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Quinta, 01 de Agosto de 2019
Bancos anunciam redução de juros após corte da Selic.
Bancos anunciam redução de juros após corte da Selic. Fonte: Agência Brasil

Após o corte na taxa básica de juros, a Selic, nesta quarta-feira (31), pelo Banco Central, bancos anunciaram redução das taxas de juros do crédito.

O Comitê de Política Monetária Monetária (Copom) do BC reduziu a Selic em 0,5 ponto percentual para 6% ao ano.

Banco do Brasil

O Banco do Brasil informou que reduziu taxas para pessoas físicas e jurídicas. As novas taxas entram em vigor a partir da próxima segunda-feira (5). Nas linhas de financiamento imobiliário para pessoa física, as taxas mínimas passarão de 8,49% para 8,29% ao ano, na aquisição pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 8,85% para 8,65% ao ano na linha aquisição PF-CH (carteira hipotecária)

Na linha BB Crédito Veículo Próprio, em que o cliente oferece seu automóvel como garantia, as taxas serão reduzidas de 1,57% para 1,53% ao mês, na faixa mínima, para contratações realizadas pelo aplicativo do BB para mobile.

A taxa mínima das linhas de financiamento de veículos novos e seminovos, contratados pelo mobile passará para 0,84% ao mês, ante 0,88% ao mês cobrados até então.

Para as linhas de empréstimo pessoal sem garantia, a taxa mínima será reduzida de 2,99% para 2,95% ao mês. No cheque especial, a taxa mínima passará de 1,99% para 1,95% ao mês.

O Banco do Brasil também reduzirá os juros para pessoas jurídicas. Na linha desconto de cheque, as taxas mínimas passarão de 1,26% para 1,22% ao mês. Para o desconto de títulos, as taxas mínimas passarão dos atuais 1,16% para 1,12% ao mês.

Os juros para as linhas BB Giro Digital e BB Giro Empresas também ficarão mais baixos. A taxas mínimas cairão de 2,52% para 2,48% ao mês e de 0,95% para 0,91% ao mês, respectivamente.

Caixa Econômica Federal

Antes do anúncio de redução da Selic, a Caixa já havia comunicado redução de juros também. Ontem, a Caixa informou que os clientes pagarão menos juros nas principais linhas de crédito e terão acesso a um pacote de serviços com taxas mais baixas. A redução valerá tanto para pessoas físicas como para empresas.

Itaú Unibanco

O Itaú Unibanco informou em nota que repassará integralmente a seus clientes o corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic. Para pessoa física, a redução será no empréstimo pessoal e, no caso de pessoa jurídica, no capital de giro.

Fonte: Agência Brasil

Quinta, 01 de Agosto de 2019
Dólar sobe após Fed cortar juros, mas fazer sinalização menos dovish que o esperado.
Dólar sobe após Fed cortar juros, mas fazer sinalização menos dovish que o esperado. Fonte: Noticias Agrícolas

O dólar subia ante o real nesta quinta-feira, após sinalizações menos "dovish" (favoráveis a cortes de juros) que o esperado do Federal Reserve ao cortar os juros na véspera, com viés altista sendo reforçado pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a Selic.

Às 10:14, o dólar avançava 0,34%, a 3,8301 reais na venda.

Na véspera, o dólar avançou 0,70% e encerrou a 3,8173 reais na venda.

Neste pregão, o dólar futuro subia cerca de 0,3%.

Como já era esperado, o Fed cortou a taxa básica de juros na quarta-feira, mas surpreendeu mercados financeiros a afirmação do chair, Jerome Powell, de que o movimento pode não ser o início de uma campanha prolongada para proteger a economia contra riscos que incluem uma fraqueza da economia global.

Em declarações conflitantes durante a coletiva de imprensa, Powell afirmou que o corte da véspera não era o início de uma longa série de cortes, mas ao mesmo tempo pontuou que "não disse que é apenas um corte de juros".

Enquanto o corte de 0,25 ponto percentual já estava precificado, na avaliação de agentes financeiros, as sinalizações do banco central norte-americano pegaram investidores desprevenidos, o que gerou um ajuste de posições.

"Não se comprometeram com um ciclo de cortes de juros. Isso por si só merecia um ajuste na taxa de câmbio e é isso que está acontecendo hoje", disse a estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte, sobre a decisão do Fed.

Outros eventuais cortes de juros nos EUA beneficiariam o real, uma vez que aumentaria a liquidez global, a qual poderia migrar para mercados como o Brasil, elevando a oferta de dólares e consequentemente baixando o preço da moeda.

O índice do dólar contra uma cesta de moedas subia 0,33% neste pregão.

Corroborava para o viés de alta do real a decisão do Banco Central do Brasil na quarta-feira de cortar a Selic em 0,50 ponto percentual, levando a taxa a uma mínima histórica de 6,00%, e mantendo a porta aberta para eventuais novos cortes.

O BC indicou que o processo de afrouxamento poderá seguir adiante diante da fraqueza econômica, inflação bem comportada, melhora no ambiente externo e avanço da reforma da Previdência.

No entanto, apesar das sinalizações, a autoridade monetária adotou um tom mais cauteloso e conservador que o esperado, avaliou Fernanda Consorte, ponderando que tal percepção pode reforçar o viés altista do dólar sobre o real.

Na avaliação da economista, o BC deverá, de fato, prosseguir com o ciclo de cortes, uma vez que condiciona isto ao ajuste fiscal, o que deve ocorrer no âmbito da aprovação da reforma previdenciária, mas o comunicado da véspera "deixa um gato no telhado."

Em nota, economistas da corretora H.Commcor pontuavam ainda a possibilidade de um "ajuste altista do dólar contra o real em meio ao estreitamento do diferencial de juros."

O Banco Central realiza nesta quinta-feira leilão de até 11 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento outubro, no valor de 11,5 bilhões de dólares.

Fonte: Noticias Agrícolas

Quinta, 01 de Agosto de 2019
Negociação China/EUA ameaça soja no Brasil.
Negociação China/EUA ameaça soja no Brasil. Fonte: Agrolink

Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a quarta-feira (31.07) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação oferecidos pelas Tradings no porto caindo 0,83%, para a média de R$ 77,29 a saca. Com isto os preços da soja terminam o mês em queda de 5,51%. 

Já os preços do mercado interno, que sofrem outras influências, recuaram 1,04%, para R$ 72,35/saca, e acaba o mês com perdas de 4,43%. “A forte queda de 1,67% das cotações em Chicago, nesta quarta-feira, diante da falta de conclusão da reunião EUA-China e da melhora do clima suplantou a grande alta de 0,70% da cotação do dólar fazendo os preços recuarem”, explica o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco.

“Há falta de acordo entre EUA e China. Apesar de os chineses declararem que iriam aumentar as compras de mercadorias americanas, nenhuma ordem nova foi colocada e este filme já foi visto uma vez, quando prometeram comprar 10 MT, só não disseram quando. Isso fez o mercado cair fortemente, tanto no futuro quanto no físico”, explicou.

Na avaliação de Pacheco, se os chineses cumprirem a promessa de aumentarem as compras de bens agrícolas dos EUA, os prêmios no Brasil tenderão a cair – quase na mesma proporção que Chicago subir. O Ministério do Comércio da China (MofCom) afirmou em comunicado que as tratativas comerciais com autoridades dos Estados Unidos em Xangai foram “francas, eficientes, construtivas e aprofundadas”.

“Os dois lados também discutiram que a China aumentará as suas compras de produtos agrícolas dos EUA de acordo com necessidades domésticas e que os EUA criarão condições favoráveis para as aquisições”, acrescentou o MofCom. A próxima rodada de negociações econômicas e comerciais será nos Estados Unidos, em setembro.

Fonte: Agrolink

Quinta, 01 de Agosto de 2019
Julho encerra com preços do milho 6,51% menores.
Julho encerra com preços do milho 6,51% menores. Fonte: Agrolink

A pesquisa diária do Cepea apontou nova queda de 0,89% nos preços médios pagos na região de Campinas, principal praça de referência do país, para R$ 36,32/saca. No mês de julho, que se encerrou na última quarta-feira (31.07), os preços caíram nada menos que 6,51%, apontou a T&F Consultoria Agroeconômica.

“Vendedores continuam segurando o milho no silo para venda no spot, seja para exportação ou para o mercado interno. Com isso, têm saído apenas lotes pontuais, já que as cotações não alcançam os patamares pretendidos pelos produtores. Além disso, boa parte da safra de inverno, em plena colheita, já foi vendida antecipadamente e produtor aproveita para especular com o grão armazenado”, explica o analista da T&F, Luiz Pacheco. 

De acordo com ele, a ponta compradora, por sua vez, adquire milho apenas em caso de necessidade, em pequenas quantidades e, sobretudo, para o mercado interno, tentando evitar uma escalada de preços: “Contudo, mesmo com a cautela da agroindústria em adquirir grandes lotes os preços devem continuar a subir, em função da quebra da safra de milho nos Estados Unidos”.

Os preços oferecidos pela exportação, para vendedores distantes 600 km do porto, recuaram para R$ 31,35 (32,16 do dia anterior) para setembro; R$ 33,65 (34,46) para dezembro e R$ 34,80 (35,56) para março de 2020. Mesmo subindo o dólar não estimulou as vendas. Já os milhos importados do Paraguai chegariam ao Oeste do Paraná ao redor de R$ 32,98 (32,75 anterior); ao Oeste de Santa Catarina ao redor de R$ 36,20 (35,95) e ao Extremo Oeste de SC ao redor de R$ 35,74 (35,49)/saca.

Fonte: Agrolink

Quinta, 01 de Agosto de 2019
RS cria plano estadual de prevenção e controle de javalis.
RS cria plano estadual de prevenção e controle de javalis. Fonte: Portal DBO

O Governo do Rio Grande do Sul anunciou nesta quarta-feira a criação do primeiro Plano Estadual de Prevenção, Controle e Monitoramento do Javali do país, inspirado no Plano Nacional publicado há dois anos. O plano foi construído com a participação de 25 instituições e vai monitorar, controlar e prevenir a expansão dos animais no Estado.

Os javalis causam danos à fauna e à flora, desencadeiam o assoreamento de corpos d’água e processos de erosão do solo, além de representarem um grave risco sanitário para a atividade pecuária. No total, 750 agentes de manejo já foram treinados no RS e estão aptos a desenvolver as atividades de controle seguindo a legislação estadual de vigilância sanitária e transporte de carcaças de suídeos asselvajados.

O plano também prevê a formação de uma rede de colaboradores com o apoio de pesquisadores de universidades públicas e privadas do Rio Grande do Sul. Para Dennis Patrocínio, analista ambiental da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS e coordenador do Programa Invasoras RS, “essa união de forças irá contribuir para o mapeamento das iniciativas de manejo e controle de espécies exóticas invasoras no Estado e tornará a tomada de decisão mais assertiva”.

Além dos danos físicos à fauna e a flora, o Rio Grande do Sul tem uma preocupação a mais com a expansão dos javalis: a Peste Suína Clássica (PSC). O Estado é reconhecido pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal)  como área livre da doença desde 2015 e os javalis podem ser reservatórios de vírus e fonte de infecções.

Fonte: Portal DBO

Quarta, 31 de Julho de 2019
Mesmo com queda nos custos de produção, produtores rurais perderam rentabilidade
Mesmo com queda nos custos de produção, produtores rurais perderam rentabilidade Fonte: Fonte: Farsul

A guerra comercial entre EUA e China e a peste suína no país oriental influenciaram diretamente nos preços da soja e suínos. O resultado foi uma alta de 6,8% no Índice de Inflação dos Preços Recebidos pelos Produtores Rurais (IIPR) no mês de junho. Esta é a maior valorização do indicador nos últimos três anos. Já a queda de 3,3% na taxa de câmbio foi responsável por uma retração de 0,17% nos custos de produção no mesmo período, conforme o Índice de Inflação dos Custos de Produção (IICP). O resultado vem após três meses consecutivos de alta e é a primeira vez que fica abaixo do IPCA nos últimos 12 meses. Apesar do resultado do último mês, o saldo final é uma queda na rentabilidade dos produtores rurais.

A economista do Sistema Farsul, Danielle Guimarães, explica que o resultado é a soma de dois cenários. “Temos o custo abaixo da inflação, mas os preços também estão abaixo do que nas gôndolas dos supermercados, bem diferente do ano passado. Isso é o que gera a redução de rentabilidade”, comenta. No primeiro semestre de 2019, o IICP teve uma queda de 1,05%, enquanto o IPCA aumentou 2,23%. Já o IIPR até junho acumulou alta de 0,23% contra 2,89% do IPCA Alimentos.

No acumulado de 12 meses, o IICP registrou crescimento de 2,80% e o IPCA, 3.37%. No mesmo período, o IIPR ficou em 2,77%, abaixo do IPCA Alimentos 3,99%. Os diferentes movimentos mostram não haver uma relação direta entre os custos de produção e os preços em geral. Também há distanciamento na velocidade com que os preços são corrigidos nas prateleiras e no campo.

 

Confira relatório completo.

Fonte: Farsul

 

Quarta, 31 de Julho de 2019
Marco regulatório para agrotóxicos é publicado no DOU.
Marco regulatório para agrotóxicos é publicado no DOU. Fonte: Agência Brasil

Foi publicado no Diário Oficial da União de hoje (31) o marco regulatório para Agrotóxicos. Detalhado por meio de três resoluções e uma instrução normativa, o marco atualiza e dá maior clareza aos critérios adotados para avaliação e classificação toxicológica desse tipo de produto.

O novo marco prevê alterações nos rótulos e nas bulas dos agrotóxicos, definindo regras para a disposição de informações, palavras e imagens de alerta, de forma a facilitar a identificação de riscos para a saúde humana.

As empresas terão um ano para se adaptarem às novas regras, prazo contado a partir de hoje, com sua publicação no DOU. Em relação aos produtos que já estão em circulação, a reclassificação será feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que publicou edital requerendo informações sobre os produtos.

De acordo a Anvisa, já foram enviados dados para reclassificação de aproximadamente 1.950 agrotóxicos registrados no Brasil, quase 85% do volume total (2.300) em circulação.

O marco regulatório dos agrotóxicos foi criado em harmonia com regras internacionais seguidas pelos países da União Europeia e da Ásia, o que, segundo a agência, fortalece as condições de comercialização de produtos nacionais no exterior, além de garantir mais clareza de informações.

A classificação da toxidade dos produtos prevista no marco poderá ser determinada a partir dos componentes presentes nos produtos, impurezas ou na comparação com produtos similares. Para cada categoria, haverá a indicação de danos possível em caso de contato com a boca (oral), pele (dérmico) e nariz (inalatória).

Produtos “Extremamente Tóxicos” e “Altamente Tóxicos” - categorias 1 e 2, respectivamente - terão uma faixa de advertência vermelha. Produtos “Moderadamente Tóxicos” (categoria 3) terão uma faixa de advertência amarela. Já os produtos “Pouco Tóxico” e “Improvável de Causar Dano Agudo” - categorias 4 e 5 - terão uma faixa azul.

Nos processos de registro e monitoramento de agrotóxicos, cabe à Anvisa avaliar questões relacionadas à saúde humana. Ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis cabe responsabilidades relacionadas às questões ambientais. Já as questões agronômicas e o registro de uso agrícola ficam a cargo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Fonte: Agência Brasil

Quarta, 31 de Julho de 2019
Tabela de Frete.
Tabela de Frete. Fonte: AF News Agrícola

A portas fechadas com caminhoneiros, representantes de transportadoras e embarcadores, o  governo federal retomou, nesta terça-feira (30), as tratativas  para tentar um acordo sobre a tabela de frete mínimo do transporte de carga rodoviário. O primeiro dia de reuniões, segundo representantes, foi de apresentações das propostas.

Segundo os caminhoneiros, a resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), suspensa no dia 22 de maio, só contemplava a previsão do custo mínimo para o frete, excluindo a remuneração do caminhoneiro autônomo pela carga transportada. A resolução suspensa determinava que o cálculo do piso mínimo passaria a considerar 11 categorias na metodologia, o que provocou o descontentamento geral.

 A decisão de continuar as tratativas, para evitar uma possível paralisação dos caminhoneiros, anunciada desde a semana passada, pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, repercutiu pelo país como atitude sensata.

Após o primeiro dia de negociações para tentar chegar a um consenso em torno da tabela de piso mínimo de frete, caminhoneiros, transportadoras e embarcadores demonstraram otimismo na construção de um ‘acordo coletivo’ entre as categorias.  

Nesta terça (30), a pauta foi marcada  pela apresentação das propostas para a correção de valores pagos pelo transporte de carga por parte dos caminhoneiros. Uma  nova rodada de negociações  deve acontecer até quarta-feira (31), e a expectativa do governo é que um acordo seja fechado até o final desta semana.

De acordo com o ministro, os acordos devem ser fechados com cada um dos segmentos, inclusive para resolver demandas pontuais de cada um deles. A proposta de consenso também prevê a revisão dos custos mínimos da tabela a cada seis meses e que os acordos tenham periodicidade de um ano.

Impressão sobre a reunião

Para o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí (RS), Carlos Alberto Litti Dahmer, a ausência de duas  categorias na reunião não desqualifica o trabalho das outras. "A gente trabalhou esses dias todos em como seria a nossa projeção das 11 categorias, duas não vieram porque acham que o mercado ainda está colocando [o valor de frete correto], mas os demais apresentaram seus números", disse após a reunião. "A gente apresentou os número e estamos aguardando que venha o retorno do outro lado o mais breve possível para que a gente possa finalizar esse processo de negociação", acrescentou.

Sobre o fato das negociações durarem mais do que o esperado, Dahmer disse que a categoria está preparada, que a "bola" agora está com os outros segmentos e que a finalização das negociações vai depender do tempo de resposta de embarcadores e transportadoras. "É difícil de ver o interesse do outro lado. De nossa parte, estamos preparados para tudo, tanto para que [o processo] seja rápido, quanto para demorar um pouco mais", afirmou.

Fonte: AF News

Quarta, 31 de Julho de 2019
Soja segue em queda nesta 4ª feira em Chicago com pessimismo sobre China x EUA.
Soja segue em queda nesta 4ª feira em Chicago com pessimismo sobre China x EUA. Fonte: Noticias Agrícolas

Nesta quarta-feira (31), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam com leves baixas, mais uma vez, diante do pessimismo do mercado frente às reuniões entre China e Estados Unidos. Rápida e inconclusiva, a rodada de conversas realizada em Xangai nesta terça e quarta-feiras pouco evoluiu nas negociações. 

Assim, por volta de 8h30 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 2,50 e 3,25 pontos nos contratos mais negociados, com o agosto valendo US$ 8,75 por bushel, enquanto o novembro tinha US$ 8,94. O mercado dá continuidade às baixas observadas no pregão anterior. 

"Com pessimismo em relação à possibilidade de acordo comercial EUA/China, apesar das reuniões ocorrendo em Xangai entre as partes, os traders focam no clima", diz Steve Cachia, consultor da Cerealpar e da Agro Culte.

Os últimos mapas atualizados mostram chuvas abaixo da média para o período em diversas regiões produtoras, mas compensadas por temperaturas mais amenas e até abaixo do normal para esta época do ano em alguns pontos do Corn Belt. No entanto, o cenário é bastante irregular e os efeitos do atraso no desenvolvimento das lavouras ainda é preocupante. 

Apesar de tudo, o foco maior - e também a ansiedade dos traders - se mantém sobre o relatório que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz em 12 de agosto. "Com esse boletim poderemo ter uma ideia melhor da área efetivamente plantada nos EUA e na possibilidade de geada preçoce lá para setembro", diz Cachia.

Mais do que isso, o analista alerta ainda para a movimentação do dólar nesta quarta-feira, que poderia ser mais intensa, dada a divulgação de novas taxas de juros que acontece hoje pelos Banco Central do Brasil e pelo Federal Reserve, dos EUA. 

Fonte: Noticias Agrícolas

Quarta, 31 de Julho de 2019
Pressões de doenças desafiam mercado global para carne suína, aponta Rabobank.
Pressões de doenças desafiam mercado global para carne suína, aponta Rabobank. Fonte: Safras & Mercados

 Porto Alegre, 31 de julho de 2019 – As crescentes pressões de doenças estão desafiando o mercado global. Especificamente, a febre suína africana (ASF) continua a ameaçar o mercado global de suínos, não apenas causando uma queda na produção dos países asiáticos, mas também adicionando incerteza ao comércio e às perspectivas de produção em outras partes do mundo, segundo informações de relatório trimestral divulgado pelo Rabobank.

     Enquanto os preços da carne suína da China começaram a subir, as respostas de produção no resto do mundo parecem cautelosas. Outros fatores, incluindo o manejo da doença e o clima, estão dificultando a produção na Europa e no Brasil. A retomada das negociações comerciais sino-americanas é um avanço positivo, implicando uma chance para a China rever as tarifas sobre as importações de carne suína dos EUA.

     China

     As perdas do rebanho de suínos por peste suína africana continuam a se espalhar na China, com novos casos relatados principalmente no sul do país. Os preços do suíno vivo finalmente estão subindo, indicando uma oferta restrita. Enquanto os preços da carne fresca estão em movimento, os grandes estoques de carne congelada continuam a pressionar os preços. As importações de carne suína em maio aumentaram substancialmente, com mais embarques esperados para o segundo semestre de 2019.

     Estados Unidos

     O Rabobank projeta que os Estados Unidos terão um crescimento contínuo da produção no segundo semestre de 2019, que deve chegar a 5,5%, impulsionada por um grande plantel e pela melhoria na produtividade. Enquanto as exportações de carne suína estão avançando, devido ao melhor acesso dos concorrentes aos principais destinos, a resolução dos termos comerciais com o México e o Canadá deve impulsionar os negócios, assim como a retomada das negociações comerciais com a China está sendo positiva. A escassez de mão-de-obra continua sendo uma restrição importante no segundo semestre de 2019.

     Europa

     A produção ainda não está respondendo ao preço. A peste suína africana na Europa Oriental continua pressionando, desestimulando a expansão. O calor do verão está desacelerando o crescimento da produção, contribuindo para melhores preços de mercado. As exportações aumentaram na maioria dos Estados membros, impulsionadas principalmente pela demanda mais forte da China.

     Brasil

     As exportações do Brasil estão aumentando, impulsionadas pela demanda chinesa e russa, embora os produtores de suínos continuem céticos a respeito de avaliar se isso representa um retorno estrutural ao crescimento. Os preços domésticos da carne suína estão subindo, já que as exportações estão superando o crescimento da produção. De acordo com o Rabobank, se o consumo interno melhorar no segundo semestre de 2019, poderá haver um suporte adicional aos preços. As informações partem do Rabobank.

Fonte: Safras & Mercado