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Sexta, 25 de Novembro de 2022
Irga paga indenizações por granizo a 16 produtores
Irga paga indenizações por granizo a 16 produtores Fonte: IRGA

POR SÉRGIO PEREIRA

Na manhã desta sexta-feira (25), o presidente do Irga, Rodrigo Machado, assinou o empenho para o pagamento de indenizações por danos causados pelo granizo em lavouras de arroz neste ano. No total, serão depositados R$ 10,654 milhões nas contas correntes de 16 orizicultores na segunda-feira (28). A assinatura simbólica do documento contou com a presença do produtor Sérgio Luiz Braga Junior, de Santa Vitória do Palmar, e da diretora técnica da autarquia, Flávia Tomita.
 

Para os valores deste ano, o Irga precisou solicitar uma suplementação orçamentária, já que foram muitos os danos causados pelo granizo nas lavouras gaúchas em 2022 e havia previsão de apenas R$ 2,154 milhões no orçamento da entidade. Em outubro, o Governo do RS autorizou a suplementação de R$ 8,5 milhões necessários para completar o valor total das indenizações.

Em agosto, Machado nomeou um grupo de trabalho com o objetivo de definir medidas para normatizar e agilizar o andamento dos processos envolvendo prejuízos com o granizo. “Nos próximos anos, vamos efetivar os pagamentos aos produtores com maior agilidade e antecedência, graças ao trabalho realizado por esse grupo composto por cinco servidores”, afirma o presidente da autarquia.

Dentre as suas atribuições, o Irga tem a responsabilidade de assistir aos orizicultores no Rio Grande do Sul em eventuais prejuízos decorridos de precipitações de granizo. A indenização tem por base o custo de produção calculado pela autarquia.

A indenização do granizo está prevista no artigo 20, § 2°, da Lei 533, de 31 de dezembro de 1948, com redação dada pela Lei n° 13.697, de 5 de abril de 2011. Foi regulamentado pelo Decreto n° 51.446, de 6 de maio de 2014. Também é regida pela Resolução n° 06/2014, de 6 de junho de 2014, e anualmente o valor da indenização é atualizado com base no custo de Produção e revisto pelo Irga, na atual safra 2018/19 estava vigente a Resolução n° 001/2019, de 18/06/2019.

Conforme o Decreto nº 51.446/2014, os produtores têm até três dias após a chuva de granizo para notificarem o Irga sobre os estragos. O comunicado pode ser feito diretamente junto ao Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural do Irga mais próximo ou pelo formulário on-line disponível no site do instituto.

Fonte: Irga

Quinta, 24 de Novembro de 2022
Sistema CNA/Senar destaca desafios tecnológicos do agro
Sistema CNA/Senar destaca desafios tecnológicos do agro Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

O Sistema CNA/Senar debateu, na terça (22), durante live, os cinco desafios elencados pelo setor para que empresas de tecnologia encontrem soluções que ajudem os produtores rurais brasileiros na produção de alimentos.

A discussão também abordou a criação do Hub CNA Digital, lançado em outubro deste ano, e que vai contribuir com o desenvolvimento das soluções para os produtores.

De acordo com a diretora executiva do Instituto CNA, Monika Bergamaschi, o espaço está estrategicamente localizado em Brasília e a ideia é se unir às empresas de tecnologia e a outros hubs para proporcionar acesso do produtor à inovação e à tecnologia.

“Com a grande capilaridade do Sistema, temos a possibilidade não apenas de trazer os problemas que são sentidos pelos produtores em todas as regiões do Brasil, mas também de conseguir validar as várias soluções de acordo com a realidade de cada região”.

As empresas que se qualificarem por meio do edital disponível em www.cnabrasil.org.br/hub terão 12 meses para propor soluções para os seguintes desafios: 1) conectividade; 2) seguro paramétrico; 3) rastreabilidade animal; 4) crédito de carbono; e 5) comércio eletrônico.

Para Matheus Ferreira, diretor executivo adjunto do Instituto, a intenção do Sistema CNA é proporcionar transformação digital no campo, levando tecnologia em maior escala para o maior número de produtores rurais.

“As margens das atividades rurais têm reduzido e para que os produtores rurais possam vencer esse cenário é necessário adotar tecnologias com planejamento e responsabilidade. Por isso, estamos dando mais esse passo para interagir com a comunidade de inovação e levar essas tecnologias para o campo, reduzindo a distância entre a ciência e o produtor rural”.

Monika ressaltou que as iniciativas do Sistema CNA/Senar pretendem fomentar, da melhor forma possível, “uma solução para que o produtor tenha no menor tempo a solução para seus problemas visando rentabilidade, competitividade e abertura de novos mercados”.

A ideia é atrair empresas de tecnologia para que apresentem as melhores soluções possíveis dentro dos temas propostos. Os desafios foram escolhidos a partir de demandas dos próprios produtores rurais e as empresas poderão enviar suas propostas até 25 de janeiro de 2023. A CNA vai financiar o desenvolvimento das soluções com o investimento de até R$ 150 mil por desafio.

“Listamos os cinco primeiros desafios porque precisávamos focar e dar o pontapé no Hub que foi lançado recentemente, mas esses não serão os únicos. Vamos colocando outros à medida que esses forem sendo solucionados”, completou Ferreira.

O debate teve a mediação de Heygler de Paula, coordenador do Hub CNA Digital. Para assistir a live completa, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=B7px-sRdo0M

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quinta, 24 de Novembro de 2022
Programa de Sementes Forrageiras recebe manifestações de interesse até 05/12
Programa de Sementes Forrageiras recebe manifestações de interesse até 05/12 Fonte: Emater

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) inicia a operacionalização da nova edição do Programa de Sementes Forrageiras edição 2022/2023. O cronograma de execução foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira. O prazo para envio das manifestações de interesse vai ate? o dia 05 de dezembro de 2022. O programa tem como objetivo fomentar a aquisição de sementes forrageiras a serem utilizadas na formação de pastagens de inverno e verão destinadas a? alimentação dos rebanhos de leite e corte nos estabelecimentos de base familiar.

O Sementes Forrageiras beneficia mais de 10 mil agricultores familiares, em sua maioria produtores de leite que têm nas pastagens a base da alimentação do seu rebanho. São cultivadas aproximadamente 30 mil hectares de espécies como azeve?m, aveia preta, aveia branca, trigo duplo propósito, ervilhaca e capim suda?o.

Podem participar do programa agricultores familiares e pecuaristas familiares, por meio de suas cooperativas, associações e sindicatos. Os recursos serão operacionalizados por meio de financiamento subsidiado, com bônus adimplência de 30% do valor total da operação e vencimento do contrato em fevereiro de 2024, conforme regras do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Produtores Rurais (Feaper).

A entidade apresentará sua demanda de recurso dentro do limite de valor de até R$ 600,00 por produtor que pretende atender e com o teto máximo por entidade de R$ 180 mil reais.

As entidades interessadas em participar devem efetuar a manifestação de interesse para a Seapdr através de ofício com a identificação da entidade, valor e número de produtores que deseja atender com o programa (veja abaixo o modelo para manifestação de interesse). O documento assinado pela entidade deve ser encaminhado para o e-mail: leitegaucho@agricultura.rs.gov.br. O prazo para envio das manifestações de interesse se inicia hoje (23/11) e vai até o dia 05 de dezembro de 2022.

"Nesta edição, a operacionalização do programa está sendo feita de forma antecipada, ainda neste ano, proporcionando ao agricultor a oportunidade de semeadura em condições climáticas favoráveis no início do calendário de cultivo", destaca Jonas Wesz, chefe de divisão de Sistemas Produtivos da Secretaria.

O cultivo de forrageiras no cedo possibilitará, de forma antecipada, ter as pastagens de inverno, reduzindo a escassez de alimento no vazio forrageiro de outono e proporcionando um bom estabelecimento da cultura, que e? fundamental para a produção de forragem no período de outono/inverno/primavera. O aumento da área cultivada com pastagens nesse período será fundamental para a recuperação e a estabilidade na produção leiteira. O incremento no volume de forragem busca também compensar uma parte do estoque de alimento de reserva que foi consumido em decorrência das estiagens dos últimos anos, evitando assim perdas ainda maiores na produção.

Mais informações

Divisão de Sistemas Produtivos / Departamento de Agricultura Familiar e Agroindústria da Seapdr, pelo fone (51) 3218-3361 ou pelo e-mail: leitegaucho@agricultura.rs.gov.br

INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA
Assessoria de Comunicação Social
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Fonte: Emater

Quinta, 24 de Novembro de 2022
Secretaria da Agricultura encaminha para o Mapa o Plano de Exclusão e Contingência ao HLB no RS
Secretaria da Agricultura encaminha para o Mapa o Plano de Exclusão e Contingência ao HLB no RS Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

O Departamento de Defesa Vegetal (DDV) da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) encaminhou nesta semana para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Plano de Exclusão e Contingência ao HLB no Rio Grande do Sul. O documento concentra os procedimentos para monitoramento e medidas de contenção, visando impedir o ingresso e garantir uma rápida e eficaz resposta em caso de detecção de Candidatus Liberibacter spp. no estado, contemplando as diretrizes estabelecidas pela Portaria MAPA nº 317/2021, que estabelece o Programa Nacional de Prevenção e Controle à doença, denominada Huanglongbing (HLB).

“Foi realizado um estudo composto por matriz de risco visando a identificação de fatores críticos para a entrada e estabelecimento do patógeno, bem como medidas de contenção à disseminação no estado”, destaca Ricardo Felicetti, diretor do DDV. O estudo, que está em fase de publicação, contempla extensa revisão bibliográfica e conta com o apoio de integrantes da Câmara Setorial da Citricultura do Rio Grande do Sul, dos Departamentos de Política Agrícola e Desenvolvimento Rural e de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Seapdr, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e do Mapa.

Entre as medidas adotadas, está o reforço do monitoramento em viveiros e pomares de citros, incluindo os pomares domésticos e abandonados, bem como em zonas urbanas onde há plantas cítricas e rutáceas ornamentais. No caso das rutáceas, atenção especial para a Murraya paniculata, mais conhecida como murta, que é a hospedeira preferencial do vetor Diaphorina citri. E também, devido aos focos de Candidatus Liberibacter spp. em Santa Catarina, é necessária a priorização na inspeção de pomares limítrofes à divisa, bem como a adoção da fiscalização de trânsito de material infectado.

O que é HLB

A doença, também conhecida como Greening, é uma das mais graves e destrutivas doenças que afetam a cultura dos citros. Causada por espécies da fitobactéria Candidatus Liberibacter spp., está presente no Brasil nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. A principal forma de dispersão natural da doença é através do seu inseto vetor, Diaphorina citri, de ocorrência no Rio Grande do Sul, e através da implantação de mudas infectadas. A doença resulta em diminuição da produtividade e longevidade dos pomares, acarretando a inviabilização da produtividade e abandono da área de cultivo.

Outras ações

Além das ações de monitoramento e inspeção, o Departamento de Defesa Vegetal da Secretaria da Agricultura estará realizando palestras sobre as medidas preventivas nas regiões produtoras.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

 

Quinta, 24 de Novembro de 2022
Brasil e Paraguai assinam acordo para ações conjuntas na área de saúde animal
Brasil e Paraguai assinam acordo para ações conjuntas na área de saúde animal Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) do Brasil e o Ministério da Agricultura e Pecuária do Paraguai firmaram um memorando de entendimento sobre cooperação em saúde animal. O objetivo é que os dois países possam cooperar no intercâmbio de informação sobre saúde animal, na ação conjunta de vigilância epidemiológica nos municípios localizados na linha de fronteira e na ação conjunta de vigilância sanitária nos pontos de ingresso na linha de fronteira. 

O documento foi assinado nesta terça-feira (22) pelo ministro Marcos Montes e o ministro paraguaio Santiago Bertoni. “O Memorando será um relevante instrumento de cooperação na área de saúde animal, pois Brasil e Paraguai possuem desafios semelhantes, em especial, nas regiões fronteiriças”, disse o ministro brasileiro. 

Os ministros também conversaram sobre os trâmites necessários para possibilitar o cultivo de tilápia no Reservatório da Usina Hidrelétrica de Itaipu, que fica na fronteira entre so dois países. O potencial produtivo é estimado em 400 mil toneladas anuais de tilápia, com faturamento anual de R$ 2 bilhões e geração de 10 mil postos de trabalho diretos e 40 mil postos indiretos. 

Para viabilizar a produção, é preciso uma alteração lei por parte do Paraguai e remodelação do Acordo para Conservação da Fauna Aquática nos Cursos dos Rios Limítrofes celebrado entre os respectivos governos em 1999 para autorizar o cultivo de espécies exóticas no reservatório. 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quinta, 24 de Novembro de 2022
Sem acordo, votação do PL dos Agrotóxicos é adiada para terça-feira
Sem acordo, votação do PL dos Agrotóxicos é adiada para terça-feira Fonte: Agência Brasil

Com pedido de vista coletiva acatado, a votação do projeto de lei que flexibiliza regras de aprovação e comercialização de agrotóxicos, marcada para hoje (24) na Comissão de Agricultura (CRA), foi adiada para a próxima terça-feira (29).

O PL 1.459/2022 trata da pesquisa, experimentação, produção, comercialização, importação, exportação, destinação final e fiscalização de agrotóxicos. Desde o início da tramitação na comissão, a matéria é fruto de ampla divergência entre os senadores.

O relator do projeto e presidente do colegiado, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), já havia lido seu relatório, mas, após pedidos para ampliação do debate, apresentou novamente seu parecer hoje.

Entre as medidas previstas no substitutivo estão a concentração do poder decisório sobre os agrotóxicos no Ministério da Agricultura e a alteração da nomenclatura agrotóxico, que passaria a ser chamada, na legislação, de pesticida.

O texto prevê ainda a fixação de prazo para a obtenção de registros desse tipo de produto no Brasil — com possibilidade de licenças temporárias quando não cumpridos prazos pelos órgãos competentes — e a suavização da classificação explícita de produtos nocivos à saúde humana e ao meio ambiente.

“Hoje demora-se, em média, oito ou até dez anos para a autorização de um novo princípio ativo. É um tempo muito longo para produtos mais modernos, seguros e eficazes entrarem no mercado. A nova lei prevê um prazo máximo de dois anos para que um novo produto seja analisado”, destacou Gurgacz.

Durante a reunião de hoje, o senador lembrou que estudos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) indicam que o Brasil ocupa a sétima posição no ranking mundial de usuários de pesticidas, ficando atrás de países como Japão, Coréia do Sul, Alemanha, França, Itália e o Reino Unido.

 *Com informações da Agência Senado.

Fonte: Agência Brasil

Quarta, 23 de Novembro de 2022
Clima econômico do Brasil cresce 30 pontos, revela FGV
Clima econômico do Brasil cresce 30 pontos, revela FGV Fonte: Agência Brasil

O Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 30 pontos do terceiro para o quarto trimestre deste ano e chegou a 84,5 pontos, em uma escala de 0 a 200. Esse é o melhor resultado do indicador, calculado com base na avaliação de especialistas em economia, desde o terceiro trimestre de 2021 (118,5 pontos).

O Índice da Situação Atual, que mede o presente, subiu 49,4 pontos no período e chegou a 92,3. Já o Índice de Expectativas, que apura a avaliação sobre os próximos meses, avançou 10,2 pontos e atingiu 76,9.

O ICE brasileiro foi o que mais cresceu entre os dez países latino-americanos pesquisados no último trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior. Na média, a expansão da região foi de 11,8 pontos.

Outras quatro nações tiveram altas além do Brasil: México (14 pontos), Paraguai (13,6), Peru (7,8) e Bolívia (3,8).

Queda

Cinco países tiveram queda: Chile (-1,7 pontos), Argentina (-4), Colômbia (-4,1), Equador (-5,5) e Uruguai (-14,4).

Com a alta, o ICE do Brasil tornou-se o terceiro maior da região, ficando atrás apenas do Paraguai (114,7 pontos) e Uruguai (108,2 pontos). Na América Latina, o ICE médio é de 66,5 pontos.

Os principais problemas apontados pelos especialistas no país são a falta de inovação, infraestrutura inadequada, falta de competitividade internacional, aumento das desigualdades de renda e falta de mão de obra qualificada.

Fonte: Agência Brasil – Vitor Abdala

Imagem: CNA/ Wenderson Araujo / Trilux

Quarta, 23 de Novembro de 2022
CNA e Federações debatem contratação de crédito rural nos estados
CNA e Federações debatem contratação de crédito rural nos estados Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A Comissão Nacional de Política Agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na terça (22), para debater, entre outros temas, as contratações de crédito rural do Plano Safra 2022/23 nos estados.

De julho a outubro deste ano, houve um aumento de 22,8% das contratações de crédito rural em relação ao mesmo período do ano passado, informou a CNA. Já a quantidade de contratos caiu 5,6%, principalmente em razão da elevação dos custos de produção, que impactou nos valores finais dos contratos.

A respeito dos recursos do crédito rural, o assessor técnico da CNA, Guilherme Rios, explicou que no início na safra 2022/2023 os valores para a linhas de investimento no país foram suspensos.

Segundo relatos de alguns projetistas consultados, em determinadas localidades, as linhas de investimento praticamente não existiam mais e as taxas para o crédito de custeio para os demais produtores, com recursos próprios das instituições financeiras, superavam os 17% ao ano.

Em Santa Catarina, houve escassez de recursos para custeio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e os recursos para financiamento também se esgotaram antes do previsto. Foi registrada lentidão nas análises e liberações dos recursos e o valor financiável não acompanhou a elevação dos custos de produção.

Já em Mato Grosso do Sul, por conta da falta de recursos, as instituições financeiras (IFs) estão ofertando mix de crédito (parte com recursos subvencionados e outra com recursos próprios). No estado, o valor contratado de crédito rural aumentou 34,89% em relação à safra 2021/2022 e os contratos tiveram alta de 4,99%.

No Rio Grande do Sul, a falta de seguro impactou a contratação de custeio, uma vez que sem a cobertura das lavouras, alguns enquadramentos não podem acessar o crédito. Produtores relataram que a falta de reajuste dos valores financiados também prejudicou o custeio de suas safras, já que os valores disponibilizados não foram suficientes. Na safra 2022/2023, o valor contratado de crédito rural aumentou 34%, e os contratos, 7,8%.

O grupo também discutiu sobre o Sistema de Consulta e Autorização de Acesso a Operações de Crédito Rural (CACR) do Banco Central do Brasil. A plataforma permite que o cidadão pessoa física ou jurídica consulte suas operações de crédito rural contratadas junto ao Sistema Financeiro Nacional e autorizar terceiros a consultá-las.

O chefe do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derop) do Banco Central, Claudio Figueiras, explicou que no CACR, o produtor rural pode autorizar o acesso, de forma resumida ou detalhada, de todos os dados de suas operações no Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor).

Claudio destacou que permitir o acesso a esses dados é uma forma de o produtor rural comprovar seu bom relacionamento com o mercado financeiro e também de seu compromisso com a sustentabilidade, aumentando as chances de acessar o crédito de forma mais barata e em volumes maiores, além de proporcionar maior competitividade entre as instituições.

Assessoria de Comunicação CNA
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Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Quarta, 23 de Novembro de 2022
Safra de cevada do RS supera expectativas em quantidade e qualidade
Safra de cevada do RS supera expectativas em quantidade e qualidade Fonte: Emater

A Emater/RS-Ascar é a única Instituição a classificar toda a cevada produzida no Rio Grande do Sul. ?Na semana passada (16/11), foi analisada a milésima das 3.500 amostras esperadas para até o final da safra?, anunciou Gilceu Cippolat, gerente de Classificação e Certificação da Emater/RS-Ascar. A classificação da cevada iniciou no dia 24 de outubro, devendo encerrar no próximo dia 15 de janeiro, e é realizada por 20 técnicos classificadores na Ambev de Passo Fundo. Com uma área de 37.500 hectares de cultivo e uma produtividade estimada em 3.237 kg/ha, o RS deve produzir 121.236 toneladas, o que deve gerar uma supersafra de cevada. Contudo, não se descartam alterações positivas nessa estimativa, visto que os resultados da colheita ainda estão em andamento, porém, a classificação e a qualidade têm sido os grandes diferenciais.

As regiões com maior destaque são Frederico Westphalen, onde a colheita está praticamente encerrada, Ijuí, com 80% das lavouras colhidas e produtividade de 3.000 a 4.000 kg/ha, e Soledade, onde a produtividade em muitas lavouras chega a 4.800 kg/ha. ?Se destaca a ótima qualidade do grão, com classificação classe 1 e germinação acima de 96%, ideais para malte cervejeiro?, ressalta Cippolat.

A Emater/RS-Ascar presta serviços de classificação à Ambev há 21 anos, analisando itens como matéria estranha e impurezas, umidade e proteína, realizando testes de micotoxina (desoxinivalenol) e calculando o poder germinativo do produto. Após todo esse processo a cevada é encaminhada aos armazéns da Pradozem, maior empresa da América Latina em armazenagem de grãos, onde é segregada por silo conforme sua qualidade. Essa cevada classificada é encaminhada para as cervejarias, a fim de serem maltadas e repassadas para a produção de cervejas. Para que seja maltada, a cevada deve ter 95% de poder germinativo, caso contrário, é utilizada para rações.

O serviço de classificação prestado pela Emater/RS-Ascar possui rastreabilidade em todo o processo, desde a produção do grão, e certificações internacionais, que atestam sua qualidade, como a ISO 9001 (certificando a qualidade de produtos e serviços), ISO 17.025 (garantindo a gestão de qualidade / específica para laboratórios) e a ISO 17.065 (certificação de armazenamento).


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Fonte: Emater

Quarta, 23 de Novembro de 2022
Secretaria recomenda reforço das medidas de prevenção contra influenza aviária
Secretaria recomenda reforço das medidas de prevenção contra influenza aviária Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Iniciativa privada, produtores e criadores devem reforçar medidas de biosseguridade das granjas avícolas após a recente confirmação de casos de Influenza Aviária Altamente Patogênica (IAAP - vírus H5N) em aves não comerciais na Colômbia e no Peru. O alerta foi feito pela Divisão de Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) por meio de nota técnica.

Conforme a médica veterinária e fiscal estadual agropecuário da Seapdr, Ananda Paula Kowalski, a influenza aviária é uma doença altamente contagiosa, causada por vírus que pode ser transmitido pelo ar, água, alimentos, materiais e veículos contaminados, bem como pelo contato com aves doentes. “Aves silvestres de vida livre representam a maior ameaça. A doença nunca foi detectada no Brasil, porém o aumento do número de casos em diversos países e sua ocorrência na América do Sul alerta para a atenção redobrada, especialmente devido à migração de aves do Hemisfério Norte para o Sul”, destaca Ananda. O Rio Grande do Sul abriga dois importantes sítios de aves migratórias: o Parque Nacional da Lagoa do Peixe e a Estação Ecológica do Taim.

A médica veterinária pontua quer o Serviço Veterinário Oficial (SVO) do Estado está atento e atua de forma contínua na orientação dos produtores quanto às medidas preventivas para evitar a entrada de doenças nas granjas. “Um amplo trabalho de vigilância em granjas avícolas com avaliação clínica de aves e colheita de amostras vem sendo realizado em todo território nacional”, explica Ananda. Ela conta que, até o momento, foram visitadas 328 granjas e coletadas 10.824 amostras no Rio Grande do Sul.

“Na sequência, o SVO iniciará uma vigilância em aves de subsistência (fundo de quintal) em propriedades localizadas em áreas de rota migratória, consideradas de maior risco para influenza aviária”, continua a fiscal. “Além da demonstração de ausência de circulação viral, a vigilância tem o objetivo de adoção de ações de contenção e mitigação o mais rápido possível caso a doença seja detectada no território nacional”, esclarece.

Segundo Ananda, caso sejam observados sinais respiratórios, nervosos, digestivos ou ainda mortalidade elevada de aves em curto espaço de tempo, sejam elas comerciais, de subsistência ou silvestres, o Serviço Veterinário Oficial deve ser notificado imediatamente. A notificação pode ser realizada diretamente às Inspetorias de Defesa Agropecuária (telefone, e-mail ou pessoalmente) ou ainda através do whatsapp (51) 98445-2033. “O Brasil é o maior exportador mundial de carne frango e manter a sanidade do plantel é um desafio que depende do esforço conjunto”.

Recomendações do Programa Estadual de Sanidade Avícola do RS

O Programa Estadual de Sanidade Avícola do Rio Grande do Sul recomenda aos avicultores que revisem o estado geral da estrutura física de suas granjas e intensifiquem os procedimentos de prevenção com especial atenção:

- telas dos galpões e passarinheiras íntegras para que evitem a entrada de pássaros;

- corrigir falhas de vedação nos galpões;

- remoção de ninhos de pássaros nos telhados e de entulhos no entorno dos galpões que possam servir de abrigo para roedores; 

 - veículos devem ser desinfetados antes da entrada e na saída das granjas;

- controle rigoroso do trânsito de veículos e pessoas. Não permitir a entrada de pessoas que não fazem parte do processo de produção; 

- manter registro de entrada de pessoas e veículos; 

- utilização de roupas e calçados exclusivos dentro dos aviários; 

- pessoas que trabalham nas granjas devem evitar ao máximo o contato com outras aves; 

- controle permanente de roedores; 

- proteger fontes de água e caixas d’água.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Imagem: Kleitton Pan