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Segunda, 11 de Maio de 2020
Milho: chuvas irregulares e alta do dólar elevam preços do 2ª safra.
Milho: chuvas irregulares e alta do dólar elevam preços do 2ª safra. Fonte: Canal Rural

De acordo com o Cepea, aos poucos os compradores retornam ao mercado, mas encontram dificuldades devido ao aumento nos preços pedidos

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As incertezas quanto ao desenvolvimento das lavouras de milho segunda safra, devido à irregularidade das chuvas e a forte valorização do dólar, que elevou as cotações nos portos de Paranaguá (PR) e de Santos (SP), levaram os preços de milho a subirem em muitas praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Entre 30 de abril e 8 de maio, o indicador Esalq/BM&FBovespa, com base em Campinas (SP), avançou 2,92%, com a saca de 60 quilos no valor de R$ 49,76 na sexta-feira, 8. Quanto ao dólar, de 30 de abril a 8 de maio, se valorizou 5,52%, a R$ 5,748.

Na semana passada, agricultores de regiões produtoras de segunda safra do Sul e do Sudeste estavam à espera de chuvas, mas as precipitações ocorreram apenas de forma pontual, elevando as preocupações no campo.

Do lado comprador, aos poucos, muitos retornam ao mercado, mas se deparam com dificuldades de encontrar lotes grandes. Além disso, o preço pedido pelo vendedor está maior, e o prazo para pagamento, menor, com isso, alguns agricultores temem inadimplência, fundamentados nas atuais incertezas por conta da crise gerada pela pandemia do coronavírus.

Fonte: Canal Rural

Segunda, 11 de Maio de 2020
Serviço de Inspeção Federal mantém atividades durante a pandemia de Covid-19.
Serviço de Inspeção Federal mantém atividades durante a pandemia de Covid-19. Fonte: Portal DBO

Consideradas essenciais, as atividades de inspeção de produtos de origem animal e certificação sanitária seguem funcionando

O Serviço de Inspeção Federal (SIF) divulgou nesta sexta-feira, 8 de maio, o segundo relatório de atividades para acompanhar os impactos decorrentes da pandemia do coronavírus (Covid-19). Segundo o documento, as atividades de inspeção de produtos de origem animal e certificação sanitária, consideradas como essenciais pelo Decreto 10.282, seguem funcionando com todos os cuidados necessários para que não ocorram prejuízos à manutenção do abastecimento público.

“Apresentamos neste segundo relatório as informações referentes aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril de 2020, comparativamente ao mesmo período do ano de 2019”, diz Ana Lucia Viana, diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal.

>> Confira a íntegra do Relatório

Nas fiscalizações de abatedouros de frigoríficos de aves, por exemplo, o número de aves abatidas apresentou variação de 2% nos meses de janeiro e fevereiro e um aumento de 12% no mês de março, representando 55 milhões de aves a mais em comparação ao mesmo período de 2019. Estima-se que no mês de abril, assim como em março, também tenha ocorrido um aumento de aves abatidas.

Já as fiscalizações de abatedouros de frigoríficos de suínos apresentou variação de -4% no número de abates em janeiro e um aumento de 9% no mês de março, o que representa quase 310 mil suínos a mais em comparação a ano anterior.

Segundo o documento, os abatedouros de frigoríficos de bovinos foram os que tiveram redução no número de bovinos abatidos em estabelecimentos sob SIF nos primeiros meses em comparação com 2019. A redução foi de 15% em janeiro, 10% em fevereiro e 8% em março. O dado de abril ainda não foi finalizado.

“O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento mantém monitoramento diário com empresas e representantes do setor produtivo para que sejam adotadas todas as medidas que protejam os trabalhadores das indústrias e servidores públicos no exercício de suas atividades consideradas como essenciais”, afirma José Guilherme Leal, secretário de Defesa Agropecuária.

Em relação à certificação sanitária, que assegura que os produtos e os sistemas de produção atendem a todos os requisitos acordados com os países para os quais o Brasil exporta seus produtos, foram emitidos no mês de abril 31.963 Certificados Sanitários Internacionais (CSIs), número superior ao do mesmo período no ano de 2019, quando foram emitidos 30.994 CSIs.

Fonte: Portal DBO

Segunda, 11 de Maio de 2020
Previsão de queda do PIB em 2020 passa para -4,11% – Focus.
Previsão de queda do PIB em 2020 passa para -4,11% – Focus. Fonte: Safras & Mercado

 Os economistas ouvidos pelo Banco Central pioraram a previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano e preveem, agora, um recuo ainda maior da economia brasileira. Segundo o relatório de mercado Focus, a previsão de retração do PIB em 2020 passou de -3,76% para -4,11%, na décima terceira revisão seguida para baixo.

     Há um mês, a projeção era de queda de 1,96%. Já para os demais anos, o mercado financeiro tem uma previsão otimista da atividade econômica, com a expectativa de alta de 3,20% do PIB em 2021, enquanto seguiu em 2,50% para 2022 e 2023, há 107 e há 62 semanas seguidas, respectivamente. Com informações da Agência CMA.

     Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Fonte: Safras & Mercado

Quinta, 07 de Maio de 2020
Mapa divulga relação de produtores beneficiados no Programa de Seguro Rural.
Mapa divulga relação de produtores beneficiados no Programa de Seguro Rural. Fonte: Agrolink

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou a relação de produtores beneficiados pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) até abril. No primeiro quadrimestre do ano, foram disponibilizados R$ 200 milhões no apoio ao seguro rural, valor quase três vezes superior ao mesmo período de 2019, quando foram aplicados R$ 73 milhões.

O começo do ano é caracterizado por contratações de culturas de inverno, com destaque para o milho de segunda safra e o trigo, mas também são disponibilizados recursos para todas as atividades aptas a receber subvenção como frutas, hortícolas, grãos, pecuária, florestas e aquícola.

O PSR tem como objetivo auxiliar financeiramente o produtor rural na aquisição de uma apólice de seguro para sua lavoura ou atividade, garantindo assim o pagamento das obrigações financeiras em caso de quebra de safra ocasionada por evento climático ou variação de preços. Pode participar do PSR qualquer produtor, pessoa física ou jurídica, que não esteja inadimplente com a União (CADIN).

A relação de produtores beneficiados até o mês de abril está disponível no site do Ministério da Agricultura. No link, é possível selecionar o estado onde está localizada a propriedade rural e buscar o nome do segurado. 

Como participar

Para ter acesso ao Programa, o produtor deve formalizar uma proposta de seguro rural, por intermédio de uma corretora de seguros ou instituição financeira, em uma das seguradoras habilitadas no programa (atualmente são 14 empresas). A subvenção ao prêmio varia entre 20% e 40%, dependendo da modalidade e tipo de seguro rural contratado. 

Em seguida, a seguradora envia, via sistema, a proposta ao Mapa para validação. A proposta pode ser aprovada ou reprovada, a depender de alguns critérios, tais como: limite financeiro disponível para o segurado - para cada CPF/CNPJ é limitado o valor de R$ 48 mil por ano na modalidade agrícola e R$ 24 mil nas demais modalidades (aquícola, florestas e pecuária); limite financeiro disponível para a cultura/atividade indicada na proposta - para cada grupo de culturas existe um valor limitado por ano, por exemplo, R$ 100 milhões para grãos de inverno, R$ 200 milhões para grãos de verão, R$ 50 milhões para frutas, R$ 5 milhões para pecuária, etc e regularidade no Cadin: o CPF/CNPJ não pode estar inadimplente com a União. 

Caso a proposta seja aprovada, está garantida a subvenção federal. Caso contrário, a seguradora fica sabendo de imediato (via sistema) que a proposta foi reprovada e tem a obrigação de informar para a corretora de seguros ou instituição financeira essa situação. 

Uma vez aprovada a proposta, a seguradora emite a apólice do segurado e o Mapa transfere o respectivo valor da subvenção federal para a seguradora, de acordo com o prazo contratual estabelecido entre as partes (Mapa e empresa). 

Exemplo: Valor da apólice: R$ 10.000,00 - Valor pago pelo produtor: R$ 6.000,00 - Valor pago pelo Governo Federal (subvenção): R$ 4.000,00

Fonte: Agrolink

Quinta, 07 de Maio de 2020
Dólar em alta e fator clima devem sustentar preços do milho no Brasil.
Dólar em alta e fator clima devem sustentar preços do milho no Brasil. Fonte: Safras & Mercado

O mercado brasileiro de milho deve manter cotações sustentadas nesta quinta-feira. A alta do dólar frente ao real, atingindo patamares recordes, e as preocupações com perdas nas lavouras de safrinha devem seguir no foco de atenção do mercado. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago opera com ganhos, acompanhando o desempenho do petróleo.

CHICAGO

* A posição julho opera com alta de 3,25 centavos, ou 1,03%, cotada a US$ 3,17 1/2 por bushel.

* O cereal busca suporte na alta do petróleo, que torna o etanol mais competitivo frente à gasolina, bem como no anúncio de vendas robustas de milho norte-americano à China.

* Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 686.000 toneladas de milho para a China. Do total, 371.000 toneladas estão programadas para 2019/20 e o restante para 2020/21.

* As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2019/20, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 774.600 toneladas na semana encerrada em 30 de abril. Representa uma baixa de 43% frente à semana anterior e uma retração de 36% sobre à média das últimas quatro semanas. O México liderou as compras, com 141.000 toneladas.

* Para a temporada 2020/21, foram mais 97.500 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 500 mil e 1,650 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

* Ontem (6), os contratos de milho com entrega em julho fecharam a US$ 3,14 1/4, com baixa de 2,75 centavos, ou 0,86%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra alta de 1,87% a R$ 5,811.

* A moeda sobe desde a abertura dos negócios, nas máximas históricas, em reação à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) ontem no qual cortou a taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual (pp), acima do esperado pelo mercado, além de deixar “porta aberta” para mais cortes na próxima reunião.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam em baixa. Xangai, -0,23%. Tóquio, +0,28%, sendo a exceção.

* As principais bolsas na Europa sobem. Paris, +1,19%; Frankfurt, +0,89%; Londres, +1,03%.

* O petróleo opera com ganhos. Junho do WTI em NY: US$ 26,08 o barril (+8,71%).

* O Dollar Index registra alta de 0,07%, a 100,17 pontos.

MERCADO

* O mercado brasileiro de milho registrou preços firmes nesta quarta-feira. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, o mercado esteve parado em termos de andamento nos negócios. Há poucas ofertas de modo geral e as atenções estão voltadas para o clima, com notícias de chuvas no dia em áreas produtoras que sofrem com estiagem para a safrinha, e com os riscos de geadas até o final da semana.

* No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 48,00 e R$ 50,00 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), preço entre R$ 47,50 e R$ 50,00 a saca.

* No Paraná, a cotação ficou em R$ 45,00/47,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 48,50/50,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 51,00/52,50 a saca.

* No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 46,00/47,50 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 43,00/44,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 42,00 – R$ 43,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 41,00/43,00 a saca em Rondonópolis.

Fonte: Safras & Mercado

Quinta, 07 de Maio de 2020
Aberturas de mercado halal para Singapura.
Aberturas de mercado halal para Singapura. Fonte: Agrolink

A Cdial Halal acaba de receber a renovação de certificação do Conselho Religioso Islâmico de Singapura (MUIS) para carnes, aves e alimentos processados halal. “A certificação halal não é destinada somente para países árabes muçulmanos, mas para todos que buscam alimentos de qualidade com boas procedências, boas práticas de fabricação e higienização. Está mais que comprovado que o Brasil é o país que atenderá às necessidades alimentares do mundo, principalmente, porque o nosso agronegócio tem capacidade de exportar produtos de altíssima qualidade e com segurança alimentar”, explica do diretor-executivo da Cdial Halal, Ali Saifi.

Certificado Halal de Singapura

Para Saifi, Singapura é uma grande “porta” para redistribuição de produtos halal à Ásia Islâmica e considerado um dos países com mais potencialidade de crescimento em halal, depois da Malásia e da Indonésia.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores (Embaixada do Brasil em Singapura), Singapura subiu consideravelmente entre os países-destino das exportações brasileiras, estando hoje entre os 15 principais mercados para produtos do Brasil. Dos dez principais produtos da pauta de exportação brasileira para Singapura, dois são do setor químico-industrial, três do setor de cárneo, além de três categorias de equipamentos.

É importante ressaltar que para exportar para Singapura nas categorias citadas acima é necessário que as empresas tenham a certificação halal concedida por uma empresa certificadora no Brasil, como a Cdial Halal.

Fonte: Agrolink

Quinta, 07 de Maio de 2020
Investimentos têm queda de 8,9% em março, diz Ipea.
Investimentos têm queda de 8,9% em março, diz Ipea. Fonte: Agência Brasil

O  impacto econômico da pandemia do coronavírus causou uma queda de 8,9% nos investimentos em março, aponta pesquisa divulgada hoje (7) pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea).

A retração da Formação Bruta de Capital Fixo, como são chamados os investimentos, se deu na comparação com fevereiro e puxou para baixo os dados do primeiro trimestre de 2020, que ainda terminou com uma alta de 1,7% em relação ao fim de 2019.

O indicador analisado pelo Ipea mede os investimentos em aumento da capacidade produtiva da economia e na reposição da depreciação do estoque de capital fixo.

Na comparação com março de 2019, também houve queda: 0,9%. Já o primeiro trimestre de 2020 cresceu 4% frente ao mesmo período de 2019.  

Os investimentos em máquinas e equipamentos tiveram um recuo de 15,1% em março, na comparação com fevereiro.

Essa retração foi maior nas importações, que diminuíram 35,9%. A produção nacional desses equipamentos caiu com menor intensidade: 9,5%.

Outro componente do indicador, a construção civil também teve um resultado negativo em março, com uma diminuição de investimentos de 6,7%.     

 

Fonte: Agência Brasil

Quinta, 07 de Maio de 2020
Dólar em alta e fator clima devem sustentar preços do milho no Brasil.
Dólar em alta e fator clima devem sustentar preços do milho no Brasil. Fonte: Safras & Mercado

O mercado brasileiro de milho deve manter cotações sustentadas nesta quinta-feira. A alta do dólar frente ao real, atingindo patamares recordes, e as preocupações com perdas nas lavouras de safrinha devem seguir no foco de atenção do mercado. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago opera com ganhos, acompanhando o desempenho do petróleo.

CHICAGO

* A posição julho opera com alta de 3,25 centavos, ou 1,03%, cotada a US$ 3,17 1/2 por bushel.

* O cereal busca suporte na alta do petróleo, que torna o etanol mais competitivo frente à gasolina, bem como no anúncio de vendas robustas de milho norte-americano à China.

* Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 686.000 toneladas de milho para a China. Do total, 371.000 toneladas estão programadas para 2019/20 e o restante para 2020/21.

* As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2019/20, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 774.600 toneladas na semana encerrada em 30 de abril. Representa uma baixa de 43% frente à semana anterior e uma retração de 36% sobre à média das últimas quatro semanas. O México liderou as compras, com 141.000 toneladas.

* Para a temporada 2020/21, foram mais 97.500 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 500 mil e 1,650 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

* Ontem (6), os contratos de milho com entrega em julho fecharam a US$ 3,14 1/4, com baixa de 2,75 centavos, ou 0,86%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra alta de 1,87% a R$ 5,811.

* A moeda sobe desde a abertura dos negócios, nas máximas históricas, em reação à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) ontem no qual cortou a taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual (pp), acima do esperado pelo mercado, além de deixar “porta aberta” para mais cortes na próxima reunião.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam em baixa. Xangai, -0,23%. Tóquio, +0,28%, sendo a exceção.

* As principais bolsas na Europa sobem. Paris, +1,19%; Frankfurt, +0,89%; Londres, +1,03%.

* O petróleo opera com ganhos. Junho do WTI em NY: US$ 26,08 o barril (+8,71%).

* O Dollar Index registra alta de 0,07%, a 100,17 pontos.

MERCADO

* O mercado brasileiro de milho registrou preços firmes nesta quarta-feira. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, o mercado esteve parado em termos de andamento nos negócios. Há poucas ofertas de modo geral e as atenções estão voltadas para o clima, com notícias de chuvas no dia em áreas produtoras que sofrem com estiagem para a safrinha, e com os riscos de geadas até o final da semana.

* No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 48,00 e R$ 50,00 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), preço entre R$ 47,50 e R$ 50,00 a saca.

* No Paraná, a cotação ficou em R$ 45,00/47,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 48,50/50,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 51,00/52,50 a saca.

* No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 46,00/47,50 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 43,00/44,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 42,00 – R$ 43,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 41,00/43,00 a saca em Rondonópolis.

Fonte: Safras & Mercado

Quarta, 06 de Maio de 2020
Leite: indústria quer pagar preço abaixo da referência, critica CNA.
Leite: indústria quer pagar preço abaixo da referência, critica CNA. Fonte: Canal Rural

Entidade pediu que laticínios cumpram os valores de referência; conseleites indicam alta ou estabilidade e empresas sinalizaram redução

 

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pediu nesta quarta-feira, 6, que as indústrias lácteas do Brasil cumpram o preço pago ao produtor de leite estabelecido pelos Conseleites. A criação desses conselhos paritários visam harmonizar as diferenças entre os produtores rurais e as agroindústrias e tem a finalidade de definir tendência do comportamento do preço do leite e servir como conciliação de conflitos.

 

A entidade explica que a situação do produtor de leite já era crítica antes da pandemia do novo coronavírus e ficou ainda pior nessas últimas semanas. 

“O preço pago pelo litro de leite ao produtor caiu 5,9% no primeiro trimestre de 2020. Enquanto isso, o custo de produção aumentou 3,18%, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Com destaque para o preço do farelo de soja, importante componente da ração animal, que teve alta de 23% em relação a fevereiro”, disse a CNA.

A CNA afirma que as medidas de isolamento social impostas para amenizar os impactos da pandemia da Covid-19 levaram o consumidor a aumentar significativamente sua demanda por lácteos no final do mês de março e nas primeiras semanas de abril. 

Com isso, principalmente o leite UHT e o leite em pó apresentaram maior volume de vendas e elevação de preços nesse período, comportamento que não se repetiu nas semanas posteriores.

Diante do cenário observado nos últimos meses, os conselhos regionais sinalizam valores de referência em alta ou estáveis para o leite entregue em abril, a ser pago em maio. Entretanto, boa parte dos laticínios apontaram redução no preço do leite para pagamento em maio, justificando os efeitos da crise no novo coronavírus.

Em Minas Gerais, por exemplo, o valor de referência para o leite entregue em abril a ser pago em maio teve alta de 5,62% em relação ao último mês. Em Santa Catarina, a alta foi de 3,8%; no Paraná, 6,75%, enquanto no Rio Grande do Sul a alta foi mais expressiva, 9,79%. Já em Goiás, na Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea, o Índice de Preços de Derivados Lácteos aponta uma variação positiva de 0,18% frente ao mês de março. Em termos de representatividade, a produção desses cinco estados representa praticamente 70% de todo o leite produzido no Brasil.

Apesar de todos os conselhos sinalizarem altas, há relatos de descumprimento dos acordos. Produtores do estado do Paraná apontam que importantes empresas fecharam o mês com a manutenção do preço pago no mês anterior. Em Goiás e Minas Gerais, produtores indicam sinais ainda mais preocupantes, uma queda dos preços ofertados.

“O comportamento dessas indústrias em não seguir as tendências sinalizadas pelos conselhos remete a práticas arcaicas de negociação unilateral, que acreditávamos já estarem superadas. Nesse momento de crise sanitária e econômica, o que menos precisamos é de uma crise de credibilidade”, criticou a entidade.

Fonte: Canal Rural

Quarta, 06 de Maio de 2020
Seguindo dólar, preços da soja devem seguir firmes no Brasil.
Seguindo dólar, preços da soja devem seguir firmes no Brasil. Fonte: Safras & Mercado

O mercado brasileiro de soja tende a ter um dia mais calmo em termos de negócios, seguindo as sessões anteriores. Os preços seguem firmes nas principais praças do país, acompanhando o desempenho do câmbio. Chicago busca consolidação e opera com leve baixa nesse momento.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em julho sobem 0,29% e estão cotados a US$ 8,38 3/4 por bushel.

* Mercado ainda busca um direcionamento e recua acompanhando a queda do petróleo. Operadores buscam sinais de aquecimento da demanda pela soja americana.

PREMIOS

* O prêmio em Paranaguá para maio ficou em 57 a 64 pontos acima de Chicago. Para junho, o valor é de 68 a 75 pontos acima.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra alta de 0,91% a R$ 5,641.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia operam em alta. Xangai subiu 0,63%. Tóquio ainda está em feriado.

* As principais bolsas na Europa operam recuam. Paris, -0,57%; Frankfurt, -0,5%; Londres, +0,45%.

* O petróleo opera com perdas. Junho do WTI em NY: US$ 23,15 o barril (-5,7%).

* O Dollar Index registra alta de 0,29%, a 99,99 pontos.

MERCADO INTERNO

* O mercado brasileiro de soja teve uma terça de preços mistos, mas predominantemente firme. O dólar apresentou forte alta e Chicago leve elevação, mas a movimentação foi apenas moderada, com operações pontuais.

* Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 104,00 para R$ 103,00. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 103,50 para R$ 102,50. No porto de Rio Grande, o preço ficou em R$ 107,00.

* Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 100,50 para R$ 100,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca permaneceu em R$ 107,00.

* Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 94,50 para R4 96,00. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 88,00 para R$ 89,00. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 92,00.

Fonte: Safras & Mercado