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Sexta, 15 de Outubro de 2021
Soja segue em alta na Bolsa de Chicago nesta manhã de 6ª feira acompanhando derivados
Soja segue em alta na Bolsa de Chicago nesta manhã de 6ª feira acompanhando derivados Fonte: Noticias Agrícolas

O movimento de alta entre os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago continua nesta sexta-feira (15). Perto de 7h40 (horário de Brasília), as cotações subiam pouco mais de 9 pontos nos contratos mais negociados, com o novembro/21 sendo cotado a US$ 12,15 e o maio/22, US$ 12,43 por bushel. Segundo analistas de consultores de mercado, a demanda um pouco mais presente e consistente da China, além da oleaginosa mais barata agora estar atraindo os compradores. 

Nesta semana, a nação asiática fez duas novas compras de soja nos EUA, dando algum fôlego ao mercado. No entanto, o ritmo de suas importações está mais lento do que há um ano, o que traz ainda mais necessidade de monitoramento por parte dos traders. 

De outro lado, atenção ao plantio brasileiro e às previsões de um novo ano de La Niña, o que poderia trazer problemas à safra do Brasil e aos trabalhos de campo. Acompanhamento ainda da colheita nos EUA, que caminha bem nas principais regiões produtoras. 

Os preços dos grãos encontram suporte também na alta dos derivados, com os futuros tanto do óleo de soja, quanto do farelo, subindo quase 1% nesta manhã de sexta. O dia é de ganho também para os preços do petróleo, com o brent tendo, inclusive, tocado os US$ 85,00 por barril. 

Além do petróleo, todas as matrizes energéticas também sobem - com destaque para o carvão na China - e para as demais commodities agrícolas, com o algodão subindo mais de 3% nesta sexta. 

Fonte: Noticias Agrícolas – Carla Mendes

Sexta, 15 de Outubro de 2021
Trigo: moinho disputa com exportação no RS
Trigo: moinho disputa com exportação no RS Fonte: Agrolink

No estado do Rio Grande do Sul, o moinho começa a disputar com exportação o trigo de safra nova, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Safra nova, no melhor momento preços valeram R$ 1.560,00 posto Rio Grande pagamento em dezembro e R$ 1.570,00 pagamento em janeiro22. Hoje mercado foi muito vazio, sem reporte de negócios feitos. A chuva que persiste em cair, afasta vendedores do mercado. Preços de pedra, base Panambi, mantiveram-se em R$ 80,00, ainda que, em outras regiões passou para R$ 82,00 e R$ 83,00/saca”, comenta. 

Em Santa Catarina os preços de balcão dão o tom no estado. “Continua chovendo no estado e a previsão é de mais chuva por mais uma semana. Com isto, ninguém consegue entrar nas lavouras e não se colheu praticamente nada. Os preços de balcão giram entre R$ 81-82,00/saca. De um modo geral, os moinhos catarinenses estão esperando o início da colheita no estado, que deve ser uma das maiores da história, ao redor de 302 mil toneladas, contra uma produção ao redor de 180 da safra anterior”, completa. 

O mercado começa a se movimentar do lado vendedor no Paraná. “Com relação ao mercado, na região de Ponta Grossa vendedores com poucas ofertas de R$ 1.580,00 a 1.600,00, FOB pagamento e entrega outubro. Compradores no R$ 1.580,00, CIF para entrega imediata. Para novembro comprador no R$ 1.500,0 posto Ponta Grossa e vendedor sem opção de venda. Previsão de chuva até segunda-feira nos Campos Gerais. No Oeste do estado, safra velha não tem mais e safra nova as ofertas giram entre em R$ 1600/1,580,00 FOB e comprador de R$ 1,550/1,500,00 CIF”, conclui. 

Fonte: Agrolink - Leonardo Gottems

Imagem: Marcel Oliveira

Sexta, 15 de Outubro de 2021
Preço do frete rodoviário agrícola aumenta 13% em 2021, aponta estudo
Preço do frete rodoviário agrícola aumenta 13% em 2021, aponta estudo Fonte: Canal Rural

O aumento do frete rodoviário foi puxado pelas altas consecutivas do óleo diesel e pela maior demanda para escoamento da safra de verão

O frete rodoviário das principais rotas de grãos subiu em média 13% no acumulado deste ano e mais de 30% na comparação com igual período do auge da safra 2020/21 (fevereiro a abril).

As estimativas são do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Esalq/USP (Esalq-Log) e se referem à média de preços do mercado interno.

O aumento do custo do transporte foi puxado pelas altas consecutivas do óleo diesel e pela maior demanda para escoamento da safra de verão. A tendência é de que os preços recuem no último trimestre do ano, mas ainda permaneçam elevados na comparação com os valores do ano passado, segundo especialistas em logística.

Rotas

Nas principais rotas de exportação (fazenda/porto), o incremento do frete é ainda maior.

Dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que o custo para transporte de soja de Sorriso (MT) para Santos (SP) subiu 16% de janeiro a 7 de outubro deste ano, atingindo a média de R$ 331,84 por tonelada. De Sorriso para Miritituba (PA), o frete subiu 40% no ano, alcançando em média R$ 182,57 por tonelada no último dia 7.

Estes trechos são considerados referência no mercado porque Sorriso é o maior município produtor de soja e milho do Brasil; são trechos com mais de 2 mil quilômetros; são rotas realizadas com modal misto (rodoviário/ferroviário e rodoviário/hidroviário) e porque Santos e Miritituba são os principais portos utilizados para exportação de grãos do Centro-Oeste.

Justificativas

Os especialistas atribuem a inflação do frete a três fatores: o atraso na janela da soja da safra 2020/21, que levou à concentração de grãos no mesmo período para escoamento; a valorização dos grãos diante do dólar apreciado ante o real, que aumentou a demanda para transporte fazenda-porto; e aos sucessivos aumentos do diesel. “Tivemos uma safra de soja em volume normal, apesar da menor produção de milho. Isso se refletiu em fretes muito altos até julho, em virtude do escoamento da soja, e depois declinaram, porque a necessidade de cargas era menor, mas se mantiveram acima dos valores do ano passado”, explicou o diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira.

Fonte: Canal Rural – Estadão Conteúdo

Imagem: Governo Federal

Sexta, 15 de Outubro de 2021
IGP-10 registra queda de 0,31% em outubro
IGP-10 registra queda de 0,31% em outubro Fonte: Agência Brasil

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou deflação (queda de preços) de 0,31% em outubro deste ano. No mês anterior, a deflação havia sido de 0,37%. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), com o resultado, o índice nacional acumula taxas de inflação de 16,08% no ano e de 22,53% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, teve deflação de 0,77% em outubro, uma queda de preços levemente mais intensa do que a observada em setembro (-0,76%).

Por outro lado, tanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, quanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registraram inflação em outubro, com taxas mais elevadas do que as observadas no mês anterior.

A inflação do IPC subiu de 0,93% em setembro para 1,26% em outubro. Já o INCC cresceu de 0,43% para 0,53% no período.

Fonte: Agência Brasil – Vitor Abdala

Imagem: Marcello Casal Jr.

Quinta, 14 de Outubro de 2021
Valor Bruto da Produção Agropecuária de 2021 está estimado em R$ 1,10 trilhão
Valor Bruto da Produção Agropecuária de 2021 está estimado em R$ 1,10 trilhão Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

 

Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2021, estimado com base nas informações de setembro, atingiu R$ 1,103 trilhão. O número representa um crescimento de 10% em relação ao valor de 2020, que foi de R$ 1,0 trilhão. 

O valor das lavouras cresceu 12%, e a pecuária, 6,1%. Decompondo-se o VBP, verifica-se que as lavouras respondem por 67,7%, e a pecuária por 32,3%. As maiores contribuições para obter esse resultado vieram de soja, milho, cana-de- açúcar, carne bovina e carne de frango. Juntos, sua contribuição foi de 72,4%.

Os recordes de valor, obtidos em uma série de 32 anos, foram observados em algodão (R$ 29,8 bilhões), milho (R$ 121,6 bilhões), soja (R$ 360,3 bilhões) e trigo (R$ 12,8 bilhões). Na pecuária, os recordes foram obtidos em carne bovina e carne de frango.

Contribuições negativas ao VBP foram observadas em amendoim, banana, batata inglesa, cacau, café, feijão, laranja, tomate, mandioca e uva. Esse comportamento teve impacto expressivo no resultado final do VBP.

Os resultados do VBP deste ano carregam os efeitos de impactos climáticos ocorridos em 2020 e 2021.Falta de chuvas, secas e geadas afetaram produtos relevantes como milho de segunda safra, café, feijão e outros. Entretanto, as boas condições do mercado internacional, e os preços internos favoráveis, têm sido os principais fatores de crescimento do agronegócio em 2021. Quanto aos preços, podem-se destacar fortes elevações neste ano em algodão em caroço (27,4%), café arábica (22,2 %), cana -de-açúcar (10,0 %), milho (27,1%), soja (16,4%) e trigo (5,0%).

Os resultados regionais mostram a liderança do Centro-Oeste no faturamento neste ano, R$ 362, 87 bilhões, Sul R$ 309,2 bilhões, Sudeste R$ 250,9 bilhões, Nordeste R$ 98,3 bilhões e Norte 70,0 bilhões.

O que é VBP

O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento. Calculado com base na produção da safra agrícola e da pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país, dos 26 maiores produtos agropecuários do Brasil.

O valor real da produção, descontada a inflação, é obtido pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas. A periodicidade é mensal com atualização e divulgação até o dia 15 de cada mês.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quinta, 14 de Outubro de 2021
USDA está errando?
USDA está errando? Fonte: Agrolink

O último relatório WASDE (Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Mundial, na sigla em inglês), divulgado no último dia 12 de Outubro, surpreendeu o mercado e levantou dúvidas sobre sua consistência e acuracidade. A avaliação é feita por Mike Verdin, editor-chefe do portal especializado Agrimoney.

“O relatório de referência do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre a oferta e a demanda agrícola mundial, uma bíblia mensal para investidores, apresentou um fornecimento mais farto de sementes oleaginosas e de óleos vegetais e farinhas produzidas a partir delas”, recupera o correspondente.

Isso porque, explica Verdin, a safra de soja dos EUA foi projetada em patamares maiores do que os investidores esperavam. Como resultado, os contratos futuros de novembro foram parar em quase US$ 12,00 o bushel pela primeira vez em 2021, para um contrato spot – uma queda de 28% em relação à alta de maio .
 
“Na verdade, as revisões foram amplamente vistas pelos comentaristas como pessimistas. No entanto, algumas horas depois, o contrato havia se recuperado firmemente acima de US$ 12,00, enquanto o óleo de soja, que caiu 2,7% nas revisões de WASDE, recuperou todo o terreno perdido”, ressalta o editor.
 
A causa do renascimento, explica ele, foi um corte pela Índia de seu imposto base sobre as importações de óleo de palma bruto, óleo de soja bruto e óleo de girassol bruto para zero, de 2,5%, com alíquotas para um corte adicional de imposto de “cess” também, de 20% para 5% para óleo de soja e óleo de girassol e 7,5% para palma.
 
“Isso ocorre porque o maior importador de óleo vegetal luta com os preços internos elevados de um importante produto de consumo. Uma conclusão da recuperação é que vale a pena se manter informado sobre os mercados agrícolas”, conclui.

Fonte: Agrolink - Leonardo Gottems

Quinta, 14 de Outubro de 2021
Grupo invade e depreda entidades do agro
Grupo invade e depreda entidades do agro Fonte: Agrolink

 

Um grupo ligado à Via Campesina e ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) invadiu e depredou a sede de três entidades consolidadas do agronegócio, nesta manhã de quinta-feira (14), em Brasília. Os alvos dos ataques foram o escritório que abriga a sede da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil), Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e a Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (Abrass).

Para trás ficou um rastro de destruição com pichações contra o agronegócio, contra o presidente Jair Bolsonaro e contra a fome. Pelas redes sociais os representantes do movimento disseram que esta "ação faz parte da Jornada Nacional da Soberania Alimentar que denuncia agronegócio do país" e ainda completam que se trata de uma "uma bela demonstração de como devemos tratar o agronegócio".

As pichações contém frases como "Fora Bolsonaro", "agro é morte", "monocultura mata" e "soja não enche o prato". Foram jogadas ainda bolas de tinta na fachada do prédio e diversas faixas foram penduradas. Todo o movimento foi registrado e divulgado nas redes sociais. O grupo teria chegado de ônibus por volta das 7 horas da manhã e arrombado a porta. Quando a Polícia Militar (PMDF) chegou ao local, os manifestantes já haviam saído. A sede do Canal Rural também foi atingida.

Segundo a assessoria da Aprosoja a entidade acionou sua assessoria jurídica e a perícia. "Aguardamos novidades e informaremos depois". A Polícia Civil (PCDF) investigará o caso.

Fonte: Agrolink - Eliza Maliszewski
 

Quinta, 14 de Outubro de 2021
Câmara dos Deputados aprova proposta de valor fixo para ICMS de combustíveis
Câmara dos Deputados aprova proposta de valor fixo para ICMS de combustíveis Fonte: Safras & Mercado

     A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (13), por 392 votos contra 71 e 2 abstenções, o projeto que estabelece um valor fixo para a cobrança de ICMS sobre combustíveis. A proposta segue para análise do Senado. As informações são da Agência Câmara.

     O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Dr. Jaziel (PL-CE), ao Projeto de Lei Complementar 11/20, do deputado Emanuel Pinheiro Neto (PTB-MT). O texto obriga estados e Distrito Federal a especificar a alíquota para cada produto por unidade de medida adotada, que pode ser litro, quilo ou volume, e não mais sobre o valor da mercadoria. Na prática, a proposta torna o ICMS invariável frente a variações do preço do combustível ou de mudanças do câmbio.

     Dr. Jaziel estima que as mudanças na legislação devem levar à redução do preço final praticado ao consumidor de, em média, 8% para a gasolina comum, 7% para o etanol hidratado e 3,7% para o diesel B. “A medida colaborará para a simplificação do modelo de exigência do imposto, bem como para uma maior estabilidade nos preços desses produtos”, espera.

NOVO CÁLCULO

     Atualmente, o ICMS incidente sobre os combustíveis é devido por substituição tributária para frente, sendo a sua base de cálculo estimada a partir dos preços médios ponderados ao consumidor final, apurados

quinzenalmente pelos governos estaduais. As alíquotas de ICMS para gasolina, como exemplo, variam entre 25% e 34%, de acordo com o estado.

     Segundo o texto aprovado pela Câmara, as operações com combustíveis sujeitas ao regime de substituição tributária terão as alíquotas do imposto específicas por unidade de medida adotada, definidas pelos estados e pelo Distrito Federal para cada produto.

     As alíquotas específicas serão fixadas anualmente e vigorarão por 12 meses a partir da data de sua publicação. As alíquotas não poderão exceder, em reais por litro, o valor da média dos preços ao consumidor final usualmente praticados no mercado considerado ao longo dos dois exercícios imediatamente anteriores, multiplicada pela alíquota ad valorem aplicável ao combustível em 31 de dezembro do exercício imediatamente anterior.

     Como exemplo, os preços médios de setembro da gasolina comum, do etanol hidratado e do óleo diesel corresponderam, respectivamente, a R$ 6,078, R$ 4,698 e R$ 4,728, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Na forma do substitutivo, a alíquota seria calculada com base na média dos preços praticados de janeiro de 2019 a dezembro de 2020. Nesse período, os preços de revenda variaram de R$ 4,268 a R$ 4,483, no caso da gasolina comum; de R$ 2,812 a R$ 3,179, no caso do etanol hidratado; e de R$ 3,437 a R$ 3,606, no caso do óleo diesel.

POLÍTICA DE PREÇOS

     O relator observou que os tributos federais e estaduais são responsáveis por 40,7% do preço da gasolina. “Independentemente da política de preços da Petrobras, a carga tributária é decisiva para o elevado custo dos combustíveis”, disse Dr. Jaziel.

     Autor do projeto, o deputado Emanuel Pinheiro Neto apontou a alta carga tributária que pesa no bolso do consumidor. “Temos uma carga tributária de 36% do PIB. A maior parte do impacto é na pessoa humilde, em que o preço do combustível impacta tudo, como o custo do frete”, declarou. Ele afirmou ainda que é preciso rever medidas econômicas e a política de preços da Petrobras. “Esse projeto é somente o primeiro passo, mas é um passo glorioso.”

ACORDO ENTRE PARTIDOS

     O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ressaltou que a proposta foi objeto de acordo com os líderes partidários. “O governo propôs unificar as tarifas de ICMS no Brasil em todos os estados – o que todos nós não concordávamos – e o que nós estamos votando é um projeto que cria uma média dos últimos dois anos e, sobre esta média, se multiplica pelo imposto estadual de cada estado, com total liberdade para cada estado”, afirmou.

     Lira disse que o projeto “circula desde o início da legislatura” e foi debatido em reuniões no Colégio de Líderes e que teve acordo de procedimento com a oposição para que não houvesse obstrução na sessão de hoje.

Pontos rejeitados

     Na votação, os deputados rejeitaram destaques da oposição que buscavam mudar a política de preços da Petrobras, que tem como base a paridade com o mercado internacional do petróleo, ou então compensar as perdas de arrecadação dos estados.

Foram rejeitadas:

     – emenda do PT que limitaria a vigência das alíquotas específicas definidas pelos estados e pelo Distrito Federal para o ano de 2021 apenas até 31 de dezembro de 2021. O objetivo seria limitar possíveis perdas de arrecadação dos estados.

     – emenda do PT que obrigaria a Petrobras a calcular os preços de derivados do petróleo de acordo com os custos de produção apurados em moeda nacional, limitando a aplicação da variação cambial, do preço internacional do barril de petróleo, à parcela de derivados importados. Os reajustes seriam semestrais.

     – emenda do Psol que fixaria os preços da Petrobras com base nos custos internos de extração (lifting cost) e de refino, com reajuste periódico para reduzir a volatilidade dos preços.

     – emenda do PCdoB que reverteria a perda de arrecadação do ICMS decorrente da aprovação do projeto para o pagamento das dívidas dos estados.

     – emenda do PT que proibiria o início ou prosseguimento de processos de desestatização, desinvestimentos ou a conclusão da venda de qualquer unidade de produção de combustíveis da Petrobras. Com informações da Agência CMA.

Fonte: Safras & Mercado - Arno Baasch

Quinta, 14 de Outubro de 2021
Conab prorroga prazo para inscrições de projetos do PAA
Conab prorroga prazo para inscrições de projetos do PAA Fonte: Canal Rural

As organizações familiares terão mais tempo para inscrever as propostas do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O prazo limite para a transmissão dos projetos foi prorrogado por dois dias úteis, devido a instabilidades registradas no sistema de recebimento dos projetos nos últimos dias 9 e 10 deste mês. Com isso, as inscrições que seriam encerradas nesta quarta-feira, 13, foram estendidas até o fim desta semana, na sexta-feira, 15.

As propostas a serem contempladas são para a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS), na qual a Conab adquire os produtos de agricultores familiares e os próprios produtores entregam os alimentos às instituições socioassistenciais indicadas no projeto.

Para participar, as organizações de agricultores familiares devem ter a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) Jurídica, enquanto os produtores inscritos nas propostas devem possuir a DAP Física.

Os projetos serão classificados pela Conab de acordo com os critérios definidos pelo grupo gestor do programa, formado pelos ministérios da Agricultura (Mapa), da Economia (ME), da Educação (MEC) e pelo Ministério da Cidadania (MC).

Para pontuação serão levados em consideração parâmetros como participação dos públicos prioritários, que incluem mulheres rurais, povos e comunidades tradicionais e assentados da reforma agrária, na proposta; tipo de organização representativa dos agricultores; situação de vulnerabilidade alimentar dos municípios, entre outros.

Outras informações sobre a elaboração e a inscrição de propostas podem ser obtidas junto às Superintendências Regionais da Conab em cada estado.

Fonte: Canal Rural

Quarta, 13 de Outubro de 2021
Balança comercial tem superávit de US$ 1,9 bi na 2ª semana de outubro
Balança comercial tem superávit de US$ 1,9 bi na 2ª semana de outubro Fonte: Canal Rural

As exportações registraram aumento de 49,2% na média diária ante o mesmo período do ano passado, com crescimento 41% na agropecuária
A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,929 bilhões até a segunda semana de outubro (dias 1º a 10).
O valor foi alcançado com exportações de US$ 7,899 bilhões e importações de US$ 5,971 bilhões.
Dados divulgados nesta segunda-feira, 11, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia apontam que, na primeira semana de outubro, com apenas um dia útil (1º a 3), o saldo positivo foi de US$ 826 milhões. Na segunda semana (4 a 10), o superávit foi de US$ 1,1 bilhão.

No acumulado do ano, o superávit da balança comercial é US$ 58,504 bilhões. O valor representa uma alta de 38,8% pela média diária, na comparação com o período de janeiro a outubro de 2020.
No acumulado até a segunda semana de outubro, as exportações registraram aumento de 49,2% na média diária ante o mesmo período do ano passado, com crescimento de 52,9% na indústria extrativa, alta de 48,8% na indústria de transformação e de 45 6% em agropecuária.
Já a média diária de importações aumentou 50,3% no período, com crescimento 41% na agropecuária, alta de 134,1% na indústria extrativa e avanço de 46,5% em produtos da indústria de transformação.
Fonte: Canal Rural – Estadão Conteúdo

Imagem: ruralpecuaria.com.br