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Terça, 16 de Junho de 2020
IGP-10 tem inflação de 1,55% em junho, revela pesquisa da FGV
IGP-10 tem inflação de 1,55% em junho, revela pesquisa da FGV Fonte: Agência Brasil

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou, em todo o país, inflação de 1,55% em junho.

A taxa é maior que a de maio, que havia ficado em 0,07%. O IGP-10 acumula inflação de 4,55% no ano e de 7,18% em 12 meses.

A alta foi puxada principalmente pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, que subiram 2,35% em junho. No mês anterior, a inflação havia sido de apenas 0,25%.

O Índice Nacional de Custo da Construção também teve alta na inflação, ao passar de 0,19% em maio para 0,21% em junho.

O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, continuou registrando deflação (queda de preços), mas em ritmo mais moderado: -0,33% em junho. Em maio, a deflação havia sido de 0,51% (ou seja, uma queda de preços mais intensa).

 Fonte: Agência Brasil

Segunda, 15 de Junho de 2020
7 em cada 10 produtores estão presentes nas mídias sociais, diz pesquisa.
7 em cada 10 produtores estão presentes nas mídias sociais, diz pesquisa. Fonte: Agrolink

A mais recente Pesquisa ABMRA Hábitos do Produtor Rural, mostrou que 7 em cada 10 produtores estão presentes nas mídias sociais. O avanço digital está cada vez mais  presente no campo e, nesse momento de pandemia, tornou-se indispensável para o trabalho e as relações pessoais.

De acordo com os dados divulgados, as empresas, antes inseguras sobre o investimento em marketing e comunicação, hoje reconhecem que se trata de um investimento seguro que, além de tudo, gera credibilidade e visibilidade. Para Jorge Espanha, presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA), nesse momento de pandemia as ferramentas mais eficazes tem sido as lives, muito usadas para troca de conhecimento e difusão de novas tecnologias, exatamente por conta da pandemia, e os webinars, eventos virtuais mais formais e técnicos. "Também é importante destacar a importância das emissoras de tv e de rádio, que cumprem o seu papel de difusão de conteúdos. Particularmente no campo, 1/3 das pessoas são fiéis ao rádio", informa Jorge Espanha.

"É interessante destacar, também, a proximidade com os clientes e consumidores finais que as tecnologias digitais pode proporcionar. Mas acho que estamos apenas no início desse processo, pois há uma questão de confiança nos processos que ainda precisa ser melhor equacionada. A pesquisa da ABMRA mostra que 39% das pessoas fazem transações online, mas indica que o potencial de crescimento é imenso", conclui o presidente da ABMRA.

 Fonte: Agrolink

Segunda, 15 de Junho de 2020
Estudo revela dados sobre o mercado de fertilizantes em uma década.
Estudo revela dados sobre o mercado de fertilizantes em uma década. Fonte: Agrolink

Segmento conviveu com período de intensas movimentações diante da aposta de expansão do agronegócio.

Em 10 anos, entre os anos de 2010 e 2020, as estratégias das empresas da cadeia de produção de fertilizantes foram marcados por investimentos de R$ 11,71 bilhões na expansão de capacidade produtiva e instalação de novas fábricas. No período, 55% dos players do segmento elegeram as aquisições como instrumento preferencial para a entrada em novos mercados ou para a expansão da atuação no ambiente de negócios brasileiro.

Estes são alguns dos indicadores do estudo “Análise das Intenções Estratégicas dos Players do Segmento de Fertilizantes - 2010 - 2020”, desenvolvido pela Nous SenseMaking consultoria especializada em Data Science, inteligência e estratégia de mercado. O levantamento de informações constata que, na última década, o segmento viveu um processo crescente de movimentações e investimentos, caracterizados também pela fragmentação do domínio dos grupos locais e regionais.

As aquisições e parcerias receberam atenção especial de empresas interessadas em controlar ou acessar o segmento da distribuição, um dos segmentos mais cobiçados pelas corporações que disputam o segmento. O objetivo comum envolve tanto a ampliação de mercado, como também a diversificação. Ficou evidente, também, o forte interesse de companhias estrangeiras, que intensificaram as iniciativas de monitoramento do mercado nacional. 

O movimento dos atores externos é coincidente com mudanças no ambiente econômico brasileiro. Revela o objetivo de avaliação e movimentação para a entrada ou expansão no mercado brasileiro.

De forma contundente destacaram-se nessa frente companhias chinesas, russas e indianas, como as marcas: Acron, Uralkali, Uralchem, Dakang, Cofco, Indian Farmers Fertilizer e Sinopec, dentre outras.

Prioridade estratégica

“Aquisições, instalação de novas plantas produtivas e expansão de capacidade produtiva das plantas já instaladas, foram as principais movimentações realizadas pelos players do segmento no período”, constata o estudo. E a penetração de mercado, ou seja, expansão de mercado a partir da cesta de produtos atuais para os mercados já atendidos, foi a principal estratégia de crescimento utilizada pelos players do segmento na última década.

O estudo da Nous SenseMaking também destaca dados sobre a destinação de investimentos por estado. Como o registro de que os estados de São Paulo e de Minas Gerais receberam o total de R$ 16,33 bilhões em investimentos no segmento de fertilizantes na última década. R$ 8,74 bilhões foram investidos em estratégias de penetração de mercado apenas em 2016, ano que concentrou grandes volumes de recursos no âmbito das movimentações.

A movimentação estratégica visando “penetração de mercado”, como uma nova tendência de competição e crescimento no mercado, representou 89% de todos os investimentos em todas as movimentações realizadas pelos players do segmento no País entre 2010-2020. Mosaic, MbAC Fertilizantes e Yara foram os principais players no período. “Foi possível identificar no processo de tratamento das informações, que fundamentaram a análise, diversas iniciativas de investimento em
pesquisa, desenvolvimento e inovação”, atesta o estudo. 

 Fonte: Agrolink

Segunda, 15 de Junho de 2020
Melhoramento Genético
Melhoramento Genético Fonte: AF News Agrícola

De acordo com a Embrapa, diante das diferenças climáticas no país, o produtor deve se atentar na hora de escolher qual cultivar será mais eficiente ao clima local. Para isso, o melhoramento genético tem atuado cada vez mais no setor agrícola, para desenvolver cultivares que forneçam sempre uma maior produtividade e resistência às pragas. Confira:

A produção de milho deve bater um novo recorde no Brasil em 2020. De acordo com a Embrapa Milho e Sorgo, o bom resultado é fruto da tecnologia no melhoramento genético usada no cultivo do grão e do aumento de área plantada. Mas, diante das diferenças climáticas no país, a entidade afirma que para cada região do Brasil o produtor deve se atentar na hora de escolher qual cultivar será mais eficiente e resistente ao clima local.

A entidade acaba de publicar o documento “Sementes de milho: nova safra, novas cultivares e continua a dominância dos transgênicos”. De autoria dos pesquisadores Israel Alexandre Pereira Filho e Emerson Borghi, a publicação apresenta o levantamento das cultivares de milho melhorado geneticamente disponíveis no mercado, trabalho realizado há 13 anos pela Embrapa.

O objetivo, segundo os autores, é auxiliar o produtor na fase de planejamento deste importante insumo agrícola, que é a semente. “Neste ano agrícola 2019/2020 são ofertadas 196 opções, para diferentes finalidades e regiões de cultivo”, resume um trecho. De acordo com os pesquisadores, as informações foram organizadas para evidenciar as principais características agronômicas das cultivares, assim como dados quanto ao comportamento dos materiais provenientes do melhoramento genético em relação às principais doenças que podem ocorrer nas regiões produtoras de milho no Brasil.

Ainda segundo os autores, a biotecnologia agrícola destaca-se como importante ferramenta no desenvolvimento de híbridos de milho com genética superior, como o Bt e o RR, que contribuem para a redução da pressão sobre os recursos naturais, permitindo práticas agrícolas mais sustentáveis.

“A expectativa é que esta publicação possa atender os diferentes profissionais e públicos que cultivam este importante produto agrícola brasileiro, cultivado em todos os biomas e estados, responsável por 41,5% de toda a produção de grãos do país nesta atual safra”, afirma Frederico Ozanan Machado Durães, chefe-geral da Embrapa Milho e Sorgo.

Em entrevista, Durães salientou a importância da tecnologia para a agricultura moderna. “Cultivar é um insumo relevante para o negócio agrícola e regulado pela legislação brasileira, pela Lei de Proteção de Cultivar e a Lei de Sementes e Mudas, portanto tem critérios técnicos, legais e mercadológicos que orientam essa melhor escolha de cultivar para cada caso”, disse.

Segundo ele, o produtor precisa entender o que ele deseja com a semente. “O que importa é que essas segmentações para cada caso depende do propósito de produzir. O produtor escolhe a lógica de mercado, a quantidade a ser plantada e ofertada, a localização geográfica, época de plantio, práticas de manejo e até mesmo de seu gerenciamento para planejar a lavoura”, finalizou.

 Fonte: AF News

Segunda, 15 de Junho de 2020
Mapa publica Guia de Boas Práticas Regulatórias para defesa agropecuária.
Mapa publica Guia de Boas Práticas Regulatórias para defesa agropecuária. Fonte: Portal DBO

Manual incorpora diretrizes do governo federal voltadas para a desburocratização e a simplificação regulatória

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta sexta-feira, 12 de junho, no Diário Oficial da União, a Portaria nº 191 que aprova o Guia de Boas Práticas Regulatórias da Secretaria de Defesa Agropecuária.

De acordo com a pasta, o objetivo é pautar a ação estatal em um processo sistematizado e transparente de produção de atos normativos, que facilite a participação e a compreensão geral acerca dos procedi­mentos prescritos. O manual incorpora diretrizes do governo federal voltadas para a desburocratização e a simplificação regulatória.

O Guia apresenta um fluxo composto por 12 etapas, que se sucedem e complementam: Iniciativa; Análise de Impacto Regulatório; Elaboração; Proposição e Anuência Prévia; Consulta Interna; Consulta Pública e Notificação Internacional; Audiência Pública; Análise do Comitê Permanente de Análise e Revisão de Atos Normativos (CPAR); Análise da Consultoria Jurídica do Mapa (Conjur); Assinatura; Publicação; e Implementação – Avaliação de Resultado Regulatório.

A observância do Guia é obrigatória no âmbito da Secretaria de Defesa Agropecuária, mas a extensão de sua aplicação dependerá da complexidade do tema regulado, da urgência da ação estatal e da experiência acumulada.

“O Guia de Boas Práticas Regulatórias faz parte dos esforços para aprimorar a qualidade da nossa produção normativa. Ele explica e detalha cada etapa do processo, sendo uma iniciativa complementar ao já conhecido Sistema de Monitoramento de Atos Normativos (Sisman)”, afirma José Guilherme Leal, secretário de Defesa Agropecuária.

 

 Fonte: Portal DBO

Segunda, 15 de Junho de 2020
Previsão de queda do PIB em 2020 passa para -6,51% – Focus.
Previsão de queda do PIB em 2020 passa para -6,51% – Focus. Fonte: Safras & Mercados

Os economistas ouvidos pelo Banco Central seguem com a previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano e preveem, agora, um recuo ainda maior da economia brasileira. Segundo o relatório de mercado Focus, a previsão de retração do PIB em 2020 passou de -6,48% para -6,51%, na décima oitava revisão seguida para baixo.

     Há um mês, a projeção era de queda de 5,12%. Para os demais anos, porém, o mercado financeiro manteve a previsão de crescimento da atividade econômica, com estimativa de alta de 3,50% do PIB em 2021, pela terceira semana. Enquanto seguiu em 2,50% para 2022 e 2023, há 112 e há 67 semanas seguidas, respectivamente.

     Do lado da inflação, o relatório Focus revisou para cima a previsão de alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano, após 13 semanas seguidas de queda, passando de 1,53% para 1,60%, de 1,59% há um mês. Para 2021, a previsão caiu de 3,10% para 3,00%, de 3,20% há um mês.

     Para os demais anos, a projeção para o IPCA seguiu em 3,50% para 2022 e 2023, cada, há 46 e 47 semanas, respectivamente. Já para os próximos 12 meses, a inflação oscilou em alta pela sexta semana seguida, de 3,19% para 3,25%.

     Do lado da Selic, os economistas preveem que a taxa básica de juros fique em 2,25% ao fim de 2020, pela quarta semana seguida. Com isso, a previsão indica uma queda total de 0,75 ponto percentual (pp) na Selic ainda neste ano, considerando-se o nível atual de 3,00%.

     Enquanto para 2021, o mercado financeiro revisou a estimativa de taxa para baixo, de 3,50% para 3,00%, de 3,50% há um mês. Para 2022 e 2023, o Focus manteve a previsão de 5,00%, de 5,25% quatro semanas antes, e de 6,00% pela décima seguida, respectivamente.

     Já em relação à taxa de câmbio, o mercado financeiro revisou para baixo a expectativa de dólar valorizado, passando de R$ 5,40 para R$ 5,20 ao fim deste ano, de R$ 5,28 há um mês, conforme o relatório Focus. Para 2021, a projeção passou de R$ 5,08 para R$ 5,00, mesmo patamar de quatro semanas antes atrás.

     Enquanto para 2022, a projeção caiu de R$ 4,90 para R$ 4,80, de R$ 4,78 há um mês. Por fim, a previsão para 2023 foi revisada para baixo pela segunda semana seguida e passou de R$ 4,90 para R$ 4,80. Quatro semanas antes, o mercado previa câmbio a R$ 4,80. As informações são da Agência CMA.

     Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS

 Fonte: Safras & Mercado

Sexta, 12 de Junho de 2020
Exportações do Agro em maio somam US$ 10,9 bilhões.
Exportações do Agro em maio somam US$ 10,9 bilhões. Fonte: Agrolink

O agronegócio brasileiro registrou valor recorde nas exportações de maio com US$ 10,9 bilhões (+17,9%) e correspondeu a 60,9% do total exportado pelo país. O desempenho reflete, principalmente, os embarques de soja em grão (US$ 5,2 bilhões), carne bovina (US$ 780 milhões), açúcar (US$ 767 milhões) e café verde (US$ 468 milhões). 

As importações de produtos do agronegócio diminuíram de US$ 1,18 bilhão (maio 2019) para US$ 835,78 milhões em maio deste ano, recuo de 29,3%. De acordo com o Boletim da Balança do Agronegócio, divulgado nesta quarta-feira (10) pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o saldo da balança totalizou US$ 10 bilhões.
 
China
O mercado chinês adquiriu 44,9% do valor total exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio, chegando a US$ 4,91 bilhões em aquisições (+50,4%). O país asiático foi o maior importador da soja em grão brasileira, das carnes (bovina, suína e de aves), do açúcar e da celulose.
 
O país asiático importou 71,5% de soja em grãos, o que corresponde a US$ 3,70 bilhões do grão.
 
Já as aquisições de carne brasileira foram de US$ 870,84 milhões, considerando o mercado de Hong Kong. Desta forma, 55% do valor total exportado pelo Brasil foi para a China nesse mês de maio.
 
A China aparece novamente como maior importadora de açúcar, adquirindo 21,7% de todo o valor exportado pelo Brasil do produto ou US$ 166,42 milhões. De acordo com a análise da SCRI, a quebra da safra indiana de açúcar e o aumento das aquisições chinesas do produto explicam o incremento de nossas exportações, alcançando no total US$ 767 milhões.
 
A celulose também foi destaque para o mercado chinês que adquiriu US$ 242,03 milhões, ou 41,4% do total exportado pelo Brasil. 

Fonte: Agrolink

Sexta, 12 de Junho de 2020
De olho no dólar, preço do arroz gaúcho volta a cair.
De olho no dólar, preço do arroz gaúcho volta a cair. Fonte: Safras & Mercado

     Os preços domésticos do arroz recuaram pela segunda semana seguida, refletindo ainda a mudança significativa de patamar do dólar frente ao real – apesar da forte alta da moeda norte-americana nesta sexta-feira, que pode voltar a dar suporte ao cereal.

     Na média do Rio Grande do Sul, estado referência ao produto nacional, a indicação ficou em R$ 61,72 por saca de 50 quilos no dia 11 de junho, ante R$ 62,07 por saca no dia 4. Em 30 dias, ainda havia alta de 4,31%. Frente ao mesmo período do ano anterior, a elevação era de 38,87%.

     No cenário internacional, destaque para o relatório de junho de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado nesta quinta-feira (11), que estimou a produção mundial de arroz beneficiado em 502,09 milhões de toneladas para 2020/21, ante 501,96 milhões no mês anterior. Para 2019/20, foi estimada safra de 494,29 milhões de toneladas.

     As exportações mundiais de arroz beneficiado foram estimadas em 44,90 milhões de toneladas para 2020/21, ante 45,22 milhões no mês passado. A estimativa para o consumo é de 497,99 milhões de toneladas de beneficiado para 2020/21, ante 498,12 milhões de toneladas indicadas no mês anterior. Baseado nas estimativas de produção, exportação e consumo, os estoques finais mundiais de arroz beneficiado na temporada 2020/21 foram previstos em 185,35 milhões de toneladas, ante 184,18 milhões de toneladas no relatório passado. Para 2019/20, foram estimados estoques de 181,26 milhões de toneladas.

     A Índia deverá produzir 118 milhões de toneladas beneficiadas em 2020/21; a Tailândia, 20,4 milhões; e o Vietnã, 27,20 milhões. A safra brasileira está estimada em 7,21 milhões de toneladas de beneficiado. A safra da Indonésia está projetada em 34,9 milhões de toneladas. A produção chinesa está estimada em 149 milhões de toneladas.

     Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Fonte: Safras & Mercado

Sexta, 12 de Junho de 2020
Preço do frango sobe com retomada da atividade econômica pelo país.
Preço do frango sobe com retomada da atividade econômica pelo país. Fonte: Safras & Mercado

     A avicultura de corte apresentou uma interessante reação nos preços no decorrer da semana. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, a retomada da atividade econômica em algumas regiões do Brasil, com o relaxamento da quarentena determinada pelo coronavírus motivou uma reposição mais efetiva entre atacado e varejo, possibilitando um movimento de reação nas cotações. “O consumo doméstico, porém, não retornará imediatamente ao patamar anterior ao da pandemia”, alerta.

     Em relação aos custos de nutrição animal, os preços do milho cederam e a expectativa é de continuidade deste movimento, na medida que a colheita da safrinha avança no Centro-Sul. “Essa combinação de fatores permite a recuperação da margem operacional, bastante desgastada em 2020”, comenta.

     De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços tiveram boas alterações para os cortes congelados de frango ao longo da semana. O quilo do peito no atacado subiu de  R$ 4,20 para R$ 4,50, o quilo da coxa de R$ 4,40 para R$ 4,70 e o quilo da asa de R$ 7,30 para R$ 8,00. Na distribuição, o quilo do peito avançou de R$ 4,40 para R$ 4,70, o quilo da coxa de R$ 4,60 para R$ 4,90 e o quilo da asa de R$ 7,50 para R$ 8,20.

     Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também foi de mudanças nos preços ao longo da semana. No atacado, o preço do quilo do peito subiu de R$ 4,30 para R$ 4,60, o quilo da coxa de 4,50 para R$ 4,80 e o quilo da asa de R$ 7,40 para R$ 8,10 Na distribuição, o preço do quilo do peito avançou de R$ 4,50 para R$ 4,80, o quilo da coxa de R$ 4,70 para R$ 5,00 e o quilo da asa de R$ 7,60 para R$ 8,30.

     As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 88,557 milhões em junho (5 dias úteis), com média diária de US$ 17,771 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 69,615 mil toneladas, com média diária de 13,923 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.276,40.

     Na comparação com junho de 2019, houve queda de 43,88% no valor médio diário, baixa de 28,45% na quantidade média diária e retração de 21,57% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

     O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil indicou que, em Minas Gerais, o quilo vivo avançou de R$ 2,90 para R$ 3,30. Em São Paulo o quilo vivo subiu de R$ 2,80 para R$ 3,25.

     Na integração catarinense a cotação do frango subiu de R$ 2,62 para R$ 2,80. No oeste do Paraná o preço na integração passou de R$ 3,20 para R$ 3,35. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo aumentou de R$ 2,90 para R$ 3,00.

     No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango avançou de R$ 2,85 para R$ 3,25. Em Goiás o quilo vivo aumentou de R$ 2,85 para R$ 3,25. No Distrito Federal o quilo vivo subiu de R$ 2,90 para R$ 3,30.

     Em Pernambuco, o quilo vivo seguiu em R$ 4,40. No Ceará a cotação do quilo vivo continuou em R$ 4,30 e, no Pará, o quilo vivo permaneceu em R$ 4,45.

     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Fonte: Safras & Mercado

Quarta, 10 de Junho de 2020
Agronegócio Brasileiro: IBGE
Agronegócio Brasileiro: IBGE Fonte: AF News Agricola

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou o seu mais recente levantamento sobre a safra agrícola brasileira e reduziu a estimativa de produção para 2020 em 0,5%. O motivo foi a seca no Sul do país, que prejudicou algumas culturas. Confira:

O IBGE estima que o país deverá colher 245,9 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas neste ano. Ainda assim, previsão do Instituto é de safra recorde no agronegócio brasileiro.

Se confirmado o resultado, será uma alta de 1,9% em relação a 2019, que é atualmente o recorde de produção no país.

O levantamento da última terça (09), seguiu em linha com o divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A diferença é que o levantamento da Conab leva em conta o calendário de safra, que começa em julho e termina junho do ano seguinte, já o IBGE considera o que é produzido nos 12 meses do ano.

Soja e estiagem no Sul

Principal produto do agronegócio brasileiro e o item mais exportado pelo Brasil, a produção de soja deverá superar o recorde atingido em 2018, com safra de cerca de 119,4 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 5,2% em relação à safra do ano de 2019.

A produção poderia ser maior se não tivesse uma forte estiagem no Sul, especialmente nas lavouras do Rio Grande do Sul.

“Uma severa e prolongada seca atinge a região, desde dezembro, sendo que o Rio Grande do Sul foi o mais afetado. A produção agrícola gaúcha, declinou 16,1% em relação a estimativa do mês de abril e 39,3% frente à produção de 2019”, ressalta o gerente do Levantamento, Carlos Antônio Barradas.

Incentivo para o trigo

Por outro lado, o dólar valorizado está incentivando a produção de trigo neste inverno, segundo o IBGE. A estimativa da produção do cereal está 31,4% maior que a do ano anterior.

“Metade do trigo no país é importado. Assim, a alta do dólar elevou o preço do cereal, gerando interesse em produzir para substituir parte dessa importação”, esclarece Barradas.

No Paraná, maior produtor desse cereal, com participação de 51,5% no total nacional, a produção foi estimada em 3,5 milhões de toneladas, crescimento de 65,9% em relação à produção de 2019.

Já no Rio Grande do Sul, segundo maior produtor (35,7% no total nacional), estima-se a produção de 2,5 milhões de toneladas, crescimento de 7,2% frente ao ano anterior.

Café

A produção de café em 2020 foi estimada em 57,3 milhões de sacas de 60 kg. A safra do maior produtor e exportador global, contudo, crescerá 14,7% na comparação com o ano anterior, quando a variedade do arábica teve seu ano de baixa produtividade, disse o IBGE em relatório.

Para o café arábica, a produção estimada foi estimada em 42,5 milhões de sacas de 60 kg, crescimento de 0,5% em relação ao mês anterior e de 23% frente ao ano passado.

Para o café robusta, também conhecido como conilon, a estimativa da produção nacional ficou em 14,8 milhões de sacas, declínio de 3,9% em relação ao mês anterior e de 4% frente a 2019.

Fonte: AF News Agricola