Notícias

Quinta, 10 de Março de 2022
Ovinocultura ajuda produtores a diversificarem renda
Ovinocultura ajuda produtores a diversificarem renda Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

As margens cada vez mais estreitas nas atividades agropecuárias, com sucessivos aumentos de custos de produção, acendem o alerta para a necessidade de apostar na diversificação. Mesmo em propriedades menores é possível ter diferentes negócios e diluir os riscos de colocar todos os ovos em uma cesta só. Premissas seguidas à risca pela família de Tarik Halan Ferreira Pinto, de 33 anos, que vive em Piraí do Sul, nos Campos Gerais.

Em uma propriedade de 36 hectares, eles mantêm cinco aviários com capacidade para alojar até 150 mil frangos por lote, carro-chefe há décadas, que garante uma renda à família. Porém, nos últimos anos tem sido difícil fechar as contas, a ponto de eles dispensarem funcionários.

Nesse sentido, a diversificação de atividades na propriedade tem sido fundamental. Além de dedicar espaço a algumas plantações comerciais (soja, milho e trigo), cultivos de subsistência e ter no pasto alguns bovinos de corte, há cerca de 10 anos, Ferreira mantém a ovinocultura no local. Apesar de não ser uma renda volumosa, a constância da movimentação das ovelhas e carneiros torna a criação um negócio interessante.

Atualmente, Ferreira tem na propriedade 180 caprinos – mas já chegou, em uma determinada época, a contar com 500 cabeças. Os animais nascem na propriedade entre cinco e sete quilos e levam de quatro a cinco meses para chegar à faixa de abate (entre 35 e 40 quilos). “Nós conseguimos ter, mais ou menos, uns R$ 200 de lucro por cabeça. É uma fonte de renda interessante para compor o giro da propriedade”, revela o produtor.

Comercialização

A atividade é voltada principalmente à comercialização da carne. A lã é usada como pagamento aos tosquiadores terceirizados, que mantém os bichos nos trinques. Na hora do abate, os animais são vendidos em lotes, em parceria com a Cooperativa Castrolanda, com sede em Castro, também nos Campos Gerais. Para fechar um lote, muitas vezes é preciso juntar animais de outras propriedades. Nesse ponto entra a atuação de uma associação formada por produtores do município, com atuação há mais de dez anos.

A entidade contribuiu para o crescimento do rebanho no local. Em 2010, o município tinha pouco mais de 600 animais, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2020, o número fechou em 4,6 mil animais. “Temos trabalho para que a atividade se mantenha nesse patamar, como forma de diversificação nas propriedades com um produto que tem demanda por parte dos consumidores e da agroindústria”, revela Luis Fernando Tonon, presidente da associação.

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

Por: Comunicação Social – Sistema FAEP/SENAR-PR

Quinta, 10 de Março de 2022
Petrobras reajusta preços da gasolina e diesel para as distribuidoras
Petrobras reajusta preços da gasolina e diesel para as distribuidoras Fonte: Agência Brasil

A Petrobras anunciou hoje (10), no Rio de Janeiro, reajustes de preços de venda de gasolina e diesel para as distribuidoras a partir de amanhã (11) após 57 dias sem aumento. O preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro.

“Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,37, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,44 por litro”, informou o comunicado da empresa.

Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras subirá de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro. “Considerando a mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel A para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 3,25, em média, para R$ 4,06 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,81 por litro”, diz a nota.

Gás

Para o GLP [gás liquefeito de petróleo], de acordo com a empresa, o último ajuste de preços vigorou a partir de 9 de outubro do ano passado. A partir de amanhã, o preço médio de venda do GLP da Petrobras, para as distribuidoras, subirá de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,62 por kg.

“Esse movimento da Petrobras vai no mesmo sentido de outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda”, afirmou a companhia.
Apesar da disparada dos preços do petróleo e seus derivados em todo o mundo, nas últimas semanas, como decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia, a Petrobras informou que decidiu não repassar a volatilidade do mercado de imediato, fazendo monitoramento diário dos preços de petróleo.

“Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”, disse o comunicado.

Fonte: Agência Brasil – Ana Cristina Campos

Imagem: Fernando Frazão

Quarta, 09 de Março de 2022
Desembolso do crédito rural soma R$ 188 bilhões em oito meses do Plano Safra
Desembolso do crédito rural soma R$ 188 bilhões em oito meses do Plano Safra Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Em oito meses da safra 2021/2022, foram financiados 1.274 mil contratos de crédito rural, correspondendo a um valor de R$ 188,4 bilhões, o que representa um crescimento de 30%. 

Do total desembolsado no crédito rural, 74% dos contratos foram formalizados com os agricultores familiares beneficiários do Pronaf. Demais produtores e médios produtores rurais participaram com 16% e 10%, respectivamente.

Os números fazem parte do Balanço de Desempenho do Crédito Rural, divulgado nesta quarta-feira (9) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

 

As fontes de recursos mais utilizadas pelas instituições financeiras continuam sendo a Poupança Rural Controlada (R$ 46,3 bilhões), os Recursos Obrigatórios (R$ 42,6 bilhões), a Poupança Rural Livre (R$ 28,4 bilhões) e a LCA (R$ 25,1 bilhões) que, juntos, totalizaram 76% do valor liberado até fevereiro de 2022.

As fontes BNDES Equalizável e Fundos Constitucionais de Financiamento (FCO, FNE e FNO) participam com 13% do total de recursos já desembolsados.

No que se refere aos desembolsos por região, o Norte tem se destacado pelo crescimento superior à média: até fevereiro de 2022 houve elevação de 31% no número de contratos e de 45% no montante contratado.

Quanto aos programas de investimento, o Proirriga aumentou 53% no valor contratado comparativamente a igual período da safra passada. Os Programas ABC, Moderfrota, e Inovagro também tiveram um desempenho superior de 31%, 6% e 6%, respectivamente, em relação ao mesmo período da safra passada. Para as demais finalidades (Custeio, Comercialização e Industrialização) restam 23% ao Pronaf, 25% ao Pronamp e 27% aos Demais Produtores.

"As liberações de crédito que foram impactadas pelas suspensões oriundas da insuficiência de dotações orçamentárias, para pagamento das equalizações aos agentes financeiros, apresentam perspectivas positivas para que, brevemente, superada a insuficiência orçamentária, possam transcorrer dentro da normalidade", informa a SPA. 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Quarta, 09 de Março de 2022
SEGUNDO DIA DA EXPODIRETO TERMINA EM CLIMA DE OTIMISMO
SEGUNDO DIA DA EXPODIRETO TERMINA EM CLIMA DE OTIMISMO Fonte: Assessoria de Imprensa da Expodireto Cotrijal

O segundo dia da 22ª Expodireto Cotrijal foi finalizado em clima de otimismo. Um grande público visitou o Parque de Exposições, em Não-Me-Toque, nesta terça-feira (8), o que animou a direção da feira.

Em entrevista coletiva realizada no fim da tarde, o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, afirmou que os expositores terminaram o dia satisfeitos. O público total da feira e o volume de negócios serão divulgados no último dia de evento, na sexta-feira (11).

“Estamos trabalhando de uma forma diferente este ano, que é a retomada da feira, promovendo a mobilização e trazendo aqui produtores e expositores. Neste sentido, estamos muito satisfeitos com o que aconteceu até agora”, afirmou Schroeder. 

Em 2021, pela primeira vez, a Expodireto deixou de ser realizada em função da pandemia de covid-19. A edição deste ano marca o reencontro entre os produtores e as empresas e entidades do agronegócio.

SECA

O vice-presidente da Cotrijal também tratou da estiagem na coletiva e cobrou soluções da classe política.

“Temos o problema da seca e muitos estão sofrendo com isso. Temos que ser realistas, é uma questão que está muito presente. Estamos em contato direto com as autoridades do setor para conseguirmos solucionar o problema da melhor forma possível”, disse Schroeder.

Fórum do Leite
Nesta quarta-feira (9), o destaque da programação é o 17º Fórum Estadual do Leite. O evento inicia às 9h, no Auditório Central, e contará com três palestras sobre os desafios enfrentados no setor.

Confira a programação completa (https://www.expodireto.cotrijal.com.br/programacao). 

ARENA AGRODIGITAL

Uma série de palestras sobre plataformas digitais está prevista para esta quarta na Arena Agrodigital. Ecossistemas de inovação e drones de pulverização estão entre os temas que serão tratados.

Confira a programação da Arena Agrodigital (https://www.expodireto.cotrijal.com.br/arena/).

Fonte: Assessoria de Imprensa da Expodireto Cotrijal

Quarta, 09 de Março de 2022
Pesquisadores da Seapdr divulgam trabalhos realizados com oliveiras
Pesquisadores da Seapdr divulgam trabalhos realizados com oliveiras Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

Pesquisadores da área de olivicultura do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (DDPA/Seapdr) participaram da 10ª Abertura Oficial da Colheita da Oliva, que ocorreu na última sexta-feira (4/3), na Estância das Oliveiras, em Viamão. Eles divulgaram pesquisas realizadas pelo DDPA, que vêm sendo desenvolvidas desde 2015.

Também foram apresentados os resultados parciais da pesquisa realizada em parceria com a Emater/RS-Ascar em 2020/2021, cujo objetivo foi obter informações sobre aspectos fitossanitários e nutricionais de olivais localizados em diferentes regiões do Estado, principalmente Depressão Central, Campanha e Serra do Sudeste.

“Queríamos identificar os principais desafios enfrentados pelos olivicultores para nortear ações de pesquisa e extensão para o setor olivícola do Rio Grande do Sul”, explica a pesquisadora do DDPA, Andréia Rotta de Oliveira. Ela conta que os resultados preliminares dos 36 olivais investigados na pesquisa apontam a antracnose, o repilo (olho de pavão) e a cercosporiose (emplumado) como as doenças mais frequentemente observadas.  “E a lagarta, as formigas e as cochonilhas são as pragas mais presentes nos olivais”.

Conforme o estudo, as análises nutricionais do cálcio e do nitrogênio apontaram que 41% das amostras analisadas apresentaram teores foliares de nitrogênio abaixo do nível adequado. “No entanto, a adubação nitrogenada deve ser administrada com cuidado em oliveira, porque pode haver estímulo ao crescimento vegetativo e à redução do florescimento e frutificação”, esclarece o também pesquisador do DDPA, Bruno Lisboa.

Em relação ao cálcio, embora não tenham sido observadas amostras com teor insuficiente, 23 % delas apresentaram teores foliares dentro da faixa adequada e 77 % ficaram abaixo da faixa adequada.

Divulgação de pesquisas

Os trabalhos científicos relacionados ao cultivo das oliveiras no Estado divulgados estão publicados na revista da Pesquisa Agropecuária Gaúcha (PAG) do DDPA.

São eles:

Aspectos fitotécnicos do cultivo da oliveira no Rio Grande do Sul I: biologia reprodutiva

A viabilidade econômica da produção de azeite de oliva depende da produção de frutos, e vários fatores podem afetar a frutificação. O estudo aborda aspectos da biologia reprodutiva relacionadas à produção de frutos em oliveira, nas condições do sul do Brasil.

Aspectos fitotécnicos do cultivo da oliveira no Rio Grande do Sul II: estudos sobre cochonilhas e controle da antracnose

O artigo traz informações referentes a espécies de cochonilhas (Hemiptera; Coccoidea) potencialmente pragas e controle do fungo Colletotrichum sp associado à antracnose em oliveira.

Fenologia, exigências térmicas e composição mineral de folhas de variedades de oliveira no Rio Grande do Sul

O estudo aponta características fenológicas, exigências térmicas, composição mineral e teores de nutrientes de folhas de variedades de oliveira, em dois anos de cultivo na Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul.

Pesquisa sobre hábitos de consumo e preferências dos consumidores com relação ao azeite de oliva no Rio Grande do Sul

A pesquisa aborda hábitos de consumo, critérios de escolha e preferência dos consumidores gaúchos com relação ao azeite de oliva, e dados que contribuem para guiar ações educativas e promocionais e auxiliar no desenvolvimento dessa cadeia.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural -         

         POR DARLENE SILVEIRA

Terça, 08 de Março de 2022
ABERTURA DA EXPODIRETO É MARCADA POR COBRANÇAS
ABERTURA DA EXPODIRETO É MARCADA POR COBRANÇAS Fonte: Assessoria de Imprensa da Expodireto Cotrijal

A estiagem enfrentada no Rio Grande do Sul foi o principal assunto abordado por autoridades na abertura oficial da 22ª Expodireto Cotrijal, na manhã desta segunda-feira (7), em Não-Me-Toque. O ato foi marcado pela presença de parlamentares estaduais e federais, além de lideranças do governo do Estado.

O presidente da Cotrijal, Nei César Manica, foi taxativo ao cobrar mais celeridade na resolução dos problemas enfrentados pelos produtores rurais. Ele destacou que, em diversas ocasiões, o poder público leva tempo demais para tomar uma decisão.

“Vamos olhar para frente, modernizar as leis, decidir na Câmara e não vamos fazer reunião para marcar reunião. Vamos resolver os problemas do agro, da indústria, comércio, plantio, cadeia do leite, cadeia suína, produção animal e produção vegetal. Esse é o nosso papel. Não estamos aqui para tirar fotografia para sair no jornal”, enfatizou Manica.

As autoridades ouviram com atenção o discurso do presidente da Cotrijal e prometeram ajudar o homem do campo. O prefeito de Não-Me-Toque, Gilson Santos, lembrou que a Expodireto é o local certo para discutir os desafios do setor. “Aqui nesse palco decisões foram tomadas que mudaram o rumo do agro no país”, relatou o prefeito.

O presidente da Assembleia Legislativa, Valdeci Oliveira, listou as ações realizadas pela Casa, como a criação de uma Comissão Externa sobre a estiagem e o envio de uma comitiva pluripartidária para Brasília a fim de cobrar providências sobre a seca no Estado.

“A estiagem no Rio Grande do Sul é cíclica e nós precisamos de uma política de convivência com a estiagem daqui para frente. Se não tivermos essa capacidade de compreensão, só vamos lembrar da estiagem quando ela vem. É necessário ter ela, permanentemente, como política preventiva”, disse Valdeci.

O deputado federal Pedro Westphalen, representando a Câmara dos Deputados, também defendeu a Expodireto como um palco de resolução de problemas do agro.

“Aqui há o que temos de melhor em tecnologia do setor do agro e em tecnologia do setor metal mecânico. Temos aqui as universidades presentes”, ressaltou Westphalen.

O senador Luis Carlos Heinze destacou a Audiência Pública da Comissão de Agricultura do Senado, que será realizada na tarde de sexta-feira (11) na Expodireto. O parlamentar afirmou que o poder público tem dificuldade para fazer barragens, mas que busca uma solução.

“Vamos apresentar projetos para que a iniciativa privada possa fazer. É preciso, meus colegas deputados federais e estaduais, acertarmos essa legislação que não permite, hoje, que o privado não possa utilizar a água de um rio”, disse Heinze.

A cerimônia de abertura foi finalizada com discurso do governador em exercício, Ranolfo Vieira Jr., que defendeu ações estruturantes para enfrentar a seca.

“Infelizmente, a estiagem é uma realidade cada vez mais presente e intensa. Não é a primeira estiagem que estamos a passar. Não se pode abordar essa questão com ações pontuais. Temos que ter ações estruturantes, essa é a palavra-chave”, disse Ranolfo.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Expodireto Cotrijal

Terça, 08 de Março de 2022
Expodireto Cotrijal 2022: Emater/RS-Ascar divulga estimativa final da Safra de Verão
Expodireto Cotrijal 2022: Emater/RS-Ascar divulga estimativa final da Safra de Verão Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

A Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), divulgou nesta manhã (08/03) a Estimativa Final da Safra dos Grãos de Verão 2021/2022 durante o tradicional Café da Manhã para imprensa, na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque. Estiveram presentes no evento a titular da Seapdr, Silvana Covatti, o presidente da Expodireto Cotrijal, Nei Mânica, o presidente da Emater/RS, Edmilson Pelizari, e o deputados estaduais Ernani Polo e Gabriel Souza.

Mânica, em sua fala, enalteceu o trabalho qualificado do quadro da Emater/RS-Ascar em todo o Estado e a importância da Instituição para o evento. "A Expodireto, sem a Emater não é a mesma Expodireto".

Silvana abriu seu pronunciamento parabenizando e enaltecendo as mulheres extensionistas e produtoras rurais pelo Dia da Mulher. Em seguida falou das perdas por conta da estiagem e as medidas que estão sendo tomadas pelo Governo do Estado e da credibilidade dos dados levantados pela Emater/RS-Ascar. "Nós confiamos no trabalho de vocês, acreditamos nas informações levantadas e divulgadas. E digo que eu, aliás nós, que somos mulheres e grandes mulheres, não nos entregaremos num momento como esse. Vamos lutar enquanto tivermos coragem e saúde", finalizou a secretária.

Secretária Silvana parabenizou a Emater pela credibilidade dos dados levantados em mais de 400 municípios - Foto: Evandro Oliveira/SEAPDR

Segundo o levantamento realizado entre os dias 16 e 28 de fevereiro, em relação à estimativa inicial (33,6 milhões de toneladas), haverá uma perda de pelo menos -41,9% na produção média estadual dos principais grãos de verão (19,5 milhões de toneladas), sendo -52,1% de perda na soja; -55,1% no milho; -36% no feijão primeira safra; -10,7% no feijão segunda safra e -4,5% no arroz.

Em relação à produção da safra passada (33,1 milhões de toneladas), a perda média estadual de todos grãos chega a -41,1%, sendo -53,3% na soja, -37,5% no milho; -27% no feijão primeira safra; -13,5% no feijão segunda safra e 13,1% no arroz. Confira a produção por cultura na tabela abaixo. Já as estimativas de área e de produção por região, bem como o comparativo com a safra passada, estão disponíveis na apresentação enviada em anexo ou acessada em https://bit.ly/3vWepnk.

Durante a apresentação dos dados, o diretor técnico da Emater/RS, Alencar Rugeri, afirmou que a situação da estiagem e os seus efeitos negativos são muito variados. E os números divulgados pela instituição, que se referem aos dados repassados pelos municípios na segunda quinzena de fevereiro, objetivam estabelecer o cenário daquele momento, com as perdas já consolidadas. "A Emater divulga médias estaduais e, em função disso, naturalmente elas poderão diferir muito dos números individuais de cada município ou de cada propriedade".

Rugeri explica ainda que a média leva em conta a produção total do Estado, desde áreas mais atingidas até áreas pouco atingidas pela estiagem, que afeta as diferentes culturas, em função de diversos fatores como cultivar, época de plantio, tipo de solo, pluviosidade, que são muito variáveis entre as regiões e mesmo dentro dos municípios.

Os valores apresentados sobre a soja e o milho são o resultado de uma amostragem em mais de 400 municípios, obtidos pela capilaridade que a Emater tem em atender todo o Estado. "Nossos números são baseados no volume de informações coletadas em mais de 90% dos municípios que cultivam soja e milho". Ele acrescentou ainda que a instituição já realizou mais de 3,8 mil laudos de Proagro.

Esses dados repassados pelos escritórios municipais são revisados e compilados pelas gerências Técnica (GET) e de Planejamento (GPL) junto aos regionais. "A metodologia adotada pela nossa Instituição tem sido utilizada há muitos anos e tem se mostrado muito assertiva, pois a estimativa inicial se baseia na média dos últimos 10 anos da produção estadual e a estimativa parcial e final é sobre as perdas levantadas a campo durante o período da safra", explica Rugeri.

Confira a produção estimada para cada cultura

Soja
Estimativa Inicial: 19,9 milhões de toneladas
Estimativa Atual: 9,5 milhões toneladas (-52,1%)

Milho
Estimativa Inicial: 6,1 mihões de toneladas
Estimativa Atual: 2,7 milhões de toneladas (-55,1%)

Feijão 1ª Safra
Estimativa Inicial: 61,9 mil toneladas
Estimativa Final: 39,6 mil toneladas (-36%)

Feijão 2ª Safra
Estimativa Inicial: 34,3 mil toneladas
Estimativa Final: 30,6 (-10,7%)

Arroz
Estimativa Inicial: 7,5 milhões de toneladas
Estimativa Final: 7,2 milhões de toneladas (-4,5%)

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural/ ASCOM EMATER/RS-ASCAR

Terça, 08 de Março de 2022
Na Expodireto, Senar-RS e Bayer firmam parceria para ações técnicas
Na Expodireto, Senar-RS e Bayer firmam parceria para ações técnicas Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

No primeiro dia de Expodireto Cotrijal, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS) torna pública uma parceria de sucesso. Nesta segunda (7), às 16h30min, será formalizado um contrato de comodato de bens entre a instituição e a Bayer, empresa multinacional de produção de produtos químicos.

O contrato prevê a cedência de equipamentos e conteúdos para treinamentos relacionados a tecnologia de aplicação de produtos químicos nas lavouras. Conforme o coordenador do Senar-RS, Umberto Moraes (foto), a assinatura do termo dá seguimento à ações conjuntas realizadas desde o ano passado.

“Em novembro de 2021, realizamos um treinamento com a Bayer que capacitou 16 instrutores a serviço do Senar-RS no conteúdo do Intacta (tecnologia de aplicação para controle de pragas nas lavouras de soja). Esses mesmo 16 também passaram por dois treinamentos online sobre esse conteúdo. O termo dará continuidade a capacitação e reciclagem de instrutores e do nosso corpo técnico interno”, explica.

 

Com o acordo, a Bayer empresta ao Senar-RS equipamentos de alta qualidade, como um túnel de vento capaz de simular a deriva de agroquímicos. No pacote, ainda serão disponibilizados 400 EPIs, acesso à plataforma i2xLab Bayer para funcionários da divisão técnica do Senar-RS, vídeos didáticos sobre tecnologia de aplicação dos defensivos e especialistas para ministrar os cursos. Futuramente, os equipamentos também serão usados no treinamento de produtores rurais. O contrato vale até 31 de dezembro, sendo passível de prorrogação.

Oficina na Expodireto

Ao longo da Expodireto Cotrijal, o Senar-RS oferecerá aos visitantes oficinas gratuitas sobre Tecnologia de Aplicação de Defensivos Agrícolas, em parceria com Bayer e TeeJet, empresas referência no mercado mundial.

Técnicos das empresas parceiras estão no local esclarecendo sobre temas como limpeza de tanques e pontas de aplicação  para inseticidas, herbicidas, fungicidas, por exemplo. As oficinas serão oferecidas sob demanda, diariamente, das 8h às 18h, no espaço do Senar-RS na Expodireto Cotrijal.

Fonte: CNA - Confederação da Agricultura/ ASCOM/Padrinho Conteúdo

            Tatiana Py Dutra* (texto) e João Alves (foto)

Terça, 08 de Março de 2022
Dia da Mulher: Sistema CNA/Senar mostra trajetória feminina no campo
Dia da Mulher: Sistema CNA/Senar mostra trajetória feminina no campo Fonte: CNA - Confederação da Agricultura

A presença feminina no campo tem se tornado cada vez mais evidente. Nos últimos anos, as mulheres têm contribuído para o avanço e fortalecimento do setor agropecuário brasileiro, com geração de emprego, renda e mais qualidade de vida para as famílias.

De acordo com o Censo Agropecuário 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 18,7% ou 946 mil estabelecimentos rurais do país são conduzidos por mulheres, superando os 12,7% registrados no levantamento de 2006.

O Dia Internacional da Mulher é comemorado nesta terça (8) e o Sistema CNA/Senar parabeniza todas as mulheres que cultivam no agro a trajetória de produção de alimentos com o papel de liderança.

Conheça a história de mulheres atuantes no movimento sindical rural e político:

CARMINHA GATTO MISSIO – BAHIA

De origem gaúcha, Carminha adotou Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano, como sua casa. Na fazenda Rio das Pedras, ela produz soja, milho, feijão, algodão e algumas frutas. O cuidado e o olhar atento com a produção vieram da influência da família. Ao lado dos pais, ela aprendeu a entender o campo e a lavoura.

“Esse amor pela terra nasceu exatamente por perceber que, enquanto mulher, eu não preciso estar somente nas atividades atribuídas às mulheres e sim na gestão, no conhecimento e na agregação de valor para a atividade rural”, afirmou a produtora.

Carminha já participou de algumas associações de forma voluntária. Em 2015, assumiu a presidência do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães e hoje é a vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb). A atuação política e social mudou a vida de muitas mulheres no estado. E como reconhecimento, a produtora fez parte da lista das 100 mulheres mais influentes do agro brasileiro em 2021.

 

TEKA VENDRAMINI – SÃO PAULO

Teka entrou na vida rural cuidando dos negócios da família. A experiência no campo foi fundamental para enfrentar os desafios encontrados como presidente da Sociedade Rural Brasileira. O objetivo agora é manter o crescimento da participação feminina no agronegócio.

“Nós mulheres já caminhamos. Hoje somos quase 30% dentro do agro. Na agricultura familiar, a maior participação é da mulher, que sustenta seus filhos e toca seu negócio”.

Para Teka, é possível a mulher prosperar no campo e garantir comida na mesa de milhares de pessoas. “Sabe como é possível? Com muita luta, com muita garra, sem desistir, acreditando na gente”.

 

ALINE SLEUTJES – PARANÁ

Aline é presidente da Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados e integra a Frente Parlamentar da Agropecuária. Já trabalhou com pecuária de leite, em Castro, no Paraná, e por isso defende o desenvolvimento tecnológico do setor e a liberdade econômica dos produtores.

“Precisamos incentivar muito a produção leiteira. Além do consumo interno de leite, que aqui no Brasil ainda é pouco, e dos seus derivados que agregam valor e proporcionam uma vida melhor para os produtores”, destacou.  

 

TEREZA CRISTINA – MATO GROSSO DO SUL

Em 2019, a deputada federal Tereza Cristina foi escolhida para assumir o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Filha de produtor rural no Mato Grosso do Sul, Tereza se formou em agronomia e colaborou com o fortalecimento de entidades ligadas ao agro.

Como superintendente do Senar-MS, ampliou os cursos de formação para as pequenas produtoras. “Nós precisamos de muita gente engajada nesse projeto. Hoje vemos muitas mulheres trabalhando, conduzindo propriedades, empresas do agro de inovação e tecnologia. Na minha época éramos 6 ou 7 em uma turma de 100 alunos”.

Para a ministra, os desafios são grandes, mas a agropecuária brasileira conta com o esforço de homens e mulheres que trabalham dia e noite. “Muitas vezes as pessoas da cidade não entendem esse trabalho tão árduo do campo”.

Assessoria de Comunicação CNA

flickr.com/photos/canaldoprodutor
twitter.com/SistemaCNA
facebook.com/SistemaCNA
instagram.com/SistemaCNA
facebook.com/SENARBrasil
youtube.com/agrofortebrasilforte

Terça, 08 de Março de 2022
Inflação pelo IGP-DI cai para 1,5% em fevereiro
Inflação pelo IGP-DI cai para 1,5% em fevereiro Fonte: Agência Brasil

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) teve inflação de 1,5% em fevereiro deste ano, taxa menor que a de janeiro último (2,01%) e fevereiro de 2021 (2,71%). A informação foi divulgada hoje (8), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com o resultado, o indicador registra inflação de 3,55% no ano. Em 12 meses, o acumulado chega a 15,35%, abaixo dos 29,95% registrados em 12 meses em fevereiro de 2021.

A queda de janeiro para fevereiro foi puxada por três subíndices que compõem o IGP-DI. A inflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, caiu de 2,57% em janeiro para 1,94%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,49% em janeiro para 0,28% em fevereiro. Já a inflação do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) recuou de 0,71% para 0,38%.

Fonte: Agência Brasil – Vitor Abdala

Imagem: José Cruz