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Sexta, 27 de Dezembro de 2019
Governo libera registro de 36 defensivos agrícolas genéricos
Governo libera registro de 36 defensivos agrícolas genéricos Fonte: Foco Rural

O governo liberou o registro de 36 defensivos agrícolas genéricos, ou seja, que possuem base em ingredientes ativos que já estavam presentes em outros produtos existentes no mercado e perderam o tempo da patente. O registro foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 27.

Entre os defensivos que tiveram o registro publicado, quatro são produtos biológicos ou orgânicos, que podem ser usados tanto na agricultura orgânica quanto na tradicional. 

“Os genéricos constituem importante política para a diminuição dos impactos dos monopólios e oligopólios no mercado de determinados ingredientes ativos. Uma dinâmica que beneficia a livre concorrência e a competitividade da agricultura nacional”, disse o Ministério da Agricultura em comunicado.

Com a publicação desta sexta, chega a 474 o número de registros de defensivos agrícolas aprovados em 2019. Destes, 448 (94,5%) são produtos genéricos.

 

Agilidade na liberação

De acordo com o Ministério da Agricultura, medidas para acabar com a burocracia foram adotadas nos últimos anos para que a fila de registros de defensivos andasse mais rápido no Brasil.

Tanto no Ministério da Agricultura, como no Ibama, e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os setores responsáveis pela análise de registros de defensivos foram reorganizados e tiveram servidores realocados, o que ocasionou um aumento de produtividade da análise técnica.

“O objetivo é aprovar novas moléculas, menos tóxicas e mais ambientalmente corretas, e assim substituir os produtos antigos, além da liberação de produtos genéricos”, diz a pasta,

Pela lei, nenhum produto atual pode ser registrado com toxicidade maior do que os existentes no mercado.

 

Entenda como funciona a liberação de um agrotóxico

Antes de um produto ter o registro liberado, três órgãos do governo avaliam os impactos do defensivo: o Ministério da Agricultura fica encarregado de analisar a necessidade agronômica em relação à determinada praga e eficiência, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável pela avaliação toxicológica e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (Ibama) verifica os impactos que o agroquímico causa no meio ambiente.

No caso do Ibama, por exemplo,a avaliação passa por uma extensa lista de assuntos nem sempre correlacionadas entre elas. O instituto avalia os impactos no solo, biologia de diversos organismos, mutagenicidade; carcinogenicidade, comunicação de riscos (rótulo, bula, e avaliação de propagandas) e muito mais.

 

Fonte: Canal Rural

Quinta, 26 de Dezembro de 2019
7 fatos que marcaram o setor de agricultura familiar em 2019
7 fatos que marcaram o setor de agricultura familiar em 2019 Fonte: Ministério da Agricultura

O fortalecimento do cooperativismo e da assistência técnica para que os agricultores familiares possam ser incluídos em cadeias produtivas prósperas foi uma ação priorizada pelo Ministério da Agricultura em todo o país, com resultados visíveis em 2019. Relembre abaixo, as principais medidas que beneficiaram em 2019 o pequeno produtor.

 

1° AgroNordeste

Oferecer assistência técnica para que os pequenos produtores possam desenvolver a vocação agrícola da sua região e encontrar mercado consumidor para seus produtos é o ponto forte do programa AgroNordeste, criado este ano pelo Ministério da Agricultura. O programa já teve convênios assinados com parceiros como o Senar e Sebrae, no valor de mais de R$ 200 milhões.

Para montar o AgroNordeste, a ministra Tereza Cristina e a equipe do Mapa fizeram quatro viagens à região. O programa atinge 230 municípios dos nove estados do Nordeste, além de Minas Gerais. A área foi dividida em 12 territórios, com 1,7 milhão de agricultores beneficiados.

 

2º Regularização Fundiária

A MP da Regularização Fundiária, em exame no Congresso, exige inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) para titulação. É o “combo” titulação-preservação. Vai beneficiar cerca de 300 mil propriedades, pequenas em sua maioria, além dos 9500 assentamentos do Incra.

A articulação do Mapa com a Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal garantiu R$ 250 milhões – recursos desviados da Petrobras e devolvidos à União – para regularização fundiária na Amazônia. Terras indígenas, quilombolas, unidades de conservação e áreas sob litígio estão excluídas da medida.

 

3° Selo Combustível Social

Medidas tomadas pelo Ministério da Agricultura permitiram a inclusão de mais 40 mil produtores na cadeia produtiva do biodiesel. Cerca de R$ 5,1 bilhões foi o valor pago em 2018 a agricultores familiares pela compra de matéria-prima para a produção de biocombustíveis. A expectativa é que esta cifra cresça em 2020.

Mais de 61 mil unidades familiares se beneficiaram do Selo Combustível Social. Com mudanças legais, mais 392 cooperativas, com 92.095 agricultores, puderam acessar não só o selo combustível social, como os programas de compras governamentais de alimentos.  Cerca de 165 mil agricultores  de 1.232 cooperativas da agricultura familiar passaram a ter direito de buscar financiamentos de até R$ 45 mil em cooperativas. Antes, este limite era de R$ 12 mil.

 

4° Selo da Agricultura Familiar

O Selo da Agricultura Familiar foi renovado e o Mapa criou oportunidades para incentivar a comercialização dos produtos dos pequenos agricultores. Além de poder ser solicitado pela internet, ele também é emitido em feiras do setor em todo o país.

 O Selo identifica a origem e as características dos produtos oriundos da agricultura familiar no Brasil e tem como finalidade promover o fortalecimento da identidade social do segmento perante os consumidores e a população. A agricultura familiar emprega, segundo o Censo Agropecuário de 2017, 10 milhões de pessoas e responde por da 23% produção agropecuário.

 

5º Assistência Técnica

O Ministério desembolsou em 2019 mais de R$ 161 milhões com assistência técnica e extensão rural aos pequenos produtores. Com exceção de 2016, este foi o maior valor pago pelo governo federal para esses programas nos últimos cinco anos. A ministra Tereza Cristina disse que a assistência técnica terá prioridade no ano que vem dentro das atividades do Ministério da Agricultura.

 

6° Agricultura Familiar na bioeconomia da Amazônia

Como um das medidas de inclusão, o Ministério também lançou o programa Bioeconomia Brasil – Sociobiodiversidade, e que já começa a dar frutos: as cooperativas brasileiras venderam R$ 7,7 milhões na maior feira de orgânicos do mundo. Já foram captados 5 milhões de euros em 2019 para o programa e mais 14 milhões para 2020.

 

7° Mulheres rurais

O Mapa realizou, durante todo o ano de 2019, a 4ª edição da Campanha Mulheres Rurais, Mulheres com Direitos, feita em parceria com a FAO/ONU e outras instituições. O objetivo é dar visibilidade às trabalhadoras do campo.

Em outubro, foi lançado o Concurso  Inovar para Mudar – a autonomia das Mulheres Rurais e sua contribuição para reduzir a pobreza e a insegurança alimentar. O prazo para inscrição está aberto até 15 de janeiro de 2020.

 

Fonte: Canal Rural

Quinta, 26 de Dezembro de 2019
Para 2020, vendas de agroquímicos podem ser até 10 porcento maiores, diz Corteva
Para 2020, vendas de agroquímicos podem ser até 10 porcento maiores, diz Corteva Fonte: Canal Rural

O setor de agroquímicos deve fechar 2019 com crescimento superior a 10%. Isso porque, uma das principais empresas deste segmento espera acompanhar ou até superar este desempenho, a Corteva, multinacional criada oficialmente este ano a partir da fusão da DuPont e da Dow Agrosciences. 

“2019 foi positivo porque foi um bom ano para os nossos produtores e pecuaristas. Tivemos inúmeros lançamentos, nova marca de licenciamento para sementes, herbicidas para arroz no Rio Grande do Sul e todo o restante do Brasil. Não podemos esquecer também do nosso nascimento, já que em junho de 2019 que nascemos como companhia 100%  independente e agrícola”, afirmou o presidente da Corteva, Roberto Hun.

 

Fonte: Canal Rural

Quinta, 26 de Dezembro de 2019
Exportações globais de vegetais dobraram nos últimos 10 anos
Exportações globais de vegetais dobraram nos últimos 10 anos Fonte: África 21 online

Nos últimos dez anos, a exportação global de vegetais se multiplicou e passou de 35.458,15 milhões de euros em 2009 para 63.295,7 milhões em 2018, ou seja, 78,51% a mais. Desde 2014, a China se tornou o principal exportador mundial de vegetais, deslocando os Países Baixos dessa posição, embora tenha excedido as exportações holandesas pela primeira vez em 2010. 

Em 2018, as exportações chinesas de vegetais atingiram um valor de 8.906,24 milhões de euros, ou seja, 155,94% a mais do que os 3.479,82 milhões de euros alcançados em 2009. A China é seguida pela Holanda, já que, em 2018, as exportações de vegetais da Holanda totalizaram 6.644,9 milhões de euros, ou seja, 56,03% a mais do que os 4.258,67 milhões de euros alcançados em 2009. 

A Espanha ocupa o terceiro lugar, com receitas de 6.071,43 milhões de euros em 2018, 52,86% a mais que os 3.971,81 milhões de euros obtidos em 2009. É seguida pelo México, que ficou atrás da Espanha na última década, exceto em 2016, quando a superou ligeiramente. As exportações mexicanas de vegetais totalizaram 5.978,25 milhões de euros em 2018, ou seja, 125,64% a mais que os 2.649,02 milhões de euros obtidos em 2009. 

As exportações de vegetais desses quatro países somam 27.600,82 milhões de euros, ou seja, 43,6% do valor total das exportações mundiais de vegetais. O restante dos países exportadores está muito distante dos quatro primeiros, embora se possa destacar a Polônia, Marrocos e Turquia devido à concorrência que representam para a Espanha nos mercados. 

 

Fonte: Agrolink

Quinta, 26 de Dezembro de 2019
Dólar recua contra real antes de fim do ano e de olho em progresso EUA-China
Dólar recua contra real antes de fim do ano e de olho em progresso EUA-China Fonte: Seudinheiro.com

O dólar operava em queda contra o real nos primeiros negócios desta quinta-feira pós-Natal, em sessão de volume limitado devido à aproximação do fim do ano, com os investidores atentos aos sinais de progresso nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China.

Recentemente, o clima doméstico positivo — devido à melhora das perspectivas econômicas para o Brasil e a indicadores otimistas — também tem pressionado a moeda norte-americana.

Às 9:06, o dólar recuava 0,30%, a 4,0669 reais na venda.

Na sessão anterior, na segunda-feira, o dólar à vista fechou em queda de 0,31%, a 4,0822 reais na venda.

O dólar futuro registrava queda de 0,42% neste pregão, a 4,0665 reais.

 

Fonte: Agrolink

Segunda, 23 de Dezembro de 2019
Em 2019, Ibama apreendeu mais de 8 toneladas de agrotóxicos irregulares
Em 2019, Ibama apreendeu mais de 8 toneladas de agrotóxicos irregulares Fonte: Ibama/Divulgação

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, mais conhecido como Ibama, apreendeu ao longo de 2019, 8,16 toneladas de agrotóxicos irregulares em diversos estados do país. O dado faz parte dos resultados da Operação Ceres, prevista no Plano Nacional Anual de Proteção Ambiental (Pnapa) como medida de combate ao contrabando e ao uso de agrotóxicos ilegais. Agentes ambientais federais fiscalizaram 93 propriedades rurais e aplicaram 46 autos de infração que totalizam cerca de R$ 3,4 milhões.

 

Na etapa mais recente da operação, realizada em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, foram apreendidos 550 quilos de produtos irregulares em 9 municípios do Rio Grande do Sul. Os sete autos de infração aplicados no estado somam R$ 150 mil. Um produtor rural foi preso em flagrante por contrabando.

 

No Brasil, 53% dos vegetais produzidos não apresentam resíduos de agrotóxicos
Agrotóxicos: ‘Grande mídia faz alarme com números que não compreende’
Entre as irregularidades mais comuns constatadas em campo estão: produtos vencidos ou trazidos do exterior de forma irregular, depósitos inadequados, reutilização de embalagens vazias e queima de resíduos.

 

Agrotóxicos sem registro no país são ilegais e podem produzir efeitos imprevisíveis para o meio ambiente e para a saúde humana. O contrabando desses produtos está frequentemente associado à evasão fiscal e ao tráfico de armas e drogas.

 

Além de coibir ilícitos relacionados a agrotóxicos irregulares, a Operação Ceres tem como objetivo evitar a contaminação da água, do solo e da fauna nativa, e proteger a saúde da população e dos trabalhadores rurais. De forma complementar, o Ibama realiza em estabelecimentos industriais a Operação Circe para verificar se as condicionantes estabelecidas no registro dos produtos estão sendo cumpridas.

 

Fonte: Canal Rural

Segunda, 23 de Dezembro de 2019
Milho: confira quais tratamentos podem ser realizados em solos arenosos
Milho: confira quais tratamentos podem ser realizados em solos arenosos Fonte: Ouro Safra/Divulgação

Uma pesquisa realizada pela Aprosoja Mato Grosso está mapeando quais são os tratamentos indicados nos diferentes tipos de solos arenosos. Esse levantamento ajuda produtores rurais de decisões em relação às técnicas utilizadas na próxima safra de milho. 

“Essa pesquisa foi uma demanda dos nossos associados, principalmente para poder aproveitar melhor as áreas arenosas das propriedades. Porque se tem muita dificuldade para viabilizar economicamente essas áreas, porque são locais que precisam de um manejo das demais áreas, principalmente na cultura de milho”, explica o gerente de defesa agrícola da entidade, Daniel Pasculi.

“A pesquisa está sendo desenvolvida em parceria com a Fundação Mato Grosso, que já está seguindo para o quarto ano”, diz.

 

Fonte: Canal Rural

Segunda, 23 de Dezembro de 2019
Preços da soja caem no mercado interno
Preços da soja caem no mercado interno Fonte: Luciano Muzzi, Fazenda Fortaleza, Maracaju/Reprodução:canalrural.uol.com.br

De acordo com pesquisas do Cepea, os valores da soja caíram no mercado brasileiro nesta semana, pressionados pela menor demanda, pela desvalorização do dólar e pelo clima favorável às lavouras de soja em praticamente todo o Brasil. A expectativa é de nova safra recorde no País, apesar de as lavouras cultivadas primeiramente poderem registrar menor produtividade.

A queda nos preços internos, no entanto, foi limitada pela forte valorização nos contratos futuros negociados na CME Group (Bolsa de Chicago). Entre 13 e 20 de dezembro, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá e CEPEA/ESALQ Paraná recuaram 0,8% e 0,1%, com respectivos fechamentos de R$ 87,25/saca e R$ 82,95/sc de 60 kg nessa sexta-feira, 20.

Fonte: Agrolink

Segunda, 23 de Dezembro de 2019
Café: Bolsa de Nova York volta a registrar quedas expressivas com mais de 500 pts
Café: Bolsa de Nova York volta a registrar quedas expressivas com mais de 500 pts Fonte: Novo Negócio

O mercado futuro do café arábica continua operando com baixas na Bolsa de Nova York (ICE Future US) e por volta de 12h (horário de Brasília), baixas de mais de 500 pontos eram registradas em Nova York. 

Março/20 registrava queda de 520 pontos, cotado a 125,50 cents/lbp, maio/20 registrava baixa de 535 pontos, cotado a 127,60 cents/lbp e julho/20 tinha baixa de 530 pontos, cotado a 129,65 cents/lbp. 

O mercado futuro inicia a semana em queda, após movimentações expressivas na última sessão. "Os preços do café na sexta-feira subiram na cobertura curta pré-final de semana, à medida que recuperavam a maior parte da venda de quinta-feira. Na quinta-feira, o café arábica caiu para uma baixa de 1-1 / 2 semana e já o robusta caiu para uma baixa de 2 semanas, com margens de comércio mais altas provocando longa liquidação nos futuros do café", destacou o site internacional Barchart. 

No Brasil, o mercado interno acompanhou o exterior e também registrou altas nas principais praças produtoras do país. 

O tipo 6 duro teve alta de 2,66% em Guaxupé/MG, cotado a R$ 540,00. Poços de Caldas/MG registrou alta de 1,38%, negociado a R$ 516,00, Patrocínio/MG teve aumento de 1,89%, cotado a R$ 540,00 e em Franca/SP o aumento foi de 1,89%, encerrando as negociações por R$ 540,00. 

O tipo 4/5 teve alta de 1,35%, negociado por R$ 526,00 em Poços de Caldas/MG. Varginha/MG registrou alta de 1,89%, cotado a R$ 540,00 e Franca/SP teve alta de 1,85%, encerrando as negociações por R$ 550,00. 

Segunda, 23 de Dezembro de 2019
Projeção para taxa de câmbio em 2019 cai para R$ 4,10
Projeção para taxa de câmbio em 2019 cai para R$ 4,10 Fonte: Acritica

Porto Alegre, 23 de dezembro de 2019 – O mercado financeiro reduziu a estimativa para a taxa de câmbio ao final deste ano de R$ 4,15 para R$ 4,10, voltando ao nível de um mês atrás, conforme o relatório Focus do Banco Central. Para 2020, a previsão também ficou em R$ 4,10, pela segunda semana seguida, de R$ 4,00 há um mês.

Já para 2021, a projeção foi mantida em R$ 4,00 pela quinta semana, enquanto para 2022, a estimativa para a cotação do dólar em relação ao real subiu de R$ 4,02 para R$ 4,05, de R$ 4,01 há quatro semanas. Com informações da Agência CMA.

 

Fonte Safras & Mercado / Grupo CMA