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Quinta, 12 de Dezembro de 2019
Agricultura Digital ou Agricultura de Precisão?
Agricultura Digital ou Agricultura de Precisão? Fonte: AF News Agrícola

A agricultura sofreu diversas evoluções ao longo da história humana. No começo, eram instrumentos rudimentares que auxiliavam o trabalho no campo. Com o tempo, vieram as máquinas que iniciaram um processo de mecanização na atividade rural. Hoje, já atingiu um novo patamar: a agricultura de precisão. Já ouviu falar?

Saiba mais sobre as novas tecnologias que estão sendo aplicadas nas propriedades rurais e entenda o real impacto que exercem na produção!

O que é agricultura digital?

A agricultura de precisão, ou Agricultura 4.0, herdou esse nome da Indústria 4.0. Assim como sua predecessora, ela reúne tecnologias para otimizar as atividades do campo por meio de conectividade, sensoriamento remoto, entre outras ferramentas relativas à tecnologia da informação.

Todos esses instrumentos de TI empregados na propriedade rural terão a função de coletar e analisar dados sobre o clima, o solo, a lavoura e os equipamentos. Munido dessas informações, o sistema consegue entender as variabilidades que ocorrem dentro da fazenda e, assim, propor as melhores soluções, como pulverização, adubação em taxas variáveis e planejamento mais precisos na aplicação de defensivos.

Por esse motivo, a agricultura digital é mais conhecida como agricultura de precisão. Essa tendência promete revolucionar o campo. Afinal, quando mais sensores e inteligência artificial são aplicados às atividades rurais, o produtor consegue aumentar sua produtividade com custos menores, sem necessitar aumentar a área de cultivo.

Isso vai ao encontro dos desafios impostos pelo aumento da demanda de alimentos. Com a agricultura de precisão, o agricultor lança mão de diversas tecnologias que o auxiliam tanto no operacional quanto nas decisões estratégias do negócio.

Quais são as vantagens?

Aumento da produtividade, redução de custos, aumento da eficiência que resulta na otimização de resultados e ampliação dos lucros.

Que desafios são encontrados na implementação desta tecnologia no campo?

Em primeiro lugar, temos o problema da conectividade, pelo menos nos países em desenvolvimento. As ferramentas da agricultura de precisão no campo precisam, em sua maioria, de uma conexão com a internet, recurso escasso nas grandes propriedades rurais brasileiras.

Como forma de vencer essa barreira, algumas empresas conseguem conectar as máquinas por meio de um sinal de rádio emitido a partir de um escritório central na fazenda. Esse local recebe a conexão com a internet e a transmite via rádio para locais mais distantes da propriedade.

Assim, uma deficiência das operadoras de telefonia móvel e do poder público acaba resultando em um investimento adicional que encarece a adoção de tecnologias no campo. Isso limita o potencial produtivo de pequenos e médios proprietários.

Adicionalmente, existe um entrave cultural em relação à aplicação de tecnologias digitais no campo. É importante haver disposição para aprender sobre o sistema e entender os seus benefícios e aplicações.

Essas novas ferramentas ajudam o produtor a entender o processo produtivo como um todo, monitorar sua lavoura e extrair dela dados exatos sobre a produção. Negar-se a absorver esse novo modelo de gestão e controle pode ser um fator bem limitante para o avanço da agricultura digital.

Quais ferramentas são mais utilizadas neste sistema?

A agricultura de precisão utiliza tecnologias nas máquinas para agregar funcionalidades que otimizam a produção como: GPS, sensoriamento, Big Data, Internet das Coisas (IoT), telemetria e outras ferramentas que integram o campo às tecnologias.

Como realizar a gestão de dados?

Depois de analisar esses registros, o gestor vai ter condições de concluir onde ele consegue melhorar ou não. Pode acontecer, por exemplo, de haver um problema de solo que vai determinar o potencial produtivo daquela área. O que ele vai ter que fazer? Provavelmente precisará investir menos naquele local e, assim, evitar o desperdício de adubos.

Com o monitoramento remoto o produtor consegue comparar diferentes áreas, até mesmo, separadas geograficamente. Ele pode conferir, por exemplo, a produção e colheita em duas fazendas. Dessa forma, é possível criar indicadores para avaliar e melhorar a eficiência das propriedades.

Como ter acesso na Agricultura 4.0?

O ponto de partida é estudar e conhecer as últimas inovações tecnológicas para o campo. Um bom caminho para isso é visitar exposições e feiras agrícolas pelo país, em que os fabricantes apresentam para o mercado as novidades do setor.

Outro caminho, que também pode ser alcançado por meio dessas feiras, é o contato com especialistas em agricultura digital. Esses consultores serão capazes de orientá-lo nos investimentos a serem feitos na sua propriedade.

Algumas empresas do setor têm equipes específicas para dar esse suporte, focado na agricultura 4.0. São profissionais habilitados para mostrar os melhores rumos a seguir conforme a realidade do produtor. Geralmente, o primeiro investimento recomendado é adotar um sistema de GPS. Depois, é possível investir em tecnologias de telemetria.

Não há dúvidas de que a agricultura de precisão é uma tendência que veio para ficar e está revolucionando o agronegócio. Não fique para trás e faça você também parte dessa revolução.

Fonte: AF News Agrícola

Quinta, 12 de Dezembro de 2019
Abate de bovinos cresce 7% em relação ao trimestre anterior, indica IBGE.
Abate de bovinos cresce 7% em relação ao trimestre anterior, indica IBGE. Fonte: Safras & Mercados

No 3 trimestre de 2019, foram abatidas 8,49 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa quantidade foi 2,1% superior à obtida no 3º trimestre de 2018 e 7,0% acima da registrada no trimestre imediatamente anterior.

     O abate de 177,10 mil cabeças de bovinos a mais no 3 trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 16 das 27 Unidades da Federação (UFs). Entre aquelas com participação acima de 1,0%, ocorreram variações positivas em: Mato Grosso do Sul (+147,07 mil cabeças), Mato Grosso (+103,55 mil cabeças), São Paulo (+82,52 mil cabeças), Minas Gerais (+33,37 mil cabeças), Santa Catarina (+17,79 mil cabeças) e Maranhão (+8,4 mil cabeças). Em contrapartida, as maiores reduções ocorreram em: Goiás (-89,00 mil cabeças), Pará (-65,14 mil cabeças), Rio Grande do Sul (-39,54 mil cabeças), Tocantins (-20,20 mil cabeças), Rondônia (-16,20 mil cabeças) e Bahia (-13,30 mil cabeças).

     No ranking das UFs, Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 18,0% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,1%) e São Paulo (10,2%).

Fonte: Safras & Mercado

Quinta, 12 de Dezembro de 2019
Dólar cai com expectativa de acordo comercial.
Dólar cai com expectativa de acordo comercial. Fonte: Agrolink

O dólar tinha leve queda ante o real nesta quinta-feira, rondando os 4,11 reais, pressionado pela decisão de política monetária do Fed e pela melhora da perspectiva da S&P para a nota de crédito soberano do Brasil.

Por volta de 10h33, o dólar à vista cedia 0,08%, a 4,1165 reais na venda. Depois de superar os 4,13 reais no início da sessão, a divisa norte-americana passou a cair, chegando aos 4,1036 reais na mínima intradia.

O contrato mais negociado de dólar futuro operava em queda de 0,21% na B3, a 4,1180 reais.

Cleber Alessie Machado, operador da Commcor, destacou a sinalização do Federal Reserve, na véspera, como um dos fatores a manter o dólar em queda nesta sessão. O Fed manteve os juros e indicou que as taxas devem ficar paradas indefinidamente.

“Isso acabou tendo um efeito altista em bolsas e de baixa para o dólar”, disse. A percepção de postergação em altas de juros nos EUA melhora a atratividade de emergentes, como o Brasil, que poderia ser beneficiado com fluxos de investidores em busca de retornos.

Somam-se a esse cenário novos sinais de que a economia brasileira está ganhando tração. O volume do setor de serviços do Brasil começou o quarto trimestre com alta pela segunda vez seguida, no melhor resultado para outubro em sete anos e indicando recuperação, com fim de ano positivo, segundo dados do IBGE divulgados nesta quinta-feira.

Citando chances de um crescimento mais forte ao longo dos próximos três anos, a agência de classificação de risco S&P melhorou na véspera a perspectiva para o “rating” soberano do Brasil de “estável” para “positiva”.

“A revisão da perspectiva da S&P, junto com o Fed, é baixista para o dólar, e isso deve prevalecer”, afirmou Machado.

No entanto, havia certa cautela nos mercados após o Banco Central reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual pela quarta vez consecutiva, a nova mínima histórica de 4,5%, sinalizando cautela em relação aos juros daqui para frente.

“O comunicado do comitê não se compromete com cortes adicionais na taxa de juros, mas também não os exclui”, disse em nota Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco.

A queda da Selic neste ano a sucessivas mínimas históricas tem pressionado o real, uma vez que tem reduzido o diferencial de juros entre o Brasil e o mundo. Isso torna as aplicações em renda fixa local menos atrativas, afetando a perspectiva de ingresso de capital ao Brasil em busca de retornos e, por tabela, impactando a oferta de dólares no país.

Neste pregão, o Banco Central vendeu todos os 10 mil contratos de swap cambial reverso e todos os 500 milhões de dólares em moeda spot ofertados.

Fonte: Agrolink

Quarta, 11 de Dezembro de 2019
Sistema Farsul faz projeção de otimismo para o setor agropecuário em 2020
Sistema Farsul faz projeção de otimismo para o setor agropecuário em 2020 Fonte: Marco Quintana / Divulgação Sistema Farsul

Expectativa é que o PIB agropecuário gaúcho feche 2019 com crescimento de 8,64% e colha safra recorde em 2020

O Sistema Farsul fez um balanço do desempenho do setor agropecuário gaúcho em 2019 e apresentou as suas projeções para o próximo ano em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 10 de dezembro. Segundo o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, depois de um ano de crescimento na safra (4,7%) e na área plantada (1,9%), as perspectivas para 2020 seguem otimistas com a expansão da demanda em mercados internacionais e valorização das commodities brasileiras. "Para 2020, se as condições climáticas forem favoráveis, esperamos uma produção recorde que pode ficar acima de 35,5 milhões de toneladas de grãos, superando inclusive a supersafra de 2017", adianta Gedeão.

A expansão da fronteira sul do Estado como uma nova fronteira agrícola para a produção de soja ajudará a puxar esse desempenho, destaca Gedeão. O papel do mercado internacional também tem sido preponderante para manter em alta a demanda e elevar os preços, como o observado recentemente no caso da carne. O efeito, provocado em parte pela crise da peste suína africana, que deverá afetar o mercado chinês pelos próximos 3 a 5 anos, pode ser mantido se confirmada a entrada de 400 milhões de pessoas na classe média do país asiático nos próximos anos.

O Brasil, atualmente, produz alimentos para 1,6 bilhão de pessoas e está tendo uma participação crescente em vários países. O acordo Mercosul União Europeia é importante não tanto pelo mercado em si, mas pela modernização que esse acordo vai exigir nos próximos anos.

O economista-chefe do Sistema Farsul, Antonio da Luz, expandiu a análise econômica para o Brasil como um todo e adiantou dados do PIB, conforme projeção da assessoria econômica do Sistema Farsul. Em 2019, o PIB agropecuário do Brasil deve crescer 1,69%, enquanto o PIB agropecuário gaúcho deve alcançar crescimento de 8,64%. Somando os três setores, o PIB do Brasil deve ficar em elevação de 1,16% e o PIB gaúcho pode atingir alta de 3,14%. Para 2020, a expectativa é que o PIB agropecuário brasileiro se eleve 2,96%, enquanto o PIB agropecuário gaúcho tenha expansão de 7,46%.

Os destaques de 2019 foram a soja e as culturas de inverno. A situação do arroz, no entanto, exige atenção, alerta Da Luz. A área plantada segue encolhendo devido à falta de estímulo dos produtores, que viram os custos aumentarem acima dos preços, elevando assim o endividamento. Os estoques em baixa, podem levar no futuro a refletir em aumento de preço. Outros assuntos que representam desafios para 2020 são a continuidade das reformas estruturais para enxugamento da máquina pública, desenvolvimento de uma política de seguro rural e o fortalecimento do comércio internacional.

Para concretizar as projeções otimistas, além de atuar por políticas públicas que apoiem o setor e na abertura de novos mercados, o Sistema Farsul vai ampliar o investimento em qualificação através do Senar-RS. Gedeão Pereira ressalta que a partir de 2 de fevereiro começará a ser oferecida gratuitamente a Assistência Técnica e Gerencial a mais de 3 mil produtores gaúchos já cadastrados. A iniciativa visa estimular a eficiência da gestão e da produção nas áreas de bovinocultura de corte e de leite, ovinocultura e agricultura (grãos). A iniciativa se soma aos cursos de promoção social, formação profissional rural e ao programa Juntos para Competir, uma parceria entre Farsul, Senar-RS e Sebrae RS.

 

 

Confiram as fotos da notícia

Crédito de foto  Marco Quintana / Divulgação Sistema Farsul

Quarta, 11 de Dezembro de 2019
Governo descarta privatização da Conab
Governo descarta privatização da Conab Fonte: Agrolink

Em audiência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, representantes do governo descartaram a privatização da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mas o encerramento das atividades de 27 dos 92 armazéns preocupa deputados entidades ligadas à agricultura familiar.

O deputado Vilson da Fetaemg (PSB-MG) criticou o fechamento das unidades, o que, segundo ele, deixa os agricultores nas mãos de empresas privadas em suas regiões. “A Conab é a principal compradora de produtos da agricultura familiar, é quem garante os preços e regula o mercado. Não podemos concordar com o fechamento das unidades. No Nordeste foram fechadas três unidades importantes”, lamentou.

O deputado também criticou a disponibilização de linhas de financiamento no valor de R$ 200 milhões para cerealistas privadas construírem ou expandirem armazéns, recursos previstos na Medida Provisória 897/19 (conhecida como MP do Agro) – já aprovada na comissão mista.

O diretor de Política Agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Antoninho Rovaris, também manifestou preocupação com a redução do número de armazéns da Conab. “A Conab é a principal ferramenta de políticas públicas para a agricultura familiar, através do PAA [Programa de Aquisição de Alimentos] para escolas. E não houve nenhuma comunicação prévia da medida”, reclamou.

Reestruturação

O diretor de Operações e Abastecimento da Conab, Bruno Scalon Cordeiro, descartou qualquer possibilidade de privatização da companhia e apontou razões técnicas para o fechamento das unidades, o que segundo ele não prejudica as atividades de regulação do mercado ou as políticas voltadas para a agricultura familiar.

“Este assunto [privatização] nunca foi tratado, pelo contrário. O que estamos fazendo é uma reestruturação da companhia, que tem 30 anos e presta relevante serviço ao País, não só na armazenagem, mas na execução de políticas públicas para a agricultura familiar, indígenas e quilombolas. E isso continuará acontecendo”, garantiu.

Fonte: Agrolink

Quarta, 11 de Dezembro de 2019
Soja recua em Chicago nesta 4ª feira, mesmo com boas notícias vindas da demanda.
Soja recua em Chicago nesta 4ª feira, mesmo com boas notícias vindas da demanda. Fonte: Noticias Agrícolas

No início da tarde desta quarta-feira (11), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago, apesar das boas notícias vindas da demanda. Perto de 13h (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 7,25 e 8 pontos nos principais contratos, levando o janeiro a perder, novamente, o patamar dos US$ 9,00 por bushel. O março tinha US$ 9,07 e o maio a US$ 9,21. 

O mercado parece passar por uma realização de lucros depois de sete pregões consecutivos de alta e os traders esperam agora por novas informações para voltarem a se posicionar. E tais informações podem chegar tanto da guerra comercial entre China e EUA, ou das questões climáticas na América do Sul. 

No entanto, como explicam analistas e consultores, todas as atenções estão voltadas para o dia 15 de dezembro, para quando estão previstos aumentos nas tarifas norte-americanas sobre produtos chineses. As expectativas indicam que os países possam vir a discutir sobre isso diante da liberação de cotas por parte da China para cargas de soja e carne suína dos EUA isenta de tarifação.

Nesta quarta, o USDA Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou duas novas vendas da oleaginosa nesta quarta-feira (11). 

De acordo com o reporte, foram 585 mil toneladas para os chineses e mais 140 mil toneladas para destinos não revelados. Todas as vendas feitas no mesmo dia, para o mesmo destino e com volume igual ou superior a 100 mil toneladas devem sempre ser informadas ao departamento. As duas vendas são de produto da safra 2019/20. 

Fonte: Notícias Agrícolas

Quarta, 11 de Dezembro de 2019
Maior interesse comprador pode favorecer negócios no Brasil.
Maior interesse comprador pode favorecer negócios no Brasil. Fonte: Safras & Mercados

O mercado brasileiro de milho deve operar com preços firmes nesta quarta-feira. A retenção de oferta por parte dos produtores e o maior interesse dos consumidores na busca pelo cereal para a formação de estoques pode favorecer maiores volumes de negócios. No cenário internacional a Bolsa de Chicago opera com perdas, revertendo os ganhos da última sessão.

CHICAGO

* Os contratos com entrega em março/20 operam com queda de 1,50 centavo, ou 0,39%, em relação ao fechamento anterior, cotada a US$ 3,75 1/2 por bushel.

* Após a reação de ontem, determinada pelo relatório de oferta e demanda de dezembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o mercado volta a ser pressionado pela fraca demanda pelo cereal norte-americano.

Os Estados Unidos deverão colher 13,661 bilhões de bushels do cereal na temporada 2019/20, mesmo volume previsto no mês anterior. O USDA prevê que os

estoques finais da safra 2019/20 ficarão em 1,910 bilhão de bushels, sem

alterações ante novembro, enquanto o mercado esperava um número de 1,859 bilhão de bushels.

    A safra global 2019/20 foi estimada em 1.108,62 milhão de toneladas, contra 1.102,16 milhão de toneladas em novembro. Os estoques finais da safra mundial 2019/20 foram projetados em 300,56 milhões de toneladas, contra as 295,96 milhões de toneladas apontadas em novembro, enquanto mercado apostava em um número de 295,6 milhões de toneladas. O destaque ficou com a China, que teve sua estimativa de produção elevada de 254 milhões de toneladas para 260,77 milhões de toneladas.

     Ontem (10), os contratos de milho com entrega em março fecharam a US$ 3,77, com alta de 1,25 centavo ou 0,33%.

CÂMBIO

* O dólar comercial opera em queda frente ao real em dia de agenda pesada com as decisões de política monetária aqui e nos Estados Unidos no qual investidores aguardam atentos os comunicados sinalizando os passos das autoridades monetárias em 2020, além das projeções econômicas norte-americanas para o período. O mercado segue atento também às notícias envolvendo as tratativas comerciais entre Estados Unidos e China.

* Às 9h44 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,50% no mercado à vista, cotada a R$ 4,1280 para venda, enquanto o contrato para janeiro recuava 0,49%, a R$ 4,1300. Lá fora, o Dollar Index tinha alta de 0,13%, aos 97,535 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As bolsas da Ásia fecharam mistas. Xangai, +0,24%; e Tóquio, -0,14%.

* As principais bolsas na Europa operam mistas. Paris, +0,08%; Frankfurt, +0,45% e Londres, -0,01%.

* O petróleo opera em baixa. Janeiro do WTI em NY: US$ 59,02 o barril (-0,37%).

* O Dollar Index registra alta de 0,12% a 97,498 pontos.

MERCADO

* O mercado brasileiro de milho manteve preços firmes nesta terça-feira. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a oferta permanece restrita em grande parte do país. “Os consumidores em diversos estados seguem preocupados em posicionar seus estoques para a segunda quinzena do mês, período em que haverá maior morosidade na logística devido às festividades de final de ano”, indica. Ele acredita em uma demanda aquecida nas primeiras semanas do ano. “Os produtores em geral seguem apostando na retenção como estratégia recorrente”, aponta.

* No Porto de Paranaguá, o preço ficou em R$ 40,00/48,00 a saca. Em Santos, o preço girou em torno de R$ 42,00/50,00 a saca.

* No Paraná, a cotação ficou em R$ 42,00/44,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 45,50/46,50 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 48,50/49,00 a saca.

* No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 45,00/46,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 46,00/48,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 41,00/43,00 a saca em Rio Verde, no disponível. Em Mato Grosso, preço ficou a R$ 36,00/37,00 a saca em Rondonópolis, para o disponível.

Fonte: Safras & Mercado

Quarta, 11 de Dezembro de 2019
Exportação de carne deve ser a maior da história em 2019.
Exportação de carne deve ser a maior da história em 2019. Fonte: Portal DBO

Segundo Abiec, o faturamento com as vendas externas de carne bovina deve atingir US$ 7,5 bilhões, 13,3% maior que o registrado em 2018

As exportações brasileiras de carne bovina, incluindo a proteína in natura e processada, devem bater o recorde de 1,83 milhão de toneladas em 2019, aumento de 11,3% ante o volume embarcado no ano passado. O faturamento com as vendas externas deve atingir US$ 7,5 bilhões, 13,3% maior que o registrado um ano antes.

Segundo estimativa da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), divulgada nesta terça-feira, o resultado foi impulsionado pela demanda chinesa.

No acumulado de janeiro a novembro de 2019, as vendas registraram um volume de 1,673 milhão de toneladas, avanço de 12,33% em relação ao mesmo período de 2018. Em faturamento, o crescimento foi de 12,6%, com um total de US$ 6,748 bilhões. No mês de novembro as exportações somaram 179.948 toneladas, volume 13,8% acima do mesmo mês de 2018. Já em faturamento, o mês cresceu 36,7% e fechou com US$ 847,544 milhões.

Para o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, o resultado positivo desse ano deve-se, principalmente, à ampliação de mercados consolidados. “O crescimento das exportações em mercados importantes mostra a qualidade e competitividade da carne brasileira, além da confiança dos mercados internacionais no nosso produto”, analisa.

Em 2019, a China se consolidou como o principal destino da carne brasileira, respondendo por 24,5% do total exportado pelo País. No acumulado de janeiro a novembro, as exportações para a China somaram 410.444 toneladas, crescimento de 39,5% ante o mesmo período de 2018.

Em receita, o crescimento foi de 59,75%, com um total de US$ 2,171 bilhões. Ao todo, o Brasil enviou carne bovina para 154 países e, além de China, Hong Kong e Egito foram os principais compradores do produto nacional.

 

Expectativas

Com base nos resultados positivos registrados em 2019, a estimativa da entidade é que o ritmo de crescimento se mantenha em 2020, puxado pela possível habilitação de novas plantas para a China e pela abertura de novos mercados.

Com isso, a expectativa é de que os volumes exportados cresçam 13%, alcançando 2,067 milhões de toneladas. Em relação ao faturamento, a projeção é de um crescimento 15%, com receita de US$ 8,5 bilhões.

Fonte: Portal DBO

Terça, 10 de Dezembro de 2019
Bolsonaro assina hoje MP da regularização fundiária.
Bolsonaro assina hoje MP da regularização fundiária. Fonte: Noticias Agrícolas

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (10) que a Medida Provisória (MP) da regularização fundiária não incluirá a previsão de autodeclaração do ocupante da terra, quando o interessado informa local da propriedade e o tempo de ocupação. A MP será assinada nesta tarde, em cerimônia no Palácio do Planalto.  

No estudo sobre a regularização, a possibilidade de autodeclaração chegou a ser dicutida. O secretário especial de Assuntos Fundiários, Luiz Antônio Nabhan Garcia, disse, em outubro, que a regularização seria por meio da autodeclaração com a utilização de georreferenciamento.

A MP é uma reivindicação dos estados. Em agosto, governadores dos estados da Amazônia Legal pediram a Bolsonaro, durante reunião, um programa de regularização fundiária. Para eles, esse é um dos instrumentos básicos para o desenvolvimento sustentável da região. 

O presidente destacou que com a regularização de terras será possível também apurar responsabilidades em caso de crime ambiental. “As pessoas sem a titularização não tem como buscar empréstimos, por exemplo. Quando você fala também em crime ambiental, que existe, quando ele ocorrer, se a terra for titularizada, você vai saber quem é aquela pessoa responsável”, disse ao deixar o Palácio da Alvorada na manhã desta terça-feira.

Preço da carne

O presidente também comentou a alta do preço da carne no país, mas reforçou que o Brasil deve continuar abrindo o mercado para o mundo. “Preocupa sim [a alta], mas estamos numa política de mercado. No passado, tivemos alta de outros produtos também”, disse. “O mundo vem comprar aqui e sobe”, explicou.

Para o presidente, os pecuaristas brasileiros devem adotar métodos para aumentar a produtividade em suas propriedades, como manejo de pastagens e integração lavoura-pecuária, que podem elevar a produção de um animal por hectare para até quatro animais por hectare. “Ninguém está pensando em devastar a Amazônia para criar boi, fiquem tranquilos”, disse Bolsonaro. 

De acordo com o Ministério da Agricultura, essas tecnologias, que fazem parte do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), podem tornar a pecuária mais sustentável e aumentar a produção no período entressafra, evitando o pico de preços para o consumidor. Criado em 2010, o Plano ABC já recebeu mais de R$ 17 bilhões em investimentos por meio de linhas de financiamento do governo. No mesmo período, de 2010 a 2018, os produtores também investiram R$ 80 bilhões nas tecnologias de baixa emissão de carbono.

Fonte: Noticias Agrícolas

Terça, 10 de Dezembro de 2019
Vendas externas do agronegócio somam mais de US$ 8 bilhões em novembro.
Vendas externas do agronegócio somam mais de US$ 8 bilhões em novembro. Fonte: Agrolink

As exportações do agronegócio somaram US$ 8,21 bilhões em novembro deste ano. O valor significou alta de 1% em relação ao total exportado em novembro de 2018 (US$ 8,13 bilhões). O crescimento ocorreu em função da expansão do quantum exportado (6%), enquanto o índice de preço das exportações caiu 4,7%.

Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as vendas externas do agronegócio representaram 46,6% do valor total exportado pelo Brasil, que foi de US$ 17,60 bilhões (-16%).

As importações de produtos do agronegócio, por sua vez, tiveram queda de 8,6% em novembro, com redução do valor adquirido de US$ 1,18 bilhão em novembro de 2018 para US$ 1,08 bilhão para o mesmo mês de 2019.

As exportações de carnes subiram 22,1% em novembro, passando de US$ 1,28 bilhão para US$ 1,56 bilhão em 2019. A demanda chinesa por carnes impulsionou as vendas no mês passado, totalizando US$ 685,94 milhões.

De acordo com nota da Secretaria, a forte demanda de carnes pela Ásia tem relação com a peste suína africana (PSA), doença que afeta o rebanho suíno asiático desde setembro de 2018. Segundo informações da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), foram eliminados 7,7 milhões de suínos em países asiáticos em função da contaminação pelo vírus da PSA.

A exportações de carne bovina foram recorde de valor e volume para os meses de novembro com expansão do valor exportado em 36,9% em comparação a novembro de 2018, o que resultou em US$ 844,56 milhões vendidos ao exterior no mês passado.

As exportações de carne de frango foram de US$ 530,74 milhões em novembro de 2019 (+3%). Já as vendas de carne suína subiram 43,5% no mesmo período, chegando a US$ 148,39 milhões. A China também foi a principal importadora de carnes de frango e suína brasileira, com US$ 123,88 milhões (frango) ou 23,3% do total exportado e US$ 74,09 milhões (suínos) ou 50% do valor exportado pelo Brasil em novembro.

Milho
As exportações de cereais, farinhas e preparações continuam subindo influenciadas pelas vendas de milho. O setor exportou US$ 780,12 milhões (+13,9%), sendo o milho responsável por US$ 722,54 milhões (+13,7%), ou o equivalente a 4,29 milhões de toneladas.

Os embarques de algodão também tiveram desempenho favorável em novembro, com US$ 412 milhões (+12,3%).

O suco de laranja foi outro produto com destaque nas vendas externas com incremento de 174,4%, com embarques de US$ 241,25 milhões.

Fonte: Agrolink