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Terça, 21 de Julho de 2020
Governo cria comissão para tratar do plano de economia de baixo carbono
Governo cria comissão para tratar do plano de economia de baixo carbono Fonte: Canal Rural

A decisão ocorre depois que um grupo de 17 ex-ministros da Fazenda e ex-presidentes do Banco Central veio a público pressionar o governo por causa da questão ambiental

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O governo federal decidiu criar um grupo interministerial para trabalhar na implementação da chamada economia de baixo carbono. Decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União (DOU)  desta segunda-feira, 21, institui a Comissão Executiva Nacional do Plano Setorial para Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura, que terá, entre outras competências, a tarefa de apoiar e orientar o governo em temas relacionados ao enfrentamento da mudança do clima pelo setor agropecuário brasileiro.

A decisão ocorre depois que um grupo de 17 ex-ministros da Fazenda e ex-presidentes do Banco Central veio a público pressionar o governo por causa da questão ambiental. Na semana passada, o grupo divulgou uma carta cobrando ações para que o desmatamento, tanto da Amazônia quanto do cerrado, caia para zero. O documento também propôs diretrizes para o alcance da economia de baixo carbono, como o investimento em novas tecnologias e o aumento da cooperação internacional.

Antes desse grupo, investidores estrangeiros e empresários brasileiros também já vinham cobrando mudanças na política ambiental do governo federal. A comissão agora criada será composta por representantes dos ministérios da Agricultura, Economia, Ciência, Tecnologia e Inovações, Meio Ambiente, além de Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura e Fórum Brasileiro de Mudança do Clima.

De acordo com o decreto, a comissão poderá convidar representantes de órgãos e entidades públicas e privadas e especialistas para participar de suas reuniões, sem direito a voto. O ato estabelece que o presidente da comissão será escolhido e designado pelo ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento dentre os membros que compõem o grupo, que se reunirá em caráter ordinário semestralmente e em caráter extraordinário a pedido de quaisquer de seus membros.

Fonte: Canal Rural

Terça, 21 de Julho de 2020
Bayer recompensará agricultores sustentáveis
Bayer recompensará agricultores sustentáveis Fonte: Agrolink

A Bayer está lançando um novo programa que irá recompensar os agricultores que gerarem créditos de carbono a partir de práticas agrícolas sustentáveis. A Iniciativa Carbono Bayer deve ser implementada no Brasil já na safra 2020/2021, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). 

De acordo com a gigante alemã, o projeto envolverá aproximadamente 1.200 agricultores no Brasil e nos EUA. Todos receberão assistência para a implementação de práticas agrícolas sustentáveis, com foco em produtividade com baixo impacto climático e alguns deles serão recompensados pela redução de carbono obtida por meio dessas práticas. 

No Brasil, a Bayer selecionou cerca de 500 produtores rurais, localizados em 14 estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Parana, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Parpa, Bahia, Piaué, Maranhão), com cultivos principalmente de soja e milho. Todos são usuários da plataforma digital Climate FieldView, pois a ferramenta tem papel importante nas medições e implementação do programa. 

"Junto com os produtores vamos desenvolver um modelo de negócio de carbono no país. Trata-se de um mercado com muito potencial, mas ainda intangível para os agricultores brasileiros. Esta iniciativa visa gerar uma base para um modelo que funcione para os produtores, além de estimular a adoção de técnicas, ferramentas e manejo para aumento de produtividade com maior captura de carbono dentro das áreas produtivas", afirma Rodrigo Santos, presidente da divisão agrícola da Bayer para a América Latina. 

Segundo a empresa, a iniciativa irá englobar cerca de 60.000 hectares e o investimento estimado para o programa será de cerca de 5 milhões de Euros, ao longo de três anos, no Brasil. Na prática, os produtores terão como benefício a mensuração do carbono em suas áreas e a experiência para  o acesso ao mercado de carbono, quando estabelecido no Brasil. 

Para o presidente da entidade, Celso Moretti, é possível obter maior produtividade por conta do manejo mais adequado, melhorando a renda do produtor. “A disseminação de práticas mais sustentáveis para a agricultura é um dos resultados buscados pela Embrapa. Elas trazem mais eficiência, pois geram benefícios ambientais, econômicos e sociais”, defende Moretti. 

Fonte: Agrolink

Terça, 21 de Julho de 2020
Brasil pode renovar recorde de exportações e importações de soja em 2020; demanda é forte
Brasil pode renovar recorde de exportações e importações de soja em 2020; demanda é forte Fonte: Noticias Agrícolas

Os embarques de soja do Brasil seguem chamando a atenção pela força que ainda exibem neste mês de julho. De acorco com números da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), já são mais de 6,1 milhões de toneladas somente nos 13 primeiros dias úteis do mês, o que leva o total acumulado em 2020 a 70 milhões de toneladas. Há um ano, neste mesmo período, eram pouco mais de 48 milhões. 

"O  ritmo segue forte e ainda tem espaço para crescer. Tudo aponta que, neste mês, a soja ainda tem muito para ser embarcado e os dados finais do mês podem andar perto das 9 milhões de toneladas ou até acima", explica Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting. "Apesar de não estarmos vendo novos fechamentos, os embarques já estão programados e cobertos", completa.

A projeção da Brandalizze Consulting é de que o Brasil exporte mais de 83 milhões de toneladas de soja neste ano, se aproximando do recorde de 2018 de 83,5 milhões. "Há espaço para crescer e bater o recorde histórico", diz o consultor. O mesmo acontece com todo o complexo soja - incluindo grão, farelo e óleo - que já possui  80,7 milhões de toneladas, frente as pouco mais de 53 milhões do ano passado e com potencial para alcançar também o recorde de 101,5 milhões registrado há dois anos. 

EXPORTAÇÕES X IMPORTAÇÕES

Se 2020 surpreende pelos números das exportações de soja no Brasil, para as importações não é diferente. Também de acordo com dados da Secex, no acumulado de julho as compras brasileiras da oleaginosa totalizam 66 mil toneladas, sendo 20,2 mil somente na última semana. 

No mesmo período do ano passado, as importações foram de 6,5 mil toneladas e em todo julho, 12,7 mil. Há semanas o Notícias Agrícolas vem destacando o crescimento das importações brasileiras da oleaginosa, dada a força das exportações deste ano e da necessidade crescente do produto, principalmente, internamente. 

Dados do Cepea mostram quem a relação estoque x consumo desta temporada é a menor desde a safra 2011/12. "Com as firmes demandas externa e doméstica, a relação estoque/consumo final em 48,55% pode ser a menor desde a temporada 2011/12, quando a produção brasileira foi de 93,73 milhões de toneladas, ou seja, 25,6% inferior à de 2019/20 (de 126 milhões de toneladas)", dizem os pesquisadores do Cepea.

E é por isso que, somente no primeiro semestre do ano, as importações brasileiras cresceram 197,2% em relação ao mesmo período de 2019 e, totalizaram, como mostra a Secex, mais de 272 mil toneladas. E como mostra a imagem abaixo, o Paraguai é o principal fornecedor do Brasil. 

Fonte: Noticias Agrícolas

Terça, 21 de Julho de 2020
Tecnologia permite análise de solo em 15 minutos.
Tecnologia permite análise de solo em 15 minutos. Fonte: Agrolink

A análise de solo é uma etapa fundamental para o sucesso da lavoura. Uma nova tecnologia promete agilizar e facilitar o processo. Utilizando a tecnologia adotada do robô Curiosity, utilizada pela agência espacial norte-americana NASA, em missão exploratória de solo no planeta Marte, o equipamento mede a quantidade de nitrogênio, micronutrientes e contaminantes em amostras de solos, plantas e fertilizantes. A tecnologia atua por meio de um laser de alta energia que focalizado sobre a superfície da amostra, gera um microplasma que fragmenta as moléculas possibilitando a análise detalhada dos elementos.

A estimativa é que o equipamento analise mais de 500 amostras por dia e ainda traz conceitos de sustentabilidade, pois não gera resíduos químicos. Para se ter uma ideia, um laudo completo de análise de amostra pode ser obtido em torno de 15 minutos, enquanto no método tradicional leva cerca de 15 dias. O custo também é menor.

Atualmente não há outra tecnologia semelhante e a expectativa dos desenvolvedores é que o agricultor consiga elevar a rentabilidade, pois 60% do aumento da produtividade corresponde a correta nutrição das plantas e 22% do custo de produção dos agricultores corresponde à corretivos e fertilizantes.

A tecnologia foi desenvolvida em uma parceria da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) com a startup paulista Agrorobótica Fotônica. 

Fonte: Agrolink

Terça, 21 de Julho de 2020
Nuvem de gafanhotos pode chegar no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira
Nuvem de gafanhotos pode chegar no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira Fonte: Portal DBO

Técnicos da Seapdr afirmam que o movimento migratório dos insetos foi impulsionado pela onda de calor que atingiu a região no último fim de semana

A nuvem de gafanhotos que está na província de Corrientes, Argentina, pode chegar na próxima quarta-feira (22/07) ao Rio Grande do Sul, segundo técnicos da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado. O movimento migratório dos insetos foi impulsionado pela onda de calor que atingiu a região no último fim de semana.

Até a manhã desta segunda-feira, estima-se que a nuvem esteja entre 120 km e 130 km da fronteira brasileira – do município gaúcho de Barra do Quaraí. O tempo quente e seco, favorável para a movimentação dos insetos, deve permanecer na região até a próxima quinta-feira.

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Em comunicado, a Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul informa que aumentou a vigilância sobre a possível entrada da nuvem no Estado. “Com essa condição climática, precisamos estar preparados”, afirmou o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da pasta, Ricardo Felicetti.

Ele também disse que a secretaria está apreensiva, mas preparada para o caso de uma eventual ocorrência da praga no Estado com um plano operacional de emergência. A eventual chegada dos insetos poderia afetar a área destinada às culturas de inverno e à pastagem.

O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) informa que a nuvem de gafanhotos ainda restante no país permanece na província de Corrientes. Apesar da menor velocidade de movimentação, o Senasa não afasta a possibilidade de um novo deslocamento dos insetos, em virtude do aumento da temperatura na região desde domingo.

Em um possível novo voo, os insetos poderiam se deslocar para a província de Entre Ríos – fronteira com o Brasil. Conforme o levantamento do Senasa, a área ocupada pelos gafanhotos abrange um perímetro de 2,7 quilômetros em 36 hectares. Estima-se que a nuvem tenha 400 milhões de insetos.

Em seu comunicado mais recente, publicado no sábado (18/07), o Departamento relatou que técnicos do governo argentino realizaram uma nova aplicação de inseticidas sobre a nuvem. Produtores gaúchos monitoram também o deslocamento de outra nuvem de insetos no Paraguai. A nuvem está no Norte do país, cerca de 300 km distantes da Argentina, segundo o Senasa. Os técnicos do Serviço Nacional de Saúde e Segurança Vegetal do Paraguai (Senave) tentam localizar os insetos para aplicação de produtos químicos.

Fonte: Portal DBO

Segunda, 20 de Julho de 2020
Crédito de descarbonização será mais barato e mais atraente em breve
Crédito de descarbonização será mais barato e mais atraente em breve Fonte: Canal Rural

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que os créditos de descarbonização (Cbios), do programa RenovaBio, devem se tornar atraentes para investidores em breve. No momento, há controvérsia a respeito da tributação dos créditos após o presidente Jair Bolsonaro vetar trecho da MP do Agro que propunha tributação de 15%. A ministra disse ter conversado sobre o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

“O Cbio está acontecendo, mas precisa ser mais barato”, afirmou a ministra. “Tenho convicção de que esse título em breve será muito atraente para investidores que querem comprar títulos verdes”, disse. Quanto ao desmatamento da Amazônia, que preocupa especialistas e investidores dentro e fora do Brasil, Tereza Cristina admitiu que há pontos que podem ser corrigidos, mas também disse que a atenção dada ao Brasil é maior do que a países que vivem situações parecidas em outras partes do mundo.

 “Tem coisas que a gente pode corrigir? Tem, e vamos corrigir e estamos trabalhando. A regularização fundiária é uma forma”, afirmou. Ela disse que boa parte da cobrança do exterior vem da propaganda negativa feita sobre o Brasil, “vinda até de brasileiros”.

Em relação a planos futuros, Tereza Cristina disse querer retomar as viagens programadas para tentar abrir mercados para os produtos brasileiros. “Fiz compromisso de ir à Tailândia, preciso voltar ao Vietnã – ficamos de abrir mercado para carnes brasileiras, já temos a abertura para frango mas também queremos para bovinos”, afirmou.

A maior esperança para este ano, disse ela, era a Índia, onde a oportunidade de fazer um trabalho mais efetivo teria sido atrapalhada pela pandemia. “Já gostaria de ter voltado para lá, vejo grandes oportunidades aos produtos brasileiros”, afirmou, citando gergelim, grão-de-bico e castanhas. Sobre a situação dos frigoríficos que exportam para a China, a ministra lembrou que, embora não haja comprovação de transmissão da Covid-19 através de alimentos, o gigante asiático tem pedido informações após notícias de casos da doença em plantas brasileiras.

Fonte: Canal Rural

Segunda, 20 de Julho de 2020
Produtores podem denunciar venda casada
Produtores podem denunciar venda casada Fonte: Agrolink

A venda casada é aquela que ocorre quando a instituição financeira condiciona a liberação do crédito à aquisição de outros produtos financeiros, como títulos de capitalização, consórcios e seguros estranhos à atividade financiada. Uma live promovida pelo Ministério da Agricultura e entidades representantes dos produtores rurais e de Defesa do Consumidor, tratou sobre o assunto nesta segunda-feira (20). O objetivo do evento foi esclarecer como o produtor pode identificar e se proteger deste tipo de ação. Segundo o secretário Nacional do Consumidor, Luciano Timm, a venda casada não é uma situação nova. “Como o agronegócio brasileiro é competitivo internacionalmente, precisa de financiamento mas precisa ser feito dentro do marco regulatório e isso proíbe a venda casada. O banco que pratica pode sofrer sanções e o canal para isso é a denúncia”, defende. Por ano são cerca de 2 milhões de operações de crédito rural. Só entre julho de 2019 a junho de 2020 foram contratados R$ 225 bilhões, crescimento de 30%. O secretário de política agrícola do Mapa, José Ângelo Mazzilo, disse que os produtores são unânimes em afirmar que a prática acontece. “A venda casada é imoral, ilegal e desvio de finalidade, portanto, crime. E se precisar vamos mudar a lei para que seja crime explicito contra o sistema financeiro”, ressaltou. A Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN) afirmou que não compactua com a prática no que qualificou como “abusiva, vedada pelo Código de Defesa do Consumidor, pelo Banco Central e pela FEBRABAN”. A entidade trabalha junto aos bancos na identificação, esclarecimentos e combate, disse o diretor de Autorregulação da entidade, Amaury Oliva. Juros até 3 vezes maiores Segundo levantamento da Confederação Nacional da Agricultura a prática no crédito rural, especialmente ao pequeno agricultor, impacta significativamente nos resultados da safra. Veja na tabela que os juros praticados agregam 3 vezes mais do que deveria ser o valor apresentado em função da inserção de outros elementos nesse contrato. Na plataforma “Nada além do que preciso”, o produtor pode tirar dúvidas e denunciar a venda casada de forma anônima. “No agronegócio não temos tantos recursos e queremos que a subvenção chegue a quem precisa, sem desvios e abusos”, destacou o superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi. Para o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, a venda casada constrange o produtor. “O produtor rural trabalha muito e convive com clima, preços e esta sujeito ao crédito para se desenvolver. Isso é desrespeito”, confirmou. Plataforma permite denúncia Fruto de um convênio assinado em junho do ano passado, o Mapa e o Ministério da Justiça, lançaram uma plataforma que servirá de ferramenta para a denúncia da prática de venda casada. Segundo Mazzilo as denúncias poderão ser feitas de maneira totalmente anônima, para evitar a retaliação das instituições financeiras. “O sucesso dessa plataforma depende da denúncia. A gente espera um mercado de crédito a altura do nosso agronegócio, com liberdade, transparência e segurança jurídica, com cumprimento das relações de consumo”, defendeu. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, destacou que a plataforma dá segurança para que o produtor não seja coagido. “Essa subvenção que vem do governo federal é para auxiliar na atividade e não para financiar outros produtos, inviabilizando todo esforço do crédito”, reforçou. Até o dia 27 de julho o produtor pode acessar a plataforma, denunciar, contar o que aconteceu, que produtos acessou, de que forma, em qual instituição com endereço e data aproximada da venda casada e o Mapa irá investigar cada uma das denúncias. Outras informações sobre como fazer a denúncia, em caso de dúvida, podem ser solicitadas pelo e-mail sadj.spa@agricultura.gov.br ou por um canal de Whats App (61) 9.9840.9079.

Fonte: Agrolink

Segunda, 20 de Julho de 2020
Mercado de soja inicia semana com preços elevados e poucos negócios
Mercado de soja inicia semana com preços elevados e poucos negócios Fonte: Safras & Mercado

    O mercado brasileiro de soja inicia a semana diante de um cenário semelhante ao que predominou nos últimos dias. Chicago sobe e o dólar recua. A falta de oferta mantém os preços sustentados, mas com negócios restritos.

     O mercado voltou a ter um dia de ganhos nos preços internos. Com dólar subindo e os contratos futuros se aproximando de US$ 9,00 por bushel em Chicago, a saca bateu na casa de R$ 120,00 no Porto de Rio Grande.

     Mas o volume de negócios segue escasso e apenas operações pontuais foram registradas. Com pouca oferta, o vendedor sai das negociações, apostando em patamares ainda melhores.

     Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 116,50 para R$ 117,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 116,00 para R$ 117,00. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 119,00 para R$ 120,00.

     Em Cascavel, no Paraná, o preço aumentou de R$ 108,00 para R$ 110,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 116,00 para R$ 117,00.

     Em Rondonópolis (MT), a saca avançou de R$ 110,00 para R$ 111,50. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 109,00. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 108,00 para R$ 109,00.

INTENÇÃO DE PLANTIO

* Os produtores brasileiros de soja deverão cultivar 37,804 milhões de hectares em 2020/21, a maior área da história, crescendo 1,8% sobre o total semeado no ano passado, de 37,152 milhões. A projeção faz parte do

levantamento de intenção de plantio de SAFRAS & Mercado.

* Com uma possível elevação de produtividade, de 3.379 quilos para 3.501 quilos por hectare, a produção nacional deve ficar acima da obtida nesta temporada. A previsão inicial é de uma safra de 131,691 milhões de toneladas, 5,4% maior que o recorde de 124,913 milhões obtido neste ano.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em novembro registram valorização de 0,39%, cotado a US$ 8,98 1/4 por bushel.

* O mercado atinge o maior patamar em 10 de julho, enfileirando cinco sessões seguidas de alta.

* Apesar das condições favoráveis às lavouras americanas e da ampla oferta mundial, sinais de demanda aquecida por parte da China asseguram a elevação.

PREMIOS

* O prêmio em Paranaguá para agosto ficou em125 a 137 pontos acima de Chicago.

 Para setembro, o valor é de 130 a 145 pontos acima.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra baixa de 0,24% a R$ 5,371.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam mistas. Xangai, +3,11%. Tóquio,

+0,09%.

* As principais bolsas na Europa operam mistas. Paris, +0,02%; Frankfurt, +0,5% Londres, -0,5%.

* O petróleo opera com perdas. Agosto do WTI em NY: US$ 40,31 o barril

(-0,68%).

* O Dollar Index registra baixa de 0,13%, a 95,83 pontos.

AGENDA

– Inspeções de exportação semanal dos EUA – USDA, 12hs.

– Balança comercial das três primeiras semanas de julho – Ministério da Economia, 15hs.

– Condições das lavouras norte-americanas – USDA, 17hs.

—-Terça-feira (21/07)

– Não há indicadores previstos.

—–Quarta-feira (22/07)

– A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30min pelo Departamento de Energia (DoE).

—–Quinta-feira (23/07)

– Japão: O mercado de ações do país permanece fechado em razão de um

feriado.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30min.

– Estimativa para a produção global de grãos em 2020/21 – CIG, na parte da manhã.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Relatório mensal sobre as lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (24/07)

– Japão: O mercado de ações do país permanece fechado em razão de um feriado. 

– O IBGE divulga às 9h os dados sobre o Indice Nacional de Preços ao Consumidor – 15 (IPCA 15) referentes a julho.

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

Fonte: Safras & Mercado

Segunda, 20 de Julho de 2020
B3 estende força dos futuros do milho para começo da semana.
B3 estende força dos futuros do milho para começo da semana. Fonte: Noticias Agrícolas

Os preços futuros do milho seguem subindo na Bolsa Brasileira (B3) ao longo desta segunda-feira (20). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,02% e 0,71% por volta das 11h42 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 47,85 com elevação de 0,02%, o novembro/20 valia R$ 49,35 com valorização de 0,71% e o janeiro/21 tinha valor de R$ 50,70 com alta de 0,40%.

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, a força do dólar e da CBOT no final da última semana ajuda a sustentar o cereal no campo positivo. O avanço forte da colheita da segunda safra brasileira também segue no radar das cotações.

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro mantêm seu caminho de queda na Bolsa de Chicago (CBOT) neste primeiro dia da semana. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 5,25 e 6,75 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,26 com desvalorização de 6,75 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,33 com queda de 6,75 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,44 com perda de 5,75 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,50 com baixa de 5,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, a queda nos preços da energia, em meio a preocupações com o aumento de casos de Coronavírus em todo o mundo, trouxe perdas para o milho nesta manhã.

Por outro lado, o clima quente no fim de semana pode ameaçar corroer as condições favoráveis ??depois que a safra de milho dos Estados Unidos sofreu um golpe de 2% na semana passada, atingindo 69% de bom a excelente para a semana que terminou em 12 de julho.

Fonte: Noticias Agrícolas

Segunda, 20 de Julho de 2020
RS abate bovinos com tuberculose
RS abate bovinos com tuberculose Fonte: Agrolink

Na última sexta-feira (17) a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, abateu 28 bovinos contaminados com tuberculose. O procedimento sanitário foi realizado no município de Salvador das Missões e todos animais eram da cadeia produtiva de leite.

O procedimento foi realizado em um frigorífico de São Pedro do Butiá e a carne foi inutilizada na graxaria do estabelecimento. A ala de abate foi totalmente sanitizada, para evitar contaminações posteriores. Sinais da doença como lesões na carne e vísceras foram encontradas. 

A tuberculose é uma doença de notificação obrigatória. Qualquer suspeita de que um animal esteja com esta enfermidade deve ser relatada às inspetorias de defesa agropecuária locais. A doença é transmissível ao homem e nos bovinos causa lesões em diversos órgãos e tecidos, como pulmões, fígado, baço e até nas carcaças. Altamente infecciosa, não há vacina e causa prejuízos significativos no rebanho.

Fonte: Agrolink