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Sexta, 22 de Novembro de 2019
Milho: Chicago segue com cotações estáveis nesta sexta-feira.
Milho: Chicago segue com cotações estáveis nesta sexta-feira. Fonte: Noticias Agrícolas

A estabilidade segue presente na Bolsa de Chicago (CBOT) para os preços internacionais do milho futuro nesta sexta-feira (22). As principais cotações registravam movimentações máximas de 0,50 pontos negativos por volta das 11h56 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,68 com estabilidade, o março/20 valia US$ 3,79 com estabilidade, o maio/20 era negociado por US$ 3,84 com estabilidade e o julho/20 tinha valor de US$ 3,89 com queda de 0,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho se consolidaram ao longo desta semana.

“As condições técnicas de curto prazo não são propícias para a construção ou manutenção do momento negativo. As condições gerais apontam para uma cobertura abreviada e melhoria da ação dos preços durante os próximos dias”, aponta o analista Duane Lowry.

B3

Já a bolsa brasileira opera com leves baixas nesta sexta-feira (22) com movimentações entre 0,22% e 0,65% negativos por volta das 12h23 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/20 era cotado à R$ 48,03 com queda de 0,56%, o março/20 valia R$ 47,25 com desvalorização de 0,65% e o maio/20 era negociado por R$ 45,80 com baixa de 0,22%.

Apesar das correções de hoje, a bolsa brasileira acumula ganhos ao longo da semana. Em seu boletim diário, a Agrifatto Consultoria apontou que o contrato para nov/19 foi liquidado na última segunda-feira (18) em R$ 44,04/sc, acumulando valorização de 8,93% desde o início de setembro/19.

O vencimento para janeiro/20 torna-se agora o vencimento mais curto, subindo 5,4% nos últimos 7 dias, o contrato de mar/20 tem variação semelhante, avançando 5,5% na comparação semanal até as máximas alcançadas nos últimos pregões.

Fonte: Noticias Agrícolas

Sexta, 22 de Novembro de 2019
Arroz tem negociação lenta no Brasil com compradores abastecidos.
Arroz tem negociação lenta no Brasil com compradores abastecidos. Fonte: Safras & Mercados

Os preços do arroz no Rio Grande do Sul encerraram a quinta-feira (21) cotados a R$ 46,58 por saca de 50kg. O valor é 0,54% superior ao registrado 7 dias antes, com alta de 1,97% mês a mês. Na comparação anual, o volume é 11,44% superior.

Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Gabriel Vianna, o mercado brasileiro de arroz tem negociações mais lentas com boa parte dos compradores abastecidos para este mês de novembro. “Apesar dessa redução da demanda, os estoques domésticos são menores nesta temporada e devem ser ainda menores na próxima. Dando suporte para que os preços subam nos próximos 2 meses, antes que a pressão de safra da temporada 2020/21 derrube os preços”, disse.

Após perder força durante a última semana, com a necessidade de venda de alguns produtores que estão quitando dívidas da safra passada e os custeios do plantio da próxima safra, os preços voltaram a subir no mercado brasileiro. “A forte alta do dólar encarece a entrada de produto importado (que vem principalmente do Paraguai) e favorece as exportações. Somado a esse movimento de alta do câmbio, as chuvas que atrapalharam o plantio no Rio Grande do Sul acabam trazendo preocupações para a próxima safra, que já conta com uma área de plantio menor e agora, apesar de ainda ser cedo, sofre com as intemperes climáticas no período de plantio da safra nova”, avaliou o analista.

Rio Grande do Sul

Segundo boletim semanal da Emater/RS, o plantio do arroz atinge 73% da área no Rio Grande do sul. A evolução semanal foi de 9 pontos percentuais. Em igual período do ano passado, os trabalhos atingiam 97% da área. A média para o perÍodo é de 91%. A área é estimada em 944.549 hectares. O tempo favorável promoveu a intensificação do plantio em todas as regiões. As lavouras de arroz encontram-se 100% na fase de desenvolvimento vegetativo.

Fonte: Safras & Mercado

Sexta, 22 de Novembro de 2019
Ciência agrícola da China ocupa o segundo lugar no mundo.
Ciência agrícola da China ocupa o segundo lugar no mundo. Fonte: Agrolink

O desempenho da China na fronteira de pesquisa agrícola, documentos e patentes de tecnologia agrícola está em segundo lugar no mundo, de acordo com a Academia Chinesa de Ciências Agrícolas (CAAS). Um relatório divulgado no Fórum 2019 sobre Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Agrícola e Rural na China, que abriu na quarta-feira em Nanjing, mostra que a China segue apenas os Estados Unidos em termos de contribuição e influência. 

O relatório do Instituto de Informações Agrícolas do CAAS analisou o desempenho de 10 principais países, incluindo Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, Alemanha e França. Entre os 62 sujeitos de pesquisa e os campos de fronteira, a China ficou em primeiro lugar nos campos de recursos agrícolas e informações e engenharia ambiental e agrícola, e em segundo e terceiro nos campos de culturas, pecuária, medicina veterinária e processamento de produtos agrícolas. 

No entanto, o desempenho da China na pesquisa de proteção de plantas, silvicultura e pesca ficou para trás dos principais países, diz o relatório. Outro relatório divulgado no fórum mostra que a China produziu a maioria dos papéis no campo da agricultura, mas a qualidade dos papéis precisava ser melhorada. 

Os trabalhos dos cientistas chineses são mais competitivos em áreas como química analítica e aplicada, engenharia agrícola, ciência e tecnologia de alimentos, medicina veterinária, biologia e tecnologia da informação agrícola. A China é a maior contribuidora mundial de patentes agrícolas, com vantagens tecnológicas em áreas como melhoramento e gerenciamento de animais, controle de pragas, máquinas e equipamentos agrícolas, nutrição e ração animal, nutrição de plantas e fertilizantes. 

Fonte: Agrolink

Quinta, 21 de Novembro de 2019
Entenda a proposta da Aneel que quer taxar a geração de energia solar.
Entenda a proposta da Aneel que quer taxar a geração de energia solar. Fonte: Canal Rural

Uma proposta de mudança na Resolução Normativa 482/2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem gerado polêmica no setor produtivo. Isso porque o órgão quer retirar alguns benefícios de quem gerava a própria energia, alegando que há custos, diferente de quando a medida foi implantada. Por outro lado, muitas empresas e produtores rurais que passaram a investir neste tipo de energia afirmam que a taxação gera insegurança jurídica, já que a Aneel prometeu previsibilidade por 25 anos e os investimentos foram de longo prazo. Confira abaixo as mudanças que a proposta pretende fazer!

Resolução atual

Elaborada em 2012, a medida da diz que o consumidor ou produtor rural) pode tanto consumir quanto injetar na rede de distribuição a energia elétrica produzida por ele. Essa diferença entre o que ele consome e o que produz a mais se transforma em crédito e pode ser usado para o abatimento de uma ou mais contas de luz do mesmo titular.

Além disso, a proposta oferece benefícios para incentivar a produção própria de energia elétrica, como a isenção do pagamento de tarifas pelo uso da rede elétrica e também do pagamento de outras componentes da conta de energia. Em contrapartida, esses incentivos oferecidos a quem produz energia própria são cobrados de todos os consumidores, inclusive dos usuários ‘comuns’ que recebem a energia somente da distribuidora.

Proposta de mudança

Com a revisão da norma, a intenção da agência reguladora é reduzir gradualmente esses subsídios. Na avaliação da Aneel, atualmente a produção de energia própria já tem um custo viável, diferentemente de quando a medida foi implantada.

A proposta que a Aneel colocou em consulta pública prevê um período de transição para as alterações nas regras. Quem já possui o sistema de geração vai permanecer com as regras atuais em vigor até o ano de 2030. Já os consumidores que realizarem o pedido da instalação de geração distribuída após a publicação da norma, prevista para 2020, passam a pagar o custo da rede.

Em 2030, ou quando atingido uma quantidade de geração distribuída pré-determinada em cada distribuidora, esses consumidores passam a compensar a componente de energia da Tarifa de Energia (TE), e pagam além dos custos de rede, os encargos setoriais (que geram receita para subsidiar a tarifa social, por exemplo).

No caso da geração remota, quando o consumidor instala seu sistema gerador em local diferente do local de consumo, desde que ambos estejam em sua titularidade e dentro da área de concessão da mesma distribuidora, a proposta prevê dois cenários. Segundo a agência, quem já possui a geração distribuída continua com as regras atualmente vigentes até o final de 2030. Já os novos pedidos de acesso após a publicação da norma passam a pagar custos de rede e encargos.

De acordo com a Aneel, as alterações no sistema de compensação propostas equilibram a regra para que os custos referentes ao uso da rede de distribuição e os encargos sejam pagos pelos consumidores que possuem geração distribuída, sem impactar a tarifa de energia dos consumidores que não possuem o sistema.

Fonte: Canal Rural

Quinta, 21 de Novembro de 2019
Soja mantém estabilidade em Chicago nesta 5ª sem desviar atenção do cenário China x EUA.
Soja mantém estabilidade em Chicago nesta 5ª sem desviar atenção do cenário China x EUA. Fonte: Noticias Agrícolas

Os preços da soja continuam recuando na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (21). Ainda assim, o mercado mantém sua cautela e as variações são bem limitadas. Perto de 8h (horário de Brasília), as baixas variavam de 1 a 1,25 ponto nos principais contratos, com o janeiro valendo US$ 9,03 e o maio, US$ 9,31 por bushel. 

Os traders se mantém na defensiva à espera de notícias consistentes. A informação de que a primeira fase do acordo entre China e Estados Unidos pode não se efetivar ainda este ano pesou sobre as cotações, porém, hoje a notícia já é de que Pequim teria convidado negociadores comerciais americanos para uma nova rodada de discussões, segundo o Wall Street Journal.

Com tudo isso, os traders ficam ainda mais atentos aos passos dados ou anunciados pelos dois países e as atenções e voltam ainda para a possibilidade crescente de que a disputa se estenda para o ano que vem. 

"Tudo ficaria para 2020 e com eleições presidenciais nos EUA, a questão pode passar a ser mais política do que economica/comercial", diz o consultor da AgroCulte e da Cerealpar, Steve Cachia. 

Ainda nesta quinta-feira, o mercado espera também pelas vendas semanais para exportação a serem reportadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). As expectativas para a soja variam de 800 mil a 1,4 milhão de toneladas.

Fonte: Noticias Agrícolas

Quinta, 21 de Novembro de 2019
Oferta restrita deve sustentar mercado de milho no Brasil.
Oferta restrita deve sustentar mercado de milho no Brasil. Fonte: Safras & Mercados

 O mercado brasileiro de milho deve manter um quadro de preços sustentado nesta quinta-feira, em meio ao volume de ofertas reduzido para venda por parte dos produtores. No cenário externo, Chicago opera com ganhos, tentando se recuperar das perdas recentes.

CHICAGO

* Os contratos com entrega em dezembro/19 operam com ganho de 1,00 centavo, ou 0,27%, cotada a US$ 3,67 3/4 por bushel.

* Em sessão volátil, a Bolsa de Chicago busca suporte na expectativa em torno do avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China.

* Os investidores aguardam também a divulgação do relatório das vendas líquidas semanais norte-americanas de milho por parte do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

* Ontem (20), os contratos de milho com entrega em dezembro de 2019 fecharam a US$ 3,66 3/4, baixa de 3,25 centavos de dólar, ou 0,87%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

* O dólar comercial opera com baixa de 0,01% a US$ 4,203.

INDICADORES FINANCEIROS

* As bolsas da Ásia fecharam em baixa. Xangai, -0,25%; e Tóquio, -0,48%.

* As principais bolsas na Europa operam em baixa. Paris, -0,26%; Frankfurt, -0,21% e Londres, -0,74%.

* O petróleo opera em alta. Janeiro do WTI em NY: US$ 57,24 o barril (+0,38%).

* O Dollar Index registra baixa de 0,16% a 97,78 pontos.

MERCADO

* O mercado brasileiro de milho apresentou preços pouco alterados nesta quarta-feira. O interesse foi reduzido e a movimentação escassa de negócios diante do feriado em São Paulo e outras praças, dia da Consciência Negra. Assim, não houve motivo para alterações nos valores em uma quarta-feira morna para o milho, como caracterizou o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari.

* No Porto de Paranaguá, o preço ficou em R$ 40,50/44,00 a saca. Em Santos, o preço girou em torno de R$ 41,50/45,00 a saca.

* No Paraná, a cotação ficou em R$ 40,00/41,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 43,50/44,50 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 46,50/47,00 a saca.

* No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 44,00/45,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 42,00/43,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 38,00/40,00 a saca em Rio Verde, no disponível. Em Mato Grosso, preço ficou a R$ 34,00/35,00 a saca em Rondonópolis, para o disponível.

Fonte: Safras & Mercado

Quinta, 21 de Novembro de 2019
Poder de compra do suinocultor registra 3º mês consecutivo de alta.
Poder de compra do suinocultor registra 3º mês consecutivo de alta. Fonte: Agrolink

Pesquisas do Cepea apontam que o poder de compra de suinocultores paulistas e catarinenses acumula o terceiro mês consecutivo de alta, uma vez que os animais seguem em forte ritmo de valorização.

Os principais insumos da atividade, milho e farelo de soja, também têm apresentado aumento nos preços, mas esses reajustes têm sido menos intensos que os verificados para as cotações do suíno.

No mercado de milho, de acordo com levantamento do Cepea, as demandas interna e externa aquecidas seguem impulsionando as cotações. Para o farelo de soja, no entanto, as movimentações de preços foram distintas entre as regiões.

Quanto ao suíno vivo, segundo colaboradores do Cepea, além do aumento da procura, típica do período, as recentes elevações nos valores da carne bovina têm influenciado os reajustes no mercado de suínos. 

Fonte: Agrolink

Quinta, 21 de Novembro de 2019
Brasil busca negociar com EUA.
Brasil busca negociar com EUA. Fonte: AF News Agrícola

Encerrando a passagem por Washington, nesta quarta-feira (20), a agenda da ministra  da Agricultura, Tereza Cristina, também promete ser bastante movimentada, com o encontro de negócios com o secretário da Agricultura norte-americano, Sonny Perdue. A pauta da reunião é a reabertura do mercado dos Estados Unidos para a compra da carne bovina brasileira. O tom da conversa será de convencimento, isto porque a ministra brasileira tentará convencer o representante norte-americano de que a situação sanitária no Brasil está de acordo com as normas exigidas.

Ao final de  outubro, os norte-americanos frustraram a tentativa do governo brasileiro em conseguir a reabertura do mercado dos EUA para a importação de carne bovina in natura, tendo listado quatro pontos que o Brasil ainda precisa resolver antes de voltar a exportar a proteína e  sugeriram agendar uma nova inspeção sanitária.

Teresa Cristina espera dissuadir o governo Trump da ideia de uma nova inspeção. Para a ministra a resolução dos problemas sem o agendamento é o melhor caminho, já que isso atrasaria ainda mais a retomada das exportações.

“Nós achamos que o que foi pedido é muito pouco para que se tenha uma missão indo ao Brasil. Nós podemos esclarecer esses pontos técnicos”, disse a ministra através de nota emitida e publicada  pelo portal Terra.

Operação Carne Fraca

Três meses depois de instaurada a operação Carne Fraca no Brasil, em 2017, o Departamento de Agricultura dos EUA anunciava a medida de aumento de testes de qualidade sobre a carne in natura comprada do Brasil. Os testes reprovaram a quantidade de abscessos encontrados no produto brasileiro. Na época, produtores brasileiros argumentaram que uma reação à vacina aftosa teria causado o problema. Desde então, uma série de negociações já foram travadas entre os dois países para certificar a qualidade da carne bovina fresca brasileira.

A partir de março deste ano, uma nova relação entre os governos do Brasil e EUA foi estabelecida na tentativa de estreitar os caminhos para a reabertura de mercado. De lá para  cá, as conversas evoluíram para este ponto.

Fonte: AF News Agrícola

Quinta, 21 de Novembro de 2019
Boletim traz informações para auxiliar produtor.
Boletim traz informações para auxiliar produtor. Fonte: Agrolink

O Instituto Nacional Meteorológico (Inmet), ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, lançou novo Boletim Agroclimatológico Mensal, que traz mais informações para auxiliar o produtor rural. O novo informativo faz parte das comemorações aos 110 anos do Instituto, completados no último dia 18 de novembro. A cerimônia de comemoração e lançamento do boletim ocorreu no dia 13 deste mês, na sede do Inmet, em Brasília.

Além da análise das condições climáticas no Brasil, o boletim, existente desde 1967, oferecerá um panorama dos fenômenos de grande escala que interferem no clima do país e do mundo e também informações climáticas, previsões exclusivas que podem ser usadas na elaboração de ações na agropecuária.

Outras novidades são: condições oceânicas (importantes para as previsões de chuvas e temperaturas) no mês e tendências, variáveis  (exemplo, excesso e déficit de chuvas) que auxiliam o produtor na hora do plantio e colheita e dados relativos a chuvas e temperaturas do mês corrente, do próximo mês e do trimestre. 

As mudanças são resultado de uma reavaliação técnica feita pelo Instituto e de sugestões de usuários técnicos ligados ao meio rural, como as coletadas, em agosto,  no Primeiro Encontro de Usuários de Produtos Agroclimatológico, que reuniu representantes dos setores público e privado ligados à agropecuária. 

Fonte: Agrolink

Quarta, 20 de Novembro de 2019
Justiça suspende 63 defensivos liberados pelo Mapa.
Justiça suspende 63 defensivos liberados pelo Mapa. Fonte: Agrolink

Foi suspenso liminarmente o registro de 63 defensivos agrícolas que haviam sido liberados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Ato 62, do último dia 13 de setembro de 2019. A decisão foi despachada pelo juiz Luis Praxedes Vieira da Silva, da 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Fortaleza.

Em sua liminar, o magistrado justifica que os produtos precisam não deveriam ser autorizados no Brasil em função de que sua “alta taxa de toxibilidade é incompatível com os princípios que regem a atividade econômica já que se sobrepõem à defesa do meio ambiente, contrariando princípio basilar da ordem econômica, segundo o qual a atividade econômica está jungida à defesa do meio ambiente, de tal sorte a que se resguarde o direito à saúde e alimentação”. 

Segundo a decisão, “de nada adiante um país economicamente rico com uma população gradativamente doente, o que será desencadeado dentro em breve se não combatermos hoje a prática inclusiva de tais agentes químicos e biológicos nocivos ao nosso meio ambiente. Pensar diferente seria deixar ao alvedrio dos normativos administrativos, muitas vezes sob o julgo dos conglomerados econômicos detentores do poder de barganha, permitir a malferição de direito coletivo constitucionalmente protegido, que é o nosso meio ambiente; quando muitos destes agrotóxicos se encontram com sua comercialização proibida em países desenvolvidos, onde o cumprimento de suas normas constitucionais é mais rígido”.

O juiz Luis Praxedes acolheu ação popular apresentada no fim de setembro pelo deputado federal Célio Studart (PV-CE). “Faremos frente para que esse ato permaneça suspenso e que o Brasil possa refletir com maior inteligência este abusivo número de agrotóxicos”, disse Célio Studart no Plenário da Câmara dos Deputados ao comunicar a decisão aos parlamentares.

Fonte: Agrolink