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Terça, 17 de Março de 2020
Governo injetará R$ 140 bilhões na economia para combater coronavírus.
Governo injetará R$ 140 bilhões na economia para combater coronavírus. Fonte: Safras & Mercados

     O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou novas medidas para conter o impacto na economia brasileira do novo Coronavírus. Segundo o ministro, o ambiente se torna conturbado diante de uma situação como a de pandemia que causa um choque como este.

    “Temos tentado passar a mensagem de serenidade, mas também precisamos do nosso programa emergencial de combate ao coronavírus. O choque é violento e vem em ondas, demora 2,3, 4 meses para conseguir produzir a defesa imunológica que precisamos, até lá teremos que injetar cerca de R$ 140 bilhões para dar o contrachoque”, afirmou Guedes. A notícia parte da Agência CMA.

    A primeira medida anunciada é a antecipação da outra metade do 13 salário para aposentados e pensionistas para maio. No fim da semana passada, o governo já havia anunciado a antecipação da primeira metade do 13. Também foi anunciado o adiamento do recolhimento de FTGTS das empresas por 3 meses e o recolhimento do simples nacional para pequenas e médias empresas, também por 3 meses. As medidas devem dar uma folga de R$ 30 bilhões e R$ 22 bilhões, respectivamente.

    Também foram zeradas as tarifas de importação e a cobrança de IPI para produtos médicos hospitalares como máscaras e álcool em gel. Serão 67 produtos com as tarifas e IPI zerados. “Houve uma procura brutal por estes produtos e o preço aumentou, se você baixar as tarifas de importação e reduzir IPI sobre produtos médicos e hospitalares se começa a produzir aqui também. Congelar os preços não funciona, acaba se criando um mercado paralelo”, declarou.

    Por fim o ministro afirmou que o governo está concentrando a contenção nos próximos 3 meses e que podem ser tomadas novas medidas a cada 48 horas, “vai depender da resposta da nossa economia”.

 Fonte: Safras & Mercado

Terça, 17 de Março de 2020
Dólar recua após fechar acima de R$ 5; investidores reagem a BC e aguardam Copom.
Dólar recua após fechar acima de R$ 5; investidores reagem a BC e aguardam Copom. Fonte: Noticias Agrícolas

O dólar recuava contra o real na manhã desta terça-feira, dando uma pausa no rali após superar 5 reais no fechamento da véspera, com os investidores reagindo a leilões do Banco Central em meio à pandemia de coronavírus e à espera de decisão de juros pelo Copom.

Às 10:12, o dólar recuava 0,21%, a 5,0360 reais na venda. Na B3, o contrato mais líquido de dólar futuro tinha ganho de 0,83%, a 5,0365 reais.

"Todo o movimento de hoje está em torno do coronavírus", disse à Reuters Flavio Serrano, economista sênior do banco Haitong. "Há uma pequena correção em relação ao movimento de ontem, mas tudo vai depender das notícias (sobre o vírus). É um movimento de 'risk on-risk off'", afirmou.

Segundo Serrano, também "há expectativa maior em relação ao Banco Central" após anúncio de novo leilão para esta terça-feira.

Nesta terça-feira, o Banco Central vendeu 2 bilhões de dólares por meio de leilões de linhas -- venda com compromisso de recompra. Uma medida semelhante havia sido realizada na sexta-feira, a primeira vez que o BC fez oferta líquida de moeda nessa modalidade desde 17 e 18 de dezembro do ano passado.

Os leilões de linha costumam ser realizados em momentos de demanda pontual por liquidez.

Na segunda-feira, quando o dólar à vista saltou 4,86%, a 5,0467 reais na venda, nova máxima recorde nominal para um encerramento, e tocou 5,07 reais na máxima do dia, o BC não interviu nos mercados de câmbio.

Ainda no radar dos investidores está a reunião de política monetária do Copom, com amplas expectativas de novo corte na taxa Selic. Uma pesquisa da Reuters divulgada na sexta-feira mostrou que as autoridades provavelmente reduzirão a taxa básica de juros a 4,00% ao ano na quarta-feira, ante 4,25%, de acordo com 13 dos 26 analistas consultados entre 9 e 13 de março.

Oito dos analistas que responderam à sondagem previram uma redução mais agressiva, de 50 pontos-base, para 3,75%, enquanto cinco disseram que não esperavam nenhuma mudança.

Desde então, em meio a medidas cada vez mais dramáticas em todo o mundo para conter a pandemia, as apostas em cortes mais profundos aumentaram, com bancos como o UBS precificando corte de 1 ponto percentual.

Já a XP Investimentos disse em nota nesta terça-feira que "a chance de corte de 0,75 ponto percentual na taxa Selic subiu consideravelmente após o anúncio de medidas (pelo governo brasileiro), mas continuamos acreditando que o BC cortará 0,50 ponto percentual nessa semana".

O Ministério da Economia anunciou na segunda-feira pacote de 147,3 bilhões de reais voltados ao combate dos efeitos do coronavírus com medidas que incluem a antecipação de pagamentos obrigatórios, remanejamento de gastos e prorrogação de recolhimento de tributos.

Recentemente, os patamares cada vez menores da Selic foram apontados como um fator responsável pela disparada do dólar, que já acumula alta de cerca de 25% em 2020. A redução do diferencial de juros entre o Brasil e outros países torna rendimentos locais baseados na taxa básica de juros menos atraentes para o investidor estrangeiro, o que reduz a entrada de fluxos nos mercados brasileiros.

 Fonte: Noticias Agrícolas

Segunda, 16 de Março de 2020
Soja: Dólar próximo de R$ 5 mantém preços sustentados no Brasil, enquanto CBOT intensifica baixas
Soja: Dólar próximo de R$ 5 mantém preços sustentados no Brasil, enquanto CBOT intensifica baixas Fonte: Fonte: Noticias Agrícolas

O mercado da soja intensifica suas baixas na Bolsa de Chicago no início da tarde desta segunda-feira (16). Por volta de 12h40 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa perdiam mais de 13 pontos entre os principais contratos, levando o maio a US$ 8,34 e o julho a US$ 8,43 por bushel. 

Os traders seguem muito atentos às notícias ligadas à pandemia do coronavírus e aos efeitos da doença mundo a fora. Caem, além da soja, todos as demais commodities, incluindo o dólar, que mais cedo perdia mais de 3%, e agora marca baixa de 0,65%.

"A expectativa para esta semana é de que as atualizações sobre o Covid-19 devem continuar ditando a direção dos preços. Agora que os EUA declararam emergência nacional devido ao surto do coronavírus, o mercado tende a ficar ainda mais suscetível a mudanças a toda hora no humor de traders e investidores", explica Steve Cachia, consultor de mercado da AgroCulte e da Cerealpar.

O mercado, no entanto, segue nas expectativas de que uma vacina possa ser logo disponibilizada para, ao menos, estancar as perdas e pelas preocupações que são crescentes e se intensificam com rapidez. "Mas, até la, a postura dos investidores tende a continuar sendo uma de cautela e proteção", completa Cachia.

No Brasil, também como reflexo desses temores e de uma elevada aversão ao risco, o dólar sobe forte frente ao real nesta segunda-feira e, mais uma vez, chegou a se aproximar dos R$ 5,00. Por volta de 13h10 (Brasília), o avanço da divisa era de 3,48% para R$ 4,98. 

E este avanço da divisa se mantém como a principal vantagem do produtor brasileiro de soja. Enquanto o dólar sobe, o movimento neutraliza as baixas observadas pela oleaginosa na Bolsa de Chicago, mantendo as cotações bastante atrativas e remuneradoras para a soja nacional. São indicativos perto de R$ 100,00 por saca nos portos do Brasil. 

"A vantagem no Brasil e que o dólar está em patamares que oferece bom suporte as cotações de soja e milho em reais", diz o consultor da Cerealpar. 

Além disso, ainda como explica Cachia, o mercado internacional da soja é pressionado ainda pela ausência da China no mercado norte-americano. E enquanto isso, os chineses seguem focados no mercado brasileiro. 

Fonte: Noticias Agricolas 

Segunda, 16 de Março de 2020
Coronavírus: saiba os impactos da pandemia no agro e no mundo
Coronavírus: saiba os impactos da pandemia no agro e no mundo Fonte: Canal Rural

Com coronavírus, produção industrial da China cai 13,5% no 1º bi

A produção industrial da China recuou 13,5% no primeiro bimestre de 2020, ante igual período de 2019, informou o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês). O resultado é pior do que os 3% de queda esperados por analistas.

As vendas no varejo cederam 20,5%, quando era esperado uma baixa de 5%. Os investimentos em ativos fixos mergulharam 24,5%, ante projeção de queda de 1%. E o desemprego urbano subiu de 5,2% em dezembro para 5,7% no fim de fevereiro.

A piora dos indicadores de atividade ocorreu em meio à crise do coronavírus no país, que provocou medidas agressivas – como fechamento de cidades inteiras – para controle do surto.

Fonte: Canal Rural. 

Banco Central da Coreia do Sul corta juro e atinge mínima histórica de 0,75%

O Banco Central da Coreia do Sul decidiu nesta segunda-feira, 16, reduzir sua taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual, para a mínima histórica de 0,75%, juntando-se a outros bancos centrais em reação ao impacto econômico do coronavírus.

O corte de juros do BoK – como é conhecido o banco central sul-coreano – veio após a convocação de uma reunião emergencial. Entre do domingo, 15,  e esta segunda, banco centrais dos EUA (FED) e do Japão (BoJ) também anunciaram medidas extraordinárias, diante da propagação do coronavírus.

Segunda, 16 de Março de 2020
Receita paga hoje restituições residuais do IRPF do período 2008/2019
Receita paga hoje restituições residuais do IRPF do período 2008/2019 Fonte: Agência Brasil

O crédito bancário para 72.546 contribuintes do lote multiexercício de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), contemplando restituições residuais referentes aos exercícios de 2008 a 2019, está sendo feito nesta segunda-feira (16) pela Receita Federal.

Ele totaliza R$ 240 milhões. Desse valor, R$ 104,186 milhões são para contribuintes com prioridade no recebimento: 1.848 idosos acima de 80 anos, 11.528 entre 60 e 79 anos, 1.621 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 5.667 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones, que facilita a consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IR e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contactar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Fonte: Agência Brasil  

Segunda, 16 de Março de 2020
MILHO/CEPEA: DEMANDA AQUECIDA E BAIXA OFERTA MANTÊM PREÇOS EM ALTA
MILHO/CEPEA: DEMANDA AQUECIDA E BAIXA OFERTA MANTÊM PREÇOS EM ALTA Fonte: Cepea

– O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) continua em elevação, influenciado pela combinação de demanda aquecida e oferta limitada. De 6 a 13 de março, o Indicador subiu 4,12%, fechando a R$ 57,58/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 13, renovando a máxima nominal histórica da série do Cepea, iniciada em 2004. Segundo pesquisadores, apesar de a colheita da safra de verão estar avançando no Sul do País, devido ao clima favorável, muitos produtores seguem preferindo negociar a soja em detrimento do milho, limitando a oferta do cereal. Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br
 

Sexta, 13 de Março de 2020
Defensivos Agrícolas
Defensivos Agrícolas Fonte: AF News Agrícola

O surto do novo coronavírus, que paralisou fábricas na China, deixa a indústria de defensivos agrícolas no Brasil em alerta, diante dos riscos para o fluxo de importações brasileiras da matéria-prima para o setor, fortemente dependente do produto do país asiático. Confira:

Embora a situação da doença na China, epicentro do coronavírus, esteja sendo aos poucos controlada, com uma redução do número de casos, problemas logísticos poderiam prejudicar a oferta de defensivos agrícolas disponíveis para o plantio da safra 2020/21 no Brasil.

"A China é a maior fornecedora global de matéria-prima para a produção de agroquímicos. Se faltar produto para nossa indústria, vai faltar em algum momento para o agricultor", disse à Reuters o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), Julio Borges Garcia.

O executivo acredita que, por enquanto, o agronegócio brasileiro está "em estado de atenção sobre as condições da oferta" neste ano e somente daqui a dois ou três meses será possível avaliar se, de fato, haverá escassez de algum defensivo.

Segundo ele, ninguém estava preparado para uma doença como o coronavírus e seus efeitos, e, portanto, os fabricantes de defensivos agrícolas não anteciparam compras ou formaram reservas capazes de reduzir, ainda que parcialmente, a dependência das importações.

"Estamos avaliando os níveis de estoques, mas a maior parte deles está nos distribuidores. Agora, precisamos aguardar para saber em quanto tempo a China responderá a estes problemas e, em consequência, se faltará ou haverá atraso na entrega de alguma matéria-prima", explica o presidente do Sindiveg.

O pico das importações brasileiras de defensivos agrícolas acontece entre os meses de maio e outubro. Sendo assim, Garcia ressalta que há possibilidade de minimizar algum prejuízo vindo da China, caso consigam conter o coronavírus a tempo. Ele lembra que concorrentes, como os Estados Unidos, podem ter danos maiores porque fazem suas compras do setor agora.

No ano passado, os chineses forneceram 38% do total importado pelo Brasil em defensivos, segundo levantamento do Itaú BBA com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O glifosato, um dos herbicidas mais utilizados na agricultura brasileira, foi 99% fornecido ao país pela China em 2019.

Cientes deste cenário, os agricultores brasileiros podem antecipar as aquisições de insumos que serão utilizados na safra 2020/21, que será plantada a partir de setembro deste ano, mas Garcia diz que as primeiras compras realizadas tendem a ser de fertilizantes agrícolas e sementes.

Na safra atual, de 2019/20, a área plantada com grãos avançou 2,4% em relação à temporada anterior, para 64,8 milhões de hectares, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Do ponto de vista da demanda, o presidente do Sindiveg avalia que tanto a questão da área cultivada quanto o nível de capitalização dos agricultores são indicadores positivos para o consumo de defensivos agrícolas.

"A valorização do câmbio beneficia o agricultor e, enquanto compradora, a China continua demandando alimentos do Brasil", afirmou.

Para ele, setores como o de açúcar e de café também passam por momentos favoráveis ao consumo de defensivos agrícolas.

"O dólar alto onera os custos dos insumos importados, mas os produtores também estão travando as vendas de soja, por exemplo, em patamares excepcionais de preço", argumenta.

Segundo levantamento encomendado à consultoria Spark pelo Sindiveg, o mercado de defensivos agrícolas no Brasil cresceu cerca de 6% "em dólar de produto aplicado", com uma movimentação próxima a 13,7 bilhões de dólares.

O dado refere-se ao valor que o agricultor negociou o produto que foi aplicado no campo, e não corresponde ao faturamento das indústrias, alertou o presidente da associação.

Já o volume de produto aplicado por hectare diminuiu 1% na variação anual, para 0,63 quilo por hectare.

 Fonte: AF News

Sexta, 13 de Março de 2020
Boi gordo: entenda como o coronavírus impacta o mercado.
Boi gordo: entenda como o coronavírus impacta o mercado. Fonte: Canal Rural

Segundo dados da Scot Consultoria, nesta quinta, 12, o contrato futuro para outubro caiu 4,5%

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A Scot Consultoria ressalta que as atenções nesta semana se voltaram ao avanço do coronavírus, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar a doença como uma pandemia. Com isso, a moeda norte-americana chegou a atingir mais de R$ 5 e a bolsa de valores despencar.

 

Apesar do pânico gerado pelos mercados financeiros, a empresa afirma que o mercado físico do boi gordo não sentiu os impactos do coronavírus. No entanto, no mercado futuro, o contrato para outubro de 2020 caiu 4,5% ao longo da quinta-feira, 12.

Boi gordo: preço pode voltar ao patamar de R$ 230, diz consultoria

“Para o curto prazo, a expectativa é de consumo menor, típico de segunda quinzena do mês, mas a oferta limitada deve restringir essa projeção de baixa”, diz o analista de mercado Felippe Reis.
No entanto, a Scot alerta que se o coronavírus continuar a avançar, dependendo do rumo da doença, o mercado do boi gordo poderia ser afetado no médio e longo prazo.

Mercado físico

No Brasil, a oferta de boiadas continua restrita. A demanda mais baixa manteve os preços do boi gordo ‘andando de lado’. Na média das 32 praças, a cotação teve valorização entre 0,1 e 0,2%.

 Fonte: Canal Rural

Sexta, 13 de Março de 2020
Demanda chinesa por soja brasileira enfraquece.
Demanda chinesa por soja brasileira enfraquece. Fonte: Agrolink

A demanda chinesa pela soja brasileira enfraqueceu por margens mais fracas, com os esmagadores prestando mais atenção na Argentina, segundo a T&F Consultoria Agroeconômica informou na noite desta quinta-feira. De acordo com uma fonte da T&F, os esmagadores estão procurando lotes com 10 centavos abaixo dos preços oferecidos, que foram os níveis negociados de ontem. 

“Os industriais chineses estiveram à procura de embarques de maio e junho de 2020, bem como de março de 2021, durante a sessão comercial, mas nenhuma oferta firme foi ouvida. Foram negociados de três a quatro cargos comercializados durante a noite no Brasil, com um embarque julho/agosto deste ano concluído com prêmio de 151 cents/bu em relação aos futuros de julho”, comenta a consultoria. 

Nesse cenário, grande esmagador privado comprou 2-3 cargos de soja brasileira, das quais uma delas foi embarque de março e abril, mas alguns esmagadores voltaram-se para a Argentina para embarques entre maio e agosto deste ano, com um embarque de maio negociado a 110 c/bu sobre os futuros de julho e um embarque julho/agosto acordado em 118 c/bu sobre os futuros de julho. “O indicador da China para o embarque de abril foi cotado em 141 c/bu em relação aos futuros de maio, o que equivale a US$ 373,25/t, um aumento de US$ 0,25/mt em relação à avaliação anterior”, completa. 

“Os prêmios FOB nos portos brasileiros recuaram 3 cents para abril, 5 cents para maio, 10 cents para junho e 8 cents para julho e 2 cents para agosto. Para a safra 2021, os níveis de prêmio subiram 3cent para março, e permaneceram inalterados para abril e maio. No mercado de Paper em Paranaguá houve relatos de negócios para junho a 45N, junho/julho a 57Q e março 21 a 23K. Os prêmios CIF da soja brasileira no porto chinês de Dallian permaneceram inalterados em relação ao dia anterior”, conclui. 

 Fonte: Agrolink

Sexta, 13 de Março de 2020
Preço do milho sobe no Brasil, confira algumas praças.
Preço do milho sobe no Brasil, confira algumas praças. Fonte: Agrolink

Os preços do milho fortemente mais 1,41% nesta quinta-feira, emplacando a média de 57,59/saca nas suas cotações, se aproximando devagar, mas firmemente do nível psicológico de R$ 60,00/saca. Foi isso que informou a T&F Consultoria Agoreconômica nessa conclusão de semana. 

“O acumulado do mês passou para expressivos 8,15%, confirmando as previsões feitas pela T&F de  que ainda havia espaço para ganhos adicionais no mercado de milho, os melhores em tão pouco tempo em qualquer mercado do mundo. Note-se que, enquanto as cotações do milho sobem forte na B3, caem forte na CBOT, de Chicago”, comenta. 

No mercado físico as altas se fizeram sentir mais no Mato Grosso, onde os preços subiram 8,47% em Nova Mutum, 2,70% em Rondonópolis e 3,85% em Sorriso. “Na Bahia subiram 3,45% e no Paraná os preços também subiram 2,98% em Cascavel e 4,76% no norte do estado em Londrina e Maringá. Em Goiás os preços subiram 9,38% para R$ 53,00, em Rio Verde”, completa. 

“No Rio Grande do Sul os preços subiram para R$ 50,00 em Marau, R$ 50,00 em Frederico Westphalen, R$ 51,00 em Montenegro. Mas, em relação à alta do dólar o milho não subiu praticamente nada, porque as indústrias ainda tem estoques, devendo voltar ao mercado somente em abril, quando deverão ter grandes sustos com os novos preços do milho no estado. Em Santa Catarina todos os preços estão a R$ 50,00, com exceção de Campos Novos, que está a R$ 51,00/saca”, indica. 

Já o preço do milho paraguaio subiu nesta quinta-feira. “Já os milhos importados do Paraguai chegariam ao Oeste do Paraná ao redor de R$ 56,88 (56,11); ao Oeste de Santa Catarina ao redor de R$ 65,23 (64,34) e ao Extremo Oeste de SC ao redor de R$ 63,21/saca (62,36)”, conclui. 

 Fonte: Agrolink