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Quinta, 26 de Março de 2020
Setor de carnes começa a sentir impactos do coronavírus na economia, diz SAFRAS.
Setor de carnes começa a sentir impactos do coronavírus na economia, diz SAFRAS. Fonte: SAFRAS & MERCADO

~Após um primeiro bimestre positivo, principalmente para o frango e a carne suína, as exportações brasileiras do setor carnes já indicam um fechamento de março mais preocupante para o frango e para a carne bovina. “A carne suína ainda destoa em termos de embarques nesse mês”, ressalta o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Segundo o analista, em meio à pandemia do coronavírus e seus impacto sobre a economia global, o que efetivamente preocupa são alguns estrangulamentos logísticos em parceiros comerciais importantes, como a União Europeia. “Felizmente para o Brasil, a situação começa a entrar nos eixos na China”, lembra. “E essa é sem dúvida uma ótima notícia para o setor”.
Iglesias aponta ainda outros aspectos que tornam o assunto ainda mais complexo, como a escassez de contêineres frigoríficos. “Tem muito contêiner preso em áreas bloqueadas, cargas presas em portos. A logística ao redor do mundo é caótica no momento”.
No mercado interno, o fechamento de restaurantes altera a configuração da demanda. Cortes nobres são menos consumidos e a carne de frango se torna a grande opção. “Estamos a caminho de mais um período longo de recessão, e nesses cenários o consumo de carnes também é prejudicado. A conta é simples: maior desemprego e menor renda remetem a um consumo mais tímido, sem espaço para cortes nobres. O frango será o grande beneficiado no curto e no médio prazo”.
Em meio a este cenário, o analista vê um ponto positivo: o câmbio. “Com o real desvalorizado, a tendência é que commodities brasileiras sejam muito competitivas, principalmente no segundo semestre, quando a estrutura logística entrar nos eixos. Basicamente haverá potencial para exportar muito mais quando o pico da pandemia for superado no Ocidente”, prevê.
Para Iglesias, é importante que a situação da pandemia na China se mantenha estável, sem transmissão comunitária. “Se a doença voltar e exigir bloqueios e restrições logísticas, essa perspectiva cai por terra. No setor carnes, o Brasil é extremamente dependente da China”.
Dylan Della Pasqua / Agência SAFRAS


FONTE: Safras & Mercado

Quinta, 26 de Março de 2020
Economia: Dólar opera abaixo dos R$ 5 com perspectiva de novos estímulos econômicos nesta quinta.
Economia: Dólar opera abaixo dos R$ 5 com perspectiva de novos estímulos econômicos nesta quinta. Fonte: AF NEWS AGRÍCOLA

~Fatores externos tem dado suporte na redução da cotação do dólar desde ontem no Brasil. Hoje a moeda abriu em alta comparado com o fechamento do dia anterior, mas em seguida apresentou recuo e opera nesta manhã em queda. O índice Bovespa também apresentava bons sinais, com alta de 3,85%. Confira:

O dólar tem a chance de operar mais um dia de queda frente ao real nesta quinta-feira (26), apesar dos dados de emprego americanos terem sido muito abaixo das expectativas dos investidores. Na última semana (finda em 21 de março), 3,283 milhões de pessoas pediram seguro desemprego – superando o recorde anterior de 1982 – contra uma expectativa de 1,6 milhão. Embora os números tenham sido piores do que o esperado, cresceram as expectativas por novos estímulos econômicos nos Estados Unidos.
Mais cedo, em entrevista ao site da CNBC, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse que não ficaria “sem munição” para combater os impactos do coronavírus na economia.
“Os dados vieram tão ruins, que o mercado interpretou de uma maneira positiva”, afirmou Jefferson Laatus, estrategista-chefe do Grupo Laatus.
O bom humor do mercado teve reflexos diretos no mercado de câmbio, com a apreciação de moedas emergentes. No Brasil, o dólar abriu a R$ 5,0494 às 09h20 da manhã de hoje (26) e operava com queda de 0,86% no intraday a R$ 4,9897 às 11h20.
Já o índice Bovespa, registrada às 11h30 77.841 mil pontos, com alta de 3,85% ante o dia anterior.

FONTE: AF News Agrícola

Quarta, 25 de Março de 2020
Entidades e empresas do agronegócio asseguram abastecimentos e portos funcionam normalmente.
Entidades e empresas do agronegócio asseguram abastecimentos e portos funcionam normalmente. Fonte: Safras & Mercado

~~A pandemia do coronavírus trouxe preocupações para todos os setores da economia global. O agronegócio brasileiro também avalia os impactos do isolamento social sobre a demanda de alimentos. Por enquanto, entidades representativas e empresas estão garantindo o abastecimento.
A logística também é motivo de temor dos participantes. Mas os portos asseguram que estão funcionando normalmente, garantindo o abastecimento. A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, se pronunciou no final de semana e reforçou que o escoamento, transporte e abastecimento da população serão assegurados.
Entre as entidades, a Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo), ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne Bovina), ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) e ABICS (Associação Brasileira da Indústria da Indústria de Café), entre outras, garantiram que não haverá problemas de abastecimento.
Empresas como a Marfrig e a Cosan também se manifestaram. A Marfrig informou que manterá o funcionamento de suas unidades produtivas no Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Estados Unidos, durante a crise provocada pela pandemia de coronavírus, uma vez que considera sua atuação importante para garantir a segurança alimentar dos brasileiros e pessoas de outros países atendidos pela companhia.
De forma a contribuir para o pleno funcionamento dos sistemas logísticos e de energia do país neste momento de crise oriunda do Covid-19, e em função das necessárias medidas tomadas para quarentena de parte da população, a Cosan e suas empresas controladas (Rumo, Raízen, Comgás e Moove) decidiram que, neste momento, não farão redução do seu quadro de pessoal.
Portos
Os dois principais portos do país anunciaram, através de notas, que estão funcionando normalmente, apesar de alguns rumores e pedidos de estivadores para paralisação das atividades. Estes boatos chegaram a atingir os mercados na semana que passou. Mas as mais recentes informações dão conta de funcionamento regular.
O Porto de Santos opera normalmente, dentro de critérios estabelecidos pelas autoridades de saúde de garantir maior proteção aos trabalhadores, sejam portuários, funcionários de empresas, caminhoneiros e outros colaboradores.
Segundo a nota, estão mantidas todas as atividades de movimentação de cargas em navios, caminhões e trens. Os acessos marítimos, rodoviário e ferroviário estão abertos sem qualquer restrição. As informações partem da Autoridade Portuária de Santos (SPA – Santos Port Authority) e do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp).
A empresa Portos do Paraná esclareceu que os portos de Paranaguá e Antonina não terão as operações paralisadas e que todas as atividades de carga e descarga, por navios, caminhões, ou trens, serão mantidas normalmente. A empresa pública reitera que está adotando todas as medidas de prevenção ao COVID-19 e publicou nesta quarta-feira (18) a Ordem de Serviço 64/2020, com todas as ações que serão tomadas para proteger os trabalhadores e toda comunidade.
Segundo nota da empresa, os boatos sobre qualquer tipo de interrupção nas atividades portuárias são falsos e prejudicam a economia e país. “O Porto de Paranaguá é a maior fonte de emprego e renda no Litoral e tem um papel importante no comércio exterior, sendo essencial para o agronegócio e a indústria do Paraná e do Brasil. Por isso, a disseminação de “fake news” sobre o tema é um desserviço aos brasileiros”, complementou.
Decretos locais
Algumas informações sobre decretos em importantes cidades do agronegócio brasileiro estão causando confusão e disseminando temores. Ontem, matéria veiculada pela agência Reuters, indicava que a prefeitura de Rondonópolis no Mato Grosso havia ordenado o fechamento de serviços essenciais e que isso poderia atingir importantes indústrias locais, como Bunge e COFCO, entre outras.
Informações recebidas por SAFRAS, no entanto, indicam que indústrias como Cofco, ADM e Bunge estão funcionando normalmente na região e que só parariam de processar se portos e ferrovias fossem afetados.
Governo Federal
O governo federal publicou um decreto que define como serviços públicos e atividades essenciais a vigilância e certificações sanitárias e fitossanitárias, a prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais e de doença dos animais e a vigilância agropecuária internacional.

Segundo o decreto, as medidas previstas na Lei n 13.979, de 2020, deverão resguardar o exercício e o funcionamento dos serviços públicos e atividades essenciais citados.
O decreto também proíbe a restrição à circulação de trabalhadores que possa afetar o funcionamento de serviços públicos e atividades essenciais e de cargas de qualquer espécie que possam acarretar desabastecimento de gêneros necessários à população. As limitações de serviços públicos e de atividades essenciais, inclusive as reguladas, concedidas ou autorizadas, somente poderão ser adotadas em ato específico e desde que em articulação prévia do órgão regulador ou do poder concedente ou autorizador.
Dylan Della Pasqua / Agência CMA
FONTE: Safras & Mercado

Quarta, 25 de Março de 2020
Logística: Para evitar problemas no transporte, 7 governadores já mudaram decretos.
Logística: Para evitar problemas no transporte, 7 governadores já mudaram decretos. Fonte: AF News Agrícola

~~A iniciativa acontece depois que estados e municípios decretaram medidas que proíbem o transporte de cargas por conta do coronavírus

Governadores começaram a fazer ajustes em decretos locais numa tentativa de preservar o transporte de cargas pelo Brasil diante da crise novo coronavírus. Até o momento, pelo menos sete estados excluíram o trabalho dos caminhoneiros do rol de atividades que precisam ser suspensas para evitar a disseminação da doença.
As medidas seguem normas editadas pelo governo federal no último sábado, 21. Através de decreto e medida provisória, o Executivo definiu serviços e atividades essenciais que não podem parar durante a crise, entre eles o transporte e a entrega de cargas e alimentos. O governo ainda proíbe a restrição à circulação de trabalhadores que possa acarretar em desabastecimento para a população.
O movimento nos estados também é orientado pelo Ministério da Infraestrutura, que instituiu na última sexta-feira, 20, o Conselho Nacional dos Secretários de Transportes. A iniciativa foi coordenada pelo ministro Tarcísio de Freitas depois de várias medidas de estados e municípios terem aparecido nos últimos dias com potencial de atrapalhar o transporte de cargas pelo Brasil. O receio é de que certas iniciativas acabem gerando uma crise de abastecimento no país.
Em Canarana (MT), por exemplo, a prefeitura proibiu o transporte de grãos para outros municípios. De acordo com o decreto 3054/2020 publicado no último domingo, 22, o funcionamento dos armazéns de grãos da cidade fica limitado ‘exclusivamente para recebimento da colheita municipal, sendo vedado o escoamento para fora do município’.
Ao postar no Twitter sobre reunião que ocorreu nesta terça-feira, 24, entre os governadores e o Executivo, o presidente Jair Bolsonaro contou que, na videoconferência, o ministro expôs ‘preocupação real de desabastecimento devido a medidas descoordenadas por alguns estados e municípios’.
Nos últimos dias, no entanto, decretos publicados pelos governadores estão excluindo do rol de atividades que devem ser suspensas aquelas ligadas ao setor de transportes. Além disso, para que os trabalhadores não fiquem desassistidos nas estradas, os governos locais também estão permitindo que estabelecimentos comerciais na beira das estradas continuem funcionando.
O Espírito Santo foi um dos primeiros a fazer um reajuste na norma local. No sábado, 21, o governador Renato Casagrande (PSB) acrescentou as borracharias à lista de estabelecimentos que não precisam ser fechados temporariamente no estado. Além disso, determinou que a limitação de horário aplicada a restaurantes e lanchonetes não se aplica aos estabelecimentos localizados às margens de rodovias federais e em aeroportos.
No domingo, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), esclareceu em novo decreto que não estão inclusos na suspensão de 15 dias locais como borracharias, oficinas, serviços de manutenção e reparação de veículos, restaurantes e pontos de parada e descanso às margens de rodovias. As mesmas ressalvas também foram adotadas por Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso.
Já o Paraná incluiu, no último sábado, o transporte de cargas entre as atividades que podem funcionar no estado. Antes mesmo das medidas tomadas pelo Executivo, Alagoas havia ponderado em seu decreto, assinado na última sexta-feira, 20, que as restrições não se aplicavam a esse tipo de atividade no estado.
Governador na Bahia, Rui Costa (PT) foi às redes sociais na última segunda-feira, 23, para esclarecer que medidas restritivas no estado não atingem a circulação de produtos que abastecem os municípios. Por isso, não há bloqueio para cargas e nem orientação nesse sentido. “Vamos apoiar os profissionais que garantem o funcionamento de serviços de saúde e abastecimento das cidades, como os caminhoneiros”, disse.

FONTE: AF News Agrícola

Quarta, 25 de Março de 2020
Soja ignora crise do coronavírus e atinge mais de R$ 100 por saca.
Soja ignora crise do coronavírus e atinge mais de R$ 100 por saca. Fonte: CANAL RURAL

~~Consultoria Datagro afirma que com dólar e prêmios em alta, cotações nos portos chegaram aos maiores valores da história.
A combinação de dólar e prêmios nos portos mais altos impulsionaram os valores da soja nas últimas semanas. De acordo com a consultoria Datagro, há registro de negócios de até R$ 102 por saca em portos do Brasil.
Flávio França Jr,consultor da empresa, ressalta que os compradores estão fechando os negócios mesmo nesse patamar de preço. “Especialmente para exportação, para a China. Os chineses estão comprando toda a soja possível de se comprar e os prêmios nos portos subiram bem, anulando inclusive a queda na Bolsa de Chicago”, disse.
Ele ressalta que esse é um bom momento para o produtor rural aproveitar. “Eu tenho dito que esse nível está fora da curva, é um momento atípico e o agricultor deve ir realizando esses valores, botando esse resultado no bolso”, recomenda.
FONTE: Canal Rural

Quarta, 25 de Março de 2020
Indicador do arroz retoma patamar de R$ 50/SC.
Indicador do arroz retoma patamar de R$ 50/SC. Fonte: Agrolink

~~As cotações do arroz estão em alta no mercado gaúcho, devido, especialmente, ao aumento na demanda por parte de agentes que estão buscando lotes para cumprir contratos. O Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros (média ponderada), avançou 2,4% entre 17 e 24 de março, fechando a R$ 50,36/sc de 50 kg nessa terça-feira, retornando à casa dos R$ 50,00/sc.
Atualmente, a preocupação com questões de saúde pública tem levado varejistas e/ou supermercadistas a anteciparem suas compras de arroz beneficiado, com o intuito de fazer estoques, uma vez que houve aumento na procura por produtos básicos. Este fator estimulou maiores comercializações do arroz em casca em todo o estado gaúcho. 

FONTE: Agrolink

Quarta, 25 de Março de 2020
Laboratórios da Embrapa vão ser usados para testes do coronavírus.
Laboratórios da Embrapa vão ser usados para testes do coronavírus. Fonte: PORTAL DBO

~~A estrutura da empresa de pesquisa agropecuária é capaz de analisar 76 mil amostras por dia
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai colocar à disposição 84 laboratórios da rede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), dos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDAs) e da Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira (Ceplac) para ajudar na análise de testes do novo coronavírus.
Os laboratórios estão em 19 estados e 27 cidades e há um total de 108 profissionais aptos a operar equipamentos e ensaios.“Essa estratégia propõe uma aliança do agronegócio contra o Covid-19 sob a curadoria do Mapa, em parceria com o Ministério da Saúde, que disponibiliza de forma rápida e ordenada alta quantidade e qualidade de recursos materiais, humanos e estruturais para reduzir a evolução da prevalência do Coronavírus no Brasil”, diz a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
Segurança
Segundo informações do ministério, do total de laboratórios, 62 têm nível de biossegurança NB1, que não podem fazer a manipulação de material biológico. Outros 18 laboratórios possuem nível de biossegurança NB2, que podem ser cedidos para a rede de saúde para operar os ensaios.
Quatro laboratórios têm nível máximo de biossegurança NB3, sendo que três têm condições de operar em nível 4 de segurança biológica, com o uso de escafandro, e dois deles (Campinas-SP e Pedro Leopoldo-MG) têm estrutura robotizada para o preparo das amostras e a realização dos ensaios.
“Eles podem ser disponibilizados para apoiar a rede de saúde a manusear o vírus ou para atividades que requerem a máxima proteção do operador, e para criação de centrais de preparo de amostras em grande escala”, completa a nota.


FONTE: Portal DBO

Sexta, 20 de Março de 2020
Com medo de paralisação no porto de Santos, agro pede ajuda a Bolsonaro.
Com medo de paralisação no porto de Santos, agro pede ajuda a Bolsonaro. Fonte: Canal Rural

Um grupo composto por mais de 40 associações e entidades ligadas ao agronegócio enviou carta ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, pedindo apoio do governo para garantir o funcionamento da logística nacional de abastecimento diante da epidemia de coronavírus. O documento manifesta preocupação com o porto de Santos (SP), diante da ameaça de paralisação por parte do Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão.

“Entendemos que o governo federal e as autoridades constituídas têm trabalhado no sentido de atender as medidas necessárias para mitigar risco de contágio. Tais orientações e medidas, em nosso entender, devem ser prontamente atendidas não apenas para que se preservem questões humanitárias, bem como evitar uma crise sem precedentes para o nosso país”, dizem as entidades na carta.

Contudo, destaca o documento, se houver paralisação do Porto de Santos, “há elevadas chances” de essa ação disparar processo em cadeia nos demais portos, “destruindo empregos e afundando o país em um ‘efeito dominó’ cujos prejuízos são incalculáveis neste momento”.

Segundo as entidades, a interrupção das atividades portuárias vai na contramão do que tem sido praticado em nações cujo impacto do coronavírus tem sido “ainda mais grave” do que o verificado no Brasil. “Todos os esforços têm sido no sentido de garantir o livre trânsito de mercadorias, sejam alimentos, combustíveis, medicamentos ou insumos necessários para a produção e para a manutenção do abastecimento das populações ao redor do mundo.”

 Fonte: Canal Rural

Sexta, 20 de Março de 2020
ONU diz que recessão global é praticamente certa.
ONU diz que recessão global é praticamente certa. Fonte: Agência Brasil

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, alertou que uma recessão global é "praticamente certa" em razão da pandemia do coronavírus.

Ele disse que a atual crise global de saúde é "diferente de qualquer outra num período de 75 anos na história das Nações Unidas".

Guterres se referiu ao informe da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que estima que "os trabalhadores em todo o mundo poderão perder até mesmo US$ 3,4 trilhões de receita até o fim deste ano".

Ele conclamou a realização de uma "resposta global coordenada" para ajudar os países em desenvolvimento a conterem o alastramento do vírus".

Guterres acolheu com agrado a decisão tomada pelos líderes do G20 de realizar uma cúpula de emergência por meio de vídeo, na próxima semana, para discutir a questão da pandemia.

Ele conclamou os líderes a coordenarem uma resposta em uma amplitude que deve combinar com a escala da crise.

 Fonte: Agência Brasil

Sexta, 20 de Março de 2020
Embarques de carne para a China devem aumentar.
Embarques de carne para a China devem aumentar. Fonte: Agrolink

O ritmo dos embarques de carne brasileira para a China deve aumentar nas próximas semanas, segundo informações divulgadas pelo Rabobank. Isso porque o país asiático anunciou que conseguiu controlar o surto do novo coronavírus, lá onde foi o epicentro da pandemia. 

De acordo com o portal especializado da CarneTec Brasil, as exportações de carne bovina brasileira para a China foram impactadas no início do ano pela redução no ritmo das operações nos portos e da distribuição de produtos no país asiático enquanto os chineses buscavam controlar a doença. “Informações recentes de que o número de novos casos na China está diminuindo indicam que o controle do vírus está próximo e os embarques devem retomar com mais força nas próximas semanas”, escreveram analistas do banco. 

“O Rabobank manteve as estimativas de crescimento de 10,6% no volume de exportações brasileiras totais de carne bovina em 2020 e de 3,5% na produção, conforme divulgou ao final de 2019”, completou o portal. 

Em relação ao mercado doméstico, o Rabobank anunciou que tem expectativas positivas para a demanda por carne bovina, mas pondera que o avanço acelerado de novos casos de coronavírus pode impactar negativamente a oferta nacional. De acordo com o Banco, na hipótese de um agravamento ainda maior no número de casos, pode ser que haja uma interrupção de alguns fluxos comerciais. 

Os principais frigoríficos do País já estão dando férias coletivas para os seus colaboradores, como é o caso da JBS, que anunciou férias coletivas em 5 plantas por 20 dias. “Essas suspensões temporárias são comuns em resposta às dinâmicas do mercado, sendo que a companhia continua com operações normais nas demais 32 unidades de bovinos”, disse a empresa em nota. 

 Fonte: Agrolink