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Quinta, 28 de Maio de 2020
Fumo: custo de produção supera renda
Fumo: custo de produção supera renda Fonte: Agrolink

Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná concentram 98% da produção de tabaco do país e é responsável por exportar 80% do total produzido. A movimentação anual gira em torno de R$ 6 bilhões. São quase 150 mil famílias envolvidas e quase 300 mil hectares em produção. Os dados são da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra).

Mas esse cenário não é capaz de se refletir em boas vendas para o produtor. Nas últimas cinco safras a rentabilidade foi desanimadora, bem abaixo dos custos de produção do tabaco, com poucos reajustes na tabela de preço. 

O levantamento de custo de produção da cadeia no sul do país, realizado pela Comissão para Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração do Tabaco (CADEC) aponta que os custos de produção para esta safra variam de R$ 8,19 a R$ 9,38 por kg, com produção média entre 2.352 e 2.703 kg por hectare. 

 “As empresas fumageiras cumprem a Lei da Integração (13.288/2016), que se reflete em baixos preços pagos aos produtores. Nesta safra nenhuma empresa concordou em repor o custo de produção na tabela de preços do tabaco, com variações de percentuais de 5,5% a 9,4%. Solicitamos ainda 2% acima do custo como reposição de perdas anteriores, porém não conseguimos chegar a um acordo. As empresas reajustaram por conta própria, sem repor perdas”, relata um dos membros da entidade, Francisco Eraldo Konkol, que abrange 12 indústrias.

A cultura sofreu com a estiagem este ano e vem sendo defasada com fatores como: mão de obra cara que representa 60% dos custos; atravessadores que acabam pagando preços abaixo de mercado; e desacordos no sistema de integração. Por contrato as empresas fumageiras oferecem insumos e assistência técnica e o produto se responsabiliza pela produção e por entregar à indústria. “Empresas estão desligando produtores sem aviso prévio exigido de uma safra, deixando os produtores que têm compromissos financeiros futuros à deriva. Também, estão confundindo os fumicultores sobre a forma correta de classificar o tabaco, usando critérios que só interessam às empresas”, relata Konkol.

Em busca de melhor renda, os produtores acabam aumentando a área de cultivo, porém sem o retorno esperado. “Este volume a mais ofertado no mercado deixa as empresas tranquilas para absorver e, o pior, o preço cai”, conclui. 

Fonte: Agrolink

Quinta, 28 de Maio de 2020
CIG eleva safra global de grãos 2020/21 para 2,23 bilhões de toneladas.
CIG eleva safra global de grãos 2020/21 para 2,23 bilhões de toneladas. Fonte: Safras & Mercado

Porto Alegre, 28 de maio de 2020 – O Conselho Internacional de Grãos (CIG) indicou projeção para a safra global de grãos em 2020/21 em 2,23 bilhões de toneladas. No mês passado, a produção para a próxima temporada foi estimada em 2,218 bilhões de toneladas. A safra 2019/20 teve sua estimativa elevada de 2,176 bilhões para 2,177 bilhões de toneladas.

Conforme o CIG, a safra mundial de milho em 2020/21 deverá totalizar 1,169 bilhão de toneladas, acima dos 1,158 bilhão estimados em abril. Para a temporada 2019/20, a previsão foi revisada de 1,119 bilhão para 1,118 bilhão de toneladas.

A produção de trigo é estimada em 766 milhões de toneladas, contra 764 milhões de toneladas no mês passado. Para a temporada anterior, o Conselho manteve sua projeção em 762 milhões entre os relatórios de abril e maio.

Para a soja, o CIG estima a safra 20/21 em 363 milhões de toneladas, abaixo das 364 milhões de abril e das 336 milhões da safra passada. Em março, o número era de 338 milhões para 2019/20.

A safra de arroz foi indicada em 506 milhões de toneladas para 2020/21, abaixo das 507 milhões em abril. A estimativa para 2019/20 foi cortada de 498 para 497 milhões de toneladas.

Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência SAFRAS.

Fonte: Safras & Mercado

Quinta, 28 de Maio de 2020
Economia global mostra primeiros sinais de recuperação diante da pandemia.
Economia global mostra primeiros sinais de recuperação diante da pandemia. Fonte: AF News Agricola

Lentamente, mas em meio à incerteza, a economia mundial emerge da hibernação imposta pelo coronavírus. Como governos relaxam medidas que fecharam empresas e permitem que consumidores viajem e comprem novamente, indicadores de dados de alta frequência e confiança sugerem cada vez mais que a pior recessão global desde a Grande Depressão atingiu um piso. Confira:

Segundo um novo conjunto de indicadores de atividade diária da Bloomberg Economics, quase todas as economias monitoradas registraram retomada da atividade desde o fim de março e início de abril, embora nenhum país ainda esteja próximo dos níveis pré-vírus.

Alemanha, Japão e França estão entre os que mais recuperam, enquanto a atividade na Espanha e Reino Unido continua relativamente fraca.

Um legado de maior desemprego, falências e temores relacionados à saúde também indica que a retomada deve ser lenta após o impulso inicial. Uma recuperação completa é improvável antes da descoberta de uma vacina.

Ainda existe o risco de que o vírus provoque uma segunda onda, obrigando que restrições sejam impostas novamente.

“No geral, a situação está melhorando, mas é um processo lento”, disse Torsten Slok, economista-chefe do Deutsche Bank Securities, em entrevista à Bloomberg Television. “Estamos no fundo do desfiladeiro e olhando para cima.”

Formuladores de políticas trabalham para dar impulso à subida com mais estímulos econômicos.

Na quarta-feira, o Japão anunciou mais de US$ 1 trilhão em auxílio extra para famílias e empresas, enquanto a Comissão Europeia lançou um pacote de 750 bilhões de euros (US$ 825 bilhões) para ajudar as economias mais atingidas do continente.

Os investidores, por sua vez, mostram sinais de confiança. As bolsas europeias subiam na quinta-feira, e os mercados avançaram na maior parte da Ásia, pois sinais contínuos de reabertura das economias contrastam com o aumento das tensões China-EUA sobre Hong Kong.

Na China, o epicentro original do vírus, os primeiros indicadores de maio sugerem que a recuperação continua. Os índices oficiais dos gerentes de compras devem mostrar avanço, com forte retomada do setor de serviços, de acordo com a Bloomberg Economics.

Painel de dados de alta frequência nos EUA

Nos EUA, alguns sinais são evidentes. A maioria dos indicadores do mais recente painel semanal da Bloomberg Economics de dados de alta frequência, alternativos e baseados no mercado, mostra uma leve, mas constante melhora em relação a níveis extremamente baixos.

Os dados incluem pedidos de seguro-desemprego, solicitações de hipotecas e viagens aéreas e em transporte público. Viagens aéreas e reservas em restaurantes também estão aumentando, embora ainda estejam muito abaixo dos picos.

Europa

Quanto à Europa, o relaxamento das restrições também permite a recuperação das economias. As lojas começam a reabrir, assim como restaurantes em muitos países, e dados de alta frequência que medem desde a mobilidade das pessoas a reservas de restaurantes mostram o início de uma retomada.

Alguns indicadores de confiança e atividade também se estabilizaram após queda nos dois meses anteriores, reforçando a ideia de que a economia da zona do euro está no auge da crise.

Na quinta-feira, o índice de confiança divulgado pela Comissão Europeia mostrou pequena melhora em maio.

No Reino Unido, junho será um mês importante. As escolas terão permissão para reabrir, e há um cronograma para a reabertura de lojas após dois meses difíceis.

Mas será um avanço cauteloso. O Reino Unido ultrapassou a Itália e a Espanha em casos de vírus e tem o maior número de mortes na Europa.

Apesar da retomada da atividade econômica, a maioria dos economistas descarta a ideia de recuperação em forma de V.

“Existe divergência entre Wall Street e a ‘Main Street’, disse Nouriel Roubini, professor da NYU Stern School of Business, à Bloomberg Television, em referência ao contraste entre as perspectivas do mercado financeiro e a realidade das empresas. “A recuperação será anêmica. Algo como um U.”

Fonte: AF News Agricola

Quarta, 27 de Maio de 2020
Resoluções prorrogam prazos de financiamentos do Funterra e do Feaper.
Resoluções prorrogam prazos de financiamentos do Funterra e do Feaper. Fonte: Agrolink

Nesta quinta-feira (28.05), a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) deverá publicar resoluções, que dispõem sobre a prorrogação dos prazos para pagamento dos financiamentos do Fundo de Terras do Estado do Rio Grande do Sul (Funterra) e do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper).

Conforme o secretário Covatti Filho, que também é presidente do Conselho de Administração dos Fundos, a partir de agora, com retroatividade a janeiro deste ano, o Funterra e o Feaper ficam autorizados a prorrogar, para até 30 de novembro de 2020, todas as parcelas dos contratos vigentes com vencimento entre os meses de janeiro a outubro deste ano. 

“No momento que o Estado atravessa esta grave estiagem, somada a pandemia do coronavírus, é imprescindível que aceleremos medidas que possam garantir maior fôlego financeiro ao produtor. Com a postergação de prazos os produtores têm mais tempo para garantir o bônus de adimplência, uma medida do governo que incentiva os pagamentos nos prazos estabelecidos ao dispor de descontos significativos nas parcelas”, comenta Covatti Filho.

A exceção, contudo, em relação ao Feaper, são as parcelas referentes ao Programa Troca-Troca de Sementes Safra e Safrinha 2019/2020, que terão seu vencimento prorrogado para 10 de junho de 2020.

Fonte: Agrolink

Quarta, 27 de Maio de 2020
Oscilação da taxa de câmbio impacta exportação e importação.
Oscilação da taxa de câmbio impacta exportação e importação. Fonte: Agrolink

A oscilação da taxa de câmbio tem impactado diretamente nas paridades de exportação e importação. De 19 a 26 de maio, o dólar esteve entre R$ 5,73 e R$ 5,34, baixa de 6,87%, cenário que reduziu as paridades de produtos transacionáveis internacionalmente.

De acordo com o boletim informativo do Cepea, compradores de arroz em casca buscaram adquirir o produto a preços menores, enquanto vendedores optaram por postergar novos negócios, aguardando possíveis retomadas de altas do câmbio. Como resultado, houve acirramento da “queda de braço” entre esses agentes e redução da liquidez.

Quanto aos preços do casca, oscilaram nos últimos dias, mas ainda acumularam altas, voltando a atingir patamares recordes nominais em praticamente todas as regiões consultadas pelo Cepea. O Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros (média ponderada), subiu 3,2% de 19 a 26 de maio, fechando a R$ 62,94/sc de 50 kg no dia 26.

Fonte: Agrolink

Quarta, 27 de Maio de 2020
Custo da safra de arroz sobe 13%, afirma Irga.
Custo da safra de arroz sobe 13%, afirma Irga. Fonte: Canal Rural

De acordo com o Instituto Rio Grandense do Arroz, os itens que mais subiram foram aguador, terra arrendada, secagem, administrador, aviação e água.

O custo de produção da safra de arroz do Rio Grande do Sul subiu neste ciclo. O custo por hectare ficou em R$ 10.078,00, considerando uma média de produtividade de 7.788,26 quilos por hectare, contra R$ 8.892,62 na safra 2018/2019. Ou seja, alta de 13,34%. Para a saca de 50 quilos, o custo saiu de R$ 58,54 para para R$ 64,70 no ciclo 2019/2020. Os dados são do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).

De acordo com o Irga, os itens que mais subiram na safra 2019/2020 na comparação com a safra anterior foram aguador (55,59%), terra arrendada (55,59%), secagem (55,57%), administrador (55,55%), aviação (53,71%) e água (51,73%). Por outro lado, alguns insumos tiveram redução de valores nesta safra, como transportes internos (-65,15%), juros sobre custeio (-48,64%), fretes (-22,76%) e combustíveis, tanto nas operações de lavoura (-14,16%) quanto na irrigação (-14,54%). 

Os itens que tiveram maior aumento estão relacionados com o preço do arroz, que teve uma valorização de 51,73% no período. O combustível, no entanto, teve uma queda no preço, refletindo na diminuição dos custos relacionados. 

Levantamento

O estudo foi elaborado tomando por base o cultivo mínimo (predominante na lavoura de arroz do Rio Grande do Sul), ponderado segundo os sistemas de irrigação (mecânica diesel, mecânica elétrica e natural – por gravidade).Os dados foram coletados em lavouras das cidades de Uruguaiana, Cachoeira do Sul, Pelotas e Santo Antônio da Patrulha, com preços médios das seis regiões orizícolas do estado.

Fonte: Canal Rural

Quarta, 27 de Maio de 2020
Com dólar recuando, mercado de soja deve travar no Brasil.
Com dólar recuando, mercado de soja deve travar no Brasil. Fonte: Safras & Mercado

Com o dólar recuando novamente, a tendência é de mais um dia de escassos negócios e de preços mais baixos no mercado brasileiro de soja, apesar de Chicago estar esboçando reação. O cenário é semelhante ao de ontem. Apenas negócios pontuais e preços nominais deverão predominar.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em julho apresentam valorização de 0,32%, cotados a US$ 8,49 por bushel.

* Mais cedo, o mercado chegou a embolsar lucros e registar perdas. Porém, se firmou no território positivo, estimulado pela forte demanda chinesa pelo produto norte-americano.

* Também atua como fator de suporte o andamento do plantio nos Estados Unidos num ritmo abaixo do esperado por analistas.

* Até 24 de maio, a área plantada estava apontada em 65%. O mercado apostava em 69%. Na semana passada, os trabalhos cobriam 53% da área. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 26%. A média é de 55%.

PREMIOS

* O prêmio em Paranaguá para junho ficou em 80 a 90 pontos acima de Chicago. Para julho, o valor é de 100 a 105 pontos acima.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra baixa de 0,41% a R$ 5,342.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam mistas. Xangai, -0,36%. Tóquio, +0,70%.

* As principais bolsas na Europa operam com ganhos. Paris, +1,84%; Frankfurt, +1,80%; Londres, +1,41%.

* O petróleo opera com perdas. Julho do WTI em NY: US$ 33,82 o barril (-1,51%).

* O Dollar Index registra alta de 0,11%, a 99,02 pontos.

MERCADO INTERNO

* Os preços da soja caíram forte em algumas praças do país na terça-feira, acompanhando o recuo de quase 8% do dólar comercial desde quarta passada. A reação de Chicago hoje apenas limitou as perdas, em mais um dia praticamente travado em termos de negócios e de referenciais nominais.

* SAFRAS identificou movimentação de pequenos volumes em algumas regiões: cerca de 2 mil toneladas no Mato Grosso do Sul, 15 mil em Minas Gerais e outras 15 mil em Goiás. Alguns produtores vendem o necessário para aproveitar o dólar mais baixos e comprar insumos.

* Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos baixou de R$ 107,00 para R$ 103,00. Na região das Missões, a cotação recuou de R$ 106,50 para R$ 102,50. No porto de Rio Grande, o preço caiu de R$ 109,00 para R$ 107,00.

* Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 102,00 para R$ 98,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca recuou de R$ 108,50 para R$ 105,50.

* Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 99,00. Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 94,00 para R$ 93,00. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 98,00 para R$ 97,00.

AGENDA

– EUA: O Livro Bege, relatório com uma avaliação da situação econômica, será publicado às 15h pelo Federal Reserve.

—–Quinta-feira (28/05)

– Alemanha:  A leitura preliminar do índice de preços ao consumidor de maio será publicada às 9h pelo Destatis.

– A FGV divulga às 8h os dados do Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) referentes a maio.

– EUA: A segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2020 será publicada às 9h30 pelo Departamento do Comércio.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

– Revisão na estimativa de produção mundial de grãos – CIG, na parte da

manhã.

– A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h00 pelo Departamento de Energia (DoE).

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (29/05)

– Japão: A taxa de desemprego de abril será publicada na noite anterior pelo Ministério de Assuntos Internos e Comunicação.

– Japão: A leitura preliminar da produção industrial de abril será publicada às 1h30 pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria.

– Eurozona:  A leitura preliminar do índice de preços ao consumidor de maio será publicada às 6h pela Eurostat.

– O IBGE divulga às 9h os dados sobre as contas nacionais e o PIB referentes a 2016.

– O IBGE divulga às 9h os dados sobre o índice de preços ao produtor referentes a abril.

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30min.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

– Resultado financeiro da Cosan, após o fechamento do mercado.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Fonte: Safras & Mercado

Quarta, 27 de Maio de 2020
Portos do Rio Grande do Sul registram movimentação 4,89% maior no 1º quadrimestre do ano.
Portos do Rio Grande do Sul registram movimentação 4,89% maior no 1º quadrimestre do ano. Fonte: Portal DBO

Segundo a Superintendência dos Portos do Estado, o resultado foi puxado pelo aumento nas exportações de soja

Os portos do Rio Grande do Sul – de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande – registraram movimentação 4,89% maior nos primeiros quatro meses deste ano ante igual período do ano passado, informou a Superintendência dos Portos do Estado. No período, 11,86 milhões de toneladas foram transportadas pelos portos gaúchos.

O resultado, segundo a superintendência, foi puxado pelo aumento nas exportações de soja no Porto do Rio Grande, que registraram alta de 67% em relação ao mesmo período do ano passado, com 3 milhões de toneladas embarcadas. O terminal de Rio Grande respondeu por 11,2 milhões das toneladas movimentadas no período.

O desempenho positivo no terminal de Rio Grande também foi observado em abril, com crescimento de 13,2% no total movimentado, para 3,89 milhões de toneladas. “Foi o melhor mês de abril dos últimos cinco anos para o Porto do Rio Grande”, destacou a superintendência, em comunicado divulgado para a imprensa.

 

No mês, 1,6 milhão de toneladas de soja foram embarcadas pelo porto. Já o porto de Pelotas registrou incremento de 14,8% nas toras de madeiras movimentadas no primeiro quadrimestre deste ano, com 306,3 mil toneladas.

No porto de Porto Alegre, o destaque foi a movimentação de fertilizantes, com volume 5,4% maior, para 169 mil toneladas entre janeiro e abril deste ano.

Fonte: Portal DBO

Quinta, 21 de Maio de 2020
Exportações do agronegócio crescem 5,9% de janeiro a abril – CNA.
Exportações do agronegócio crescem 5,9% de janeiro a abril – CNA. Fonte: Safras & Mercado

As exportações do agronegócio brasileiro registraram receita de US$ 31,4 bilhões no acumulado de janeiro a abril deste ano, alta de 5,9% (US$ 1,75 bilhão) em relação ao mesmo período de 2019, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

     Os principais produtos responsáveis por essa elevação em termos de faturamento foram a soja em grãos (US$ 11,5 bilhões), a carne bovina in natura (US$ 2,1 bilhões) e  carne de frango in natura (US$ 2,0 bilhões), que responderam por 50% das vendas do agronegócio brasileiro no mercado internacional, com aumentos de 28,2%, 26,5% e 1,4%, respectivamente.

     China, União Europeia e Estados Unidos foram os principais destinos dos produtos do agro no período. O país asiático importou do Brasil US$ 11,8 bilhões ou 38% da pauta brasileira em produtos do segmento, enquanto o bloco europeu e os EUA compraram os montantes de US$ 5,1 bilhões e US$ 1,9 bilhão.         

     “O mês de abril ficou marcado por um grande aumento nas vendas de soja em grãos para a China, o que contribuiu para o crescimento do resultado do quadrimestre. Entretanto, trouxe um perfil ainda mais concentrado para as exportações brasileiras, visto que outros setores registraram quedas significativas”, diz a CNA.

     As compras chinesas de carne bovina brasileira subiram 138% de janeiro e abril deste ano na comparação com os quatro primeiros meses de 2019, totalizando US$ 1,1 bilhão. Em relação à carne de frango, o país asiático comprou US$ 150,9 milhões a mais em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado, o que somou US$ 457,4 milhões em vendas.

     Os embarques de carne suína do Brasil para a China, maior consumidor desta proteína animal no mundo, subiram 221,5%. “Com a perda de grande parte de seu rebanho devido à PSA, os chineses tiveram que se voltar ao mercado internacional na tentativa de suprir parte da demanda doméstica, o que levou as exportações brasileiras ao país dispararem”, explica a Confederação.

     Outras duas commodities brasileiras que registraram alta no período foram algodão e açúcar. A pluma foi altamente demandada na Ásia, sendo a China detentora do maior aumento nas compras do produto, com variação positiva de 79%. O Paquistão aumentou expressivamente as importações do produto brasileiro (904%), seguido por Vietnã (156%) e Turquia (108%).

     Em relação ao açúcar em bruto, Bangladesh, Arábia Saudita e Indonésia compraram, em conjunto, mais US$ 514,8 milhões do Brasil. No caso do açúcar refinado, a expressiva alta veio das compras da Venezuela e de países africanos (Gana e Senegal principalmente). Com informações da assessoria de imprensa da CNA.

     Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Fonte: Safras & Mercado

Quinta, 21 de Maio de 2020
Como as marcas do agro estão se adaptando à pandemia?
Como as marcas do agro estão se adaptando à pandemia? Fonte: Agrolink

Debate promovido pela Syngenta aponta transformações digitais e novas possibilidades

Desde que o Brasil passou a ser afetado pelas normas de isolamento do coronavírus (Covid-19), em meados de março, feiras, eventos, seminários, dias de campo e qualquer outro evento tiveram que ser remarcados e replanejados. Encontros como estes eram fundamentais para o relacionamento das marcas com o produtores, para mostrar suas soluções e lançamentos. Mas ao contrário da maioria, o agro não parou. A colheita, plantio, manejos, planejamento da próxima safra seguem acontecendo e, inclusive, seguem demandando insumos e defensivos da mesma forma.

E como as marcas estão se organizando para não deixar de levar informação, interação e conhecimento? Especialistas e formadores de opinião, como jornalistas e influenciadores digitais, debateram em um encontro virtual, promovido pela Syngenta, sobre as inovações e como o digital está sendo usado para revolucionar este momento.

Na troca de ideias surge o cenário é de reinvenção, usando as tecnologias disponíveis para manter a qualidade, sem desrespeitar o isolamento social. Para o Gerente de Agricultura Digital da Syngenta, Celso Batistella, os serviços e ferramentas de gestão têm comprovado ainda mais sua efetividade neste momento. “O produtor é capaz de ter a visão da lavoura à distância, acessando informações estratégicas para tomar as decisões necessárias de forma ágil e certeira. Por meio de imagens de satélite e dados georreferenciados, somos capazes de ofertar ao produtor as melhores soluções, de acordo com a cultura, região e características locais", avalia.

Segundo o especialista, o agricultor está cada vez mais preocupado com a sustentabilidade do negócio, que será ainda mais beneficiada com o avanço, já em curso, da inteligência artificial e do machine learning nos instrumentos aplicados ao campo. "Hoje, quando olhamos para a lavoura, não analisamos mais a extensão macro da área: o detalhamento é feito por hectare, por talhão, por metro quadrado, graças à evolução constante da gestão digital, que aprimora o controle fitossanitário e, ao mesmo tempo, aumenta a rentabilidade do produtor."

Tecnologia que aproxima o campo

Como parte de suas atividades a Syngenta já está promovendo eventos virtuais como lives, webinars, dias de campo e feiras virtuais com imersão 360°. Wellington Ribeiro, Gerente de Marketing e Comunicação, destaca que a  empresa foi capaz de se adaptar com agilidade,  porque já contava com uma base sólida de investimentos na área digital. “Já tínhamos alguns projetos previstos neste modelo antes da pandemia. Só aceleramos”, diz.

A Feira Virtual 360º é um exemplo disso. As imagens foram captadas durante a última Expodireto Cotrijal, que aconteceu na primeira semana de março. A experiência permite que, de onde estiver, o produtor, estudante, comunicador ou quem desejar, possa fazer uma “visita” ao estande, acessando todos os conteúdos que estiveram disponíveis naquela feira. O espaço disponibiliza áudio-palestras e avatares de profissionais da empresa detalhando os produtos e serviços.

Nos mesmos moldes foi feita a Estação Novas Tecnologias, que permitiu aos participantes a imersão em um dia de campo 360°, direto da estação da Syngenta em Holambra (SP). Em 11 sessões especialistas apresentaram as novidades em fungicidas, inseticidas, herbicidas e tratamento de sementes. 

Agro conectado

A última pesquisa "Hábitos do Produtor Rural" da ABMRA (Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio) mostrou que o uso de smartphones entre os agricultores aumentou 44% entre 2013 e 2017. Os celulares também já são a principal ferramenta de acesso à internet. Em 2013, apenas 19% dos entrevistados se conectavam com aparelhos móveis. Em 2017, este número saltou para 81%. "Nos últimos anos, a relação do agricultor com a internet mudou por completo. Hoje em dia, o campo está muito mais conectado, fato que traz impactos significativos na forma de se comunicar com este público. O que estamos presenciando é a aceleração e a democratização da digitalização no mundo, inclusive em nosso segmento”, destaca Renata Moya, Gerente de Comunicação Mercadológica da Syngenta.

O desafio neste momento é alcançar públicos diversos de forma mais personalizada. Com este cenário, a empresa realizou uma virada digital na forma de dialogar com o campo. Desde 2018, o marketing da companhia vem apostando cada vez mais nas ações online, mas sempre acreditando na complementação do offline. "É o que chamamos de estratégia oneline", complementa.

Fonte: Agrolink