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Segunda, 06 de Julho de 2020
Empresas anunciam primeiro pivô do mundo acionado por energia solar.
Empresas anunciam primeiro pivô do mundo acionado por energia solar. Fonte: Agrolink

Estão em fase final os testes do primeiro pivô central do mundo acionado exclusivamente por energia solar. A novidade deve chegar ao mercado já nas próximas semanas.

Fruto de um trabalho de seis meses de pesquisa e desenvolvimento, em uma parceria das empresas Solbras (energia solar) e Valley (irrigação), a solução promete ampliar as áreas irrigadas no mundo, possibilitando o uso em locais sem acesso à rede elétrica. “ A potência envolvida no acionamento dos pivôs é alta e a fonte solar é intermitente, o que poderia tornar o funcionamento do pivô um pouco instável. No entanto, o dimensionamento correto do sistema fez com que o pivô entregasse todos os parâmetros exigidos para a irrigação”, afirmou Fábio Mucin, Diretor de Operações da Solbras.

O projeto piloto é desenvolvido em Minas Gerais, maior polo de irrigação do país, onde foi instalada uma usina fotovoltaica exclusivamente para o teste. Com potência de 128 kWp, o sistema alimenta um pivô capaz de irrigar 96,4 hectares por uma média de 6 a 8 horas/dia. “Estamos revolucionando o mercado, democratizando o acesso à irrigação e oferecendo a produtores de todo o mundo a possibilidade de aumentarem sua produtividade. Uma solução desenvolvida no Brasil e que será colocada disposição do mercado internacional”, comemora o Diretor Presidente da Valmont no Brasil, Renato Silva.

O produto é indicado para locais onde a logística de diesel é difícil e cara, já que a conjugação com outras fontes de energia alternativas pode ser uma boa opção para permitir a constância da irrigação, principalmente em dias nublados. Sobre o retorno do investimento, a comparação direta deste tipo de sistema é com o gerador à diesel, alternativa mais utilizada atualmente. Assim, considerando o uso do pivô durante o ano inteiro, o retorno do investimento inicial é calculado em cerca de 2 anos, já que o custo com operação e manutenção é mínimo, marginal em relação àquele com o diesel.

Fonte: Agrolink

Segunda, 06 de Julho de 2020
Exportações de carne bovina batem recorde.
Exportações de carne bovina batem recorde. Fonte: Agrolink

A Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO) divulgou os números que mostram o bom desempenho da carne bovina brasileira em junho. O volume, somando in natura e processada, subiu 28%, somando 172,361 toneladas, em relação ao mesmo período do ano passado. Em receita foram US$ 743 milhões, alta de 48%.

No semestre já são 909,725 725 toneladas exportadas, um crescimento de 9% em relação ao primeiro semestre de 2019.Na receita houve um salto de 26%. De US$ 3,1 bilhões em 2019 para US$ 3,9 bilhões em 2010.

O principal destino segue sendo a China que demandou 57% do total de exportações da proteína brasileira. Só a China Continental importou 148% mais, somando 365.126 toneladas no semestre. 

Na lista dos 20 maiores clientes do país, O Egito ficou na segunda posição, seguido do Chile, da Rússia, Arábia Saudita em quinto e Estados Unidos em sexto. No total, 78 países aumentaram sua movimentação do produto brasileiro enquanto outros 84 reduziram.

Fonte: Agrolink

Segunda, 06 de Julho de 2020
Previsão do tempo: novo ciclone traz chuva forte, ventania e queda de granizo.
Previsão do tempo: novo ciclone traz chuva forte, ventania e queda de granizo. Fonte: Canal Rural

Somar Meteorologia afirma, no entanto, que ciclone desta semana tem características diferentes do ciclone bomba da semana passada; entenda!

A segunda-feira, 6, já começou com chuvas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina devido a presença de uma frente fria que atua sobre esses estados. A Somar Meteorologia indica que para esta terça-feira, 7, e quarta, 8, uma nova área de baixa pressão atmosférica se forma sobre o norte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, dando origem a um novo sistema frontal, composto de frente fria e um ciclone extratropical. Com isso, há previsão de chuvas de até 100 milímetros, ventania, granizo e ressaca nas regiões costeiras dos dois estados.

“É comum termos a formação destes sistemas no Sul, mas na semana passada por conta da alta queda de pressão, o fenômeno foi caracterizado como um ciclone bomba e deixou inúmeros estragos. Ao invés de se formar no oceano, como normalmente ocorre, o ciclone se formou no interior da região Sul”, explica a meteorologista Desirée Brandt. Segundo ela, não dá para afirmar que teremos os mesmos efeitos da semana passada nas próximas 24 horas, mas áreas que já foram muito danificadas podem voltar a registrar problemas.

A empresa afirma que ciclone desta semana tem características diferentes do ciclone bomba da semana passada. “O ciclone previsto para esta semana deve ser forte e traz preocupação para as autoridades de defesa civil. Porém, não deve ser tão intenso e com queda brusca de pressão e logo se afasta para o oceano”, explica.

Segundo levantamento preliminar feito pelos extensionistas da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) em parceria com as defesas civis municipais de Santa Catarina, mais da metade dos municípios tiveram famílias rurais ou pesqueiras afetadas pelo ciclone bomba na última terça, 20, com perdas principalmente na pecuária, horticultura, fruticultura, tabaco, reflorestamentos e flores ornamentais.

O vendaval também provocou acamamento nas culturas de inverno e danos na infraestrutura geral, como destelhamentos de residências e galpões, além de bloqueio de estradas. A pesca teve afundamento de embarcações e danos no cultivo de moluscos. O evento já é considerado o pior desastre com ventos da história de Santa Catarina.

Para esta terça-feira, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), emitiu alerta para regiões do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, incluindo a Campanha, Vale do Itajaí, Campos de Cima da Serra, Planalto Médio, Missões, Alto Uruguai e Litoral. Há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.

Já na quarta-feira, o ciclone deve se deslocar para o oceano, levando a chuva forte e rajadas de vento com mais de 80 quilômetros por hora entre o litoral norte do Rio Grande do Sul e litoral sul de Santa Catarina, com risco para ressaca.

Fonte: Canal Rural

Sexta, 03 de Julho de 2020
Audiência pública vai debater dificuldades enfrentadas pelos produtores de tabaco.
Audiência pública vai debater dificuldades enfrentadas pelos produtores de tabaco. Fonte: Agrolink

Encontro será na Assembleia Legislativa no próximo dia 23

As dificuldades enfrentadas pelos produtores de tabaco na atual safra serão tema de uma audiência pública na Assembleia Legislativa no próximo dia 23. A realização da audiência, que será virtual por causa das orientações de distanciamento social, foi proposta pelo deputado estadual Elton Weber (PSB) e aprovada na Comissão de Agricultura, Agropecuária e Cooperativismo.

Na quarta-feira, entidades do setor agrícola divulgaram um manifesto no qual apontam uma série de problemas vividos pelo setor atualmente. Além de terem acumulado prejuízos em razão da estiagem prolongada que assolou a Região Sul, os agricultores afirmam que estão sendo prejudicados na comercialização. A alegação é de que as indústrias estão adotando um rigor extremo na classificação do produto, o que afeta os preços e também desrespeita normas da lei de integração.

Fonte: Agrolink

Sexta, 03 de Julho de 2020
Comercialização de soja perde ritmo, mas segue bem acima da média, indica SAFRAS.
Comercialização de soja perde ritmo, mas segue bem acima da média, indica SAFRAS. Fonte: Safras & Mercado

A comercialização da safra 2019/20 de soja do Brasil envolve 92,9% da produção projetada, conforme relatório de SAFRAS & Mercado, com dados recolhidos até 3 de julho. No relatório anterior, com dados de 5 de junho, o número era de 88,7%.

     Em igual período do ano passado, a negociação envolvia 71,1% e a média para o período é de 74,8%. Levando-se em conta uma safra estimada em 124,609 milhões de toneladas, o total de soja já negociado é de 115,806 milhões de toneladas.

     A venda antecipada para 2020/21 pulou de 35,6% no início de junho para 39,8%. Como SAFRAS ainda não tem projeção de safra para a próxima temporada, a base para cálculo foi a de uma produção igual a desse ano. Ou seja, cerca de 49,6 milhões de toneladas já foram comprometidas.

     A comercialização da safra futura está bem acelerada na comparação com o ano anterior, quando o índice era de 14,7%, e também supera a média normal para o período, de 12,4%.

     O analista de SAFRAS, Luiz Fernando Roque, ressalva que a perda no ritmo dos negócios no período é reflexo dos grandes volumes já comercializados, tanto para a safra disponível como para a safra nova.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Fonte: Safras & Mercado

Sexta, 03 de Julho de 2020
Primeiros contratos de milho na B3 seguem em alta mesmo com colheita avançando.
Primeiros contratos de milho na B3 seguem em alta mesmo com colheita avançando. Fonte: Noticias Agrícolas

Os preços futuros do milho seguem operando com resultados em campo misto na Bolsa Brasileira (B3) nesta sexta-feira (03). As principais cotações registravam flutuações entre 0,28% negativo e 0,82% positivo por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à R$ 49,20 com valorização de 0,82%, o setembro/20 valia R$ 46,66 com baixa de 0,09%, o novembro/20 era negociado por R$ 49,16 com queda de 0,28% e o janeiro/21 tinha valor de R$ 50,50 com estabilidade.

Segundo comentário do analista de mercado da Agrifatto Consultoria, Yago Travagini Ferreira, os primeiros contratos do cereal seguem em alta mesmo com o avanço dos trabalhos de colheita nas principais regiões produtoras. Isso porque, os primeiros volumes retirados dos campos são destinados para o cumprimento de contratos já firmados e não chegam a ficar disponíveis no mercado.

Já no último trimestre do ano, o volume disponível tende a ser menor e inclusive há risco de queda nas exportações brasileiras em função de um aumento na concorrência internacional após o início da colheita nos Estados Unidos e na Ucrânia.

Fonte: Noticias Agrícolas

Sexta, 03 de Julho de 2020
“Nordeste será o próximo polo do agro”, diz ministra.
“Nordeste será o próximo polo do agro”, diz ministra. Fonte: Agrolink

A ministra Tereza Cristina aposta que o Nordeste deve ser a próxima região de desenvolvimento de sucesso no Brasil. Com uso de tecnologia e assistência técnica é possível aproveitar as características e a posição privilegiada da região para aumentar a produtividade. Esse é o foco do Programa Agronordeste. Lançada no ano passado a iniciativa quer impulsionar o desenvolvimento econômico, social e sustentável do meio rural de 230 municípios dos nove estados da região e parte de Minas Gerais, impactando 1,7 milhão de pessoas.

“Temos que fazer uma política especial para o Nordeste brasileiro. Nós já temos várias ilhas de excelência, mas temos que democratizar e massificar essa tecnologia para que chegue a um número maior de produtores rurais”, disse.

Com apoio do Banco do Nordeste, que lançou R$ 8,26 bilhões no Plano Safra para 590 mil produtores da região, os setores de inovação, energia solar, irrigação, pesca, aquipesca, devem receber incentivo para financiamento e juros mais baixos, especialmente os agricultores familiares, mini, pequenos e médios produtores rurais.

A região responde, atualmente, por 21,6 milhões de toneladas de grãos, em 8,1 milhões de hectares, incluindo algodão, soja, milho e arroz.  É a região que mais planta feijão, com 1,5 milhão de hectares. Também é destaque em ovino e caprinocultura e fruticultura, entre outras atividades.

Fonte: Agrolink

Sexta, 03 de Julho de 2020
Destaques da Economia (29/06 a 03/07)
Destaques da Economia (29/06 a 03/07) Fonte: AF News Agricola

Segundo dados do IBGE, a produção industrial brasileira subiu 7% em maio na comparação com o mês anterior. A recuperação acontece depois de o índice cair ao menor nível da história em abril, com retração de 18,8%. Esse indicador acabou por minimizar o pessimismo da economia brasileira, que está tendo grande dificuldade de recuperação por conta do aumento de casos do covid-19 nas principais cidades do país, pós-reabertura do comércio, motivo este, que está fazendo vários municípios recuarem com a flexibilização. Confira os destaques da economia brasileira e do mercado externo:

Economia Brasileira

Cotação do Dólar: No fechamento de quinta-feira (02), o preço do dólar registrou uma variação de 0,6% sendo cotado a R$ 5,3499. Na variação semanal, o indicador apresentou recuo de 0,41% tendo em vista que a moeda americana estava cotada a R$ 5,3278 a uma semana. Hoje, por volta das 10h30 a moeda americana operava a 5,3533 com valorização de 0,10% ante o dia anterior.

Dívida pública alcançará 98% do PIB em 2020: O Ministério da Economia elevou a projeção da dívida bruta do governo de 77,9% para 98,2% do PIB em 2020. O crescimento na estimativa acontece por conta das medidas para conter a crise do coronavírus, que demandam até agora R$ 521,3 bilhões no ano. Assim, o rombo nas contas do setor público neste ano deve ficar em R$ 828,8 bilhões, o equivalente a 12% do PIB. “O endividamento público brasileiro alcançará um novo patamar, que exigirá um esforço fiscal no médio prazo ainda maior do que se buscava antes da crise”, afirma o órgão em relatório.

3,5 milhões de famílias sobreviveram só com auxílio em maio: Cerca de 3,5 milhões de famílias sobreviveram apenas com o auxílio emergencial de R$ 600 em maio, aponta um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo representa 5,2% do total dos domicílios do país. Ainda de acordo com o Ipea, nenhum morador teve renda do trabalho em 32% dos domicílios brasileiros no quinto mês do ano. Essa proporção era de 23,5% no primeiro trimestre, segundo dados do IBGE.

Produção industrial sobe 7% em maio: Segundo dados do IBGE, a produção industrial subiu 7% em maio na comparação com o mês anterior. A recuperação acontece depois de o índice cair ao menor nível da história em abril, com retração de 18,8%. O crescimento, no entanto, foi insuficiente para reverter a queda de 26,3% acumulada nos meses de março e abril, e o setor permanece no segundo patamar mais baixo desde o início da série histórica. O resultado foi beneficiado pela base de comparação baixa e também pela flexibilização das medidas de isolamento social contra o coronavírus em algumas partes do país.

Agronegócio Brasileiro e Balança Comercial

De acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviço, dos resultados na 5ª semana de Junho de 2020, a balança comercial registrou superávit de US$ 0,878 bilhão e corrente de comércio de US$ 2,379 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 1,628 bilhões e importações de US$ 0,75 bilhão. No mês, as exportações somam US$ 17,912 bilhões e as importações, US$ 10,449 bilhões, com saldo positivo de US$ 7,463 bilhões e corrente de comércio de US$ 28,361 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 102,43 bilhões e as importações, US$ 79,395 bilhões, com saldo positivo de US$ 23,035 bilhões e corrente de comércio de US$ 181,825 bilhões.

Nas exportações dos produtos agrícolas, a Secex informou que:

As exportações de café torrado contabilizaram um volume de 141,557 mil toneladas no mês de junho, sendo que destes, a quinta semana correspondeu a 38,477 mil tons. O resultado mensal foi inferior em 34,45% comparado ao volume exportado em maio/20 e redução de 16,51% ante o mesmo mês de 2019. A média diária registrada nos 21 dias úteis de junho ficou em 6,740 mil tons.

A soja em grãos obteve um volume 13,750 milhões de toneladas no último mês, com queda de 11,36% na variação mensal, mas superior em 60,77% ante o volume registrado em igual período do ano passado. A média diária contabilizada ficou em 654,78 mil tons.

Na exportação do milho, a Secex informou a movimentação de 348,129 mil toneladas, sendo que destas, 307,10 mil tons foram registradas na última semana do mês. O resultado de junho foi de um incremento de 323,19 mil toneladas ante maio, mas com retração em 70,87% comparada ao volume registrado em jun/19, que foi de 1,195 milhões de tons. A média diária do mês ficou em 16,577 mil tons.

Economia Mundial - Economia da China recupera força após medidas para combater covid-19

A atividade econômica está ganhando força na China, segundo uma série de dados divulgados nesta semana, um sinal de que a abordagem dura de Pequim para combater a pandemia de covid-19 está começando a valer a pena, enquanto os Estados Unidos voltam a adotar medidas restritivas para enfrentar um novo surto da doença.

Um indicador privado da atividade no setor de serviços da China, publicado nesta sexta-feira, subiu em junho para o nível mais alto em uma década graças ao alívio das medidas de controle em muitas partes do país, o que impulsionou as compras.

O índice gerente de compras (PMI) de serviços do Caixin-China subiu para 58,4 em junho, ante a 55 em maio, informaram o grupo de mídia Caixin e a empresa de pesquisa IHS Markit hoje.

A leitura de junho ficou muito acima da marca dos 50 pontos, que separa expansão de contração, sinalizando uma rápida recuperação mês a mês. Apesar da recuperação, o nível real da atividade ainda permanece muito abaixo dos níveis pré-pandemia.

A forte recuperação nos serviços se soma a outros três indicadores divulgados no início da semana. O PMI do setor industrial da China avançou para 50,9 em junho, em relação aos 50,6 em maio, a leitura mais alta em três meses. Já o PMI oficial de serviços avançou para 54,4, valor mais alto dos últimos sete meses, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS).

Embora dolorosa no curto prazo, a estratégia da China de eliminar o vírus antes de tentar uma grande reabertura da economia parece ter sido a decisão certa, especialmente na comparação com os EUA, segundo Ding Shuang, economista do Standard Chartered em Hong Kong (Valor Investe).

Fonte: AF News Agricola

Terça, 30 de Junho de 2020
Pelo menos 5 fábricas de carne deixam de exportar à China.
Pelo menos 5 fábricas de carne deixam de exportar à China. Fonte: Portal DBO

Governo chinês aperta o cerco a plantas brasileiras com casos da Covid-19 entre seus trabalhadores

Aos poucos, a Covid-19, que prejudicou fortemente – e rapidamente – as linhas de abate de frigoríficos norte-americanas, vai também fazendo estragos na indústria de carne do Brasil – embora, em proporções bem menores (pelo menos por enquanto). Em pouco tempo, cinco unidades frigoríficas brasileiras já tiveram que parar (temporariamente) de exportar carne à China, depois de casos de coronavírus registrados entre os funcionários.

ontinue a leitura após o anúncio

Os nomes das empresas não foram divulgados pelo governo brasileiro. Mas, segundo informações que circulam no setor, entre as plantas impedidas temporariamente de exportar ao mercado chinês, estão as fábricas de aves  da JBS em Passo Fundo (RS) e da Minuano em Lajeado (RS) e as unidades de bovinos da Marfrig em Várzea Grande (MT) e da Agra Agroindustrial em Rondonópolis (MT).

Além disso, a Naturafrig Alimentos informou em comunicado que, devido ao aumento de casos do novo coronavírus em Rochedo (MS), vai suspender, por conta própria, as operações de sua unidade no município por 15 dias.

Procuradas pela DBO, as empresas JBS e Marfrig, as duas líderes de mercado, disseram, por meio de suas assessorias, que não iriam “se manifestar sobre o assunto”.

Segundo informações oficiais divulgadas na segunda-feira (29/6) pelo Ministério de Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa), a China suspendeu importações de três unidades processadoras de carne do Brasil.  No comunicado, como já mencionado acima, o Mapa não revelou o nome das indústrias brasileiras e disse apenas que o órgão chinês responsável pela área (GACC) “solicitou recentemente informações sobre alguns estabelecimentos brasileiros que exportam para a China e que tiveram notícias divulgadas na imprensa do Brasil sobre casos da Covid-19 entre seus trabalhadores”. “Não nos foram apresentados formalmente os motivos das suspensões”, afirmou o ministério.

Na nota, o Mapa acrescentou que o Brasil possui regramento para prevenção, controle e mitigação de riscos de transmissão da Covid-19 nas atividades da indústria de abate e processamento de carnes e derivados e que a portaria com essas medidas já foi traduzida para o mandarim e entregue às autoridades sanitárias chinesas. “O Mapa está mantendo contatos frequentes com a GACC no intuito de prestar as informações requeridas de forma ágil e transparente, mas também para reforçar que as decisões sobre eventuais suspensões de importação devem ser embasadas em informações científicas”, disse.

Fonte: Portal DBO

Terça, 30 de Junho de 2020
Arroz - Balanço Semanal
Arroz - Balanço Semanal Fonte: AF News Agricola

A cotação do arroz fechou a ultima semana apresentando recuo nas principais regiões comercializadoras. As incertezas perante a pandemia do covid-19, bem como a paralisação das atividades comerciais novamente em algumas cidades que já estavam reabrindo, prejudicaram os negócios no mercado. Por conta disso os produtores também se afastaram das negociações internas. Confira:

Arroz Brasil

A cotação do arroz fechou com queda semanal de 0,20% no Rio Grande do Sul, maior produtor brasileiro. Em Santa Catarina o preço do cereal caiu 0,13% e no Paraná, houve retração de 0,59%. Somente no mercado paulista, é que os indicadores se mostraram valorizados, com avanço de 0,61% no período que foi de 19 a 26 de junho.

Entre os fatores que ocasionaram as perdas, estão as incertezas frente ao aumento expressivo de casos do coronavírus no Brasil, que já é o segundo país com maior número de casos da doença.

Algumas cidades que já estavam com suas atividades comerciais retomadas, tiveram que voltar atrás, buscando medidas mais rígidas de isolamento social, após perceberem que os casos da infecção saltaram com a flexibilidade da quarentena.

Com isso, a atividade comercial no mercado do arroz acabou se acalmando e registrando um menor volume nos últimos dias, o que manteve os preços a menores patamares.

Ainda assim, as perdas foram limitadas com a alta do dólar, que se aproximou novamente dos R$ 5,50 na última sexta (26), mas fechou em R$ 5,47. Hoje (30), por volta das 11h50 a moeda americana chegou a ultrapassar os R$ 5,50, mas recuou e estava em R$ 5,48 ao 12h00.

 

Arroz Mercado Externo

Apesar da aproximação da colheita de arroz de verão na Tailândia, as incertezas em relação a oferta local após a menor safra de inverno, em função dos problemas climáticos, e a moeda tailandesa valorizada refletem em sustentação de preços elevados no mercado.

Na Índia, os preços de exportação do arroz caíram para o menor patamar dos últimos dois meses em função desvalorização da moeda local (-6% na comparação anual), do enfraquecimento da demanda e do avanço da colheita no país. Apesar do queda nas cotações, não se identificou aquecimento da demanda.

Sobre a produção indiana, esta poderá atingir um volume recorde, com os produtores expandindo área em virtude do bom cenário de chuvas na atual estação das monções.

Na última semana a Bolsa de Chicago registrou avanços entre 0,37% a 1,81% nos contratos futuros do arroz com período de entrega de set/20 a jul/21. Os contratos de set/20 foram os que apresentaram maior valorização, saltando de US$ 12,15/saca em 19/06 para US$ 12,37/saca em 26/06.

Fonte: AF News Agricola