Notícias

Quarta, 05 de Fevereiro de 2020
Ano começa com valorização no mercado do trigo.
Ano começa com valorização no mercado do trigo. Fonte: Agrolink

Janeiro foi um mês de valorizações importantes no mercado do trigo brasileiro e o movimento segue em fevereiro. No Rio Grande do Sul, o ano já iniciou com preços firmes que foram alavancando ainda mais no decorrer do mês. Em Cruz Alta (RS), o preço do trigo no acumulado de 30 dias subiu 14%, iniciando fevereiro no patamar de R$ 830,00 a tonelada (trigo tipo 1). Já em Maringá (PR), a tonelada de trigo atingiu os R$ 980,00, no indicador da Bolsa Brasileira de Mercadorias.

De acordo com a JF Corretora de Cereais, corretora associada à Bolsa Brasileira de Mercadorias, inicialmente, o mercado da commodity ganhou força com articulações do governo argentino para buscar mecanismos para aumentar a oferta interna do produto na tentativa de forçar uma baixa no mercado local que contabilizava altas significativas.

Em paralelo a isso, houve também o fortalecimento do dólar frente ao real, acima dos R$ 4,20. “O câmbio valorizado estimulou exportações a preços mais competitivos que os praticados pela indústria local”, argumentou Jairo Faccio, diretor da JF. Segundo a corretora, a indústria local se encontra suprida de matéria-prima no médio prazo e sem espaço físico para armazenagem de novas compras no curto prazo, o que reflete nos preços.

Por outro lado, o produtor percebendo uma melhora nos preços passou a vender apenas o necessário para suprir seus compromissos financeiros na expectativa de que, após os meses de março/abril, o mercado venha proporcionar preços ainda mais elevados, influenciado pelo sentimento de que não há quantidade de produto disponível para comercialização em relação à demanda até a entrada da próxima safra, segundo a corretora.

Faccio explica que, para que as cotações se mantenham em patamares sustentados, e até tenham uma escalada ainda maior, isso dependerá de quatro fatores básicos. Com o governo argentino priorizando o mercado interno em relação às exportações para evitar aumentos de preços nos derivados de trigo, precisa-se que o dólar siga firme e é preciso que não haja alteração da Tarifa Externa Comum (TEC) para importação do produto fora do Mercosul (hoje já existe uma cota de 750 mil toneladas de trigo autorizadas para importação com tarifa zero). Outros fatores incluem a manutenção da política que já vinha sendo adotada independente da conjuntura do mercado atual e, ainda, o real tamanho da safra do Rio Grande do Sul.

Em relação à safra gaúcha, a segunda maior do país, números oficiais apontam uma produção de 2,2 milhões de toneladas e, alguns agentes de mercado, estimam um volume ainda maior, entre 2,5 e até 2,7 milhões de toneladas. “A realidade mais uma vez será conhecida próximo da colheita da próxima safra, cujo plantio ainda está distante. O que podemos dizer é que, se os números oficiais estão corretos, não existe mais trigo para venda no estado gaúcho e isto não é a realidade, portanto, a metodologia de levantamento de safra precisa ser revista principalmente por parte dos órgãos oficiais”, destacou.

Faccio reforça que, por mais que se estime o volume de safra acima dos números oficiais, o que parece ser fato, é que a oferta de produto disponível para comercialização tende a ser menor que a demanda necessária das indústrias até a entrada da próxima safra, além de que as indústrias de moageiras possuem um forte concorrente: o milho. “Nesse cenário de paridade de preço, o produtor tende priorizar a venda para as indústrias de ração pelo menor grau de exigência em termos de classificação física”, finalizou.

Fonte: Agrolink

Quarta, 05 de Fevereiro de 2020
Negócios devem seguir calmos no Brasil, com comprador de milho cauteloso.
Negócios devem seguir calmos no Brasil, com comprador de milho cauteloso. Fonte: Safras & Mercados

O mercado brasileiro de milho deve registrar uma movimentação calma nos negócios nesta quarta-feira, com os compradores adotando um tom cauteloso nas aquisições, à espera de um movimento mais efetivo de queda nos preços do cereal. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago estende os ganhos da última sessão.

CHICAGO

* Os contratos de milho com entrega em março operam a US$ 3,82 1/2, com alta de 0,25 centavo ou 0,06%.

* O mercado mantém o tom positivo da última sessão, diante do otimismo geral. O petróleo sobe mais de 2,5% e as bolsas acionárias da Ásia e da Europa também avançam, com indicativos de um controle mais efetivo para o coronavírus.

* Ontem (4), os contratos de milho com entrega em março fecharam a US$ 3,82 1/4, com

alta de 3,50 centavos ou 0,92%.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra desvalorização de 0,46% a R$ 4,2390.

INDICADORES FINANCEIROS

* Bolsas da Ásia fecha em alta; Xangai, +1,25%, Tóquio, +1,02%.

* As bolsas na Europa operam com ganhos. Paris, +0,96%; Frankfurt, +1,24%; e Londres, +0,57%.

* O petróleo opera em alta. Março do WTI em NY: US$ 50,79 o barril (+2,37%).

* O Dollar Index registra perda de 0,08%. a 98,04 pontos.

MERCADO

* O mercado brasileiro de milho segue com preços pouco alterados e movimentação restrita. Compradores continuam retraídos, esperando por preços mais atrativos. Conforme o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, apenas nos estados de Santa Catarina e no Paraná os produtores apresentam intenção de venda mais clara, neste momento

* No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 42,00 e R$ 50,00 a saca. Em Paranaguá (PR), preço entre R$ 42,00 e R$ 48,00 a saca.

* No Paraná, a cotação ficou em R$ 45,00/46,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 48,00/49,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 50,50 – R$ 52,00 a saca.

* No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 48,50/50,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 47,00/48,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 45,00 – R$ 46,00 a saca em Rio Verde, no disponível. Em Mato Grosso, preço ficou a R$ 43,00/45,00 a saca em Rondonópolis.

Fonte: Safras & Mercado

Quarta, 05 de Fevereiro de 2020
Exportação de carne bovina encerra janeiro com forte alta.
Exportação de carne bovina encerra janeiro com forte alta. Fonte: Portal DBO

As exportações brasileiras de carne bovina encerraram o mês de janeiro com alta no comparativo com o mesmo período do ano passado. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), o volume exportado no primeiro mês do ano foi de 135.375 toneladas, crescimento 9,84% em relação a janeiro de 2019.

Já o faturamento cresceu 37,9%, somando US$ 633,25 milhões. “É um resultado positivo e que vai de encontro com as nossas estimativas de crescimento para esse ano”, avalia o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli.

O resultado é puxado pelo desempenho da China, que volta a ser destaque entre os principais mercados. Os embarques para aquele país somaram 53,2 mil toneladas, crescimento de 126% em relação ao mesmo período do ano passado. Em receita o avanço foi de 200% com US$ 322,8 milhões.

Fonte: Portal DBO

Quarta, 05 de Fevereiro de 2020
Coronavírus: segue para senado aprovação de quarentena de brasileiros repatriados.
Coronavírus: segue para senado aprovação de quarentena de brasileiros repatriados. Fonte: AF News Agrícola

Como precaução, a fim de combater a doença, que já matou quase 500 pessoas, a maioria na China, a Câmara dos Deputados, em Brasília, aprovou em caráter de urgência, o projeto de lei, que estabelece normas para a quarentena de pessoas que possam estar infectadas pela mais nova ameaça de vírus mortal, que tem se espalhado pelo mundo: o coronavírus.

Segundo divulgado pela Agência Câmara Notícias, o texto aprovado pelos deputados prevê isolamento, quarentena e fechamento de portos, rodovias e aeroportos para entrada e saída do país.  

Pela proposta, as medidas poderão ser adotadas enquanto perdurar a emergência de saúde pública declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por causa do novo coronavírus, que até esta manhã de quarta-feira (05), de acordo com dados do governo chinês,  já havia atualizado o número de  óbitos na China para 491.

A China tem, até o momento,  24.363 casos da doença confirmados. E, 182 casos confirmados da doença em outros 24 países.  

No Brasil, há 13 casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus e até o momento se mantém sem nenhuma confirmação da doença no país. A informação foi confirmada pelo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira.

De acordo com o  Ministério, há 6 casos suspeitos sob investigação em São Paulo, 4 no Rio Grande do Sul, 2 em Santa Catarina e 1 no Rio de Janeiro. O secretário destacou ainda que foram descartados outros 16 casos.

Quarentena

Dada a conjuntura emergencial,  os senadores devem votar hoje o projeto de lei que define regras sobre quarentena na repatriação de brasileiros que estão na China.

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a operação de retirada já foi autorizada pelo governo chinês. Até agora, 29 pessoas confirmaram que querem voltar ao Brasil. Destas, 25 brasileiros, sendo sete crianças, e quatro chineses, familiares dos brasileiros.

O grupo deve chegar ao Brasil na manhã de sábado (08) e cumprir quarentena de 18 dias em Anápolis. Ao menos 13 exigências estão listadas no documento. Só devem participar da viagem os residentes da província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan – o epicentro do surto na China.

Fonte: AF News

Terça, 04 de Fevereiro de 2020
Cientistas criam cereais com fixação de nitrogênio.
Cientistas criam cereais com fixação de nitrogênio. Fonte: Agrolink

Uma pesquisa realizada no MIT Voigt Laboratory, nos Estados Unidos, está realizando um sonho antigo da biotecnologia, que é a criação de culturas de cereais com fixação de nitrogênio.  Os cientistas estão modificando mitocôndrias e cloroplastos de plantas com genes de bactérias fixadoras de nitrogênio, os que poderia eventualmente substituir a necessidade de usar fertilizantes químicos nitrogenados para as culturas de cereais. 

“À medida que a demanda por alimentos aumenta devido ao crescimento e mudança das populações em todo o mundo, o aumento da produção agrícola tem sido um objetivo vital para pesquisadores agrícolas e sistemas alimentares que trabalham para garantir a disponibilidade suficiente de comida para atender às necessidades do mundo nos próximos anos”, dizem os pesquisadores. 

O nitrogênio é um nutriente essencial que permite o crescimento das plantas. Plantas como leguminosas podem se fornecer por meio de uma relação simbiótica com bactérias capazes de fixar o nitrogênio do ar e colocá-lo no solo, que é capturado pelas plantas através de suas raízes. Outros tipos de culturas, incluindo as principais culturas alimentares, como milho, trigo e arroz, geralmente dependem de fertilizantes adicionais para obter nitrogênio, incluindo esterco, composto e fertilizantes químicos. Sem elas, as plantas que crescem são menores e produzem menos grãos. 

A estratégia que os pesquisadores desenvolveram é direcionar genes específicos em bactérias fixadoras de nitrogênio que operam simbioticamente com leguminosas, chamadas genes nif. Esses genes causam a expressão de estruturas proteicas (grupos nitrogenase) que fixam nitrogênio no ar. Se esses genes pudessem ser transferidos e expressos com sucesso nas culturas de cereais, os fertilizantes químicos não seriam mais necessários para adicionar o nitrogênio necessário, uma vez que essas culturas poderiam obter nitrogênio sozinhos. 

Fonte: Agrolink

Terça, 04 de Fevereiro de 2020
Ganhos seguem para o milho em Chicago nesta terça-feira.
Ganhos seguem para o milho em Chicago nesta terça-feira. Fonte: Noticias Agrícolas

Os preços internacionais do milho futuro seguem apresentando altas na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira (04). As principais cotações operavam com ganhos entre 3,00 e 4,00 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).

O vencimento março/20 era cotado à US$ 3,82 com elevação de 4,00 pontos, o maio/20 valia US$ 3,88 com valorização de 4,00 pontos, o julho/20 era negociado por US$ 3,93 com alta de 3,50 pontos e o setembro/20 tinha valor de US$ 3,89 com ganho de 3,00 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os mercados da noite foram negociados em alta em meio a uma rodada de vendas técnicas e na esteira das cotações da soja e do trigo, de acordo com a Agência Reuters.

Na última segunda-feira, os números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) não foram favoráveis para o milho. O relatório de exportação mostrou inspeções mais baixas na semana que terminou em 30 de janeiro, caindo 4,6 milhões de bushels em relação à semana anterior para 22,1 milhões de bushels. As inspeções de milho para exportações continuam em baixa na atual campanha de marketing, ficando 52,3% atrás da campanha de comercialização anterior.

B3

A bolsa brasileira também opera com ganhos para os preços futuros do milho nesta terça-feira. As principais cotações registravam altas entre 0,68% e 1,38% por volta das 10h29 (horário de Brasília).

O vencimento março/20 era cotado à R$ 48,70 com alta de 1,04%, o maio/20 valia R$ 46,18 com valorização de 1,38%, o julho/20 era negociado por R$ 41,55 com estabilidade e o setembro/20 tinha valor de R$ 41,28 com ganho de 0,68%.

Fonte: Noticias Agrícolas

Terça, 04 de Fevereiro de 2020
Cotações do trigo fecham janeiro em alta.
Cotações do trigo fecham janeiro em alta. Fonte: Agrolink

A retração de vendedores, a postura mais ativa de compradores e a maior taxa de câmbio, que encarece as importações, elevaram os preços do trigo em grão em janeiro no mercado brasileiro.

Segundo dados do Cepea, os valores no mercado de lotes subiram 3,3% no Rio Grande do Sul, 9,4% no Paraná e 9,2% em São Paulo.

No mercado de balcão, os avanços foram de 6,1% no estado sul-rio-grandense e de 4,7% no paranaense. Quanto ao dólar, se valorizou 6,6% no mês, fechando a R$ 4,283 no dia 31.

Fonte: Agrolink

Terça, 04 de Fevereiro de 2020
Arroz - Balanço Mensal: Preço do arroz dispara no mercado brasileiro em janeiro.
Arroz - Balanço Mensal: Preço do arroz dispara no mercado brasileiro em janeiro. Fonte: AF News Agrícola

Arroz Brasil

O preço do arroz disparou no mês de janeiro, fundamentados pelo pouco volume disponível para comercialização e por conta dos produtores estarem se mantendo firmes em relação aos preços.

Embora a colheita da nova safra 2019/20 esteja se aproximando, o custo de produção do arrozse elevou bastante para o ciclo atual e a demanda também acabou aquecendo nos últimos dias, o que favorece o lado vendedor em barganhar por patamares mais elevados de preços.

De acordo com o último boletim semanal do Cepea/Esalq, os estados que aumentaram a sua demanda de arroz no últimos dias são: Minas Gerais, Goiás e São Paulo.

A Conab estima que o ano/safra de 2018/19 deve terminar com o segundo menor estoque  de passagem da história, em fev/20, a 521,2 mil toneladas.

Já a produção esperada da safra 2019/20 também deve ser uma das menores produzidas, desde a temporada 1984/85, totalizando 12,1 milhões de toneladas. O que reduziria o estoque de passagem de fev/21 para 437,8 mil toneladas.

 

Produção do Arroz no Rio Grande do Sul

As estimativas de produção do arroz no RS para a safra 2019/20 estão em 7,39 milhões de toneladas, com queda de 0,1% comparado com a safra anterior. Houve retração de 5% da área semeada, mas se espera que haja um ganho de produtividade de 5,2%.

Até a última quinta-feira (30/01), 55% das lavouras apresentavam-se em fase de desenvolvimento vegetativo, 28% em floração, 14% em enchimento de grãos e 3% de maturação,  este último, 1% atrás do que a mesma época do ano passado.

De modo geral a cultura está em bom desenvolvimento e as precipitações ocorridas nas regiões produtoras nos últimos dias, favoreceram para a reposição dos mananciais hídricos.

Arroz Mercado Externo

No mercado internacional, a queda da produção de arroz na Tailândia, fortaleceu os preços praticados na commoditie na Bolsa de Chicago.

A produção de cerveja de arroz tem contribuído para o aumento da demanda do cereal, incrementando ainda mais os preços.

No Vietnã, pesquisadores tem se concentrado na busca por sementes de qualidade para a produção de arroz no país, visto que o Vietnã possui reputação de produzir arroz de menor qualidade.

Com relação aos preços. A CBOT registrou aumento de 2,45% na variação mensal dos contratos futuros de mar/20, saltando de US$ 13,29/saca em 31/12/19 para atuais US$ 13,61/saca em 31/01/20.

Fonte: AF News

Terça, 04 de Fevereiro de 2020
Máquinas agrícolas: BNDES disponibilizará R$ 1,5 bi em Finame Rural.
Máquinas agrícolas: BNDES disponibilizará R$ 1,5 bi em Finame Rural. Fonte: Canal Rural

O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) anunciou o lançamento do Finame Rural para 10 de março de 2020. De acordo com circular, a instituição liberará R$ 1,5 bilhão para “apoiar as atividades agropecuárias e agroindustriais por meio de financiamentos para aquisição de máquinas e equipamentos”. As taxas de juros devem ser parecidas com as do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota).

A instituição determina que os beneficiários finais precisam ser produtores rurais pessoa física ou jurídica e cooperativas rurais, com sede e administração no Brasil. “As máquinas e equipamentos passíveis de financiamento neste programa deverão ser novos, de fabricação nacional e constar do Credenciamento Finame”, ressalta.

A medida deve dar fôlego ao setor de máquinas e implementos agrícolas. Em meados de janeiro, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) solicitou à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, um aporte de R$ 3 bilhões para o Moderfrota.

Fonte: Canal Rural

Segunda, 03 de Fevereiro de 2020
Gestão de risco tem importância fundamental para o Agro.
Gestão de risco tem importância fundamental para o Agro. Fonte: Agrolink

A gestão de risco vem se tornando fundamental para o agronegócio, segundo afirmou Rodrigo Castro, diretor de riscos e performance na ICTS Protiviti. Ela é uma empresa especializada em soluções para gestão de riscos, compliance, auditoria interna, investigação, proteção e privacidade de dados. 

“No último ano, o cenário interno pressionou o agronegócio em busca de mais transparência e rigidez nas questões ambientais por conta da exposição negativa do Brasil com as queimadas na Amazônia. Riscos de produção também fazem parte do dia a dia do empreendedor ruralista. O uso de defensivos agrícolas (ou agrotóxicos) é pauta altamente polêmica e que enseja argumentos inflamados por todos os lados, sem contar os efeitos das mudanças climáticas, que impactam a produção em muitas regiões”, contextualizou ele, em um texto publicado no portal itforum365.com.br. 

Uma das principais alternativas para que isso aconteça é o rastreamento dos produtos por meio de tecnologias como o Blockchain. “Basicamente, a tecnologia permite que dados sejam registrados e avaliados de forma descentralizada, possibilitando que diferentes elos da cadeia se monitorem e não alterem as informações. Anteriormente a esta tecnologia, os dados eram armazenados em um banco de dados centralizado e, para ter confiança, era necessário um “custodiante” das informações”, completa. 

“Os consumidores procuram cada vez mais produtos sustentáveis, no sentido mais amplo da palavra. Para isto, é fundamental que os produtores e fornecedores se integrem neste elo de controles, pois basta uma denúncia de práticas ilegais ou imorais para impactar de maneira negativa na reputação da empresa”, conclui. 

Fonte: Agrolink