos dias, as perdas foram aprofundadas nos primeiros dias de setembro.

     O dólar comercial teve desvalorização de 0,32% no mês passado, fechando a R$ 5,172. Mas na maior parte do mês a moeda americana seguiu sustentada. A semana, no entanto, foi de desvalorização.

     Os prêmios seguem firmes nos portos brasileiros, em meio ao ritmo lento dos negócios no mercado físico, combinada com uma demanda sempre firme. Nas últimas duas semanas, a passagem do furacão Ida trouxe problemas para os embarques nos Estados Unidos e o deslocamento da demanda para o mercado brasileiro, ajudando a sustentar os prêmios.

     Comercialização

     A comercialização da safra 2020/21 de soja do Brasil envolve 85,9% da produção projetada, conforme relatório de SAFRAS & Mercado, com dados recolhidos até 3 de setembro. No relatório anterior, com dados de 6 de agosto, o número era de 81,9%.

     Em igual período do ano passado, a negociação envolvia 97,9% e a média de cinco anos para o período é de 88,5%. Levando-se em conta uma safra estimada em 137,19 milhões de toneladas, o total de soja já negociado é de 117,84 milhões de toneladas.

     No período, a comercialização evoluiu um pouco melhor, mas o total negociado da safra 20/21 ficou abaixo do percentual de igual período do ano passado e da média para o período. Os produtores seguem retraídos, negociando apenas o necessário durante os melhores momentos. A aposta é de melhora no último trimestre do ano.

     As vendas antecipadas da safra 2021/22 estão atrasadas na comparação com o ano passado, mas acima da média de cinco anos. Levando-se em conta uma safra de 142,24 milhões de toneladas, SAFRAS estima uma comercialização antecipada de 25,6%, envolvendo 36,34 milhões de toneladas. No início de agosto, o número era de 23,7%

     Em igual período do ano passado, o número era de 49,3% e a média dos últimos cinco anos é de 24,9%.

Fonte: Safras & Mercado - Dylan Della Pasqua

Quinta, 02 de Setembro de 2021
Entidades copromotoras da Expointer 2021 acreditam no sucesso da feira
Entidades copromotoras da Expointer 2021 acreditam no sucesso da feira Fonte: Agrolink

As entidades copromotoras da 44ª Expointer são unânimes em acreditar no sucesso da edição de 2021, que ocorrerá de 4 a 12 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Prefeitura de Esteio, Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Sistema Ocergs-Sescoop/RS e Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul ( Simers) apostam que será um ano de retomada, com boas expectativas de negócios.

Para o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, será uma exposição desafiadora. “Porque, na realidade, tivemos uma edição muito pequena em 2020, e, neste ano, não teremos nada parecido com 2019. De qualquer maneira, faremos uma feira respeitando as regras do jogo. Estamos indo com muita fé, muita esperança para esta edição que será histórica”.

Segundo ele, o produtor rural, em sua história, tem a Expointer desde as exposições no bairro Menino Deus. “Já faz parte do agronegócio, além de ser um grande centro de eventos e de negócios. Talvez não tenhamos o brilhantismo de outras edições, mas, de qualquer maneira, faremos sim uma bela Expointer em 2021”.

O prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, diz que é uma feira que avança em relação à de 2020, ainda que não volte ao formato 100% normal da Expointer, como de 2019. “Mas é um passo importante nessa retomada. Acredito que o público vai responder de forma positiva, tanto quem vem para fazer negócio, quanto o público urbano, que vem aqui para ter a feira como espaço de lazer e entretenimento. A gente tem convicção de que os protocolos de saúde definidos vão dar muita segurança, tanto para os expositores, quanto para os visitantes. Então, a expectativa é a melhor possível”.

Para o presidente da Febrac, Leonardo Lamachia, a expectativa é muito positiva. “Primeiro pelo grande número de animais que foram inscritos, muito parecido com o número de 2019, o que mostra efetivamente a força das associações de criadores e dos criadores. Segundo, pela importância dos animais no Parque, eles que são as principais estrelas da Expointer. A exposição nasceu na pecuária e, portanto, os animais têm esse destaque. A Expointer chegou à condição atual exatamente pela presença da pecuária e dos animais. Claro que, ao longo do tempo, foram se agregando outras atividades, como as máquinas e a agricultura familiar, que reforçam a condição da Expointer no aspecto de negócios, mas a beleza, o charme e a tradição da feira vêm a partir da presença dos animais e da pecuária”.

No que tange à realização dos julgamentos, Lamachia afirma ser de fundamental importância, pois são uma ferramenta de melhoramento genético. “E os criadores e as associações se preparam muitas vezes durante anos para levar um animal para Esteio. Então, o planejamento, o projeto de um animal chegar a uma pista de Esteio, seja para uma prova de equinos, seja para um julgamento, muitas vezes é um projeto de anos. Portanto é importantíssimo que em nenhum ano falte a realização da exposição e dos julgamentos, para que não se perca uma geração de animais de genética. Essa foi inclusive a argumentação que usamos durante o ano passado”.

Por sua vez, o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, destaca que será uma Expointer diferente, com controle de acesso ao público, respeitando os protocolos de saúde. “A Fetag está otimista, pois mais uma vez a agricultura e a pecuária do Rio Grande do Sul estarão na vitrine do Brasil e do mundo. Onde os expositores de máquinas agrícolas e implementos, dos animais e da agroindústria familiar estarão tendo a oportunidade de mostrar às pessoas da cidade a importância dessa nossa agricultura e pecuária.  Através da Expointer vamos mostrar o que temos de melhor”.

O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, saúda os gaúchos e as gaúchas que vão frequentar a feira. “Apesar de não ser com total liberdade, como em outros anos, pois os protocolos de saúde terão que ser rigidamente respeitados, evitando ao máximo a aglomeração de pessoas, estamos muito felizes. Porque sai a Expointer, sai o Rio Grande do Sul para mostrar suas riquezas para o Brasil e para o mundo, uma vez que vários países comparecem à nossa feira”.

De acordo com Perius, todos os anos o cooperativismo cresce. “Hoje 30% da população gaúcha são vinculados à alguma sociedade cooperativa, e o agronegócio, que cresceu fortemente durante a pandemia, mostra sua força e sua nova tecnologia, suas inovações, tanto na agroindústria, quanto nas commodities de grãos. Parabenizamos o setor agro, que subsidia financiamentos para novos projetos de cooperativas e também a área da saúde, que vai estar presente dando toda a atenção necessária para que o público tenha sua saúde garantida”.

O presidente do Simers, Cláudio Bier, aposta em uma Expointer de retomada da economia. “O Sindicato está pronto para fazer dela uma feira de negócios marcante para a retomada econômica do Estado. Esta será uma Expointer de superação e de retomada do crescimento da economia do nosso Estado”, enfatiza. 

Conforme Bier, para esta feira, os 85 expositores participantes prepararam a apresentação de novas tendências tecnológicas para a agricultura de precisão. “São aguardadas máquinas e implementos dotados de tecnologia embarcada, que permitem aumentar a precisão do trabalho, maximizando a produtividade sem elevar a área plantada, além de perdas e custos”.

Fonte: Agrolink

Imagem: Governo do Estado do RS

Quinta, 02 de Setembro de 2021
Tereza Cristina é eleita a nova presidente da Junta Interamericana de Agricultura
Tereza Cristina é eleita a nova presidente da Junta Interamericana de Agricultura Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, foi eleita hoje (1º) para presidir a Junta Interamericana de Agricultura (JIA), durante a Conferência de Ministros da Agricultura das Américas 2021, que acontece em San José da Costa Rica. A JIA é o principal órgão de governo do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).

A presidência da JIA é eleita a cada dois anos. Para a ministra, a escolha de seu nome é  um reconhecimento ao papel da mulher no setor e à liderança do Brasil na produção sustentável de alimentos.

“Contar com o apoio de todos os países de nosso hemisfério mostra-nos que nossos esforços para implementar uma agricultura sustentável estão no caminho certo. Estou segura de que o Brasil, junto a todos os 34 países-membros do IICA, exercerá sua vocação de alimentar o mundo e preservar o planeta”, destacou. 

Durante a Conferência, que segue até amanhã (2), os ministros da agricultura dos países do IICA vão debater o posicionamento comum do Hemisfério na Cúpula sobre Sistemas Alimentares da ONU e o papel dos sistemas agroalimentares sustentáveis como eixo estratégico para a recuperação econômica dos nossos países no pós-Covid-19. O evento terá a participação da Secretária-Geral Adjunta da ONU, Amina J. Mohammed, e da Enviada Especial à Cúpula sobre Sistemas Alimentares da ONU, Agnes Kalibata. 

Na abertura da Conferência, a ministra destacou que o papel da agricultura para a sustentabilidade estará em evidência tanto na Cúpula dos Sistemas Alimentares como na COP-26, prevista para novembro, em Glasgow. “Em ambas as ocasiões, a atuação de nossa região será determinante para que a agricultura seja reconhecida não apenas por sua contribuição para a segurança alimentar, mas também por seu papel positivo na mitigação de emissões e adaptação às mudanças climáticas. Assim como temos feito no contexto da Cúpula dos Sistemas Alimentares, nossa estreita coordenação será essencial para garantirmos o atendimento dos interesses de nosso hemisfério”, disse. 

O Diretor-Geral do IICA, Manoel Otero, foi reeleito para o período de 2022 a 2026.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Quinta, 02 de Setembro de 2021
Rumores no mercado bovino geram desvalorização na B3, veja as notícias desta quinta
Rumores no mercado bovino geram desvalorização na B3, veja as notícias desta quinta Fonte: Canal Rural

Na bolsa, o ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 310 para R$ 296,40, do outubro foi de R$ 310,55 para Rnotí296,95

Boi: mercado tem poucos negócios em dia de rumores
Milho: indicador do Cepea chega a doze dias seguidos de baixa
Soja: cotações caem no Brasil e em Chicago
Café: arábica fica estável no Brasil, apesar de leve queda em Nova York
No exterior: dados do mercado de trabalho no setor privado dos EUA decepcionam
No Brasil: PIB fica abaixo do esperado no segundo trimestre

Agenda:

Brasil: dados das lavouras do Rio Grande do Sul (Emater)
Brasil: produção industrial de julho (IBGE)
EUA: exportações semanais de grãos (USDA)

Boi: mercado tem poucos negócios em dia de rumores

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, com o dia marcado por rumores, não houve negócios relevantes ao longo do dia. Segundo o analista Fernando Iglesias, a primeira notícia não confirmada foi de um suposto caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (conhecida como doença da “vaca louca”). A segunda é de uma potencial greve dos profissionais que fiscalizam plantas frigoríficas.

Na B3, os rumores citados anteriormente geraram quedas bastante expressivas em toda a curva de contratos futuros do boi gordo e algumas cotações perderam o patamar de R$ 300 por arroba. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 310 para R$ 296,40, do outubro foi de R$ 310,55 para R$ 296,95 e do novembro foi de R$ 318,25 para R$ 306,70 por arroba.

Milho: indicador do Cepea chega a doze dias seguidos de baixa

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), chegou a doze dias seguidos de baixa. A cotação variou -1,1% em relação ao dia anterior e passou de R$ 94,76 para R$ 93,72 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 19,16%. Em 12 meses, os preços alcançaram 53,84% de valorização.

Na B3, a curva de contratos futuros do milho segue com o mesmo padrão do mercado físico e os vencimentos mais curtos já estão rondando os R$ 90 por saca. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 91,62 para R$ 90,31, do novembro foi de R$ 91,54 para R$ 90,38 e do março de 2022 passou de R$ 93,77 para R$ 93,08 por saca.

Soja: câmbio volta a pressionar cotações

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), teve um dia de preços mais baixos. A cotação variou -0,66% em relação ao dia anterior e passou de R$ 166,95 para R$ 165,84 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 7,76%. Em 12 meses, os preços alcançaram 20,86% de valorização.

Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja recuaram novamente e chegaram ao quinto dia consecutivo com quedas. O mercado segue pressionado pela melhora do clima e buscando sinais de demanda, sobretudo pela China. O vencimento para novembro caiu 1,15% na comparação diária e passou de US$ 12,924 para US$ 12,776 por bushel.

Café: arábica fica estável no Brasil, apesar de leve queda em Nova York

De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no mercado brasileiro ficaram estáveis, mesmo com uma leve queda em Nova York. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou estável em R$ 1.090/1.095, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação ficou inalterado em R$ 1.100/1.105 por saca.

Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica seguiram sem forças para conseguir romper os US$ 2,0 por libra-peso e tiveram um dia de ligeira desvalorização. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, recuou 0,13% na comparação diária e passou de US$ 1,959 para US$ 1,9565 por libra-peso.

No exterior: dados do mercado de trabalho no setor privado dos EUA decepcionam

O setor privado dos Estados Unidos teve criação de 374 mil empregos em agosto, de acordo com o relatório ADP. O dado decepcionou o mercado, pois os analistas projetavam uma criação de 613 mil novos postos de trabalho. Dessa forma, os investidores ficam na espera do Payroll, que traz a criação de empregos na economia norte-americana para amanhã, sexta-feira, 3.

Apesar do mercado de trabalho abaixo das expectativas, as bolsas norte-americanas tiveram comportamento misto, sendo que dois dos três principais índices tiveram valorização na comparação diária. O Nasdaq, índice de ações de empresas de tecnologia, avançou 0,33%, e o S&P 500, 0,03%. Enquanto isso, o Dow Jones teve um ligeiro recuo de 0,14%.

No Brasil: PIB fica abaixo do esperado no segundo trimestre

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB teve variação negativa de 0,1% no segundo trimestre na comparação com o primeiro e ficou abaixo das expectativas. Analistas de mercado projetavam alta de 0,2%. Na comparação anual, houve um crescimento de 12,4%. Em relação aos setores, a agropecuária recuou 2,8%, a indústria, 0,2% e os serviços tiveram avanço de 0,7%.

Após dois dias de queda, o Ibovespa ensaiou uma ligeira recuperação, mesmo com o dado do PIB do segundo trimestre pior que o esperado. O principal índice de ações da bolsa brasileira teve alta de 0,52% e ficou cotado aos 119.395 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial subiu 0,20% e passou de R$ 5,172 para R$ 5,182.

Fonte: Canal Rural – Felipe Leon (Agência de Noticias)

Quinta, 02 de Setembro de 2021
Em nota, Mapa não confirma e nem descarta caso de vaca louca
Em nota, Mapa não confirma e nem descarta caso de vaca louca Fonte: Safras & Mercados

   Ainda sentido os efeitos de dois boatos que mexeram com o setor de carne bovina nesta quarta-feira, o mercado tende a retomar os negócios hoje diante de um cenário de cautela e incerteza.

    Isso se deve ao fato do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio de nota enviada no final da tarde de ontem à Agência SAFRAS, não ter confirmado e nem descartado o caso de vaca louca atípico em Minas Gerais.

     O Mapa informou em nota que “como membro da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o Brasil adota os procedimentos de vigilância, investigação e notificações recomendadas pela instituição. Casos em investigação são corriqueiros dentro dos procedimentos de vigilância estabelecidos e medidas preventivas são adotadas imediatamente para garantir o controle sanitário. Uma vez concluído o processo em investigação, os resultados serão informados”.

     O analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, disse que em razão dos boatos impactantes, o mercado praticamente parou ontem. “O mercado esteve envolto de rumores, a começar por uma notícia de um caso atípico de EEB que supostamente foi registrado em Minas Gerais, mas não houve confirmação do MAPA até o momento. O outro aspecto que impactou incisivamente no comportamento do mercado foi a potencial greve dos profissionais do SIF. Sem a fiscalização da carne não há exportação, o que por si só já configura um enorme problema para o país. Vale a ressalva que a ANFFA Sindical negou que os profissionais do SIF estão em greve”, afirma.

     Em meio a tantas incertezas, Iglesias disse que os frigoríficos optaram por se ausentar da compra de gado em escala nacional. “Resta saber qual o comportamento dos frigoríficos quando a situação se normalizar”, pontua.

     Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 311,00 na modalidade a prazo, estável. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 298,00, inalterado. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 311,00. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 303,00. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 309,00 a arroba.

Fonte: Safras & Mercado - Arno Baasch

Quinta, 02 de Setembro de 2021
Agência Brasil explica: como funciona nova bandeira tarifária de luz
Agência Brasil explica: como funciona nova bandeira tarifária de luz Fonte: Agência Brasil

Desde o último dia 1º, os brasileiros estão sentindo no bolso os impactos da escassez de chuvas nas usinas hidrelétricas. Com a criação da bandeira de escassez hídrica, o consumidor passará a pagar R$ 14,20 extras a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

A cobrança extra será feita até 30 de abril de 2022 e encarecerá a conta de energia, em média, em 6,78%, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A bandeira de escassez hídrica substitui a bandeira vermelha 2, em vigor desde junho e que sofreu reajuste de 52% em julho.

Inicialmente, o patamar 2 da bandeira vermelha estava em R$ 6,24 para cada 100 kWh. Com o reajuste, o valor havia subido para R$ 9,49 em julho. Na prática, a bandeira de escassez hídrica cria outro patamar, com a cobrança de R$ 14,20. O aumento não é calculado sobre o valor total da conta de luz, mas a cada 100 kWh consumidos.

Custos variáveis

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica e é dividida em níveis. Elas indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias. Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, significa que a conta não sofre nenhum acréscimo.

Entenda mais:


A bandeira amarela significa que as condições de geração de energia não estão favoráveis, e a conta sofre acréscimo de R$ 1,874 por 100 quilowatt-hora (kWh) consumido. A bandeira vermelha mostra que está mais caro gerar energia naquele período. A bandeira vermelha é dividida em dois patamares. No primeiro patamar, o valor adicional cobrado passa a ser proporcional ao consumo, na razão de R$ 3,971 por 100 kWh; o patamar 2 aplica a razão de R$ 9,492 por 100 kWh.

“Com as bandeiras tarifárias, o consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo e diminuir o valor da conta (ou, pelo menos, impedir que ele aumente)”, explica a Aneel.

Por que a conta aumenta?

A usina hidrelétrica, que gera energia a partir da força da água nos reservatórios, é a mais barata e a primeira opção do SIN. Por isso, em épocas de muita chuva e reservatórios cheios, a bandeira tarifária costuma ser a verde, porque a energia está sendo produzida em grande capacidade e em condições favoráveis 

Em períodos de estiagem, quando o nível dos reservatórios diminui, é necessário captar energia de outros tipos de usina, como as termelétricas. Esse tipo de usina gera energia a partir de combustíveis fósseis, como carvão, diesel e gás. Além de ser mais poluente, é menos eficaz e mais cara. Por isso, quando as termelétricas são acionadas, o custo da geração de energia aumenta e a bandeira tarifária muda, já que as condições de produção ficam menos favoráveis.

Quem faz a avaliação das condições de geração de energia no país é o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). É ele que define a melhor estratégia de geração de energia para atendimento da demanda. Ela define a previsão de geração hidráulica e térmica, além do preço de liquidação da energia no mercado de curto prazo.

Fonte: Agência Brasil - Wellton Máximo e Marcelo Brandão

Imagem: Marcello Casal Jr.

Quarta, 01 de Setembro de 2021
Produtores ganham mais prazo para parcelamento de dívidas do Funrural
Produtores ganham mais prazo para parcelamento de dívidas do Funrural Fonte: Canal Rural

Produtores rurais que possuem débitos inscritos na Dívida Ativa da União poderão negociar o pagamento do passivo com possibilidade de parcelamento em até 142 meses, além de receber descontos de até 100% sobre multas e juros. A determinação foi publicada nesta terça-feira, 31, no Diário Oficial da União, por meio de uma portaria de Procuradoria-Geral de Fazenda Nacional (PGFN) sobre o Programa de Retomada Fiscal.

O programa foi lançado em outubro de 2020 como uma forma de cobrar as dívidas ativas com a União e permitir que empresários e empresas pudessem retomar as atividades afetadas pela pandemia de Covid-19. No lançamento, estavam incluídas as dívidas do crédito rural, débitos com o Fundo de Terras e da Reforma Agrária e com o Acordo de Empréstimo 4.147-BR, que trata de dívidas com o Programa Cédula da Terra. Em março deste ano, ao reabrir o prazo para adesão ao programa, a PGFN incluiu a participação de dívidas relativas ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) de pessoas físicas e ao Imposto Territorial Rural (ITR).

Porém, nesta inclusão das dívidas do Funrural a PGFN definiu que os débitos só poderiam ser parcelados em até 60 meses. Agora, a portaria publicada em março foi editada e abre possibilidade para que as dívidas de Funrural, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas, sejam negociadas dentro das condições estabelecidas para transações excepcionais e extraordinárias. A medida vale para dívidas inscritas até 31 de agosto de 2021.

Negociação de dívidas do Funrural 

Nas condições de transações excepcionais, estão incluídas as pessoas físicas (inclusive falecidas) e jurídicas (inclusive baixadas, inaptas, falidas ou em recuperação judicial) que comprovarem ter sofrido impactos econômicos e financeiros por conta da pandemia e tenham dívidas de até R$150 milhões. Nesta modalidade é possível receber descontos de até 100% sobre as multas e juros, desde que esse desconto não seja maior do que 70% do valor da dívida de pessoas físicas, empresários individuais, microempresas, empresas de pequeno porte e cooperativas. Para as demais pessoas jurídicas, os descontos não podem ultrapassar 50% do valor do saldo devedor.

Nas transações excepcionais, é preciso pagar uma entrada mínima de 4% do valor total das dívidas – ainda que esta entrada possa ser parcelada em 12 meses. O restante do saldo devedor pode ser parcelado em até 133 meses para pessoas físicas, microempresas e empresas de pequeno porte; e em até 72 meses para as demais pessoas jurídicas.

Já as transações extraordinárias estão disponíveis para todos os contribuintes pessoas físicas e jurídicas. Não há limite de valor da dívida. Nesta modalidade não está prevista a concessão de descontos. A entrada mínima deve ser de 1% do valor total das dívidas e ela pode ser parcelada em até três meses. O restante do saldo devedor pode ser parcelado em até 142 meses no caso de pessoas físicas, microempresários, empresas de pequeno porte e cooperativas. Demais pessoas jurídicas podem contar com até 81 parcelas mensais.

Para a renegociação das dívidas pela modalidade extraordinária, a entrada deverá ser de 2% sobre o valor total das dívidas.

Como acessar?

Os contribuintes interessados em parcelar as dívidas em mais do que 60 vezes tem até o dia 30 de setembro de 2021 para protocolar sua documentação e o pedido de adesão no portal Regularize. Basta acessar o campo “Outros serviços” e em seguida “Transação Funrural”. Depois, o produtor pode acompanhar o andamento do pedido na opção “Consultar requerimento”.

Caso necessite de mais informações sobre esta negociação, acesse o site da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Mais prazo para adesão

A recomendação é que os produtores rurais respeitem o prazo estabelecido e solicitem a adesão ao programa até o dia 30 de setembro, mas a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) trabalha nos bastidores para que este prazo se estenda até abril ou maio de 2022. O objetivo é dar mais tempo para que o produtor esteja capitalizado pela comercialização da safra.

Fonte: Canal Rural -  Paola Cuenca