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Segunda, 08 de Junho de 2020
Dólar em baixa prejudica movimentação doméstica de soja.
Dólar em baixa prejudica movimentação doméstica de soja. Fonte: Safras & Mercado

O mercado brasileiro de soja inicia a semana na expectativa de manutenção de lentidão nos negócios e preços sob pressão nas principais praças do país. A queda do dólar afasta os negociadores. Chicago opera com volatilidade.

     O mercado brasileiro de soja teve uma sexta sem negócios e com preços mais baixos. A queda acentuada do dólar afastou os negociadores e os referenciais estão em níveis apenas nominais. A leve alta de Chicago teve pouco impacto.

     Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 104,50 para R$ 104,00. Na região das Missões, a cotação recuou de R$ 104,00 para R$ 103,50. No porto de Rio Grande, o preço baixou de R$ 107,50 para R$ 106,50.

     Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 100,00 para R$ 99,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca recuou de R$ 106,50 para R$ 105,50.

     Em Rondonópolis (MT), a saca caiu de R$ 96,00 para R$ 94,50. Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 93,00 para R$ 92,00. Em Rio Verde (GO), a saca recuou de R$ 97,50 para R$ 96,50.

COMERCIALIZAÇÃO

* A comercialização da safra 2019/20 de soja do Brasil envolve 88,7% da produção projetada, conforme relatório de SAFRAS & Mercado, com dados recolhidos até 5 de junho. No relatório anterior, com dados de 8 de maio, o número era de 75,2%.

* Em igual período do ano passado, a negociação envolvia 63,4% e a média para o período é de 67,4%. Levando-se em conta uma safra estimada em 124,609 milhões de toneladas, o total de soja já negociado é de 110,535 milhões de toneladas.

* A venda antecipada para 2020/21 pulou de 31,5% no início de maio para 35,6%. Como SAFRAS ainda não tem projeção de safra para a próxima temporada, a base para cálculo foi a de uma produção igual a desse ano. Ou seja, cerca de 44,393 milhões de toneladas já foram comprometidas.

* A comercialização da safra futura está bem acelerada na comparação com o ano anterior, quando o índice era de 11,9%, e também supera a média normal para o período, de 8,3%.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em julho apresentam desvalorização de 0,02%, cotados a US$ 8,67 1/2 por bushel.

* O mercado segue encontrando suporte na boa demanda pela soja norte-americana. Porém, com a proximidade do relatório de oferta e demanda de junho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que sai na quinta, a volatilidade predomina, com os preços oscilando dentro de pequenas margens.

PREMIOS

* O prêmio em Paranaguá para junho ficou em 95 a 118 pontos acima de Chicago. Para julho, o valor é de 118 a 125 pontos acima.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra baixa de 0,88% a R$ 4,942.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam em alta. Xangai, +0,24%. Tóquio, +1,37%.

* As principais bolsas na Europa operam mistas. Paris, -0,08%; Frankfurt, +0,06%; Londres, +0,06%.

* O petróleo opera com perdas. Julho do WTI em NY: US$ 39,03 o barril (-1,31%).

* O Dollar Index registra baixa de 0,05%, a 96,89 pontos.

AGENDA

– Inspeções de exportação semanal dos EUA – USDA, 12hs.

– Balança comercial da primeira semana de junho – Ministério da Economia, 15hs.

– Condições das lavouras norte-americanas – USDA, 17hs.

—-Terça-feira (9/06)

– Alemanha: O resultado da balança comercial e do balanço de pagamentos de abril será publicado às 3h pelo Destatis.

– Eurozona: A terceira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2020 será publicada às 6h pela Eurostat.

– Projeção para a safra brasileira de grãos em 2019/20 – Conab, 9hs.

– Levantamento Sistemático de Produção Agrícola de maio – IBGE, 9hs.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

—–Quarta-feira (10/06)

– China: O índice de preços ao consumidor de maio será publicado durante a noite pelo departamento de estatísticas.

– China: O índice de preços ao produtor de maio será publicado na noite anterior pelo departamento de estatísticas.

– EUA: O índice de preços ao consumidor de maio será publicado às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.

– O IBGE divulga às 9h os dados sobre o Indice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) referentes a maio.

– O IBGE divulga às 9h os dados sobre o Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referentes a maio.

– A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30min pelo Departamento de Energia (DoE).

– EUA: A decisão de política monetária de janeiro será publicada às 15h pelo Federal Reserve.

– EUA: As projeções para a economia serão publicadas às 15h pelo Federal Reserve.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

—–Quinta-feira (11/06)

– Feriado – Corpus Christi

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30min.

– Relatório de junho de oferta e demanda mundial e dos Estados Unidos – USDA,

 13hs.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos

Aires, 15hs.

—–Sexta-feira (12/06)

– Reino Unido: A produção industrial de abril será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido: A balança comercial de abril será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Eurozona: A produção industrial de abril será publicada às 6h pela Eurostat.

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Fonte: Safras & Mercado

Segunda, 08 de Junho de 2020
Arrozeiros têm até 31 de julho para revisão de termos no Perai.
Arrozeiros têm até 31 de julho para revisão de termos no Perai. Fonte: Agrolink

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) emitiu nota aos produtores de arroz reforçando que o prazo final para revisão e adequação dos Termos de Compromisso Ambiental (TCA) no âmbito do Plano Estadual de Regularização das Atividades Irrigantes (Perai), disposta na Lei número 12.651/2012 do Novo Código Florestal, se encerra em 31 de julho. A resolução 410/2019 foi editada pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) em 2 de dezembro de 2019.

A Federarroz alerta que, caso não efetivada a solicitação de revisão, as Áreas de Preservação Permanente (APP’s) da propriedade rural, conforme os Termos de Compromisso Ambiental, deverão atender ao disposto no antigo Código Florestal. A entidade informa ainda que a revisão não é automática, sendo exigido o requerimento administrativo dos interessados junto à Fepam para que a respectiva revisão seja viabilizada.

Segundo a Federarroz, caso inocorra o pedido administrativo de revisão os Termos de Compromisso Ambiental firmados no âmbito do Plano Estadual de Regularização das Atividades Irrigantes, os mesmos deverão ser respeitados. Maiores informações os produtores podem solicitar ao departamento jurídico da Federarroz nos contatos da entidade.

Fonte: Agrolink

Segunda, 08 de Junho de 2020
Milho: B3 segue pressionada por colheita e dólar nesta segunda-feira.
Milho: B3 segue pressionada por colheita e dólar nesta segunda-feira. Fonte: Noticias Agrícolas

A segunda-feira (08) segue com os preços futuros do milho mais baixos na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas de até 0,47% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à R$ 43,65 com queda de 0,30%, o setembro/20 tinha valor de R$ 42,75 com perda de 0,47% e o janeiro/21 era negociado por R$ 47,04 com alta de 0,04%.

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, a semana se inicia com a contínua pressão da safra sobre o mercado interno brasileiro de milho. “A força da safra se junta a forte depreciação cambial, e com isso, o milho não consegue se sustentar”.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) segue em alta para os preços internacionais do milho futuro nesta segunda-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,00 e 1,50 pontos por volta das 11h47 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à US$ 3,32 com valorização de 1,50 pontos, o setembro/20 valia US$ 3,37 com alta de 1,50 ponto, o dezembro/20 era negociado por US$ 3,46 com elevação de 1,25 pontos e o março/21 tinha valor de US$ 3,58 com ganho de 1,00 ponto.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os cortes na produção mundial de petróleo ajudaram a alavancar os preços do combustível, o que deu suporte para os futuros do milho.

Agora o mercado aguarda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgue hoje o seu relatório semanal sobre o progresso das culturas. O progresso nacional do plantio de milho estava 93% concluído na semana passada, com a média de 89% em cinco anos se aproximando.

“A atenção mudará para o leste do cinturão do milho no relatório desta semana, onde uma primavera úmida interrompeu o progresso do plantio. As chuvas dispersas, porém pesadas, em todo o cinturão do milho na semana passada podem continuar a desacelerar o progresso final do plantio no relatório desta semana”, aponta a analista Jacqueline Holland.

Fonte: Noticias Agrícolas

Segunda, 08 de Junho de 2020
Saiba como a conectividade pode aumentar a produtividade.
Saiba como a conectividade pode aumentar a produtividade. Fonte: Agrolink

Com o intuito de aumentar a produtividade das lavouras e melhorar a gestão operacional das fazendas, a SLC Agrícola investiu largamente em conectividade. No último ano, a companhia, que tem a agricultura digital como um de seus pilares principais, ampliou o projeto de conectividade no campo para cinco unidades, cobrindo uma área de aproximadamente 70 mil hectares com sinal de internet. A iniciativa consiste na instalação de torres de telecomunicação com 4G - banda 700 Mhz, integrando a operação agrícola aos sistemas de gestão da empresa, em Porto Alegre (RS).

"A conectividade no campo permite que as informações cheguem até nossos centros operacionais em tempo real e aumentam a agilidade e a qualidade das tomadas de decisão. Entre as novas tecnologias estão sensores que proporcionam a aplicação localizada de defensivos, estações meteorológicas digitais, sistemas de monitoramento remoto das máquinas e de rastreamento de lotes de algodão em pluma, entre outras diversas inovações que fortalecem nossa competitividade no agronegócio", disse Aurélio Pavinato, CEO da SLC Agrícola.

As cinco unidades que foram contempladas com o projeto de conectividade da SLC Agrícola são Panorama (BA), Palmares (BA), Planeste (MA), Parnaíba (MA) e Planorte (MT).A agricultura digital, instalada nas fazendas, permite que sensores digitais instalados nas máquinas agrícolas e a telecomunicação em tempo real proporcionem ganhos de escala e maior controle das atividades agrícolas. Enquanto isso, no Centro de Inteligência, localizado em Porto Alegre (RS), técnicos especializados acompanham o desenvolvimento das atividades nas lavouras e avaliam diversos tipos de dados - como falhas no plantio, trajeto e velocidade das máquinas, aplicação dos insumos, entre outros aspectos fundamentais para a melhor execução do planejamento agrícola. Em alguns casos, como no controle de ervas daninhas na pós-colheita das culturas, há uma redução de até 95% na utilização dos insumos.

A digitalização da agricultura nas fazendas também possibilitou diversas melhorias, como o uso de sensores embarcados em máquinas agrícolas voltados à aplicação localizada de defensivos

agrícolas, reduzindo perdas; o acompanhamento das pulverizações aéreas de defensivos e fertilizantes, aumentando a eficácia das aplicações; a adoção de um sistema de monitoramento por drones, que localiza e informa a quantidade de plantas daninhas nas lavouras; e a aplicação de uma plataforma de monitoramento georreferenciado que cria mapas de níveis de infestação de pragas e doenças.

"Nossa meta é concluir a integração de todas as outras fazendas até o final de 2020. A digitalização da agricultura possibilita o aumento significativo da qualidade das operações no campo, oferecendo benefício mais nítido à agricultura de alta escala que praticamos"", complementa Pavinato.

Confira o Relatório Integrado da SLC Agrícola, que traz os principais dados e ações desenvolvidas pela empresa em 2019, além das estratégias de negócios para os próximos anos e informações relacionadas à biodiversidade: http://ri.slcagricola.com.br/relatoriointegrado2019/.

Fonte: Agrolink

Sexta, 05 de Junho de 2020
Mais de 700 estabelecimentos já foram habilitados a exportar para 24 países.
Mais de 700 estabelecimentos já foram habilitados a exportar para 24 países. Fonte: Canal Rural

Mais de 700 estabelecimentos foram habilitados a exportar produtos agropecuários para 24 países desde janeiro de 2019, segundo divulgou nesta quinta-feira, 4, o Ministério da Agricultura. No início desta semana, mais quatro unidades frigoríficas de aves e uma de suínos foram credenciadas e irão vender as carnes do Brasil ao Vietnã.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, comemorou a ampliação das habilitações para mais um país. “Isso mostra que o mundo olha o Brasil como grande fornecedor de alimentos, supridor de alimentos”, destaca.

As novas plantas frigoríficas de aves aptas a exportar para o Vietnã estão localizadas nos estados de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Já as suínas, em Minas Gerais.

As exportações de produtos agrícolas para o Vietnã, em 2019, somaram US$ 27,5 bilhões. Em 2018, totalizaram US $ 22,6 bilhões.

Abertura de mercados

Desde janeiro de 2019, o Brasil abriu 65 mercados para produtos agropecuários, sendo 30 aberturas registradas somente este ano.

No último dia 25 de maio, a Tailândia, por exemplo, comunicou que irá importar carne bovina com osso, carne desossada e miúdos comestíveis de bovino do Brasil, mercado com potencial de receita de US$ 100 milhões nos próximos anos. O país também abriu seu mercado para os lácteos brasileiros.

Já no início do mês passado, o governo das Filipinas credenciou estabelecimentos de carnes bovinas (Goiás, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Minas Gerais, Tocantins e Pará), de aves (Paraná, Santa Catarina e rio Grande do Sul), de peru (Rio Grande do Sul) e suína (Santa Catarina).

Outros novos mercados são castanha-de-baru para Coreia do Sul, melão para China (primeira fruta brasileira para o país asiático), gergelim para a Índia, castanha-do-Brasil (castanha-do-Pará) para Arábia Saudita, material genético avícola para diversos países e milho de pipoca para Colômbia.

As exportações do agronegócio atingiram valor recorde em abril, ultrapassando pela primeira vez a barreira de US$ 10 bilhões no mês. O recorde anterior das vendas externas neste mês ocorreu em abril de 2013, quando as exportações somaram US$ 9,65 bilhões.

PIB agropecuário

A agropecuária apresentou crescimento de 0,6% no primeiro trimestre de 2020 em comparação ao quarto trimestre de 2019, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do país. O setor foi o único da atividade econômica nacional a crescer no período analisado.

Em relação a igual período do ano anterior, no caso primeiro trimestre, a agropecuária teve crescimento de 1,9%.

 Fonte: Canal Rural

Sexta, 05 de Junho de 2020
Movimentação de soja perde ritmo, mas permanece acima da média.
Movimentação de soja perde ritmo, mas permanece acima da média. Fonte: Safras & Mercados

A negociação de soja perdeu ritmo no Brasil a partir da segunda quinzena de maio, tanto no disponível como nas vendas futuras. A mudança de rumo do dólar comercial foi o fator que retirou os produtores do mercado. A moeda se aproximou de R$ 6,00 até 15 de maio, mas a partir daí recuou e chegou a testar a casa de R$ 5,00.

     Bem capitalizado, os vendedores se retraíram e estão negociando apenas no necessário. Mesmo assim, os dados de comercialização indicam um volume negociado bem acima do ritmo do ano passado e da média para o período.

     A comercialização da safra 2019/20 de soja do Brasil envolve 88,7% da produção projetada, conforme relatório de SAFRAS & Mercado, com dados recolhidos até 5 de junho. No relatório anterior, com dados de 8 de maio, o número era de 75,2%.

     Em igual período do ano passado, a negociação envolvia 63,4% e a média para o período é de 67,4%. Levando-se em conta uma safra estimada em 124,609 milhões de toneladas, o total de soja já negociado é de 110,535 milhões de toneladas.

     A venda antecipada para 2020/21 pulou de 31,5% no início de maio para 35,6%. Como SAFRAS ainda não tem projeção de safra para a próxima temporada, a base para cálculo foi a de uma produção igual a desse ano. Ou seja, cerca de 44,393 milhões de toneladas já foram comprometidas.

     A comercialização da safra futura está bem acelerada na comparação com o ano anterior, quando o índice era de 11,9%, e também supera a média normal para o período, de 8,3%.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

 Fonte: Safras & Mercado

Sexta, 05 de Junho de 2020
Preço do arroz interrompe escalada e cai, acompanhando dólar.
Preço do arroz interrompe escalada e cai, acompanhando dólar. Fonte: Safras & Mercados

Os preços domésticos do arroz começaram a recuar nesta primeira semana de junho, refletindo a queda significativa do dólar frente ao real. Na média do Rio Grande do Sul, estado referência ao produto nacional, a indicação ficou em R$ 62,07 por saca de 50 quilos no dia 4 de junho, ante R$ 63,17 por saca no dia 28 de maio. Em 30 dias, ainda havia alta de 8,38%. Frente ao mesmo período do ano anterior, a elevação era de 39,82%.

     Após quase atingir R$ 6,00 no dia 14 de maio, a moeda norte-americana vem despencando nas últimas sessões. Às 11h15, o dólar recuava 3%, cotado R$ 4,9790. Conforme o analista de SAFRAS & Mercado, Gabriel Viana, a queda interna da cotação do arroz só não é maior pela firmeza das cotações na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). “Os preços internacionais sobem forte com um movimento de fundos especuladores, de olho na demanda global do produto considerado chave para segurança alimentar neste momento de incertezas com o coronavirus”, explica.

     A produção mundial de arroz em 2020/21 deverá totalizar 508,7 milhões de toneladas, contra 500,6 milhões do ano anterior. A estimativa faz parte do relatório de junho do Sistema de Informação do Mercado Agrícola (AMIS), órgão do G-20 para divulgar dados de oferta e demanda das principais commodities globais. Esta é a primeira estimativa da temporada.

     A produção em 2020 deverá ser recorde, resultado de clima perto do normal e preços mais atraentes, principalmente na China, Laos, Paquistão, Tailândia e Estados Unidos, além do crescimento contínuo na Índia.

     Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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 Fonte: Safras & Mercado

Sexta, 05 de Junho de 2020
Expoagro Afubra será em março de 2021
Expoagro Afubra será em março de 2021 Fonte: Agrolink

A 20ª Expoagro Afubra que aconteceria em 18 a 21 de março teve que ser cancelada devido a pandemia. Mas a edição comemorativa de 20 anos já tem nova data: 17, 18, 19 e 20 de março de 2021. O tema será Valorização do agricultor: do campo à cidade. “Vamos manter o tema que havia sido definido para a 20ª Expoagro Afubra e os quatro dias de feira, inclusive no sábado”, explica o coordenador geral da feira, Marco Antonio Dornelles.

Não houve maiores prejuízos já que todos os contratos  patrocinadores, expositores e prestadores de serviço foram resolvidos. Com a data e temas definidos, a equipe inicia, agora, os trabalhos para a Expoagro Afubra 2021. “A ideia é manter a programação já organizada e incluir novos temas”, diz Dornelles.

A Expoagro Afubra é a maior feira do Brasil votada à agricultura familiar, com foco em manejos, demonstrações práticas, exposição e informação em áreas temáticas: animais, dinâmica de máquinas, agroindústrias, avicultura colonial, dia do arroz, espaço cultural, hortaliças, energias renováveis, viveiro de mudas, ainda as atividades específicas dos estandes das entidades.

Na edição de 2019 foram 432 expositores, 112 mil visitantes e R$ 70,6 milhões em movimentação de negócios. A feira acontece em Rio Pardo, na região Central do Rio Grande do Sul. 

 Fonte: Agrolink

Quinta, 04 de Junho de 2020
CNA realiza série de debates sobre limite máximo de resíduos no agro.
CNA realiza série de debates sobre limite máximo de resíduos no agro. Fonte: Agrolink

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realiza a partir desta quinta (4) uma série de quatro webinars sobre a importância do Limite Máximo de Resíduos (LMR) como critério de acesso a mercados internacionais e relação do tema com a cadeia produtiva do agronegócio.

A iniciativa é uma parceria entre CNA, a consultoria norte-americana Bryant Christie e a Women Inside Trade (WTI), fórum que reúne mulheres que atuam na área do comércio internacional.

Os encontros terão a participação de especialistas, representantes do setor privado, governo e de organismos internacionais, como o Codex Alimentarius, órgão das Nações Unidas e principal instância mundial sobre o assunto, composta por 188 países-membros. O LMR é a quantidade máxima de pesticidas permitidos em um alimento e que devem ser aplicados da forma correta.

As regras para este limite são definidas pelo Codex Alimentarius e são exigidas pelos países no comércio internacional de produtos do agronegócio, englobando desde a produção primária até a exportação do produto final com valor agregado. Desta forma, a CNA, com os webinars, quer passar mais informações e conhecimento sobre o LMR.

“As discussões são fundamentais para a competitividade e o acesso dos produtos do agronegócio brasileiro no comércio internacional”, explica Lígia Dutra, superintendente de Relações Internacionais da CNA.

O primeiro debate acontece nesta quinta (4), às 14h30, e abordará o Limite Máximo de Resíduos (LMRs) e o comércio internacional. Participam o presidente do Codex Alimentarius, Guilherme Costa, autoridade internacional sobre o assunto, a especialista em política comercial da Bryant Christie, Alinne Oliveira, e a fundadora da Women Inside Trade (WTI) e professora da American University, Renata Amaral.

Este e os outros três webinars terão transmissão ao vivo pelas redes sociais do Sistema CNA e pelo Youtube.

Veja a programação

4 de junho – das 14h30 às 15h30

Limites máximos de resíduos e comércio internacional

Renata Amaral (WIT) e professora da American University – moderadora

Guilherme Costa (presidente do Codex)

Alinne Oliveira (especialista em política comercial da Bryant Christie)

18 de junho – das 14h30 às 15h30

União Europeia: limites máximos de resíduos e política de pesticidas

Sueme Mori (coordenadora de Inteligência Comercial/CNA) – moderadora

Alinne Oliveira (Bryant Christie)

Géraldine Kutas (diretora-geral da European Crop Protection Association)

Helena Massote (missão do Brasil na UE - Bruxelas)

25 de junho – das 14h30 às 15h30

Impactos das Políticas de Limites Máximos de Resíduos para o Brasil

Alinne Oliveira (Bryant Christie) - moderadora

Sueme Mori (coordenadora de Inteligência Comercial/CNA)

Ibiapaba Netto (diretor-executivo da CitrusBR)

Christian Lohbauer (presidente da CropLife Brasil)

2 de julho – das 10 às 11h

Formulação e gestão de políticas públicas para limites máximos de resíduos

Sueme Mori (coordenadora de Inteligência Comercial/CNA) – moderadora

Embaixador Orlando Ribeiro (secretário de Comércio e Relações Internacionais /Mapa)

Ministro Alexandre Ghisleni (diretor do Departamento de Promoção do Agronegócio/MRE)

Carlos Alexandre Oliveira (gerente-geral de Toxicologia da Anvisa)

 Fonte: Agrolink

Quinta, 04 de Junho de 2020
Soja: demanda aquecida assegura 3ª alta seguida em Chicago.
Soja: demanda aquecida assegura 3ª alta seguida em Chicago. Fonte: Canal Rural

Com a recente queda do dólar frente a outras moedas, incluindo o real, o produto americano se tornou mais atrativo; confira as cotações

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Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. Sinais de demanda chinesa pela commodity dos Estados Unidos garantiram a terceira sessão seguida de ganhos.  

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou nova venda por parte dos exportadores privados para destinos não revelados. Dessa vez, envolvendo 120 mil toneladas. Ontem foram 186 mil toneladas. Para traders, as vendas têm como destino o mercado chinês. Lembrando que na terça foram outras 120 mil toneladas para o país asiático. 

Com a recente queda do dólar frente a outras moedas, incluindo o real, o produto americano se tornou mais atrativo. Mesmo com as tensões geopolíticas entre as duas nações, os compradores chineses não podem abrir mão de aquisições da oleaginosa nos Estados Unidos. 

 As exportações semanais americanas ficaram dentro do esperado, mas bem próximo do patamar máximo das expectativas, fato que ajudou a sustentar as cotações. As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, com início em 1º de setembro, ficaram em 495.200 toneladas na semana encerrada em 28 de maio. 

Para a temporada 2020/21, foram 607.400 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 600 mil a 1,3 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas.  Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 10,25 centavos ou 1,19% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,67 3/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,68 3/4 por bushel, com ganho de 9,75 centavos ou 1,13%.  

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 3,50 ou 1,22% a US$ 298,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,82 centavos de dólar, baixa de 0,04 centavo ou 0,14% na comparação com o fechamento anterior. 

 Fonte: Canal Rural