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Quinta, 16 de Janeiro de 2020
Dólar em queda deve limitar negócios com milho no Brasil.
Dólar em queda deve limitar negócios com milho no Brasil. Fonte: Safras & Mercados

O mercado brasileiro de milho deve ter uma quinta-feira de movimentação fraca nos negócios, tanto no cenário doméstico, com vendedores retraindo as ofertas, quanto no cenário internacional, com a queda do dólar frente ao real limitando a movimentação na exportação. Chicago também opera em baixa, estendendo o resultado da última sessão.

CHICAGO

* Os contratos de milho com entrega em março operam a US$ 3,82 1/4, perda de 5,25 centavos, ou 1,35% em relação ao fechamento da última sessão.

* Os investidores estão céticos quanto ao aumento substancial nas compras de grãos norte-americanos por parte da China nos dois próximos anos, já que o vice premier chinês, Liu He, disse que as aquisições serão baseadas em condições de mercado. As informações partem de agências internacionais.

* Ontem (15), os contratos de milho com entrega em março fecharam a US$ 3,87 1/2, com baixa de 1,50 centavo ou 0,38%.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra desvalorização de 0,33% a R$ 4,1670.

INDICADORES FINANCEIROS

* As bolsas da Ásia fecharam mistas. Xangai, -0,52%; e Tóquio, +0,07%.

* As principais bolsas na Europa operam em queda. Paris, -0,08%; Frankfurt, -0,13% e Londres, -0,49%.

* O petróleo opera em baixa. Fevereiro do WTI em NY: US$ 57,80 o barril (-0,01%).

* O Dollar Index registra baixa de 0,13% a 97,10 pontos.

MERCADO

* O mercado brasileiro de milho manteve preços estáveis e poucos negócios nesta quarta-feira. O cenário para o mercado brasileiro de milho ainda é pautado pela morosidade, com inexpressivo fluxo de negócios. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, alguns consumidores ainda encontram dificuldade na composição de seus estoques. Já o produtor ainda adota a retenção como estratégia.

* No Porto de Paranaguá, o preço ficou em R$ 40,00/48,00 a saca. Em Santos, o preço girou em torno de R$ 41,00/50,00 a saca.

* No Paraná, a cotação ficou em R$ 45,00/46,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 50,00/51,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 53,50/54,50 a saca.

* No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 46,50/47,50 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 48,00/50,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 45,00/47,00 a saca em Rio Verde, no disponível. Em Mato Grosso, preço ficou a R$ 40,00/42,00 a saca em Rondonópolis, para o disponível.

Fonte: Safras & Mercado

Quinta, 16 de Janeiro de 2020
Fertilizantes: Petrobrás irá paralisar fabricação de fertilizantes no Paraná.
Fertilizantes: Petrobrás irá paralisar fabricação de fertilizantes no Paraná. Fonte: AF News Agrícola

A Petrobras aprovou a hibernação da fábrica de fertilizantes agrícolas de sua subsidiária Araucária Nitrogenados (ANSA) no Paraná, o que segundo a companhia resultará na demissão de 396 empregados da unidade.

A decisão vem após esforços da empresa para vender o ativo, que vem apresentando recorrentes prejuízos desde que foi adquirido, em 2013, disse a estatal em comunicado na última terça-feira (14).

A unidade gerou perdas de cerca de 250 milhões de reais entre janeiro e setembro de 2019, enquanto previsões para 2020 indicavam que o resultado negativo poderia superar 400 milhões de reais, afirmou a Petrobras.

“No contexto atual de mercado, a matéria-prima utilizada na fábrica (resíduo asfáltico) está mais cara do que seus produtos finais (amônia e ureia)”, disse a empresa.

A Petrobras iniciou processo de desinvestimento da unidade há mais de dois anos, mas negociações com a companhia russa Acron Group foram encerradas sem a efetivação da venda, conforme divulgado ao mercado em novembro passado.

“A fábrica permanecerá hibernada em condições que garantam total segurança operacional e ambiental, além da integridade dos equipamentos”, disse a companhia.

A decisão de hibernar a fábrica de fertilizantes agrícolas, ressaltou a Petrobras, está alinhada com o posicionamento estratégico de sair integralmente do negócio de fertilizantes.

A companhia tem atualmente seu foco voltado completamente para a exploração e produção de petróleo e gás em águas profundas e ultraprofundas, em busca de maior retorno financeiro e melhora na alocação de capital.

Fonte: AF News Agrícola

Quarta, 15 de Janeiro de 2020
Entidades entregam solicitação de medidas ao Governador do Estado
Entidades entregam solicitação de medidas ao Governador do Estado Fonte: Farsul

O pedido busca amenizar as perdas em relação ao período de estiagem

Farsul, Famurs, Fetag e Fecoagro entregaram ao Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, na tarde desta terça-feira, dia 14, um ofício com uma série de medidas necessárias para amenizar as perdas dos produtores em decorrência da estiagem que afetou regiões do estado. O documento pediu também apoio para as demandas em escala Federal, junto aos Ministérios. A Farsul foi representada pelo seu diretor Financeiro, José Alcindo de Souza Ávila.

Entre os pedidos estão a prorrogação das dívidas e parcelas dos produtores rurais vincendas em 2020; repactuar valores de crédito agropecuário; criação de linhas de crédito para cooperativas, empresas e fornecedores para a renegociação das dívidas que os produtores tenham com elas; criação de linha de crédito emergencial para agricultores familiares; a ampliação do zoneamento do plantio da soja para 31 de janeiro e do milho para 29 de fevereiro; entre outras. O Governador se mostrou receptivo à proposta.

Quarta, 15 de Janeiro de 2020
Nova safra de soja deve exigir demandas interna e externa.
Nova safra de soja deve exigir demandas interna e externa. Fonte: Agrolink

A produção brasileira de soja deve atingir novo recorde na safra 2019/20. Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, depois de iniciar o semeio com atraso, o ritmo de cultivo da oleaginosa se acelerou em outubro, fazendo com que as atividades ficassem até mesmo acima da média dos últimos anos na maioria das regiões. Em seguida, as chuvas voltaram com maior intensidade, favorecendo o desenvolvimento das lavouras e gerando expectativas de elevada produtividade – exceto no caso das áreas cultivadas primeiramente.

A safra recorde, por sua vez, vai exigir do Brasil maiores demandas interna e, especialmente, externa. Neste contexto, vão entrar em discussão os impactos e/ou resoluções da guerra comercial entre Estados Unidos e China e seus reflexos sobre a procura brasileira. Por enquanto, agentes não esperam grandes mudanças.

Levantamento do Cepea mostra que o ritmo de negociações da safra atual está relativamente maior que o registrado na temporada passada, influenciado pelos preços mais elevados no último trimestre de 2019 e pela maior atratividade dos contratos a termo para 2020. Agentes acreditam que os contratos com vencimentos em janeiro e fevereiro poderão ter dificuldades de serem cumpridos, devido ao atraso no semeio. Vale considerar que boa parte das empresas finalizou 2019 com pouco ou nenhum estoque, o que exigiu, inclusive, a parada antecipada do processamento. Este fato pode dar sustentação aos preços, ao menos no curto prazo.

Do total da safra 2019/20 de soja em Mato Grosso, principal produtor nacional, mais de 40% foram negociados antecipadamente em 2019, segundo indicações de agentes consultados pelo Cepea. Levantamentos do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), por sua vez, mostram que 51,12% da produção havia sido vendida no correr de 2019, acima dos 41,33% negociados no mesmo período de 2018.

Para 2020, a paridade de exportação no porto brasileiro de Paranaguá (PR) indica preços de R$ 89,60/saca de 60 kg para fevereiro, de R$ 88,42 para março/20, de R$ 88,92/sc para abril/20 e de R$ 89,12/sc para maio/20 – foi considerado o dólar futuro médio de dezembro na B3. Na temporada passada, a paridade indicava preço até 10 Reais/sc inferior ao verificado em dezembro/19.

Por outro lado, o maior custo operacional das aquisições de insumos – especialmente de fertilizantes – podem limitar as margens do produtor. A Equipe de Custo de Produção do Cepea estima que, entre as safras 2018/19 e 2019/20, os preços dos insumos adquiridos pelos produtores das regiões de Londrina (PR) subiram 6%; em Cascavel (PR), onde os produtos agrícolas já vinham se valorizando, a alta foi de 1% – aqui são consideradas aquisições de insumos entre março e setembro de 2019 e no mesmo período de 2018. Na região de Sorriso (MT), o aumento no valor dos insumos foi de 6% e, em Primavera do Leste (MT), de 2%. No Rio Grande do Sul, a alta nos valores foi de 3%.

OFERTA – Diante da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China nos últimos dois anos, a área cultivada com soja nos Estados Unidos teve forte redução na temporada 2019/20, sendo de 30,36 milhões de hectares – a menor desde 2011/12 – e 14,35% inferior à safra passada. Assim, a produção (colhida em 2019) somou 96,84 milhões de toneladas, a mais baixa em seis temporadas.

Com isso, a estimativa é que a oferta agregada possa ficar 5,74% menor que na temporada passada, em 337,7 milhões de toneladas. A demanda por soja para esmagamento segue crescente e, no agregado, deve aumentar 1,76%, para 303,58 milhões de toneladas, um recorde. Na Argentina, o esmagamento deve crescer 9,94%, a 44,6 milhões de toneladas; nos Estados Unidos, 0,62%, a 57,29 milhões de toneladas, e, no Brasil, 2,9%, a 43,75 milhões de toneladas.

O aumento no processamento é puxado pelas demandas por farelo e óleo de soja. As ofertas globais desses subprodutos devem somar 238,59 milhões de toneladas e 56,86 milhões de toneladas, respectivamente. A demanda por farelo de soja é estimada pelo USDA em 235,81 milhões de toneladas, 2,11% a mais que na temporada passada. Para o óleo, a demanda é prevista em 56,86 milhões de toneladas, 2,8% a mais que em 2018/19.

Vale ressaltar que a demanda doméstica por farelo e por óleo de soja no Brasil e nos Estados Unidos devem ser recordes na temporada 2019/20. De óleo de soja, o consumo norte-americano deve ser de 10,66 milhões de toneladas e o brasileiro, de 7,35 milhões de toneladas. Em ambos os países, há expectativa de aumento na demanda de óleo de soja para a produção de biodiesel.

O lado bom é que a demanda interna por farelo de soja também é estimada em patamares recordes, de 33,38 milhões de toneladas nos Estados Unidos e de 18,27 milhões de toneladas no Brasil. Neste caso, há expectativa de maior demanda para a produção de ração animal. Isso porque a China não tem conseguido recuperar sua produção de suínos, devendo seguir adquirindo proteína animal do Brasil e dos Estados Unidos.

As transações mundiais de soja também seguem em alta. Segundo o USDA, 147,9 milhões de toneladas de soja em grão devem ser transacionadas mundialmente, 1,37% a mais que na temporada 2018/19. Dentre os países que devem aumentar as importações, a China é o principal, com 85 milhões de toneladas (+3%), seguida pela União Europeia, com 15,2 milhões de toneladas (+1,3%), México (+1,56%), Japão (+1,5%), Taiwan (+4,4%), Indonésia (+8,26%), Tailândia (+7,77%), Egito (+10.45%), Vietnã (2,78%), Coreia do Sul (6,23%), Rússia (+15%) e Turquia (+7,69%).

O Brasil deve seguir liderando o abastecimento global, com 76 milhões de toneladas de soja, 1,4% a mais que em 2018/19. Para os Estados Unidos, são previstos embarques de 48,3 milhões de toneladas (+1,56%) e, para a Argentina, de 8,2 milhões de toneladas, conforme dados do USDA.

Na Argentina, o novo presidente Alberto Fernández elevou a alíquota sobre as exportações do complexo soja, para 30%. Esse cenário torna as vendas externas menos atrativas aos argentinos. Vale lembrar que o país é o terceiro maior exportador de soja e líder de vendas de farelo e de óleo do mundo.

Fonte: Agrolink

Quarta, 15 de Janeiro de 2020
Na Alemanha, ministra debate produção sustentável na Semana Verde de Berlim.
Na Alemanha, ministra debate produção sustentável na Semana Verde de Berlim. Fonte: Portal DBO

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, participa em Berlim da 85ª Semana Verde Internacional. Em nota, o Ministério informa ter apresentado nesta quarta-feira, 15, em seminário, um documento com diretrizes promovendo a experiência brasileira na produção sustentável de alimentos saudáveis e seguros, “que agrega aumento da eficiência com respeito a uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo”.

As diretrizes serão debatidas no evento, que reunirá cerca de 200 ministros e secretários de agricultura do mundo. “Vamos discutir uma série de questões da agricultura mundial, inclusive como é que nós vamos alimentar o mundo, esses bilhões de pessoas que nós temos no mundo, de maneira cada vez mais sustentável”, disse a ministra Tereza Cristina, antes de embarcar para Alemanha.

Fonte: Portal DBO

Quarta, 15 de Janeiro de 2020
Valor Bruto da Produção Agropecuária de 2019 atinge recorde de R$ 630,9 bi.
Valor Bruto da Produção Agropecuária de 2019 atinge recorde de R$ 630,9 bi. Fonte: Safras & Mercados

     O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) encerrou 2019 com R$ 630,9 bilhões, 2,6% acima do obtido no ano anterior. O valor é recorde para a série histórica, iniciada em 1989, superando o VBP de 2017 (R$ 627,1 bilhões). No ano passado, as lavouras geraram um valor de R$ 411,1 bilhões e a pecuária, R$ 219,8 bilhões.

     De acordo com nota técnica do Departamento de Financiamento e Informação, da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o ano foi marcado pelo “crescimento extraordinário do faturamento do milho e o desempenho também excepcional da pecuária, com crescimento real de 9%. As lavouras sofreram redução de 0,5%”.

     Os produtos que mais se destacaram foram: algodão, milho, amendoim, banana, batata-inglesa, feijão, mamona e tomate. “Esses lideraram o crescimento, e juntamente com a pecuária, foram responsáveis pela elevada geração de renda na agricultura”, diz a nota.

     Pode-se atribuir como força propulsora do crescimento, em grande parte, o aumento das vendas para o mercado internacional, que nos últimos meses de 2019 teve forte impacto na alta da pecuária – destacam-se a expansão das exportações de carne bovina, suína, frango, bem como o aquecimento do consumo interno de ovos.

     Arroz, café, cacau, mandioca, soja, trigo e cana-de-açúcar tiveram desempenhos desfavoráveis entre as lavouras analisadas. A previsão é que algumas continuem neste patamar em 2020, mas outras apresentem recuperação, como a soja e o café.

Participação dos estados no VBP em 2019

     Os dados regionais mostram que os estados de Mato Grosso, São Paulo, do Paraná, de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e de Goiás lideraram a participação no VBP no ano de 2019.

VBP de 2020

     Os indicadores de safra e de preços agrícolas mostram estimativas preliminares para o VBP de 2020 em R$ 674,8 bilhões, 7% superior na comparação com o de 2019.

     As lavouras têm previsão de crescimento de 4,6% e a pecuária, 11,3%. Entre os produtos que apresentam melhor previsão de crescimento estão o café e a soja, que devem ter ganhos de 37,6% e 15%, respectivamente.

O que é VBP

     O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento. Calculado com base na produção da safra agrícola e da pecuária, e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país, dos 26 maiores produtos agropecuários do Brasil. O valor real da produção, descontada a inflação, é obtido pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas. A periodicidade é mensal. As informações partem da assessoria de imprensa do Mapa.

Fonte: Safras & Mercado

Quarta, 15 de Janeiro de 2020
Expodireto 2020 focada em soluções digitais.
Expodireto 2020 focada em soluções digitais. Fonte: Agrolink

Com infraestrutura circular e formato de arena multipalco, em 1,7 mil metros quadrados, a Arena Agrodigital será a grande novidade da Expodireto Cotrijal 2020. Um evento focado nas tecnologias digitais dentro da feira para aproximar ainda mais o produtor de soluções inovadoras para o campo.

Tradicional palco de grandes debates e inovação para o Agronegócio, a Expodireto Cotrijal possui foco em tecnologia e negócios, contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento do setor como um todo.

“Fortalecendo este propósito e ampliando a visibilidade, chegamos a 21ª edição com a Arena Agrodigital. Um espaço para apresentar de forma detalhada as soluções, resultados de pesquisas, tendências de produtos e serviços envolvendo as tecnologias digitais que têm transformado a forma do agricultor trabalhar e buscar resultados”, destaca o superintendente Administrativo-Financeiro da cooperativa, Marcelo Ivan Schwalbert.

Dinamismo e praticidade

Unindo startups do Agro mundial com empresas já consolidadas no mercado, o local terá também quatro auditórios com mais de 40 palestras simultâneas com grandes especialistas no assunto, durante os cinco dias de programação. Com auxílio de fones multicanal, os visitantes poderão escolher qual o tema que mais se aproxima da sua realidade.

“Buscamos criteriosamente empresas parceiras que apresentem tecnologias que façam sentido, que realmente possam ser aplicados à realidade dos nossos produtores”, acrescenta Schwalbert.

“A agricultura digital e a inovação chegam com uma velocidade arrebatadora para os produtores, que muitas vezes podem ficar confusos sobre qual é o melhor caminho. Por isso, a informação e um espaço para expor se mostra tão importante. Mas, antes de tudo, é fundamental estarmos com a cabeça aberta para esta transformação que está acontecendo e vai nos ajudar a ser ainda mais eficientes em produtividade”, menciona o presidente da Cotrijal, Nei César Manica.

Estrutura inovadora:

• 22 estandes serão ocupados por expositores de tecnologias digitais. Entre os confirmados, nomes renomados como Syngenta, Basf, Bayer, Banco do Brasil, Imed, Sicredi e AGCO;
• Quatro auditórios, com 80 lugares cada, com telões de projeção de conteúdo e fones multicanal;
• 15 startups em espaço aberto;
• Área de credenciamento, cafeteria gourmet e lounge.

Fonte: Agrolink

Terça, 14 de Janeiro de 2020
Seca no RS: governo não vai prorrogar zoneamento agrícola, diz ministério.
Seca no RS: governo não vai prorrogar zoneamento agrícola, diz ministério. Fonte: Canal Rural

O diretor do departamento de Gestão de Riscos do Ministério da Agricultura, Pedro Loyola, afirma que prorrogar o zoneamento agrícola é expor o produtor a mais perdas.

O diretor do departamento de Gestão de Riscos do Ministério da Agricultura, Pedro Loyola, excluiu nesta segunda-feira, 13, a possibilidade da pasta ampliar o zoneamento agrícola do Rio Grande do Sul. Além desse tema, o governo gaúcho pede a reserva de uma cota extra para o seguro agrícola. A ideia foi exposta pelo secretário adjunto de Agricultura do Rio Grande do Sul S, Luiz Fernando Rodriguez. 

Loyola explicou que o zoneamento agrícola é estabelecido com base em estudos científicos. “O zoneamento é um mitigamento. Ele indica riscos de 20%,30%,40% de possibilidade de perda. Ou seja, produtor que planta dentro do zoneamento tem uma probabilidade de sucesso que varia de 60% a 80%”, afirma.

Segundo ele, a partir do momento em que o governo altera a data de zoneamento e dá um período maior de plantio, o ministério estaria indicando riscos maiores. “E isso não é desejável. Porque esse produtor provavelmente vai plantar e poderá ter um problema climático lá na frente de geada, seca, chuva excessiva, em que ele acaba perdendo essa produção”, afirma.

O diretor do ministério da Agricultura ainda explicou que o estudo de zoneamento agrícola contra riscos climáticos leva, pelo menos, 15 meses para ser concluído. No processo, são feitas análises de viabilidade de estudo, orçamento, pesquisa em campo, modelagem e validação de estudos. Um novo zoneamento agrícola, se pedido agora, apenas estaria pronto para a safra 2021/2022. 

Loyola relembrou ainda o caso ocorrido no Paraná em 2011. Em fevereiro daquele ano, o ministério autorizou a prorrogação do zoneamento de milho safrinha em 20 dias. Com as chuvas e os dias frios no meses seguintes, os grãos não tiveram bom desenvolvimento e o estado colheu 11% a menos do que o esperado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Seguro agrícola

O governo também não deve aplicar uma ‘cota extra’ ao seguro agrícola pago aos produtores. De acordo com a Conab, dos 791,4 mil hectares de milho plantados no Rio Grande do Sul, 50% possuem seguro ou proteção através do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). 

Na soja, dos 5,9 milhões de hectares plantados, 41% contam com proteção contra riscos climáticos. Dados levantados pelo ministério junto aos bancos fornecedores de crédito rural mostram que mais de 90% dos agricultores que contratam financiamentos se vinculam a operação de mitigação, comportamento que não se repete entre quem opera fora do sistema de crédito rural.

“Nós precisamos desenvolver políticas principalmente para quem está fora do crédito rural. No ano passado o governo aplicou R$ 440 milhões no seguro rural em apoio aos produtores. Então, o governo paga uma parte da taxa que o produtor precisa para contratar essa apólice. Para esse ano de 2020, a meta do governo é R$ 1 bilhão. Mais do que dobra! Isso faz com que, no Brasil, nós tenhamos cerca de sete milhões de hectares segurados. Para 2020, nós pretendemos atingir 18 milhões de hectares com seguro”, antecipa o diretor.

Loyola ainda sugeriu que o Rio Grande do Sul pode abrir essa ‘cota extra’ solicitada ao governo. “Os governos de estado também podem apoiar. São Paulo e Paraná tem programa de subvenção estadual que ajuda a complementar o apoio do governo federal para que esse produtor possa contratar o seguro”.  

Em 2019, o Rio Grande do Sul utilizou 20,4% (R$ 89,94 milhões) do valor destinado ao Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR). O estado ficou atrás apenas do Paraná em utilização do recurso. 

Fonte: Canal Rural

Terça, 14 de Janeiro de 2020
Soja: Preços continuam sem força na Bolsa de Chicago, mas Brasil tem suporte no dólar e prêmios.
Soja: Preços continuam sem força na Bolsa de Chicago, mas Brasil tem suporte no dólar e prêmios. Fonte: Noticias Agrícolas

Os preços da soja voltam a ceder na Bolsa de Chicago. As cotações, por volta de 8h05 (horário de Brasília), perdiam pouco mais de 2 pontos, com o março valendo US$ 9,40 e o maio, US$ 9,53 por bushel. 

"Com o petróleo em baixa, o preço do farelo cedendo na China (comentários de que falta espaço nos armazéns) e a colheita oficialmente iniciada no Brasil, traders não conseguem encontrar entusiasmo para o curto prazo", explica o consultor Steve Cachia, da Cerealpar e da AgroCulte. 

E o executivo explica ainda que nem mesmo as boas perspectivas para a assinatura da fase um do acordo comercial entre China e EUA prevista para acontecer amanhã dá força aos futuros da oleaginosa.

Afinal, ainda segundo ele, "há dúvidas de que as novas condições possam se transformar em maior volume de compras de soja americana pela China no curto prazo". O mercado ainda não conhece detalhes sobre o texto que será assinado por chineses e americanos e ainda sofre, portanto, com a falta de confirmação sobre a demanda da nação asiática pela oleaginosa. 

"Os fundos buscam se manter neutros na medida em que buscam conhecer mais informações sobre o acordo", dizem os especialistas da consultoria internacional Allendale, Inc. 

O vice premiê chinês, Liu He, chegou ontem a Washington junto de sua delegação. "E essa chegada um pouco mais cedo dá a eles tempo de se encontrar com seus companheiros de negociação americanos antes da cerimônia de assinatura do acordo na Casa Branca na quarta-feira", completa a Allendale. 

Uma fonte ouvida pela agência de notícias Reuters informou que a China teria se comprometido a comprar quase US$ 80 bilhões em produtos manufaturados dos EUA nos próximos dois anos, como parte do acordo que deverá ser assinado neste dia 15 de janeiro. Da mesma forma, se espera ainda que a nação asiática "comprará mais de 50 bilhões de dólares a mais em oferta de energia, e ampliará as compras de serviços dos EUA em cerca de 35 bilhões de dólares no mesmo período de dois anos". 

MERCADO BRASILEIRO

No Brasil, o início de 2020 continua sendo marcado pelo suporte do dólar alto e dos prêmios ainda firmes para dar sustentação às cotações da soja. 

"A semana da soja no Brasil começou com pouca movimentação e indicativos em alta, com poucos compradores em atividade. Mas, os que apareceram mostravam pressão de alta nos indicativos e assim apelo positivo para as cotações", relata o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.

Ainda assim, os negócios seguem pontuais, com os produtores um pouco mais retraídos diante de novas vendas após bons volumes já tendo sido comprometidos nos últimos meses. Além disso, os sojicultores também se focam no desenvolvimento de suas lavouras, uma vez que, mesmo pontualmente, algumas regiões ainda sofrem com adversidades climáticas. 

A 'soja do momento', porém, ainda como explica Brandalizze, volta a apresentar indicativos na casa dos R$ 90,00 nos portos, reforçando a presença da demanda pela oleaginosa brasileira e a sustentação trazida pela combinação do dólar e dos prêmios. Para os meses de janeiro e fevereiro, os vendedores pedem um prêmio de 100 cents de dólar acima dos valores praticados na Bolsa de Chicago, enquanto os compradores oferecem algo entre 65 e 55 cents, ainda de acordo com dados da Brandalizze Consulting. 

Fonte: Noticias Agrícolas

Terça, 14 de Janeiro de 2020
Oferta limitada no Brasil deve garantir suporte aos preços do milho.
Oferta limitada no Brasil deve garantir suporte aos preços do milho. Fonte: Safras & Mercados

O mercado brasileiro de milho deve registrar mais um dia de preços sustentados, diante da decisão dos produtores de seguir retendo as ofertas do cereal. No cenário internacional, Chicago opera em alta, estendendo o tom positivo da última sessão.

CHICAGO

* Os contratos de milho com entrega em março operam a US$ 3,90 1/4, ganho de 0,75 centavo, ou 0,19% em relação ao fechamento da última sessão.

* Em sessão volátil, o mercado chegou a operar em queda, mas voltou ao território positivo na expectativa para a assinatura da fase um do acordo comercial entre Estados Unidos e China, nesta quarta-feira (15), o que pode favorecer a demanda para as commodities estadunidenses.

* Ontem (13), os contratos de milho com entrega em março fecharam a US$ 3,89 1/2, com alta de 3,75 centavos ou 0,97%.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra valorização de 0,07% a R$ 4,1430.

INDICADORES FINANCEIROS

* As bolsas da Ásia fecharam mistas. Xangai, -0,28%; e Tóquio, +0,73%.

* As principais bolsas na Europa operam mistas. Paris, -0,18%; Frankfurt, +0,03% e Londres, +0,03%.

* O petróleo opera em alta. Fevereiro do WTI em NY: US$ 58,58 o barril (+0,86%).

* O Dollar Index registra alta de 0,16% a 97,50 pontos.

MERCADO

* O mercado brasileiro de milho manteve cotações firmes nesta segunda-feira, de estáveis a mais altos. O ritmo de negócios segue discreto, com produtores ainda retraídos em diversos estados, garantindo sustentação às cotações. “Os consumidores, principalmente os de menor porte, ainda encontram grande dificuldade na composição de seus estoques”, comenta o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

* No Porto de Paranaguá, o preço ficou em R$ 40,00/48,00 a saca. Em Santos, o preço girou em torno de R$ 41,00/50,00 a saca.

* No Paraná, a cotação ficou em R$ 45,00/46,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 50,00/51,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 53,50/54,50 a saca.

* No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 46,50/47,50 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 50,00/52,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 45,00/47,00 a saca em Rio Verde, no disponível. Em Mato Grosso, preço ficou a R$ 40,00/42,00 a saca em Rondonópolis, para o disponível.

Fonte: Safras & Mercado