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Sexta, 06 de Dezembro de 2019
Milho: cotações registram poucas movimentações em Chicago nesta sexta-feira.
Milho: cotações registram poucas movimentações em Chicago nesta sexta-feira. Fonte: Agrolink

A Bolsa de Chicago (CBOT) opera próxima da estabilidade para os preços internacionais do milho futuro nesta sexta-feira (06). As principais cotações registravam altas entre 0,25 e 0,50 pontos por volta das 11h44 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,66 com valorização de 0,50 pontos, o março/20 valia US$ 3,77 com ganho de 0,25 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 3,83 com elevação de 0,50 pontos e o julho/20 era negociado por US$ 3,87 com alta de 0,25 pontos.

Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho estão presos em uma faixa estreita de negociação, mas espera-se que hajam compras neste final de semana após três dias seguidos de queda.

“Existe suporte significativo em torno da baixa de ontem e as condições técnicas de curto prazo estão prontas para reverter rapidamente os declínios. Esperamos um momento positivo nos próximos dias”, comenta Duane Lowry, analista do site internacional Farm Futures.

B3

Já a bolsa brasileira registra movimentações no campo misto nesta sexta-feira. As principais cotações operavam entre queda de 0,10% e alta de 0,33% por volta das 11h01 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/20 era cotado à R$ 48,37 com perda de 0,10%, o março/20 valia R$ 47,15 com elevação de 0,32% e o maio/20 era negociado por R$ 45,65 com ganho de 0,33%.

Fonte: Agrolink

Sexta, 06 de Dezembro de 2019
CNA discute proposta de seguro sanitário para aves e suínos.
CNA discute proposta de seguro sanitário para aves e suínos. Fonte: Agrolink

A Comissão Nacional de Aves e Suínos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu nesta semana, em Brasília, para discutir as ações realizadas durante o ano e o planejamento das demandas para 2020.

De acordo com o presidente da Comissão, Iuri Machado, em 2019 o colegiado atuou na qualificação das Câmaras de Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação (Cadecs), previstas na Lei da Integração (13.288/16). “A CNA entende que só haverá efetivação da Lei se os produtores integrados estiverem preparados tecnicamente e juridicamente para negociar com as agroindústrias. É um processo contínuo e o Programa Cadec Brasil da CNA é uma ferramenta importante nesse processo”, disse Iuri.

Em 2019, mais de 5 mil produtores foram atendidos, 53 Cadecs receberam consultoria jurídica e foram realizadas 24 palestras de sensibilização sobre a lei nos estados. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) também capacitou 31 instrutores em Mato Grosso, Goiás, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

Com relação a 2020, Iuri afirmou que o mercado de carnes será promissor, principalmente para suínos e aves. “O aumento da exportação e a melhoria de renda da cadeia produtiva propiciam um ambiente favorável para as negociações dos integrados junto às indústrias”.  

Outro assunto discutido na reunião foi uma proposta de seguro sanitário para aves e suínos. O diretor da Proposta Seguros, Ricardo Amadeu Sassi, explicou que o objetivo é prestar garantia de indenização aos produtores em caso de eventos sanitários decorrentes de doenças como Influenza Aviária, Newcastle e Peste Suína Clássica. “A ideia desse produto é garantir aos Fundos de Defesa Sanitária capacidade financeira para indenizar seus beneficiários quando necessário. Após a utilização das reservas constituídas pelo Fundo como franquia, o seguro entra garantindo até o limite máximo de indenização contratado na apólice”.

As linhas de crédito disponíveis para produtores de aves e suínos no Banco do Brasil também foram pauta da reunião. “Nós temos uma gama de linhas que atende desde o agricultor familiar, até o produtor empresarial. Temos crédito rural para investimento, comercialização e industrialização e atendemos todos os públicos, de todos os portes”, disse a gerente de Soluções do Banco, Cristiana de Oliveira.

Durante o encontro, o assessor técnico da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, Alan Malinski, fez uma apresentação sobre as estimativas da safra de grãos para 2020. “A soja plantada no Mato Grosso e Goiás estão dentro do previsto e permitirão o plantio do milho safrinha. No Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Maranhão houve atraso do plantio de soja, o que afetará a área da safrinha. Também temos relatos de venda antecipada da soja no Mato Grosso do Sul a R$90, com entrega para março”, afirmou Alan.

Por fim, a assessora técnica da Comissão de Aves e Suínos, Ana Lígia Lenat, falou das perspectivas, desafios e oportunidades para o setor. Segundo Ana, as expectativas para o mercado internacional são a reabertura do mercado chinês ao frango norte americano e a expansão da crise da Peste Suína Africana (PSA) no mundo.

“No mercado interno, nós temos pontos positivos como o potencial produtivo, a disponibilidade de mão de oba qualificada e o status sanitário do rebanho de aves e suínos, já que o Brasil é livre de Influenza Aviária e de PSA”, destacou a assessora técnica.

Fonte: Agrolink

Sexta, 06 de Dezembro de 2019
Ministério assina contrato de US$ 200 milhões com BID para defesa agropecuária
Ministério assina contrato de US$ 200 milhões com BID para defesa agropecuária Fonte: Portal DBO

O Ministério da Agricultura assinou na quarta-feira, 4 de dezembro, empréstimo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Programa de Modernização e Fortalecimento da Defesa Agropecuária.

Segundo a pasta, em nota, o ProDefesa tem um custo estimado de US$ 200 milhões para os próximos cinco anos, sendo que US$ 195 milhões virão de empréstimo junto ao BID e US$ 5 milhões de aporte do governo federal. A operação foi autorizada pelo Senado Federal.

Segundo a ministra Tereza Cristina, o programa vai permitir que o Brasil continue livre da febre aftosa, aumente as áreas sem a peste suína clássica (PSC) e sem a mosca da carambola. Com esses recursos, também serão reestruturados os serviços de sanidade animal e vegetal.

“Estou muito feliz com este momento porque um dos pilares da minha gestão é justamente a defesa agropecuária. Hoje, o agro responde por mais de 40% das exportações brasileiras e por isso precisamos aprimorar nossa vigilância internacional e agilizar, pela informatização, a liberação de mercadorias, bem como inspeções, registros e autorizações. Simplificar sem precarizar, como digo sempre, usando a tecnologia a nosso favor”, disse a ministra.

Do total a ser investido, o controle e erradicação de pragas e doenças receberá US$ 137 milhões, a melhoria da eficiência dos serviços de defesa agropecuária terá US$ 23 milhões, e o conhecimento e inovação para a defesa agropecuária, US$ 35 milhões.

“Adicionalmente, o Ministério aportará contrapartida de US$ 5 milhões para acompanhamento e avaliação dos projetos”, disse a pasta.

Fonte: Portal DBO

Quinta, 05 de Dezembro de 2019
Bolsonaro recebe líderes sul-americanos para 55ª Cúpula do Mercosul.
Bolsonaro recebe líderes sul-americanos para 55ª Cúpula do Mercosul. Fonte: Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro recebe hoje (5) em Bento Gonçalves, no Vale do Vinhedos, Rio Grande do Sul, os presidentes dos países integrantes do Mercosul e representantes de estados associados para a 55ª cúpula do bloco. A reunião plenária, que começou pouco depois das 11h30, conta com a presença dos presidentes argentino Maurício Macri e paraguaio Mario Abdo Benítez e da vice-presidente uruguaia Lucía Topolansky, representando o presidente Tabaré Vásquez, que está em tratamento contra o câncer.

Em seguida à plenária, os chefes de Estado assinarão acordos diplomáticos sobre proteção mútua de indicações geográficas, cooperação policial na fronteira, transporte de produtos perigosos, serviços financeiros, defesa do consumidor e reconhecimento recíproco de assinaturas digitais. Os representantes dos países do bloco devem tratar também sobre desenvolvimento sustentável, turismo, combate a crimes transnacionais e à corrupção e a agenda de enxugamento do Mercosul.

A cúpula começou ontem (4) com um encontro preparatório dos ministros de Relações Exteriores que fazem parte do Conselho do Mercado Comum (CMC) e a entrega do relatório com as principais ações do bloco sob a presidência pro tempore do Brasil, como as negociações do acordo de livre comercio com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA).

A Cúpula do Vale dos Vinhedos encerra a presidência brasileira do Mercosul, que será transferida para o Paraguai pelos próximos seis meses.

O Mercosul é composto pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A Venezuela está suspensa desde 2017, por ruptura da ordem democrática e descumprimento de cláusulas ligadas a direitos humanos do bloco. Os países associados são Chile, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Guiana e Suriname.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, os países do Mercosul equivalem à quinta economia do mundo. Desde sua fundação, as trocas comerciais do bloco multiplicaram quase dez vezes: de US$ 4,5 bilhões, em 1991, para US$ 44,9 bilhões em 2018. Em 2018, o Brasil exportou US$ 20,83 bilhões para o MERCOSUL e importou US$ 13,37 bilhões, com um superávit de US$ 7,46 bilhões.

Bilateral

O presidente brasileiro chegou a Bento Gonçalves pouco antes das 10h. Sete ministros integram a comitiva: Paulo Guedes (Economia), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Tereza Cristina (Agricultura Pecuária e Abastecimento), Luiz Henrique Mandetta (Saúde), Osmar Terra (Cidadania) e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Antes da cúpula, o presidente Bolsonaro se encontrou com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez. Um acordo automotivo entre os dois países está em discussão.

O setor automotivo não foi incluído nas regras comerciais do Mercosul. Por essa razão, os países que integram o bloco (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) estabeleceram acordos bilaterais para reduzir ou eliminar tarifas no setor. O Paraguai é o único entre os integrantes do Mercosul que ainda não mantém um acordo do tipo com o Brasil.

Se aprovado, o acordo automotivo pode ampliar as exportações de automóveis fabricados no Brasil para o Paraguai. O país vizinho também tende a se beneficiar, já que exporta peças e equipamentos que são usados na montagem de carros no Brasil.

Logo após a reunião de cúpula, haverá uma cerimônia de plantio das vinhas e, em seguida, Bolsonaro oferece almoço aos participantes do encontro. No início da tarde, também está prevista uma declaração à imprensa. O presidente brasileiro deve deixar Bento Gonçalves às 17h e vai ao Rio da Janeiro para assistir ao jogo Flamengo x Avaí, no Maracanã.

Fonte: Agência Brasil

Quinta, 05 de Dezembro de 2019
Preços no interior seguem melhores que nos portos.
Preços no interior seguem melhores que nos portos. Fonte: Agrolink

Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a quarta-feira (04.12) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação subindo 0,10%, para a média de R$89,24/saca (contra R$88,15/saca do dia útil anterior).

“A queda de 0,09% do dólar no Brasil foi superada pela alta de 0,80% em Chicago e, mesmo a continuada ausência da China não impediu que os preços no mercado físico brasileiro, oferecidos pelos compradores sobre rodas nos portos do sul do Brasil ou seus equivalentes em outros estados, registrassem alta”, explicam os analistas da T&F Consultoria Agroeconômica.

No interior, porém, o preço médio teve queda, pelo segundo dia consecutivo, de 0,16%, para R$83,53/saca (contra R$83,66 dia anterior). O mercado físico, porém, não confirmou esta tendência. No Rio Grande do Sul as indústrias continuaram com preços mais firmes do que a exportação e pagaram R$ 86,50 em Passo Fundo (mais cinquenta centavos por saca do que o dia anterior), enquanto o preço do porto se mantinha em R$ 90,00/saca.

No Paraná o mercado continuou pagando R$ 80,00/saca no balcão para o agricultor, R$ 82,00 no mercado disponível de lotes em Ponta Grossa, mas pagou no porto R$ 88,00 porto para meados de janeiro (ontem era para dezembro). O mercado futuro também recuou mais um Real/saca para R$ 82,00 em Ponta Grossa para abril/maio.

Ainda segundo a T&F, a China comprou dois cargos de soja americana, para mostrar boa vontade visando a aceleração da Primeira Fase do acordo EUA/China. Embora a margem de esmagamento da indústria chinesa de soja continue alta, cerca de US$ 25/t, a China continuou quieta hoje na América do Sul.

Fonte: Agrolink

Quinta, 05 de Dezembro de 2019
Milho segue estável em Chicago no aguardo de mais notícias sobre a demanda.
Milho segue estável em Chicago no aguardo de mais notícias sobre a demanda. Fonte: Noticias Agrícolas

Os preços internacionais do milho futuro seguem operando próximos da estabilidade e registrando movimentações mistas na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quinta-feira (05). As principais cotações registravam flutuações entre 0,50 pontos negativos e 0,25 pontos positivos por volta das 12h05 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,69 com alta de 0,25 pontos, o março/20 valia US$ 3,78 com ganho de 0,25 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 3,84 com estabilidade e o julho/20 tinha valor de US$ 3,88 com queda de 0,50 pontos.

Segundo o analista de mercado do Price Group, Jack Scoville, os futuros do milho tentam se manter estáveis apesar das más notícias de demanda tuitadas pelo presidente americano Donald Trump.

“Ele disse que qualquer acordo na China pode esperar até depois das eleições e que um atraso pode ser preferível a um acordo agora. Ele também ameaçou uma guerra comercial com a França, o Brasil e a Argentina”.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) deve divulgar novos números de vendas semanais e o mercado pode voltar a se movimentar após este relatório.

B3

A bolsa brasileira também opera com poucas movimentações nesta quinta-feira, mas as principias cotações registravam flutuações em campo misto por volta das 11h05 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/20 era cotado à R$ 49,22 com queda de 0,32%, o março/20 valia R$ 47,90 com perda de 0,21% e o maio/20 tinha valor de R$ 46,30 com alta de 0,11%.

Fonte: Noticias Agrícolas

Quinta, 05 de Dezembro de 2019
Receita obtida com exportação bovina é recorde.
Receita obtida com exportação bovina é recorde. Fonte: Agrolink

Em novembro, as exportações brasileiras de carne bovina in natura seguiram registrando bom desempenho, o que, segundo pesquisadores do Cepea, ajuda a explicar os patamares máximos atingidos pela arroba bovina no mercado doméstico.

Em novembro, foram embarcadas 155,58 mil toneladas de carne bovina, recuo de 8,75% frente ao volume exportado em outubro (de 170,49 mil toneladas – número ajustado positivamente nesta semana), mas 19,15% acima do de novembro/18, segundo a Secex.

Quanto à receita em moeda nacional, alcançou o recorde de R$ 3,14 bilhões, altas de 7,61% frente a outubro/19 e de 60% na comparação com novembro do ano passado, ainda tendo como base os dados da Secex. O recorde do faturamento em moeda nacional é explicado pelo alto volume exportado associado ao dólar elevado (média de R$ 4,16 em novembro). 

Fonte: Agrolink

Quinta, 05 de Dezembro de 2019
Fertilizantes: grandes aliados da alta produtividade.
Fertilizantes: grandes aliados da alta produtividade. Fonte: AF News Agrícola

O plantio da safra 2019/20 está chegando ao seu estágio final em algumas regiões e em outras ainda permanece em um ritmo acelerado das atividades no campo. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as expectativas para a próxima safra, é de que o Brasil atinja uma produção geral de grãos em torno de 245,8 milhões de toneladas.

Para alcançar esses resultados otimistas, os tratos culturais são de extrema importância, a fim de evitar incidência de pragas e doenças, levando à perda da produtividade, mas também o uso de fertilizantes agrícolas, que vão ajudar para que a planta expresse o seu maior potencial produtivo através da dosagem adequada de nutrientes.

Os fertilizantes (adubos) possuem um papel importante na produção de alimentos, mas também, corresponde um dos maiores custos de produção. Metade de todo o fertilizante usado na agricultura brasileira vai para as culturas do milho e da soja.

Fertilizantes podem ser minerais ou orgânicos, naturais ou sintéticos e fornecedores de um ou mais nutrientes. São eles os responsáveis pelo bom crescimento e desenvolvimento das plantas, pois podem fornecer tanto macro quanto os micronutrientes, a depender do tipo e da formulação do produto.

Tipos de fertilizantes (três principais)

Minerais: são extraídos do solo e de minas e passam pela transformação em empresas químicas. Podem ser fornecidos para as plantas como um único nutriente, ou podem ser formulados e fornecidos de forma conjunta.

Orgânicos: são feitos a partir de restos de animais e vegetais e necessitam de transformações de decomposição e mineralização para que os nutrientes fiquem disponíveis e possam ser absorvidos pelas plantas.

Organominerais: São feitos a partir da mistura dos fertilizantes anteriores.

Uso dos fertilizantes

A escolha do fertilizante ideal vai depender muito da sua lavoura e, principalmente, de como está o solo que irá ser semeado. Então, antes de tudo, a análise da área que vai ser plantada precisa ser feita.

Depois disso, a aplicação dos fertilizantes pode ser feita de três formas: diretamente no solo, por meio da irrigação (fertirrigação) ou da pulverização direta nas plantas (também conhecida como adubação foliar). Cada tipo de fertilizante combina mais com uma determinada técnica e a escolha ideal desta pode tornar a aplicação mais eficiente, rápida e barata.

Hoje, a interação entre a fertilidade do solo e os níveis de produtividade das culturas é um objetivo a ser alcançado. Usar os adubos corretos, na dosagem certa, evita o excesso de nutrientes, o que pode ser tão prejudicial para as plantas quanto a sua falta.

Fonte: AF News Agrícola

Quarta, 04 de Dezembro de 2019
Receita da agropecuária do Brasil deve crescer 10% em 2020, diz CNA.
Receita da agropecuária do Brasil deve crescer 10% em 2020, diz CNA. Fonte: Noticias Agrícolas

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Brasil deverá crescer 9,8% em 2020 em relação a 2019, para 669,7 bilhões de reais, com maior impulso do setor pecuário, ainda que a agricultura também deva ter um salto com expectativa de safra recorde, estimou nesta quarta-feira a principal associação do segmento.

Segundo cálculos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a pecuária deverá crescer 14,1% e alcançar uma receita "dentro da porteira" de 265,8 bilhões de reais, "o que indica que 2020 será o ano do setor, com perspectivas de aumento da produção".

A produção de carnes tem sido puxada especialmente pelas exportações, notadamente a maior demanda da China, que tem ampliado importações para lidar com uma redução nos plantéis de porcos devido ao impacto da peste suína africana. Os chineses têm importado mais de todas as proteínas.

Para a carne bovina, a estimativa é de expansão de 22,2% no VBP do próximo ano na comparação com 2019, atingindo uma receita de 129,1 bilhões de reais. Também há previsão de alta para a receita de outras proteínas animais, como os suínos (9,8%), pecuária de leite (7,5%) e frangos (7,1%), disse a CNA.

A agricultura, que responde pela maior parte do VBP da agropecuária, terá recuperação em 2020 e ampliará o faturamento em 7,2%, alcançando 403 bilhões de reais.

O principal destaque do VBP agrícola será a soja, com alta de 14,1%, após uma quebra de safra em 2019 na principal cultura do país.

A oleaginosa deve encerrar 2020 com faturamento de 165,2 bilhões de reais, impulsionada pelo aumento dos preços e da produção.

O milho também terá crescimento (3,3%), por causa da valorização dos preços, assim como a cana-de-açúcar (7,1%).

Para 2019, a expectativa é de estabilidade no VBP, que deve encerrar o ano em 609,7 bilhões de reais, com a pecuária em crescimento (7%) e a agricultura com previsão de queda de 4%, entre outros fatores pelo recuo da safra de soja, atingida por uma seca em alguns Estados.

PIB MAIOR

Já o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio deve crescer 3% em 2020 em relação a 2019.

Mas nem tudo são flores. Apesar da maior estimativa de produção agropecuária para o ano que vem, há uma tendência de alta dos custos de produção, o que poderá impactar a renda do produtor rural em 2020, disse a CNA em relatório.

"Os custos de produção da soja, por exemplo, devem ter elevação recorde na safra 2019/2020, entre outros motivos porque grande parte dos fertilizantes foi negociada a preços acima do que em safras anteriores".

Em 2019, o PIB deve crescer 1% em relação a 2018.

O PIB de 2020 crescerá em meio à expectativas da CNA de safra recorde em 2019/20, devido às condições climáticas normais até o momento, sem a incidência dos fenômenos El Niño e La Niña.

Fonte: Noticias Agrícolas

Quarta, 04 de Dezembro de 2019
Agropecuária é o setor com maior alta do PIB.
Agropecuária é o setor com maior alta do PIB. Fonte: Agrolink

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (3) os resultados das Contas Nacionais Trimestrais referentes ao terceiro trimestre deste ano, mostrando um crescimento de 0,6% no Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em relação ao trimestre anterior. A agropecuária foi o setor que apresentou a maior alta, registrando crescimento de 1,3%.

No mesmo período, a indústria cresceu 0,8% e o setor de serviços, 0,4%. A taxa acumulada nos últimos quatro trimestres resulta num crescimento do PIB de 1,0% e da agropecuária, de 2%. A Indústria não cresceu e os serviços cresceram 1,2%.

O PIB alcançou R$ 1,842 trilhão no terceiro trimestre. Desse valor, a agropecuária participa com 4,3%, a indústria com 19,1% e o setor de serviços com 62,5%.

Produtos

Ao longo deste ano, a agropecuária acumula crescimento de 1,4%. Esta taxa é mais elevada do que as acumuladas nos trimestres anteriores. Pode-se atribuir esse crescimento ao comportamento positivo de diversos produtos. O IBGE destaca especialmente o algodão, com crescimento da produção de 39,7% apurado em outubro; o milho (23,2%) e a laranja (6,3%). Pode-se também destacar a contribuição da banana, batata-inglesa, feijão e tomate.

Outros produtos apresentaram contribuições negativas, como o café, com redução na produção de 16,5%, e a cana de açúcar (-1,1%). As estimativas da pecuária especialmente bovinos, suínos e ovos apontaram desempenho positivo.

Fonte: Agrolink