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Terça, 11 de Fevereiro de 2020
Mais um recorde histórico marca a safra de grãos com 251 milhões de toneladas.
Mais um recorde histórico marca a safra de grãos com 251 milhões de toneladas. Fonte: Agrolink

A produção de grãos no Brasil novamente supera as previsões de boa safra, como mostram os resultados do quinto levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As lavouras de soja e milho, principalmente, impulsionam o volume total de grãos para mais um recorde histórico, com estimativa de 251,1 milhões de toneladas, uma variação de 3,8% sobre a safra passada e ganho de 9,1 milhões de toneladas. O anúncio foi feito nesta terça-feira (11), em Brasília.

Para área total, espera-se um incremento de 2,5%, alcançando cerca de 64,8 milhões de hectares e acréscimo de 1,6 milhão de ha. O que marca esta previsão são as boas condições climáticas que favorecem a recuperação das lavouras, abatidas na última temporada pela estiagem nos estados de maior produção. As culturas de primeira safra estão respondendo por 45,6 mil hectares, enquanto que as de segunda, terceira e de inverno, por 19,3 mil.

As lavouras de soja, que ocupam uma área 2,6% maior, começam a ser colhidas com uma boa produtividade, mantendo a tendência de crescimento das últimas safras. A produção estimada é de 123,2 milhões de toneladas da oleaginosa, o que também representa um recorde na série histórica, graças à melhoria da distribuição das chuvas que sacrificaram a semeadura no início do plantio de muitos estados. Em Mato Grosso, maior produtor nacional, a colheita já está 25% finalizada, enquanto que em Mato Grosso do Sul e Goiás está no estágio inicial.

A produção do milho de primeira, segunda e terceiras safras devem alcançar algo próximo a 100 milhões de toneladas, com um crescimento de 0,4%. A estimativa de área do milho primeira safra é de 4,25 milhões de hectares, 3,4% maior que o da safra 2018/19. O impulso deve-se às boas cotações do cereal no mercado. No Rio Grande do Sul, apesar do aumento de área, o rendimento deverá ser 1,8% menor, devido à estiagem que atinge a região. Na segunda safra, Mato Grosso já adiantou 20% da semeadura, bem à frente de outros estados. A expectativa é de um bom crescimento de área, graças à rentabilidade produtiva e às boas condições do tempo.

Com relação ao algodão, que aproveita o espaço deixado pela colheita da soja, a expectativa é de um crescimento de 5,3% na área, chegando a cerca de 1,7 milhão de hectares. A produção também bate recorde da série histórica, alcançando 2,82 milhões de toneladas de pluma. Por sua vez, o caroço chega a 4,23 milhões de toneladas, com 1,6% de crescimento frente à safra passada.

O arroz entra na relação de beneficiados pelas condições climáticas, inclusive nas lavouras do Rio Grande do Sul, estado que produz mais de 80% do consumo nacional, com um aumento de 0,6% e produção de 10,51 milhões de toneladas. Por outro lado, o feijão primeira safra perde 0,1% na área, alcançando 921,4 mil hectares, mas ganha 9,4% na produção com a ajuda da produtividade. A produção deve superar 1 milhão de toneladas. A segunda safra, que está em início de cultivo, deve ocupar a mesma área da safra passada de 1,4 milhão de hectares.

Fonte: Agrolink

Terça, 11 de Fevereiro de 2020
Arroz – Balanço Semanal
Arroz – Balanço Semanal Fonte: AF News Agrícola

O USDA divulgou nesta tarde (11) o seu relatório de oferta e demanda mundial de grãos, onde elevou a oferta de arroz mundial, provocada pela redução na demanda, influenciada pelo surto do Coronavírus na China, maior consumidor de arroz. Os preços que operaram estáveis na Bolsa de Chicago a semana passada seguem estáveis até o momento. Confira:

Preço do Arroz no Brasil

A cotação do arroz segue bastante valorizada no mercado brasileiro. Na última semana a média de preço registrada pelo Cepea/Esalq foi de R$ 51,23/saca com alta de 0,59% ante a semana anterior.

Nessa semana, os índices já começaram batendo recordes nas cotações, fechando em R$ 51,58/saca na segunda (10/02).

Além da boa demanda e baixa disponibilidade do arroz, que teve início de colheita agora em algumas regiões do Rio Grande do Sul, o risco de cultivo de uma segunda safra de arroz durante o ano, também pode afetar a oferta do produto no mercado nacional.

A intensificação do uso do solo provoca maior atenção aos tratos culturais do arroz, manejo do solo e da água, além do aumento da compra de insumos para reposição dos nutrientes no solo. O que acaba encarecendo o custo de produção, que muitas vezes não é repassado aos compradores.

Esse cenário portanto, favoreceu os índices praticados na semana passada, onde o preço médio do arroz entre os dias 03 a 07 de fevereiro ficaram em R$ 51,23/saca no Esalq/Senar-RS.

No Rio Grande do Sul, a cotação do arroz fechou em R$ 48,04/saca com recuo de 0,3% ante a média da última semana. Já em Santa Catarina os preços registrados foram de R$ 47,40/saca com alta de 2,3% ante a semana anterior.

Produção de Arroz no Brasil

A Conab divulgou hoje (11/02) o seu 5º Levantamento da Safra de Grãos 2019/20 estimando que a produção de arroz será de 10,510 milhões de toneladas, uma redução de 0,50% comparado com as projeções do mês anterior, mas resultando num aumento de 0,6% frente aos resultados da safra 2018/19.

A estiagem em diversas regiões produtoras do Rio Grande do Sul acabou contribuindo para a redução da produtividade neste relatório atual, bem como a redução em 1,1% nas áreas de plantio no ciclo atual.

Mesmo com o clima pouco favorável nos últimos dias, a produtividade do arroz (irrigado e sequeiro) esperada para a safra 2019/20 é de 6,259 mil kg/ha com incremento de 1,7% comparado com a safra anterior.

Arroz Mercado Externo

No início da tarde de hoje (11/02) o USDA divulgou o seu relatório de oferta e demanda dos grãos, apresentando que a oferta de arroz diminuiu em 0,09% passando de 496,67 milhões de toneladas do relatório de janeiro, para atuais 496,22 milhões de tons em fev/20.

No entanto, com a redução na demanda influenciada principalmente pelo Coronavírus em 0,17%, ficando em 493,13 milhões, os estoques finais acabaram aumentando em 0,58% ficando em 178,09 milhões de toneladas.

Na CBOT os preços apresentaram estabilidade na última semana, conforme apresenta a tabela abaixo:

Fonte: AF News

Terça, 11 de Fevereiro de 2020
Milho tem 3ª feira estável em Chicago, mas continua a subir na B3 e preços seguem firmes no BR.
Milho tem 3ª feira estável em Chicago, mas continua a subir na B3 e preços seguem firmes no BR. Fonte: Noticias Agrícolas

À espera dos novos números que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nesta terça-feira (11), o mercado do milho na Bolsa de Chicago opera com estabilidade e tímidas oscilações, mas ainda em campo negativo. As cotações, por volta de 9h50 (horário de Brasília), perdiam entre 0,75 e 1 ponto nas posições mais negociadas. 

Assim, o março tinha US$ 3,80 e o maio, US$ 3,85 por  bushel, com o mercado na defensiva antes da chegada dos novos números, às 14h (Brasília). 

No caso do milho, deverão estar em foco a demanda interna americana pelo cereal para a produção de rações, de etanol e nas exportações, as quais poderiam registrar um sutil incremento, segundo acredita o analista internacional Todd Hultman, do portal DTN The Progressive Farmer.

Na B3, o mercado brasileiro volta a subir, dando continuidade ao movimento forte das última semanas. O contrato março subia 0,46% para R$ 49,78 e o o maio 0,22% para R$ 46,30 por saca. 

Fonte: Noticias Agrícolas

Terça, 11 de Fevereiro de 2020
Bom início de mês para as exportações de carne bovina.
Bom início de mês para as exportações de carne bovina. Fonte: Portal DBO

O aumento foi de 27%, na comparação com igual período do ano passado

As exportações de carne bovina in natura referentes aos cinco primeiros dias úteis de fevereiro totalizaram 33,71 mil toneladas. A receita foi de US$ 159,69 milhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A média diária registrada no período de cinco dias de fevereiro ficou em 6,74 mil toneladas, aumento de 27% em relação à média de igual período de janeiro. Na comparação com mesmo período de 2019, o avanço foi de 17%.

Fonte: Portal DBO

Segunda, 10 de Fevereiro de 2020
Safra de soja do Brasil 19/20 deve superar 123,9 mi t previstos em janeiro.
Safra de soja do Brasil 19/20 deve superar 123,9 mi t previstos em janeiro. Fonte: Agrolink

Chuvas favoráveis reforçam a expectativa de uma grande safra de soja no Brasil na atual temporada 2019/20, afirmou a consultoria AgRural nesta segunda-feira, ao projetar que a produção deve ultrapassar as 123,9 milhões de toneladas de sua estimativa de janeiro.

“A colheita começou a acelerar em Goiás, mas ainda é lenta em outros Estados devido ao atraso no plantio e às chuvas registradas em algumas áreas. Mas essas precipitações são bem-vindas para a soja que ainda está enchendo grãos”, disse a AgRural em nota à imprensa.

A área cultivada com soja da safra 2019/20 estava 16% colhida até quinta-feira, segundo levantamento da empresa, o que representa avanço de sete pontos percentuais em uma semana.

O ritmo dos trabalhos registra atraso frente aos 26% do mesmo período do ano passado, mas supera ligeiramente a média de cinco anos, acrescentou a consultoria.

“Mato Grosso segue puxando o ritmo dos trabalhos, com quase metade de sua área já colhida. Os produtores têm conseguido colher nos intervalos das chuvas e, por enquanto, não há problemas significativos de excesso de umidade ou perda de qualidade. Além disso, os relatos de produtividade seguem em linha ou acima da expectativa dos produtores.”

Por outro lado, o Rio Grande do Sul é “o único Estado que inspira certo cuidado no momento”, segundo a análise da AgRural.

A colheita gaúcha só tem início em março, mas, após boas chuvas em janeiro, a região enfrentou uma seca no início de fevereiro e “precisa de umidade nos próximos dias para não perder potencial produtivo”.

Na semana passada, a consultoria Safras & Mercado elevou a projeção de safra de soja do Brasil em 2019/20 para 124,55 milhões de toneladas.

Fonte: Agrolink

Segunda, 10 de Fevereiro de 2020
Preço da carne bovina sem osso sobe no mercado atacadista.
Preço da carne bovina sem osso sobe no mercado atacadista. Fonte: Portal DBO

Diante das altas observadas no mercado do boi gordo, os frigoríficos repassaram as altas das cotações para a carne

Depois de cinco semanas seguidas de desvalorização nos preços da carne bovina, os valores no mercado atacadista subiu.

Segundo a Scot Consultoria, diante das altas observadas no mercado do boi gordo, para preservar suas margens, os frigoríficos repassaram as altas para a carne.

Nos últimos sete dias, na média dos 22 cortes analisados pela Scot Consultoria, as cotações subiram 1,4%. O boi casado de animais castrados fechou cotado em R$13,54/kg, alta de 10,7% na semana.

Fonte: Portal DBO

Segunda, 10 de Fevereiro de 2020
Exportação de carne suína para a China sobe 252%.
Exportação de carne suína para a China sobe 252%. Fonte: Agrolink

As exportações brasileiras de carne de porco para a China subiram 252% no mês de janeiro, quando comparadas com o janeiro de 2018, segundo informações divulgadas pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, os asiáticos compraram 30,6 mil toneladas.  

“O Brasil exportou 68,5 mil toneladas de carne suína em janeiro, aumento de 41% em relação ao mesmo mês do ano passado, sendo que a China comprou 45% deste total”, informou o portal especializado da CarneTec Brasil. 

O faturamento brasileiro com as exportações totais de carne suína em janeiro somou US$ 164,1 milhões, crescimento de 78,9% ano a ano. “A demanda chinesa se manteve elevada ao longo do mês de janeiro. É um fator importante no impulso das exportações brasileiras”, disse o presidente da ABPA, Francisco Turra, em nota divulgada na sexta-feira. 

Além disso, Hong Kong elevou as importações de carne suína brasileira em 93% em janeiro e o Vietnã comprou um volume 330% maior, segundo a ABPA. “Apesar da notável influência chinesa, outros destinos da Ásia e da América do Sul ajudaram a manter a forte alta do resultado mensal, que é o maior saldo histórico já registrado durante o mês de janeiro e acena para um resultado positivo em 2020”, disse o diretor executivo da ABPA, Ricardo Santin. 

A ABPA espera que as exportações brasileiras de carne suína fechem 2020 entre 850 mil e 900 mil toneladas. “Analistas do BTG Pactual escreveram em relatório divulgado na semana passada que as exportações de carne suína brasileira em janeiro tiveram “resultados sólidos”, também com aumento nos preços em relação a janeiro de 2019”, conclui o portal. 

Fonte: Agrolink

Segunda, 10 de Fevereiro de 2020
Coronavírus começa a impor pressão sobre preço e oferta da carne suína.
Coronavírus começa a impor pressão sobre preço e oferta da carne suína. Fonte: AF News Agrícola

O surto do coronavírus na China já começa a causar impactos negativos ao mercado da carne asiática, que aos poucos tenta se recuperar do devastador tombo na produção da carne suína,  causado em decorrência  da peste suína africana (PSA), que dizimou grande parte do  rebanho chinês desde agosto de 2018.  É que, agora,  a epidemia do mais novo vírus mortal,  trouxe atrasos no lançamento de novas unidades de criação de porcos e colocou  ainda mais pressão sobre a oferta e os preços da carne suína.  

Segundo declarações do vice-diretor do Departamento de Pecuária e Veterinária do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais, Kong Liang, o surto do coronavírus interrompeu entregas de rações e suprimentos veterinários vitais para os criadores e também atrasou o cronograma de retorno às atividades  de funcionários.

É que o governo chinês teve de tomar medidas drásticas para conter o vírus, impondo restrições sobre o movimento de pessoas e produtos a partir da cidade de  Wuhan, o epicentro da epidemia e capital da província de Hubei, que está sob operação de bloqueio, assim como outras regiões com casos da doença.

Do ponto de vista da perspectiva de mercado, devido aos bloqueios regionais, Kong declarou: "a oferta de carne suína em alguns lugares está apertada, e os preços subiram em alguma medida".

Segundo reportagem dos correspondentes Judy Hua e David Stanway, da Ag. Reuters em Pequim/Xangai, a oferta de carne suína da China caiu em torno de 21% em 2019 como reflexo da PSA, que forçou autoridades chinesas  a sacrificarem 390 mil porcos.

Agora, a ameaça viral do corona tem gerado novamente uma forte crise na China, que chegou a interromper todos os esforços estatais por uma retomada da indústria.

Para aliviar a escassez, a China já liberou 10 mil toneladas de carne suína congelada das reservas estratégicas estatais para abastecimento da província de Hubei, porém o  país pretende elevar o número de importações da carne.

Importações

A semana que começa em 17 de fevereiro, quando todas as províncias chinesas devem voltar do feriado prolongado do Ano Novo Lunar, deve movimentar bastante os bastidores do mercado da carne. É que os frigoríficos brasileiros esperam obter  maior clareza sobre o impacto docoronavírus.
 

Para as entidades que representam o setor, a visão de longo prazo permanece construtiva,  já que a China ainda precisa preencher a lacuna proteica deixada pela peste suína africana.

 Atualização Coronavírus

Até o fechamento desta matéria, a China já contabilizou 909 mortes pelo coronavírus e 40.235 casos confirmados.   Só no domingo (09), foram registradas 97 mortes, o maior número em um único dia desde que o surto da doença foi detectado.

Fonte: AF News

Segunda, 10 de Fevereiro de 2020
Projeção de câmbio ao final de 2020 fica em R$ 4,10 – Focus.
Projeção de câmbio ao final de 2020 fica em R$ 4,10 – Focus. Fonte: Safras & Mercados

    O mercado financeiro manteve a estimativa para a taxa de câmbio ao fim deste ano em R$ 4,10, pela segunda semana seguida, conforme o relatório Focus do Banco Central. Esse patamar é previsto também para 2021 e 2022.

     Para o ano que vem, a estimativa também subiu pela segunda vez consecutiva, passando de R$ 4,05 para R$ 4,10, enquanto para 2022, a previsão se manteve no nível. Para 2023, porém, a previsão para a taxa de câmbio oscilou de R$ 4,11 para R$ 4,13, na segunda revisão seguida. As informações são da Agência CMA.

Fonte: Safras & Mercado

Sexta, 07 de Fevereiro de 2020
Programa de Assistência Técnica e Gerencial será nesta segunda-feira (10/02), em Camaquã
Programa de Assistência Técnica e Gerencial será nesta segunda-feira (10/02), em Camaquã Fonte: - Wenderson Araujo/CNA

Mais de 3 mil produtores já estão inscritos no programa que visa melhorar a eficiência e a gestão de propriedades rurais

 

Nesta segunda-feira, 10 de fevereiro, será realizado o lançamento do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) no Rio Grande do Sul. Uma visita à Granja Cariola, propriedade de Hugo Bartz e Filhos, inaugura a série de visitas técnicas de diagnóstico que marcará a primeira fase do programa. Serão atendidos, inicialmente, mais de três mil produtores vinculados a 107 sindicatos rurais em todo o estado, contemplando quatro cadeias produtivas. Segundo o superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli, o programa tem o potencial para alcançar até dez mil produtores rurais gaúchos em 2020.

Para o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, "o programa ATeG traz um novo conceito para os serviços do nosso Senar, a assistência técnica, que vai atuar direcionada para a geração de renda para os produtores rurais".

A programação começará às 9h, no Sindicato Rural de Camaquã, com um café da manhã em que estarão presentes a diretoria do Sistema Farsul, o Conselho de Administração do Senar-RS, representantes do Senar Administração Central, membros do Sindicato Rural de Camaquã e os produtores rurais que fazem parte do grupo de bovinocultura de corte. Às 10h30, será realizada a visita técnica de diagnóstico da propriedade, a ser conduzida pelo técnico de campo, Manuel Munhoz, e pelo supervisor técnico de campo, Iuri Marmitt. Após almoço no sindicato rural, haverá a reunião do Conselho Administrativo do Senar-RS.

Simultaneamente, a ATeG começará suas ações em Manoel Viana (Agricultura - grãos), Bento Gonçalves (Bovinocultura de Leite) e Pedras Altas (Ovinocultura). A ATeG segue metodologia desenvolvida pelo Senar Administração Central, mas customizada levando em conta as características do Rio Grande do Sul. As iniciativas estão divididas entre diagnóstico da propriedade, planejamento estratégico, adequação tecnológica e formação complementar para melhorias processuais e análise sistêmica de resultados. Serão realizados acompanhamentos mensais durante o período de dois anos, tendo como diferencial envolver fortemente a gestão do negócio, além de trabalhar questões produtivas.

A iniciativa chega ao Rio Grande do Sul visando estimular a visão sistêmica da propriedade rural. Em todo o Brasil, já foram definidos 23 segmentos produtivos para receber o programa ATeG. A definição das quatro cadeias produtivas inicialmente atendidos pelo programa ocorreu a partir de estudos prévios realizados pelo Senar-RS. No transcorrer do ano, novos segmentos produtivos serão contemplados com a Assistência Técnica e Gerencial no Estado.

 

Como funciona o ATeG?

O Senar-RS prestará assistência técnica através da contratação de empresas que foram credenciadas previamente através de edital. Os técnicos das empresas contratadas são profissionais das áreas de agronomia, medicina veterinária ou zootecnia e tem experiência com assistência técnica. Os técnicos e supervisores habilitados estão sendo capacitados na metodologia de Assistência técnica e Gerencial (ATeG) antes do início do atendimento as propriedades selecionadas pelo programa. O Senar formou um grande banco de empresas prestadoras de serviços que serão chamadas conforme a necessidade de atendimento.

A assistência técnica e gerencial não terá custo aos produtores e cada grupo receberá o atendimento ao longo de dois anos. Os técnicos farão visitas mensais, nas quais ficarão um turno em cada propriedade rural participante.

Para participar do programa ATeG os produtores devem atuar em uma das quatro cadeias atendidas (bovinocultura de leite e de corte, ovinocultura ou agricultura de grãos), procurar o sindicato rural que faz a pré-seleção dos participantes interessados e posteriormente encaminha as informações dos produtores para o Senar-RS. Os atendimentos serão feitos conforme os novos grupos forem sendo formados.

Ouça entrevista com o superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli