Notícias

Quarta, 22 de Janeiro de 2020
Cooperativas gaúchas atualizam levantamento sobre perdas relativas à estiagem.
Cooperativas gaúchas atualizam levantamento sobre perdas relativas à estiagem. Fonte: Agrolink

Dez dias depois do primeiro levantamento, a Rede Técnica Cooperativa (RTC), a pedido da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), apresentou uma segunda estimativa das perdas com a estiagem na safra gaúcha. Com isso, na soja a redução fechou em 18,9% e no milho em 30% neste estudo.

No levantamento anterior, de 7 de janeiro, as perdas na cultura da soja com os impactos da estiagem no Rio Grande do Sul, eram estimadas em 13% enquanto no milho o valor era de 33%. A análise, antes feita de forma linear, agora considera uma média ponderada em uma área pesquisada de 3,2 milhões de hectares de soja e 337 mil hectares de milho. Foram consultadas 22 cooperativas que compõem a RTC.

No caso do milho, houve uma avaliação mais detalhada, que mostrou algumas regiões como a das Missões e de Santa Rosa, por exemplo, com boas áreas e muito pouca quebra que fez com que as perdas, em relação ao primeiro levantamento, diminuísse o percentual. Quanto a soja, segundo o estudo, houve o inverso, com quedas mais acentuadas em regiões tradicionais de plantio muito intenso aumentando as perdas até o momento para 18,9% ou seja, praticamente 50% a mais de prejuízos que o levantamento anterior.

A FecoAgro/RS lembra sempre que esse quadro de perdas, principalmente da soja, pode ser agravado se para frente, houver condições de clima desfavoráveis. Já no milho, os números estão mais consolidados, já que o Rio Grande do Sul tem uma boa parte de área colhida e a maioria das perdas, onde houveram, já estão definidas.

Fonte: Agrolink

Quarta, 22 de Janeiro de 2020
Coronavírus: um novo fator de risco à saúde mexe com o mercado de ações asiático.
Coronavírus: um novo fator de risco à saúde mexe com o mercado de ações asiático. Fonte: AF News Agrícola

O mercado de ações da China reagiu positivamente, nesta quarta-feira (22), fechando com alta, depois que Pequim prometeu conter o surto de vírus que vitimou nove pessoas e infectou 440 no país. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, reagiu 0,43%, enquanto o índice de Xangai apresentou um leve ganho de 0,28%. Pela manhã os índices chegaram a atingir patamares de níveis mais baixos do ano.

Em TÓQUIO, o índice Nikkei subiu  0,70%, a 24.031 pontos. Na bolsa de HONG KONG, o índice HANG SENG disparou a 1,27%, com 28.341 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC obteve ganhos de 0,28%, a 3.060 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,43%, a 4.131 pontos. Já em SEUL, o índice KOSPI teve ganhos de 1,23%, chegando a 2.267 pontos.

A recuperação do mercado acionário chinês veio logo após a Comissão Nacional de Saúde da China ter concedido uma entrevista à imprensa televisionada, em que o vice-ministro Li Bin, afirmou que o governo tem intensificado as medidas de contenção em hospitais e ampliado a cooperação com a Organização Mundial de Saúde, para impedir que o surto se espalhe.

Coronavírus

O mundo se depara com mais um misterioso vírus, que tem sido responsável por provocar um surto de pneumonia na  China, colocando os países asiáticos vizinhos em estado de alerta.

Muito pouco se sabe sobre o novo vírus e sua origem. Entretanto, o que as autoridades chinesas já  descobriram é que a  doença se transmite entre humanos, o que aumenta a preocupação de uma epidemia mundial.

A hipótese mais provável é que o vírus tenha começado a circular em um mercado de frutos do mar em  Wuhan, porém a fonte primária ainda é uma incógnita a ser decifrada pelas autoridades chinesas.

A grande preocupação é de que o coronavírus tenha se espalhado para várias outras cidades e o exterior, no momento em que milhões de pessoas se preparam para viajar para o feriado do Ano Novo Lunar na China, entre os próximos dias 24 e 31 de janeiro, o que pode abalar fortemente a cadeia de Turismo asiática e influenciar na oscilação do mercado de ações global.   

Fonte: AF News Agrícola

Terça, 21 de Janeiro de 2020
Mapa negocia R$ 1,5 bilhão para apoiar contratação do seguro rural em 2021.
Mapa negocia R$ 1,5 bilhão para apoiar contratação do seguro rural em 2021. Fonte: Agrolink

Desde o dia 2 de janeiro, os produtores podem procurar os corretores, instituições financeiras, cooperativas e revendas para contratar as apólices de seguro no âmbito do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). São 14 companhias seguradoras credenciadas no programa operando em todas as regiões do país e ofertando seguros rurais para mais de 60 culturas e atividades. Para 2020, está previsto R$ 1 bilhão para o programa, maior valor para subvenção desde sua criação. 

Com o objetivo de dar continuidade à promoção do seguro rural como principal instrumento mitigador de riscos climáticos, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) irá debater com a área econômica do governo federal a meta de ampliar o orçamento do programa para R$ 1,5 bilhão no exercício de 2021.

Regras em 2020

Novas regras de subvenção entram em vigor este ano, o que irá permitir que mais produtores tenham acesso à subvenção (veja tabela). A estimativa é apoiar a contratação de aproximadamente 250 mil apólices, possibilitando a cobertura de 18 milhões de hectares e um valor segurado de R$ 50 bilhões.  A projeção considera o comportamento de contratações em anos anteriores e pode variar dependendo do perfil de contratação de seguro rural por atividade e tamanho de produtor.

A partir dos ajustes feitos nas regras, a expectativa é que 17% a mais de produtores sejam contemplados com seguro rural no PSR, quando comparado com a regra anterior. Para as culturas de frutas, olerícolas, cana-de-açúcar, pecuária, aquícola e florestas, a subvenção ao prêmio do seguro aumentou de 35% para 40%. Além disso, produtores de culturas de inverno, como trigo e milho de segunda safra, terão subvenção de 40% no tipo de cobertura de multirrisco, que antes estava em 35%.

Para grãos de verão, como soja e milho, e para o café, a subvenção pode variar entre 20% e 30%, a depender do tipo de cobertura e de produto contratado. As mudanças também foram realizadas no limite financeiro anual por beneficiário na modalidade agrícola, que passou de R$ 72 mil para R$ 48 mil, considerando que um pequeno número de apólices era beneficiada com os limites maiores e a redistribuição desses valores possibilitará que mais agricultores tenham acesso à subvenção.

O diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Pedro Loyola, ressaltou que a simplificação nas regras foi aprovada pelo Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural no ano passado. "Essas mudanças atendem demandas do setor para tornar o seguro mais acessível”, disse.

Além disso, o Mapa está com projetos para melhorar os produtos e serviços entregues pelas seguradoras habilitadas. “Estamos criando um monitor do seguro rural em que as entidades poderão, com auxílio do Mapa, formalizar para o mercado segurador demandas fundamentadas visando aperfeiçoar ou desenvolver novos produtos de seguro rural".  

Outro objetivo do Mapa é elevar o patamar de qualidade dos serviços entregues pelas seguradoras aos produtores. “Vamos cobrar melhorias nas coberturas e produtividades estipuladas, bem como dos serviços dos corretores e de peritos agrícolas. Esses últimos terão que fazer parte de um cadastro nacional e serão submetidos a cursos de capacitação e de certificação até 2022. Todas essas ações fazem parte do Programa AGIR – Agro Gestão Integrada de Riscos no âmbito do projeto de Promoção do Seguro Rural”, finalizou.

Fonte: Agrolink

Terça, 21 de Janeiro de 2020
Pessimismo mundial deve contaminar negócios de soja no Brasil.
Pessimismo mundial deve contaminar negócios de soja no Brasil. Fonte: Safras & Mercados

O mercado brasileiro de soja deve ter um dia de poucos negócios, contaminado pelo pessimismo mundial, após o surto de novo vírus na China já ter matado quatro pessoas. Tal fato afasta os investidores dos mercados de risco em geral, como o de commodities. A Bolsa de Mercadorias de Chicago registra uma queda de mais de 0,5%. O dólar opera com leve alta, e não deve trazer grande influência na formação de preços.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em março de 2020 operam cotados a US$ 9,23 por bushel, perda de 6,75 centavos de dólar por bushel, ou 0,72%, em relação ao fechamento anterior.

* A bolsa reabre após o feriado de Martin Luther King pressionada pela queda generalizada nos mercados pelo mundo, tanto de ações como de commodities. Os mercados em geral refletem preocupações com o surto de um novo vírus na China, que já matou quatro pessoas no país. Conforme a Agência CMA, os investidores avaliam o impacto econômico de um surto de coronavírus na China, que tira o apetite por mercados de risco.

PRÊMIOS

* O prêmio em Paranaguá para fevereiro ficou em 50 a 58 pontos acima de Chicago. Para março, o valor é de 50 a 55 pontos acima.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra valorização de 0,02% a R$ 4,1910.

INDICADORES FINANCEIROS

* As bolsas da Ásia fecharam em queda. Xangai, -1,41%; e Tóquio, -0,91%.

* As principais bolsas na Europa operam em baixa. Paris, -0,74%; Frankfurt, -0,15% e Londres, -0,94%.

* O petróleo opera em baixa. Fevereiro do WTI em NY: US$ 57,85 o barril (-1,17%).

* O Dollar Index registra baixa de 0,19% a 97,175 pontos.

MERCADO INTERNO

* Os preços da soja ficaram predominantemente estáveis, no Brasil, nesta segunda-feira. Sem seu principal referencial – com a Bolsa de Mercadorias de Chicago fechada devido ao feriado nos Estados Unidos – e sem negócios relevantes, as cotações pouco oscilaram. O foco do mercado esteve sobre as lavouras da oleaginosa.

* Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 84,50 para R$ 84,00 a saca. Na região das Missões, a cotação passou de R$ 84,00 para R$ 83,50. No porto de Rio Grande, o preço desvalorizou de R$ 88,50 para R$ 88,00.

* Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 84,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca permaneceu em R$ 88,50.

* Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 81,00. Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 78,00. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 81,00.

Fonte: Safras & Mercado

Terça, 21 de Janeiro de 2020
Milho segue desvalorizado em Chicago nesta terça-feira.
Milho segue desvalorizado em Chicago nesta terça-feira. Fonte: Noticias Agrícolas

Os preços internacionais do milho futuro seguem desvalorizados nesta terça-feira (21) na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam quedas entre 3,00 e 3,75 pontos por volta das 11h47 (horário de Brasília).

O vencimento março/20 era cotado à US$ 3,85 com desvalorização de 3,75 pontos, o maio/20 valia US$ 3,91 com perda de 3,50 pontos, o julho/20 era negociado por US$ 3,97 com baixa de 3,50 pontos e o setembro/20 tinha valor de US$ 3,97 com queda de 3,00 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os contratos futuros de milho caíram com a realização de lucros após uma recuperação tardia de futuros na semana passada. Já os preços à vista nos Estados Unidos, encerraram a semana ligeiramente misturados no meio-oeste americano.

“As flutuações futuras dos preços fizeram os agricultores hesitarem em registrar as vendas, já que as esperanças de uma recuperação dos preços mais altos no início da semana permaneciam no mercado”, comenta a analista Jacqueline Holland.

B3

A bolsa brasileira também operava no campo negativo das cotações, com os principais contratos perdendo entre 0,27% e 0,61% por volta das 11h22 (horário de Brasília).

O vencimento março/20 era cotado à R$ 51,80 com queda de 0,61% e o maio/20 valia R$ 48,49 com baixa de 0,27%.

Fonte: Noticias Agrícolas

Terça, 21 de Janeiro de 2020
China quer renegociar preços da carne bovina do Brasil.
China quer renegociar preços da carne bovina do Brasil. Fonte: Portal DBO

As negociações Brasil e China no setor de carne bovina passam por um soluço. Os importadores chineses não querem mais pagar os preços acertados pela carne e propõem uma renegociação dos valores. Na avaliação deles, os preços estão elevados, os lucros da indústria são grandes e o câmbio permitiria um novo acerto.

Essa renegociação afeta pequenos e grandes frigoríficos, mas os que estão chegando agora ao mercado chinês, devido à ampliação de indústrias habilitadas a exportar para o país asiático no final de 2019, estão com mais dificuldade nessas renegociações.

Muitos deles fizeram empréstimos para as operações de embarque e agora têm dificuldades para receber os valores acertados . Essa mudança de preço proposta pelos importadores ocorre tanto em produtos que ainda estão em navios em direção à China quanto nos que já chegaram ao país.

Na avaliação dos brasileiros, os preços realmente subiram muito, principalmente nos meses finais de 2019. Quem elevou esses valores, porém, foi a própria China.

Ao aumentar as compras de carne em plena entressafra de bois no Brasil, os chineses provocaram uma explosão nos preços do animal no pasto. Os valores chegaram a R$ 231 por arroba. Agora estão em R$ 192, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

As indústrias brasileiras pagaram esses valores elevados e a renegociação nos patamares propostos pelos importadores não cobriria os custos do boi e da operação de exportação.

Após um grande frigorífico da América do Sul fazer negócios recentes com os chineses a preços menores, eles querem esse novo valor como parâmetro.

Segundo o dirigente de um sindicato do setor, há um novo contexto preocupante . A oferta de gado no pasto é pequena, os preços do boi vão se manter elevados, próximos de R$ 190 por arroba, e os valores que a China quer pagar não cobrem os custos da indústria nacional.

Com isso, haverá redução de oferta de carne para os chineses no primeiro semestre. Alguns exportadores estão tentando desviar a carne para o Irã, outro importante comprador do Brasil, mas os negociadores do país persa seguramente vão levar em consideração esse novo cenário.

A China importou um volume de carne sem precedentes no ano passado, devido à peste suína africana no país. Estimativas indicam compras no valor de US$ 14 bilhões.

Fonte: Portal DBO

Terça, 21 de Janeiro de 2020
Guedes defende uso de defensivos durante o Fórum Econômico Mundial.
Guedes defende uso de defensivos durante o Fórum Econômico Mundial. Fonte: Canal Rural

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse, na manhã desta terça-feira, 21, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), que o mundo precisa de mais comida e salientou que é preciso usar defensivos para que seja possível produzir mais. “Isso é uma decisão política, que não é simples, é complexa”, afirmou. Ainda sobre o tema, Guedes disse que a busca dos humanos é sempre pela criação de vidas melhores. Ele ressaltou, porém, que ‘somos animais que escapamos da naturez’. 

O ministro disse que o Brasil está criando um ambiente melhor para os negócios e que é preciso agora qualificar as pessoas para terem um emprego no sistema, que está mais tecnológico. “Num país como o Brasil, que está um pouco atrás (em relação às inovações), temos um pouco de preocupação”, afirmou, acrescentando que a primeira ação a ser feita é acabar com os obstáculos.

Ele também falou sobre os centros que o Brasil está criando para se aproximar das atividades do Fórum Econômico Mundial. Um é ligado à promoção da educação, da pesquisa acadêmica e a ligação com as pessoas de negócios. O outro é um acelerador de qualificações. “Há habilidades para ampliar como as coisas estão se colocando no mundo. Estamos aderindo ao comitê do fórum e basicamente trazendo pessoas que estão na fronteira”, comentou.

Para Guedes, a inovação vem ocorrendo no mundo por meio de um processo descentralizado, mas a busca é fazer com que o país se integre a esse sistema. “Para um país como o Brasil é ainda mais crucial, pois precisamos ter a certeza de que teremos um ambiente de negócios, acadêmico, que permita conhecimento”, salientou.

Durante o evento que falava sobre as inovações tecnológicas da última geração, Guedes citou que, ao contrário do que os americanos dizem, foi o Brasil que criou o avião, pelas mãos do inventor Santos Dumont. Ainda sobre descentralização, ele citou que Israel se desenvolveu em tecnologia, mas que o país não conta com escala. “Nós temos escala, agora precisamos investir em educação”, afirmou. “Podemos atingir isso se tivermos educação e mais conexões.”

Globalização

O Brasil ficou para trás em relação ao acompanhamento das modernidades do mundo, na avaliação do ministro, expressa no painel. “Perdemos a grande onda da globalização e da inovação, então essa mudança vai levar um tempo (para ocorrer no Brasil), mas estamos a caminho”, afirmou. 

O ministro fez um trocadilho com um neologismo em inglês sobre o futuro da indústria no mundo. “O futuro da manufacture (indústria, que tem origem na palavra mão em Latim) será a mindfacture (uma expressão que funde as palavras mente e indústria)”, afirmou. O principal, de acordo com ele, será instruir os trabalhadores para que estejam preparados para um novo mundo no mercado de trabalho. 

Fonte: Canal Rural

Segunda, 20 de Janeiro de 2020
Tabela do frete: STF decide validade do preço mínimo em fevereiro.
Tabela do frete: STF decide validade do preço mínimo em fevereiro. Fonte: Canal Rural

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve analisar a validade da tabela do frete em 19 de fevereiro. De acordo com o órgão, o relator do caso, ministro Luiz Fux, deve julgar conjuntamente as Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 5956, 5959 e 5964, que foram abertas pela Associação do Transporte Rodoviário do Brasil (ATR Brasil), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Confederação Nacional da Indústria (CNI). Todas elas questionam a vigência da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.

Em fevereiro de 2019, Fux suspendeu todos os processos judiciais que analisavam a criação de um piso mínimo no país. A medida aconteceu após a Advocacia-Geral da União (AGU) pedir a suspenção da tramitação de todos os casos que questionavam a tabela em instâncias inferiores. 

Novos critérios

Na quinta-feira, 16, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) reajustou a tabela do frete entre 11% e 15%. Nesta nova resolução, também foi incluso o pagamento do frete de retorno para operações impedidas pela regulamentação de trazer cargas de retorno, como por exemplo, um caminhão de combustível, que não tem como retornar transportando outro tipo de carga.

Também foi estabelecido no cálculo do piso mínimo a cobrança do valor das diárias dos caminhoneiros. Assim como também foi criada a categoria da carga pressurizada, que abrange 12 categorias.

Ministro é contra a tabela

Apesar de seguir negociando um meio termo entre as partes, o ministro Tarcísio de Freitas já afirmou que é contra a tabela do frete. Segundo ele, em uma economia de mercado, a criação de pisos mínimos para o transporte rodoviário não é boa e não faz sentido. “Acho que boa parte dos (caminhoneiros) autônomos já percebem que o tabelamento foi um erro”, comentou. Apesar disso, Freitas afirmou que uma possível ruptura do tabelamento não pode acontecer de maneira abrupta.

Fonte: Canal Rural

Segunda, 20 de Janeiro de 2020
Com preços da soja elevados, produtor retoma negociação.
Com preços da soja elevados, produtor retoma negociação. Fonte: Agrolink

Os negócios envolvendo a soja em grão voltaram a se aquecer no mercado brasileiro, devido à firme demanda doméstica. De acordo com pesquisadores do Cepea, os atuais patamares elevados de preços estimulam sojicultores a comercializarem o produto remanescente da safra 2018/19 e os poucos volumes já disponíveis da temporada 2019/20.

A maior liquidez, os baixos estoques atuais, o atraso na colheita de verão e o clima mais seco em parte das regiões Sul e Nordeste explicam o movimento de alta dos preços. Na parcial de janeiro, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ Paraná estão nos maiores patamares para o mês desde 2016, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de dezembro).

Fonte: Agrolink

Segunda, 20 de Janeiro de 2020
Logística: Porto de Paranaguá recebeu mais vagões e menos caminhões.
Logística: Porto de Paranaguá recebeu mais vagões e menos caminhões. Fonte: AF News Agrícola

Mais vagões e menos caminhões. O ano de 2019 para o Porto de Paranaguá apontou um crescimento de 4,53% no transporte ferroviário, enquanto o rodoviário caiu 3,84% no seguimento. O terminal portuário recebeu  mais vagões e menos caminhões na descarga de açúcar, grãos e farelo para exportação.

A quantidade de caminhões, porém, diminuiu 3,84%. Em 2018, foram recebidos 421.270 veículos carregados de soja, milho e farelo. Em 2019, caiu para 405.085 caminhões

Diante do balanço, a  expectativa para 2020, segundo a administração do Porto, é de que a utilização dos trilhos cresça ainda mais no transporte da carga do Interior até os terminais portuários do Estado.

Para o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, a meta é que a participação desses dois modais seja equalizada em 50%, nos próximos anos.  “Acreditamos muito na capacidade operacional da ferrovia e estamos trabalhando para isso junto com a comunidade portuária”, destacou.

De acordo com a Rumo, empresa responsável pelas operações ferroviárias, ao investir em tecnologia e inovação é possível otimizar a utilização dos trens. Por isso, já está em fase de testes, um modelo matemático que visa  auxiliar no planejamento e aumentar a eficiência das manobras no Porto de Paranaguá. O protótipo testado é resultado de uma parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

Segundo os responsáveis pelo projeto, o gerente de inovação, Amer Orra, e o de Pesquisa e Desenvolvimento, Rafael Silva Pinto, são muitas variáveis e opções na hora da tomada de decisões de planejamento operacional, e o modelo ajudará neste sentido.

“Vamos utilizar o sistema para nos dar suporte e nos ajudar a tomar decisões mais rápidas e inteligentes, bem como a reduzir o tempo ocioso dos ativos”, declararam.

De acordo ainda com a dupla, a escolha do Porto de Paranaguá para validar o modelo se justifica pela extensão e relevância do modal no escoamento das safras. “O terminal de Paranaguá é o mais importante, o maior e o mais complexo ponto de escoamento da malha sul operada pela Rumo, que vai do Mato Grosso do Sul, passando pelo Sul de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, até o Rio Grande do Sul”, explicam.

No porto paranaense a Rumo atende 22 terminais, em 43 linhas diferentes, operando cerca de 800 vagões. Além de granéis sólidos de exportação, esses terminais atuam também nos segmentos dos granéis sólidos de importação (fertilizantes), líquidos (combustíveis) e Carga Geral (Celulose e Contêiner). Cada um tem uma capacidade estática e produtividade diferente.

PREVISÃO

No primeiro semestre deste ano a empresa pretende desenvolver e automatizar o que foi desenvolvido na primeira fase de testes, ao final de 2019. A ideia é que o sistema esteja em pleno funcionamento a partir de 2021.

BALANÇO

No que diz respeito aos números, o balanço apresentou o seguinte comparativo na movimentação de granéis sólidos para exportação via modal ferroviário: 4,53% em 2019. Em 2018, foram 111.468 vagões que descarregaram os produtos no Porto de Paranaguá. Em 2019, esse total subiu para 116.514 vagões.

Já a quantidade de caminhões teve retração de 3,84%. Em 2018, foram recebidos 421.270 veículos carregados de soja, milho e farelo. Em 2019, caiu para 405.085 caminhões.

Fonte: AF News Agrícola