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Quinta, 18 de Junho de 2020
USDA já aprovou US$ 2,89 bilhões em pagamentos a produtores afetados pela Covid-19.
USDA já aprovou US$ 2,89 bilhões em pagamentos a produtores afetados pela Covid-19. Fonte: Portal DBO

Do total anunciado, US$ 1,42 bilhão estão indo para criadores de bovinos, suínos e ovinos

A Agência de Serviços Agrícolas (FSA, na sigla em inglês) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aprovou até agora mais de US$ 2,89 bilhões em pagamentos a produtores rurais afetados pela pandemia de Covid-19, de acordo com dados atualizados pela FSA na segunda-feira. A ajuda financeira total disponível é de US$ 16 bilhões.

Desde 26 de maio, a agência recebeu mais de 270 mil solicitações de ajuda. Até agora, a FSA fez pagamentos a mais de 220 mil produtores. Estes receberão 80% de seu pagamento total máximo após a aprovação do pedido. A parcela restante será paga posteriormente.

Do montante total aprovado até agora,US$ 1,42 bilhão para criadores de bovinos, suínos e ovinos. Outros US$ 758,4 milhões foram para lavouras não especiais (soja, milho, algodão, etc.), US$ 53,3 milhões para lavouras especiais (frutas, vegetais, castanhas, cogumelos)  e US$ 667 milhões para produtores de lácteos.

Fonte: Portal DBO

Quinta, 18 de Junho de 2020
Os desafios de TI na safra de 2020/2021 foram apontados em webinar.
Os desafios de TI na safra de 2020/2021 foram apontados em webinar. Fonte: Agrolink

Para o setor da bioenergia, a pandemia do Covid-19 e uma recessão econômica eminente são grandes desafios. Com isso, home office, novas tecnologias e smart analytics passaram a fazer parte do cotidiano de muitas agroindústrias e a área de Tecnologia da Informação (TI), mais do que nunca, é uma parte fundamental para viabilizar a nova realidade de trabalho e de gestão. Este assunto foi discutido na manhã de 17 de junho, em webinar promovido pela UDOP.

O encontro foi moderado por Ricardo Marques Tavares, Supervisor de TI - DCBio e os debatedores foram: Elvis Evangelista da Silva, Gerente de TI-Nardini; Wagner Sanchez, Pró-Reitor Acadêmico, Professor e Pesquisador -- FIAP e Ana Paula Silva Serafim, Gerente de Desenvolvimento de Sistemas -- Raízen.

O Webinar UDOP conta com o apoio cultural das empresas Bayer, Corteva, FMC, GTAgro, Koppert, Suez, Syngenta e UPL, empresas que acreditam, como a UDOP, que mesmo neste momento de crise como o que vivemos, a capacitação profissional e o ser humano são fundamentais para manter a força do setor da bioenergia.

Fonte: Agrolink

Quarta, 17 de Junho de 2020
Guedes diz que retomará reformas após passar a situação emergencial.
Guedes diz que retomará reformas após passar a situação emergencial. Fonte: Agência Brasil

O governo vai retomar as reformas na economia do país assim que a situação emergencial gerada pela pandemia de covid-19 passar. A afirmação é do ministro da Economia, Paulo Guedes, que participou hoje (17) de evento virtual organizado pela Acton Institute, instituição americana religiosa de pesquisa e ensino.

“Gastamos duas vezes mais que países emergentes e 10% mais que a média dos países avançados [para combater os feitos da pandemia]. Então agora que estamos finalizando nossos programas emergenciais, vamos voltar às reformas nos próximos 60, 90 dias”, disse, acrescentando que o governo vai acelerar as reformas e levará o país para uma direção liberal.

Guedes enfatizou que o Brasil vai superar a pandemia, com senso de cooperação e preservação de vidas. Para ele, em seguida será preciso enfrentar a segunda onda da crise que é a econômica. O ministro disse que a recessão pode se transformar em depressão econômica se os efeitos da crise não forem combatidos.

Fonte: Agência Brasil

Quarta, 17 de Junho de 2020
Plano Safra foi revisto e pode apresentar melhores condições em taxas de juros.
Plano Safra foi revisto e pode apresentar melhores condições em taxas de juros. Fonte: Canal Rural

De acordo com a jornalista do Canal Rural Kellen Severo, fontes do governo afirmaram que alguns ajustes ainda podem ser feitos, com possível aumento na subvenção ao seguro rural redução de juros nas linhas de financiamento

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O Plano Safra 2020/2021 será anunciado nesta quarta-feira, 17, pelo Ministério da Agricultura no Palácio do Planalto, a partir das 16h30, com a presença do presidente Jair Bolsonaro e da ministra Tereza Cristina.

Como já adiantado com exclusividade pela jornalista do Canal Rural Kellen Severo, que obteve informações de fonte do Ministério da Agricultura, para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), os juros aplicados seriam de 3% a 4% ao ano, portanto menores do que os da safra atuais, de 4,6% ao ano. Para os produtores de porte médio, a taxa será de 5,25%, contra os 6% hoje aplicados. Para os demais produtores, que atualmente pagam juros de 8% ao ano, o Plano Safra traria taxa anual de 6,5%. 

Contudo, Kellen Severo recebeu informações de que podem haver mudanças no programa e nos números apresentados. “Segundo fontes ligadas ao governo, melhoraram as condições para as taxas de juros, então provavelmente haja uma condição diferente em função dessa melhora”, disse.

Além disso, as mesmas fontes afirmaram que, até a noite desta terça, 16, o plano ainda não está totalmente fechado e alguns ajustes poderiam ser feitos. Entre as mudanças adiantadas, estão um possível aumento na subvenção ao seguro rural e redução de juros nas linhas de investimento do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns.

Também nesta terça, o deputado federal Alceu Moreira, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), afirmou que o governo concordou em repassar mais recursos no Plano Safra para equalização de juros das linhas de investimento Moderfrota e Moderagro. A bancada do agro havia solicitado R$ 1 bilhão para que os juros dessas linhas, que podem chegar a 10% ao ano, pudessem baixar e ser mais acessíveis ao produtor, girando a economia.

O valor, no entanto, não foi fechado. Moreira afirmou que os recursos estarão entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão, o que ainda estaria sendo negociado entre técnicos da Economia e da Agricultura.

Fonte: Canal Rural

Quarta, 17 de Junho de 2020
Agronegócio Brasileiro
Agronegócio Brasileiro Fonte: AF News Agricola

A bem sucedida economia agropecuária brasileira não conseguirá escapar de algum tipo de “renascimento” pós-pandemia, em diversas de suas partes componentes. Perplexos, o setor segue se acostumando com os diversos aspectos do fantástico contexto que ora transforma o mundo. Confira uma análise aprofundada sobre o comportamento do setor nesta pandemia:

Quase sem acreditar, o setor do agronegócio segue aprendendo sobre o assunto. E, gradualmente, nos convencendo que, “achatada a curva”, em algum momento será possível retornar ao que é típico da vida humana – a interação social e, assim, o intercâmbio regular entre a casa, a rua e o trabalho.

E vai surgindo, em decorrência, a mais dramática de todas as perguntas: o que virá depois? Até o final do ano, o que estará em debate? Em 2021, nascerá um admirável mundo novo ou haverá um Apocalipse?

Nesse período vindouro, a crise econômica, sem dúvida, terá superado de longe a crise sanitária e serão observados conflitos de toda ordem entre os agentes econômicos, os gestores estatais e as políticas governamentais – e a sociedade em geral.

Como dizem os economistas, tudo irá girar em torno de conflitos distributivos: quem (e quando) pagará a conta? Ou, uma indagação ainda mais simples de ser formulada: quem perde e quem ganha?

Ante esse cenário, o Brasil e alguns poucos países têm uma sólida carta na manga: sua economia agropecuária, que se transformou, particularmente neste século, em uma das mais modernas e produtivas do mundo. Ela é instrumental para assegurar a segurança alimentar não apenas dos brasileiros, mas de outros países igualmente.

Por isso, a pergunta acima precisaria ser aplicada, da mesma forma, a esse setor da economia: o que ocorrerá com o agronegócio brasileiro do Brasil nesses meses vindouros?

A primeira e mais imediata conclusão é inescapável: no mundo pós-pandemia, o campo observará uma nova e intensa “onda modernizante”, como quase sempre acontece em momentos históricos seguintes a uma crise mais aguda.

Os agentes privados precisarão se acostumar a tempos inesperados, que se tornarão ainda mais complexos, caros e sofisticados. Seja na distribuição pelo comércio, seja no processamento agroindustrial ou, então, na produção direta das mercadorias agrícolas.

Esse futuro, como seria inevitável, favorecerá os produtores rurais de maior escala, que já têm integração mais robusta aos mercados, são melhor informados, mais abertos às inovações e, portanto, motivados para assumir novos riscos. São aqueles que rapidamente adotarão a digitalização em suas atividades produtivas.

Portanto, em associação com a intensificação tecnológica desses concorrentes, aumentará o grupo de “perdedores” entre os pequenos produtores rurais.

Muitos desses deixarão de contar com seus elos na comercialização, com a quebradeira de pequenos comerciantes locais e, sem dúvida, se distanciarão dos produtores que poderão se modernizar, aumentar sua produtividade e ganhar maiores parcelas de mercado agrícola.

Mas são inúmeros os temas a serem destacados, além do primeiro acima indicado. Abaixo segue três relevantes:

O primeiro deles é decisivo para o agronegócio brasileiro. O contexto futuro irá favorecer o nacionalismo das nações compradoras? Ou, pelo contrário, estimulará o retorno às antigas formas de multilateralismo? Para o setor (e a economia como um todo), esta é pergunta central.

Em ambas as vias, os novos desafios para os agentes econômicos das cadeias produtivas serão formidáveis, mas de natureza bem diferentes.

O comércio internacional entre países ferozmente nacionalistas nos fará retroceder décadas. Mas, se o multilateralismo construído no pós-guerra ressurgir, as disputas por mercados também serão acirradas.

A chamada “agenda ambiental” entrará com muito mais desenvoltura nesse período adiante. A rastreabilidade avançará, assim como certificações e novas pressões, por exemplo, sobre o regular desmatamento e as queimadas na Amazônia.

Da mesma forma, podem aumentar as críticas ao consumo de carne (por sua implicação ambiental) ou às formas industriais de produção da avicultura e da suinocultura, que seriam eticamente condenáveis.

Especificamente em relação ao caso brasileiro, além do impacto sobre os pequenos produtores (em alguns casos, efeitos desastrosos, como na floricultura e setores de hortigranjeiros), pode ser prevista uma crescente disputa entre o varejo comandado pelas redes de supermercados e um novo tipo de varejo, organizado pelas agroindústrias que começam a vender diretamente aos consumidores.

Esses setores mais dinâmicos da agroindústria (grãos, carnes, sucos, café, entre outros) têm poder de fogo para competir com os supermercados.

Em síntese, a bem sucedida economia agropecuária brasileira não conseguirá escapar de algum tipo de “renascimento” pós-pandemia, em diversas de suas partes componentes.

Algumas regiões produtoras precisarão de grandes esforços para integrar com maior eficiência grandes, médios e pequenos produtores – e, por isso, uma nova extensão rural será necessária.

Mas, no geral, o campo brasileiro irá acelerar a sua principal característica desse século: é, cada vez mais, o domínio altamente produtivo dos empreendimentos de larga escala e dos grandes capitais globais.

Fonte: AF News Agricola

Quarta, 17 de Junho de 2020
Brasil continuará com fortes exportações de carnes para a Ásia nos próximos 3 anos
Brasil continuará com fortes exportações de carnes para a Ásia nos próximos 3 anos Fonte: Portal DBO

Segundo analista do Itaú BBA, País deve ser favorecido com possível menor participação da Austrália no mercado global e lenta recuperação do plantel doméstico da China

A recuperação do plantel de suínos da China após a epidemia da peste suína africana, que atinge o país desde agosto de 2018, não será suficiente para o abastecimento doméstico do país até os próximos três anos. A avaliação é do analista de Agronegócio, Alimentos & Bebidas do Itaú BBA, André Hachem.

“A dinâmica de exportação de proteínas para a China ainda é muito favorável. A importação de carne bovina e suína pela China deve perdurar por, no mínimo, dois a três anos até a reconstrução do plantel doméstico“, disse o analista em coletiva de imprensa realizada pelo banco na manhã de segunda-feira, 15 de junho.

Ele acrescentou que o rebanho de suínos do país está 50% menor que o nível antes da epidemia, levando a uma redução de 20 milhões de toneladas no volume produzido da commodity.

Hachem pontuou, ainda, que mesmo com a migração para outras carnes, um terço da proteína animal consumida no país continua sendo de carne suína. “A produção de outras proteínas registrou aumento expressivo, mas a demanda por carne suína é significativa. Com isso, o governo afrouxou restrições sanitárias e abriu mercados para estimular as importações”, explicou.

Segundo o analista, a indústria brasileira de proteínas vai continuar se beneficiando de exportações muito fortes para a Ásia, pelo menos, nos próximos três anos, com a China mantendo importações expressivas.

 

 “Exportações de carnes da América do Sul para a China devem continuar muito fortes em 2021. Nesse cenário, Minerva e Marfrig têm dinâmica favorecida com vendas significativas para a China”, explicou Hachem.

O Brasil também deve ser favorecido no mercado global por uma possível menor participação da Austrália, especialmente nas exportações de carnes bovinas, que deve ser menor nos próximos dois a três anos.

“A dinâmica dos próximos três anos ainda refletindo os impactos da peste suína africana é uma janela única para a indústria brasileira de proteína, que sempre enfrentou volatilidade. Ao fim deste ciclo, devemos ter empresas mais sólidas e com menor endividamento”, prevê Hachem.

Em compensação, o consumo doméstico de carnes no País ainda apresenta um cenário incerto, de acordo com o analista. “A conjuntura local pós pandemia do novo coronavírus é desafiadora para o consumo de proteínas. Em caso de forte recessão, podemos ter migração de demanda de carnes de maior valor agregado, como a bovina, para proteínas de menor valor agregado, caso dos frangos. Mas ainda é muito difícil precisar esse cenário”, avaliou Hachem.

Ele considerou também que as empresas devem ter dificuldade em repasse de possível alta do custo para os preços do produto final em virtude do cenário de retração econômica.

Fonte: Portal DBO

Terça, 16 de Junho de 2020
VBP 2020 deve alcançar valor recorde de R$ 703,8 bilhões.
VBP 2020 deve alcançar valor recorde de R$ 703,8 bilhões. Fonte: Portal DBO

Segundo o Mapa, safra recorde de grãos, os preços agrícolas e o desempenho favorável de algumas lavouras foram decisivos nos valores obtidos pela previsão

Dados atualizados em maio apontam que o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2020 está estimado em R$ 703,8 bilhões. O montante é 8,5% maior do obtido em 2019 (R$ 648,4 bilhões). O valor também é recorde desde que iniciou a série histórica, em 1989.

Conforme o Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa), as lavouras tiveram alta de 11%, com R$ 469,8 bilhões, e a pecuária obteve R$ 234 bilhões, acréscimo de 3,9% do observado no ano passado. Segundo o Boletim de junho da Conab, a alta do Dólar em relação ao Real colocou os preços domésticos em patamares elevados.

 

“A safra recorde de grãos estimada em 250,5 milhões de toneladas, os preços agrícolas e o desempenho favorável de algumas lavouras, como o café e a cana-de-açúcar, foram decisivos nos valores obtidos do VBP”, afirma José Garcia Gasques, coordenador-geral de Avaliação de Políticas e Informação da Secretaria de Política Agrícola do Mapa.

 

Os preços do milho (19,7%), soja (11,8%) e o café arábica (20,4%) apresentam fortes elevações em relação ao ano passado.

Ainda conforme a Conab, as exportações acumuladas de soja, de janeiro a maio, chegaram a 48 milhões de toneladas, um recorde para o período.

Pecuária

O mercado internacional tem refletido também na pecuária, cujos preços de carnes bovina e suína têm tido elevação em relação ao ano passado.

Outros produtos, como laranja, arroz, feijão, tomate e trigo, experimentam aumentos de preços nesse período, porém a fonte dessas altas está ligada ao mercado interno.

Três produtos (café, milho e soja) representam 57,8% do VBP das lavouras. De acordo com o estudo do VBP, um grupo reduzido de produtos está com desempenho pouco favorável, com destaque para banana, batata-inglesa, uva, carne de frango e leite. Entre estes, o leite é o único que tem sido mencionado como um dos que está sendo afetado pela pandemia do novo Coronavírus, analisa Gasques.

Os dados regionais do VBP mostram, como em relatórios anteriores, a evidência do Centro-Oeste, com R$ 222,19 bilhões, seguido da região Sudeste, R$ 174,9 bilhões, Sul (R$ 167,7 bilhões), Nordeste (R$ 67,2 bilhões) e Norte (R$ 44,6 bilhões).

Saiba mais – O que é o VBP

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) é um indicador de desempenho da agropecuária. É considerado também um indicador do faturamento. Com atualizações mensais, seu cálculo é efetuado para os estados e regiões brasileiras, com dados de 21 produtos de lavouras e cinco atividades da pecuária.

O VBP é obtido pela multiplicação da quantidade produzida pelo preço recebido pelo produtor. Como as estimativas de safras divulgadas mensalmente referem-se à previsão para o ano, a estimativa do VBP também é anual. Na pecuária, como as informações do IBGE são trimestrais, a cada três meses, são atualizadas as informações de quantidades.

 Fonte: Portal DBO

Terça, 16 de Junho de 2020
RS deve iniciar compra de trigo uruguaio
RS deve iniciar compra de trigo uruguaio Fonte: Agrolink

A T&F Consultoria Agroeconômica afirmou que existem rumores de que o Rio Grande do Sul deva começar a comprar trigo importado do Uruguai, devido à pouca disponibilidade no mercado nacional. De acordo com as informações, houve um negócio de 5 carretas, algo como 130 toneladas de trigo uruguaio, negociadas a US$ 233 CIF. 

“O problema é a qualidade deste trigo, que poderia ter um nível de DON perto de 2,0, acima das especificações brasileiras. A conferir. Nesta segunda-feira o mercado esteve parado”, informou a consultoria. 

No caso do trigo futuro para o porto, este subiu para R$ 930,00, o que significa uma alta de 30 reais/t em relação ao dia anterior, com a alta do dólar. Para o trigo disponível, os vendedores estavam em R$ 1.200 enquanto os compradores ofereciam R$ 1.150 a tonelada no interior gaúcho. 

“A pesquisa Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) registrou alta de 0,64% nesta segunda-feira, para a média de R$ 1.194,04, contra R$ 1.188,43/t do dia anterior, ampliando o ganho acumulado no mês para 1,88%, contra 1,23% do dia anterior”, completa. 

No Paraná, sem negociação, os preços permaneceram inalterados. “Para a safra nova as referências continuaram a R$ 1.100,00 trigo posto moinho entrega setembro de 2020; R$ 1.000,00/t trigo posto moinho entrega outubro de 2020 e R$ 900,00, posto moinho entrega novembro de 2020. Cotações para a região de Ponta Grossa”, indica. 

“Preços de exportação de trigo tem ofertas bem escassas. Posto ferrovia em Maringá, para agosto tem comprador a  R$  41,00/saca  e  setembro  em Paranaguá a 46,00/saca, mas não  há vendedor. Os preços para os produtores recuaram mais dois reais/saca para a média de R$ 58,00/saca, nas principais praças do estado”, conclui. 

 Fonte: Agrolink

Terça, 16 de Junho de 2020
De 29 de maio a 11 de junho 554 novos casos de PSA foram notificados.
De 29 de maio a 11 de junho 554 novos casos de PSA foram notificados. Fonte: Agrolink

De acordo com o relatório disponibilizado pela Organização Mundial para Saúde Animal (OIE), no período e 29 de maio a 11 de junho foram notificados 554 novos surtos de Peste Suína Africana. O total de surtos contínuos da doença  no mundo é agora 7.123. No relatório anterior, 498 foram notificados como novos, enquanto 7.116 surtos estavam em andamento.

Um total de 10.319 animais foi notificado como perdas. Somente a Ásia somam 10.056 perdas notificadas sendo 10.029 na China, 9 em Mianmar e 18 na Rússia (parte asiática). Na Europa, a Bulgária notificou 105 perdas de animais, Romênia 95 e Ucrânia, 63. Não foram registradas perdas na África nesse período.

No período, 24 países notificaram novos surtos ou em andamento por meio de notificações imediatas e relatórios de acompanhamento, 10 na Europa (Bulgária, Grécia, Hungria,Letônia, Moldávia, Polônia, Romênia, Rússia , Sérvia e Ucrânia); 11 na Ásia (China, Índia, Indonésia, Coréia do sul, Coréia do norte, Laos, Mianmar, Papua Nova Guiné, Filipinas, Rússia , Timor-Leste e Vietnã) e três na África (Costa do Marfim, Namíbia e África do Sul).

A China registrou dois novos surtos que afetam os suínos de criação, um em Yunnan e outro em Gansu. A Coréia do Sul registrou 4 novos surtos que afetam javalis. Mianmar notificou a recorrência da doença no estado de Shan. Enquanto a Rússia notificou um surto de suínos.

Na Europa foram notificados 546 surtos. Desses,  16 foram identificados em suínos sendo 14 na Romênia , um na Ucrânia e um  na Bulgária. Os outros  530 foram identificados em javalis na Hungria, Letônia, Polônia, Romênia e Rússia.

 A doença está se espalhando na população de javalis do Oriente, mostrando a doença se aproximando dos países) .Na região, um programa de vigilância direcionado continua. Frequentemente, um único caso de javali é notificado como um único surto , e geralmente é notificado como resolvido imediatamente. Para os surtos relatados em javalis nesse período, apenas um permanece em andamento.

 Fonte: Agrolink

Terça, 16 de Junho de 2020
Economia Mundial:
Economia Mundial: Fonte: AF News Agrícola

Ibovespa ameniza queda com notícia de cooperação EUA-Huawei, compra de bonds pelo Fed e novo secretário do Tesouro, mas mesmo assim, mercado ainda registra perdas diante de maior aversão a risco no cenário internacional. Confira:

O Ibovespa ameniza perdas nesta segunda-feira (15) após notícia de que os Estados Unidos permitirão que empresas trabalhem com a Huawei na implementação da tecnologia 5G. As bolsas americanas, que abriram em fortes quedas, zeraram perdas.

A recuperação foi reforçada após o Federal Reserve anunciar que irá comprar títulos da dívida privada de empresas.

Também ajudou a amenizar o pessimismo do mercado a informação de que Bruno Funchal, atual diretor de Programas do ministério da Economia e ex-secretário da Fazenda do Espírito Santo, será o novo secretário do Tesouro Nacional. O atual secretário, Mansueto Almeida, afirmou que pedirá demissão e deve sair do governo em agosto.

Em entrevista ao Estado de S. Paulo, Mansueto minimizou o impacto de sua saída na confiança do investidor afirmando que “o fiador do ajuste fiscal é o [ministro da Economia] Paulo Guedes”. “O próprio Tesouro Nacional passou por mudanças institucionais importantes nos últimos quatro, cinco anos. Há continuidade muito grande no Tesouro. Foram criados, desde 2015, comitês de governança. Tudo isso dá segurança institucional”, disse.

Às 15h01 (horário de Brasília) o Ibovespa tinha queda de 0,36% a 92.660 pontos.

Já o dólar futuro para julho opera em alta de 1,32% a R$ 5,122. O dólar comercial subia 2,08%, a R$ 5,1474 na compra e R$ 5,1504 na venda.

No mercado de juros futuros, DI para janeiro de 2022 fica estável a 3,06%, o DI para janeiro de 2023 registra ganhos de três pontos-base a 4,15% e o DI para janeiro de 2025 avança sete pontos-base a 5,73%.

Mais cedo, as bolsas caíam com os investidores no mundo todo preocupados com uma possível segunda onda do coronavírus. Regiões que flexibilizaram o isolamento social como a Ásia e os Estados Unidos experimentam um crescimento no número de casos.

Nos Estados Unidos, houve o aumento das tensões sociais após a morte de Rayshard Brooks, um homem negro, por policiais de Atlanta na noite de sexta-feira. Os protestos contra o racismo e violência policial se intensificaram no país desde a morte de George Floyd, no final de maio.

Já na Ásia, uma série de indicadores da China ficou aquém do esperado e também contribuiu para o maior mau humor do mercado. Em maio, a produção industrial da segunda maior economia do mundo teve expansão anual de 4,4%, mas a previsão de analistas era de aumento de 5%.

No mesmo período, as vendas no varejo caíram 2,8%, ante projeção de queda de 2%. Também decepcionaram os investimentos em ativos fixos, que recuaram 6,3% entre janeiro e maio em relação a igual período do ano passado. Neste caso, a projeção era de queda de 6%.

Entre os indicadores nacionais, foi divulgado hoje o Relatório Focus do Banco Central. Segundo o documento, os economistas projetam que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caia 6,51% em 2020, uma previsão mais pessimista que a da semana anterior, que era de retração de 6,48%. Para 2021, a expectativa se manteve em um avanço de 3,50%.

Já para o medidor oficial de inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os economistas projetam um crescimento de 1,60% este ano, contra 1,53% projetado na semana passada. Para 2021, a previsão foi de alta de 3,10% para 3%.

A projeção dos economistas é que ao final deste ano, Selic seja de 2,25% ao ano, projeção igual das últimas quatro semanas. Para a Selic em 2021, os economistas preveem uma taxa de 3%, ante estimativa de 3,50% na semana passada.

Investigações em Brasília

A ativista Sara Winter foi presa pela Polícia Federal na manhã de hoje. Ela é a líder do movimento 300 do Brasil, que apoia o presidente Jair Bolsonaro. A prisão ocorre depois de ato, realizado no sábado à noite, em que manifestantes favoráveis ao governo de Jair Bolsonaro atiraram fogos de artifício em direção ao STF (Supremo Tribunal Federal), simulando um bombardeio.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) determinou a abertura de uma notícia de fato, nome que se dá a investigação preliminar, em resposta a um pedido do presidente da corte, Dias Toffoli.

A abertura da notícia fato ocorreu no mesmo dia de novas manifestações pelo país, mas mais esvaziadas que no domingo anterior. Novamente, as ruas tiveram a presenta de manifestantes favoráveis ao governo e, do outro lado, grupos em favor da democracia.

O governo lida ainda com o aumento dos casos de coronavírus no país. Segundo o balanço do Ministério da Saúde, divulgado no início da noite de domingo, foram confirmadas 612 mortes em 24 horas, elevando o total para 43.332 óbitos. Já o número de casos chegou a 867.624. No levantamento feito por um consórcio de jornais, o número de mortes em 24 horas foi de 598. O total de óbitos chega a 43.389 e o de casos, a 867.882.

Panorama corporativo

A Covid-19 segue tendo impacto sobre as operações das empresas. A Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul determinou que a JBS afaste todos os funcionários diretos e terceirizados da unidade de Trindade do Sul (RS) por 14 dias para testes de Covid-19, segundo a agência Reuters.

Pela decisão, o afastamento é válido a partir de 13 de junho e a JBS precisa manter a remuneração de todos os trabalhadores da unidade, sob pena de multa diária de R$ 25 mil.

Já a CCR anunciou que o Conselho de Administração da empresa elegeu Marco Cauduro como novo presidente. O executivo, que já ocupou o cargo de diretor-presidente na Log-in, assume o cargo em 6 de julho.

 Fonte: AF News