Notícias

Sexta, 20 de Março de 2020
Brasil já vendeu 2,4 mi/t para China essa semana.
Brasil já vendeu 2,4 mi/t para China essa semana. Fonte: Agrolink

Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a quinta-feira (19.03) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação subindo 1,21% nos portos, para R$ 95,84 (contra R$ 94,69 do dia anterior). Com isto o ganho acumulado nos terminais portuários avançou para 6,65% no mês.

“A forte queda surpreendente do dólar, que recuou históricos 1,83% nesta quinta-feira, ainda ficou acima dos R$ 5,00 e ainda manteve o produto brasileiro muito competitivo e, principalmente, lucrativo”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica.

A média apurada pelo Cepea voltou a subir expressivos 2,41% no interior, para R$ 89,92 (contra R$ 87,69/saca do dia anterior). Com isto o ganho acumulado nas praças de comercialização do mercado doméstico brasileiro avançou para 8,33% no mês.

No mercado físico do Rio Grande do Sul o preço da soja subiu mais três reais/saca, atingindo o nível psicológico de R$ 100,00 no porto para pagamento no final de abril. No Paraná os preços subiram mais 2 reais para os agricultores e até 4 reais no mercado de lotes.

CHINA

Com novos negócios fechados nesta quinta-feira, o total já conhecido de compras de soja brasileira pela China nesta semana foi de 40 cargos, ou 2,4 milhões de toneladas de soja de origem, além de 2 cargos de soja argentina, um para junho e outro para julho. Estes são repasses para os consumidores finais das vendas efetuadas elos agricultores brasileiros durante a semana, informa a T&F.

“Os prêmios FOB da soja nos portos brasileiros recuaram para os meses mais próximos (-2 para Abril, -3 para Maio) e permaneceram iguais para Maio, Junho e Julho. Para a safra nova de 2021, o prêmio de Fevereiro permaneceu inalterado, caiu 2 cens para Março, permaneceu igual para Abril e caiu 2 cents para Maio. O mercado de Paper em Paranaguá esteve novamente bem ativo, mas somente para 2021”, concluem os analistas da T&F.

 Fonte: Agrolink

Sexta, 20 de Março de 2020
Em meio ao caos do coronavírus, JBS, Marfrig e Minerva confirmam paralisações de unidades.
Em meio ao caos do coronavírus, JBS, Marfrig e Minerva confirmam paralisações de unidades. Fonte: Portal DBO

Por meio de suas assessorias de imprensa, a JBS e a Marfrig confirmaram nesta quinta-feira, ao Portal DBO, o fechamento temporário de unidades de abate localizadas no Brasil.

Ambas as empresas, porém, não associaram o encerramento das atividades nos abatedouros aos problemas gerados pelo avanço global do novo coronavírus. No entanto, fica praticamente impossível não ligar tal decisão à grave pandemia, já que o vírus se alastrou primeiramente pela China, disparado o maior cliente dos exportadores brasileiros de carne bovina.

 

Segundo informação de assessoria da Marfrig, “as atividades na unidade de Tucumã, no Pará, foram suspensas em 17 de março, em continuidade ao compromisso da companhia na busca por excelência operacional, priorizando plantas com maior capacidade, produtividade e melhores custos”. E enfatizou: (tal decisão) “nada tem a ver com o coronavírus”.

Por sua vez, a JBS informou, também por meio da assessoria, que concedeu “férias coletivas em 5 de suas 37 unidades de bovinos no Brasil por 20 dias, em resposta à menor demanda de exportação”. Embora também não tenha mencionado o problema do coronavírus, a assessoria da JBS admitiu que a decisão está ligada ao comportamento do mercado: “Essas suspensões temporárias são comuns em resposta às dinâmicas do mercado”.

A JBS não revelou os locais das unidades paralisadas, embora a reportagem da DBO tenha solicitado à assessoria informações além das expostas no breve comunicado oficial. Porém, no dia 17 de março, o jornal Valor Econômico soltou matéria contendo informações, obtidas com uma “fonte”, sobre as localidades de pelo menos três plantas das cinco paralisadas: “em Nova Andradina (MS), Alta Floresta (MT) e Juína (MT)”.

A Minerva Foods foi a primeira a anunciar oficialmente a suspensão de algumas operações de abate, em 23 de março. Na ocasião, a companhia relacionou a paralisação de quatro unidades no Brasil com o problema de coronavírus.

Segundo a empresa, trata-se de uma medida preventiva contra a transmissão do vírus, além de problemas logísticos relacionados à doença. Sendo assim, desde o dia 23 de março, foram paralisadas (e concedidas férias coletivas aos colaboradores) as unidades de abate em Janaúba (MG), José Bonifácio (SP), Mirassol D´Oeste (MT) e Paranatinga (MT). As paralisações devem durar entre dez e quinze dias, a depender da planta, disse a Minerva, à epoca.

Funcionários das áreas administrativas, dos escritórios da Minerva em São Paulo (SP) e Barretos (SP), passaram a trabalhar em regime remoto como medida preventiva. “A decisão também está alinhada à piora dos cenários doméstico e global, que inclui queda da demanda no segmento de ‘food service’ e limitações logísticas em diversas partes do mundo”, acrescentou a empresa.

 Fonte: Portal DBO

Quinta, 19 de Março de 2020
Ministra destaca compromisso dos produtores rurais e tranquiliza sobre abastecimento.
Ministra destaca compromisso dos produtores rurais e tranquiliza sobre abastecimento. Fonte: Agrolink

“O Brasil é um grande celeiro, produtor de alimentos, e não precisamos ter nenhuma expectativa negativa de que não teremos alimentos para nosso povo”, afirmou Tereza Cristina. 

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou hoje (18) que a agropecuária brasileira segue produzindo com êxito e abastecendo o mercado. “O Brasil é um grande celeiro, produtor de alimentos, e não precisamos ter nenhuma expectativa negativa de que não teremos alimentos para nosso povo”, afirmou, referindo-se às mudanças na rotina dos brasileiros, impostas pela pandemia do coronavírus.

A ministra ressaltou, durante evento no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (Mctic), que a população deve se manter tranquila em relação à oferta de produtos alimentícios no varejo e elogiou os produtores rurais. “São os nossos heróis, que neste momento estão lá (no campo) dando duro, produzindo e realizando a maior safra colhida neste país, batendo recorde um sobre o outro para alimentar nossa população”.

A estimativa da safra de grãos 2020/2021 deve ser de 251,9 milhões de toneladas, 4,1% acima da colheita passada, segundo levantamento divulgado no último dia 10 pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ligada ao Mapa.

Monitoramento de rotina feito pelo Ministério não vislumbra qualquer indício de problema no abastecimento de produtos alimentícios no país. Além do trabalho do produtor no campo, Tereza Cristina disse que o desempenho positivo registrado atualmente pela agricultura brasileira se deve à ciência e tecnologia desenvolvida principalmente pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Mapa.

Convênio
A empresa assinou hoje com a Financiadora de Estudos e Pesquisas (Finep), instituição vinculada ao Mctic, acordo que visa identificar convergências de atuação entre as duas partes que estimulem a incorporação de inovações desenvolvidas pela Embrapa na estratégia de empresas. Essa ação deverá fortalecer os parceiros privados da Embrapa com financiamento da Finep, propiciando a expansão de suas tecnologias para o mercado.

O presidente da Embrapa, Celso Moretti, destacou que a agricultura brasileira é “movida à ciência” e que, nessas últimas quase cinco décadas, o Brasil deixou de importar para ser um dos maiores produtores e exportadores. “Hoje nós alimentamos sete Brasis e só tivemos isso porque o país tomou a decisão de investir em ciência”.

Ele observou que essa cooperação irá trazer maior proximidade do setor privado com a pesquisa e disse que, desde janeiro de 2019, seguindo orientação da ministra Tereza Cristina, a empresa tem desenvolvido um trabalho firme para estreitar essa aproximação. “Saímos de 6% de projetos da carteira em parceria com o setor privado e quase quadruplicamos, quase 20%".

O ministro Marcos Pontes (Mctic) disse que a parceria tem uma “importância gigantesca para o país” e que ter uma empresa como a Embrapa é motivo de grande orgulho para os brasileiros. “Por todo esse trabalho que tem sido feito no desenvolvimento do agronegócio; por tudo que isso representa para o país e para o planeta em termos de segurança alimentar. E isso é feito através da ciência”, afirmou.

Pelo acordo, serão destinados R$ 100 milhões em recursos reembolsáveis para contratações nos próximos dois anos. As empresas poderão acessar a linha de financiamento reembolsável do Programa Finep Conecta, que oferece condições vantajosas para empresas que investem em Pesquisa e Desenvolvimento em parceria com Instituições de Ciência e Tecnologia.

 Fonte: Agrolink

Quinta, 19 de Março de 2020
Perspectiva de maior consumo de derivados de trigo impulsiona Chicago.
Perspectiva de maior consumo de derivados de trigo impulsiona Chicago. Fonte: Safras & Mercados

      Porto Alegre 18 de março de 2020 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços mais altos, na contramão de outros mercados. A perspectiva de maior consumo de produtos derivados do cereal sustentou as cotações.

     O sentimento é que a população vai demandar mais produtos alimentícios oriundos do trigo nos próximos meses, em decorrência das medidas de isolamento por conta da pandemia do coronavírus.

     Essa informação foi suficiente para neutralizar o impacto negativo da queda acentuada do petróleo e do desempenho negativo dos mercados financeiros.

     Os contratos com entrega em maio encerraram cotados a US$ 5,08 1/4 por bushel, alta de 9,00 centavos de dólar, ou 1,8%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em julho de 2020 eram negociados a US$ 5,08 1/2, com ganho de 8,50 centavos ou 1,7%.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

 Fonte: Safras & Mercado

Quinta, 19 de Março de 2020
Preço do boi gordo recua com queda nas exportações no horizonte.
Preço do boi gordo recua com queda nas exportações no horizonte. Fonte: Canal Rural

Frigoríficos preveem embarques mais discretos no segundo trimestre, e já há unidades anunciando férias coletivas, afirma analista da Safras & Mercado

MPARTILHE NO WHATSAPP

 

O mercado físico do boi gordo teve preços acentuadamente mais baixos nesta quarta-feira, 18. Isso teria ocorrido porque os frigoríficos vislumbram exportações mais discretas no segundo trimestre do ano, enquanto algumas unidades anunciaram férias coletivas, na opinião do analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado.

 “O grande ponto de interrogação está na decisão de venda do pecuarista, pois a pastagem permanece em boas condições, e a retenção ainda pode ser adotada como estratégia recorrente”, disse Iglesias.

Em São Paulo (capital), os preços do mercado à vista caíram de R$ 193 para R$ 185 a arroba. Em Uberaba (MG), houve recuo de R$ 189 para R$ 180 a arroba. Em Dourados (MS), os preços ficaram em R$ 179 a arroba, ante R$ 189 no dia anterior. Em Goiânia (GO), o preço indicado foi de R$ 185 para R$ 187 a arroba. Já em Cuiabá (MT), o preço diminuiu de R$ 182/R$ 183 para R$ 178 por arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. “Sob o ponto de vista fundamental, a dinâmica de mercado pouco mudou, com expectativa de redução dos preços no curto prazo. Os frigoríficos passam a se deparar com encurtamento das escalas de abate. No entanto, não há sinais de reação dos preços, tanto da carne bovina quanto do boi gordo neste momento”, afirmou Iglesias.

O corte traseiro teve preço de R$ 14,50 o quilo. A ponta de agulha ficou em R$ 10,70 o quilo. Já o corte dianteiro permaneceu em R$ 11,50 por quilo.

 Fonte: Canal Rural

Quinta, 19 de Março de 2020
Mercado de Carnes: Pecuaristas devem se preocupar com efeitos do coronavírus no mercado?
Mercado de Carnes: Pecuaristas devem se preocupar com efeitos do coronavírus no mercado? Fonte: AF News Agrícola

Frigoríficos brasileiros estão em estado de alerta com a pandemia do novo coronavírus que, além de afetar o nosso país, reduziu drasticamente as exportações de produtos para grandes clientes, como a China.

Nesta terça-feira, 17, a Minerva Foods, uma das líderes na América do Sul na produção e comercialização de carne in natura anunciou férias coletivas em meio aos efeitos do coronavírus. A empresa informou que, a partir do dia 23 de março, as férias começam para fornecedores das unidades de Janaúba (MG), José Bonifácio (SP), Mirassol d’Oeste (MT) e Paranatinga (MT).

A JBS informou que está monitorando os reflexos do mercado em relação ao Covid-19 e que estuda a implantação de férias coletivas em algumas unidades de processamento de bovinos do Brasil.

A Marfrig comunicou que não tem posicionamento oficial e que as operações seguem normalmente. A Frigol também não se manifestou sobre paralisações e disse que as operações seguem normalmente.

Cancelamentos

A Europa está cancelando pedidos de compra de carne brasileira por conta da expansão do coronavírus. De acordo com um analista do mercdo de carnes, o receio dos frigoríficos está no desaquecimento da demanda interna e externa. Com isso, eles adotam medidas para reduzir ofertas e manter o preços.

“Como esperado, o mercado financeiro mundial em pânico acabou influenciando o mercado agropecuário. A Europa está fechada, há um estrangulamento logístico na Europa e na China, e o mercado tem precificado essa situação”, disse.

Para o analista, o anúncio de férias coletivas é reação “de um mercado extremamente desnorteado” e a tendência é de que os frigoríficos sigam exercendo pressão, ao menos em curto prazo.

Impactos

Sobre os impactos, o agente diz que ainda é cedo para avaliar. “Mas, se pararmos para pensar no que os frigoríficos já perderam em valor de mercado, com a queda das bolsas, já é algo substancial. Em relação às exportações, os números do primeiro bimestre é satisfatório, mas já se percebe uma desaceleração”, disse.

Para ele, o mercado trabalha para se proteger de uma queda no volume de embarque e até na restrição de uma demanda doméstica, caso ocorra algum bloqueio no Brasil.

Novos cancelamentos?

A expectativa agora é da reação de outros mercados, que poderiam seguir a Europa e cancelar compras do Brasil. Para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antônio Camardelli, no entanto, a preocupação ainda é com os europeus.

“Países com potencial de turismo tiveram a proibição de circulação, como Itália e França, o que praticamente inviabiliza esse consumo. Lembrando que a Europa é o principal destino de cortes mais nobres. Paralelo a isso temos, temos uma retomada em relação à China, mas ao mesmo tempo, nos deparamos com problemas naturais de congestionamento, como falta de contêineres”, avaliou.

Números favoráveis até agora

O Canal Rural também conversou com o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, que avaliou os números do Brasil no primeiro bimestre e nos dez primeiros dias de março.

“As exportações nos 10 primeiros dias úteis do mês acenam para uma exportação de suínos maior do que 65 mil toneladas para o mês de março, uma média de 3 mil toneladas exportadas diariamente. No caso das exportações de aves, temos uma média superior a 15 mil toneladas nos 10 primeiros dias úteis de março, o que acena para quase 350 mil toneladas no mês, o que é muito positivo”, contou.

Segundo ele, permanecendo constante e mantida as condições atuais com as exportações chegando aos portos, o mês fechará positivo.

 Fonte: AF News

Quinta, 19 de Março de 2020
Lançado 1º programa de relacionamento multimarcas do agro.
Lançado 1º programa de relacionamento multimarcas do agro. Fonte: Agrolink

O Clube Agro Brasil, primeiro programa de relacionamento multimarcas do agronegócio brasileiro, irá chegar ao mercado neste mês, prometendo conectar indústria, canais de vendas e produtores de todo o país. O programa é formado pelas marcas Corteva Agriscience, Mosaic Fertilizantes e MAPFRE e pretende beneficiar toda a cadeia. 

De acordo com o Clube, o agricultor acumulará pontos, que poderão ser trocados por vouchers e resgatados em produtos e insumos agropecuários de qualquer marca associada, beneficiando 100% o seu negócio. Sendo assim, a expectativa é movimentar até R$1 bilhão, no primeiro ano. 

“O potencial é bastante relevante. Somente o mercado de insumos (fertilizantes, sementes e defensivos), quando comprado pelo produtor via distribuição e cooperativas, representa um total de 100 bilhões de reais”, explica André Uberti, CEO do Clube Agro. 

Em relação aos benefícios para o produtor rural, o organizador garante que será muito fácil acumular pontos, já que todas as notas fiscais cadastradas valem pontos. Além disso, ele terá acesso a marcar de diversos segmentos, liberdade de escolha na utilização dos vouchers, maior poder de compra e acesso a um portal de notícias sobre o programa. 

“O objetivo do Clube Agro é alcançar os produtores e gestores rurais em todo o país e ser um parceiro de toda a cadeia na construção de um setor mais produtivo e rentável. O Clube é primeira e única plataforma lançada que não é um programa proprietário, ela conta com a participação de várias marcas”, esclarece Uberti. 

“É um movimento inovador para o setor e que reflete uma nova forma de pensar a relação com o produtor rural. Trata-se de uma união de forças importante, permitindo aos nossos clientes o acesso a novas tecnologias”, conclui Douglas Ribeiro, Vice-Presidente de marketing Corteva Agriscience. 

 Fonte: Agrolink

Terça, 17 de Março de 2020
CANCELAMENTO-Palestra sobre Livro Caixa Digital do Produtor Rural - Palmeira das Missões
CANCELAMENTO-Palestra sobre Livro Caixa Digital do Produtor Rural - Palmeira das Missões Fonte: Senar

Em virtude da pandemia de COVID-19 (coronavírus) o SENAR em consideração e respeito ao seu público, decide cancelar as Palestras sobre Livro Caixa Digital do Produtor Rural que ocorreriam nos municípios de Pelotas e Palmeira das Missões.

Deste modo, quando possível, elaborará nova agenda de trabalho e em momento oportuno divulgará seus eventos.

 

Terça, 17 de Março de 2020
Agronegócio: Coronavírus pode afetar a aprovação de projetos do agro no Congresso.
Agronegócio: Coronavírus pode afetar a aprovação de projetos do agro no Congresso. Fonte: AF News Agrícola

A fim de evitar a aglomeração de pessoas em Brasília, a recomendação é de que os parlamentares executem parte de suas atividades a distância, o que poderá atrasar a aprovação de projetos voltados para o agronegócio como a MP da Regularização Fundiária, projeto que permite recuperação judicial de produtores e a MP do Agro, considerada ‘divisora de águas’ do crédito rural. Confira:

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, declarou nesta segunda (16), a parlamentares que restringirá as votações realizadas no plenário da Câmara por conta da ameaça do novo coronavírus.

O comunicado foi feito por meio de uma conversa de WhatsApp em que o presidente da Casa solicita aos parlamentares que fechem acordos sobre projetos de lei e medidas provisórias por telefone. Com acordos fechados, as votações podem ser feitas de forma simbólica, dispensando a obrigatoriedade de registros de votos no plenário e, assim, a aglomeração de pessoas.

No entanto, acordos podem ser grandes desafios para algumas matérias. A medida provisória 910/2019, conhecida como MP da Regularização Fundiária, enfrenta forte resistência da oposição. Apenas enquanto tramitou na comissão especial, a MP recebeu mais de 500 emendas. Com necessidade de ser aprovada pelo Congresso até 19 de maio, as restrições podem fazer com que o prazo legal fique apertado.

O deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Alceu Moreira (MDB-RS), reconhece que será necessária achar um contorno sobre o período disponível para votação das MPs. “Como vamos fazer votações só por acordo, teremos que achar uma fórmula com o Supremo pra estancar os prazos das medidas provisórias. Nós também não temos condições de votar as medidas provisórias se só formos votar projetos ligados ao coronavírus. Então eu pedi ao presidente [Rodrigo Maia] e ele disse que ia buscar uma solução junto ao governo para estancar os prazos das medidas provisórias”, disse.

Moreira ainda é relator de um projeto de lei cuja expectativa era de aprovação célere: o PL 6279/13, que estabelece condições para o pedido de recuperação judicial por produtores rurais. Na última semana, o deputado havia anunciado que solicitaria ao presidente da Câmara dos Deputados que o projeto fosse votado em regime de urgência. Durante a discussão para aprovação da MP do Agro (897/19) na Câmara, deputados combinaram que o impasse, sobre a inclusão de Cédulas de Produto Rural (CPRs) em processos de recuperação judicial, seria solucionado nesse PL.

“Nós vamos estar em Brasília trabalhando muito mais nos gabinetes e apartamentos, fazendo reuniões por teleconferência, tentando achar uma saída”, planeja Moreira. Apesar da possibilidade de atrasos nas agendas de votações, o presidente da FPA acredita que a limitação dos trabalhos é essencial para o momento. “O que nós não podemos é fechar o Congresso, afinal ele é parte da solução sobre o problema do coronavírus.”, finaliza.

 Fonte: AF News

Terça, 17 de Março de 2020
Coronavírus: feiras e eventos agropecuários são adiados; confira a lista.
Coronavírus: feiras e eventos agropecuários são adiados; confira a lista. Fonte: Canal Rural

O aumento do coronavírus no Brasil acendeu um alerta nas organizações das feiras agrícolas no Brasil e no mundo. Apesar de alguns eventos terem sido cancelados, outros ainda devem acontecer. Confira a última atualização!

Adiadas

Tecnoshow Comigo (30 de março a 3 de abril) – Rio Verde (GO)

A organização da Tecnoshow Comigo, feira de tecnologia em agronegócio, divulgou nesta sexta-feira, 13, que ‘sensível à situação atual que envolve a questão do coronavírus no Brasil e no mundo’, o evento será suspenso por tempo indeterminado. O evento aconteceria entre 30 de março a 3 de abril, no Instituto de Ciência e Tecnologia (ITC) em Rio Verde (GO).

Expoagro Afubra (18 a 21 de março)  – Rio Pardo (RS)

Por conta do surto de coronavírus, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) decidiu cancelar a Expoagro Afubra, feira voltada à agricultura familiar que aconteceria de 18 a 21 de março, em Rio Pardo (RS).

Em nota assinada pelo presidente Benício Albano Werner, a entidade diz que a decisão atende às orientações do Ministério da Saúde que estabelece medidas emergenciais para lidar com o coronavírus.

ExpoPec (19 a 21 de março) – Porangatu (GO)

A feira de tecnologias voltadas ao desenvolvimento da pecuária foi adiada e ainda não tem uma nova data.

Eventos da ABCCC  (a partir de 23 de março)

A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) informou nesta segunda-feira, 16, que irá seguir a recomendação da Secretaria do Rio Grande do Sul a respeito do coronavírus e irá cancelar todos os cursos e concursos de jurados, reuniões de capacitação e treinamentos de colaboradores em ambiente fechado a partir do dia 23 de março.

A entidade também informou que não vai realizar eventos chancelados a partir da mesma data. Os eventos devem ser retomados assim que a situação sanitária seja normalizada.

Femec (24 a 27 de março) – Uberlândia (MG)

A Diretoria do Sindicato Rural de Uberlândia informou nesta segunda-feira, 16, que devido às recomendações dos poderes públicos irá adiar a realização da Femec 2020. “O Sindicato Rural de Uberlândia, ciente de sua missão e das responsabilidades que sempre teve ao longo de sua história – principalmente neste momento crítico para o país face ao enfrentamento do coronavírus (COVID-19) – mantém-se sempre pronto a contribuir ativamente para a manutenção dos interesses da comunidade e do bem-estar público – os maiores e mais importantes investimentos que podemos desejar”, informou.

Uma nova data para a feira ainda será decidida e informada ao público. Originalmente, a Femec seria realizada no Parque de Exposições Camuru, em Uberlândia, entre os dias 24 e 27 de março.

13º Congresso de Marketing do Agro ABMRA (24 de março)  – São Paulo (SP)

O 13º Congresso de Marketing do Agro ABMRA que iria ocorrer no dia 24 de março, em São Paulo, foi adiado para o segundo semestre como medida de cautela diante do Coronavírus. Com o tema “O Marketing no Agro 4.0. Agregando Valor e Fortalecendo a Imagem do Setor”

Inicialmente, o congresso seria composto por cinco painéis, com quatro apresentações cada. A diretoria da ABMRA ainda não definiu nova data para a realização do evento.

Expogrande  (26 de março a 26 de abril) – Campo Grande (MS)

A Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) informou nesta segunda-feira, 16, que a 82ª Expogrande – Exposição Agropecuária e Industrial de Campo Grande foi adiada. O evento ocorreria entre os dias 26 de março e 26 de abril na capital.

Segundo a organização do evento, a Expogrande será adiada de 60 a 70 dias ou até que seja afastado definitivamente o risco de contaminação pelo coronavírus em eventos de grande concentração de público.

Festa do Caqui (27 a 29 de março) -Itatiba (SP)

A Prefeitura de Itatiba cancelou a 17º Festa do Caqui, que seria realizada no dia 27 de março na cidade do interior paulista. Em sua última edição, o evento reuniu 52 mil pessoas.

Fiib (31 de março a 2 de abril) – Campinas (SP)

A organização da Feira Internacional da Irrigação Brasil 2020 (FIIB) informou nesta segunda-feira, 16, o adiamento da terceira edição do evento, prevista para acontecer de 31 de março a 2 de abril, em Campinas (SP).

“Visando zelar pela saúde e bem-estar de todos, bem como atender às diretrizes apresentadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Campinas”, comunicou a entidade em sua decisão.

O objetivo é evitar a proliferação do coronavírus em eventos realizados em locais fechados e que envolva muitas pessoas. Segundo a organização, a FIIB 2020 será realizada em nova data, a ser confirmada em breve.

Foodex Japão (10 a 13 de março) – Tóquio (Japão)

A Japan Management Association, organizadora do evento, decidiu cancelar.

SIAL China (13 a 15 de março) – Xangai (China)

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a 3º maior feira de alimentos do mundo, a SIAL China também foi adiada para o mês de setembro. O evento seria realizado entre os dias 13 e 15 de março em Xangai.

Feedlot Summit Brazil (17 e 18 de março) – Goiânia (GO)

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, anunciou um plano de contingência para evitar o aumento de casos de coronavírus no estado. Uma das medidas é o cancelamento de eventos com mais de 100 pessoas, com o objetivo de evitar ou minimizar aglomerações. Diante dos fatos, o Feedlot Summit Brazil 2020 foi prorrogado. E”stamos trabalhando em uma nova agenda para o evento”, diz a organização.

Inovvar – (17 a 20 de março) – Colonia Yguazú (Paraguai)

O efeito da propagação do coronavírus também começa a atingir o Paraguai. Nesta sexta, 13, a organização da feira agropecuária Innovar adiou o evento por tempo indeterminado.

“A decisão foi tomada com responsabilidade e pensando no bem geral da população”, disse a organização em um comunicado.

Fenicafé – (17 a 20 de março) – Araguari (Minas Gerais) 

A Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura (FeniCafé), que aconteceria  nos dias 17 a 19 de março também foi cancelada.

Agro 5.0 e o Brasil mais Sustentável (23 de março) – São Paulo (SP)

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) comunicou nesta quinta-feira, 12, que vai adiar o evento “Agro 5.0 e o Brasil mais Sustentável”, marcado para ocorrer do próximo dia 23 de março, em São Paulo.

O evento tinha em sua programação o debate da tecnologia 5G nas grandes cidades e a consolidação do 4G no campo, responsável pela aceleração da conectividade em toda a cadeia produtiva do agronegócio.

Segundo a FPA, o adiamento ocorreu “em virtude do aumento de casos de coronavírus no Brasil e da classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) como pandemia”. Por enquanto, não há uma nova data para a realização do evento.

Forum For the Future of Agriculture (31 de março) – Bruxelas (Bélgica)

Os parceiros da FFA anunciaram que o Fórum de 2020 para o Futuro da Agricultura, programado para ocorrer na Praça de Bruxelas, foi cancelado.

Encoffee 2020 (14 e 15 de abril) – Uberlândia (MG)

Os organizadores do Encoffee 2020, um encontro de gestão de cafeicultores, informou que o evento que seria realizado nos dias 14 e 15 de abril será adiado.

“Essa determinação atende às recomendações do Ministério da Saúde e da secretaria de Saúde do
Estado de Minas Gerais, que decretou a suspensão de eventos oficiais com mais de cem pessoas
por 30 dias para evitar a propagação do coronavírus”, disse o comunicado.

Não há informações sobre possíveis novas datas para o evento

Parecis SuperAgro (31 de março a 3 de abril) – Parecis (MT)

O Sindicato Rural de Campo Novo que organiza o evento, atendeu as medidas de recomendação divulgadas nessa segunda-feira, 16, pelo Governo do Estado do Mato Grosso. A medida é necessária como forma de prevenção à disseminação do novo coronavírus (Covid-19).

A 13º edição da feira aconteceria entre os dias 31 de março a 3 de abril, com previsão de reunir 20 mil pessoas nos 4 dias de evento. Um comitê de monitoramento foi formado para acompanhar a situação e sinalizar uma nova data.

Exposul Rural (1 a 5 de abril) – Cachoeiro de Itapemirim (ES)

No Espírito Santo, a Exposul Rural, que seria realizada no Parque de Exposição Carlos Calado Barbosa, em Cachoeiro de Itapemirim, foi adiada devido a preocupação com a pandemia do coronavírus.

Após reuniões nesta segunda-feira, 16, um dos organizadores do evento, Pedro Paulo Martins, informou que a feira foi adiada para 5 a 9 de agosto.

“Acreditamos que com o esforço de todos, venceremos essa batalha e juntos vamos nos reerguer”, comenta Pedro Paulo.

ExpoZebu (25 de abril a 3 de maio) – Uberaba (MG)

A Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), organizadora da ExpoZebu – Exposição Internacional de Gado Zebu, anunciou nesta terça-feira, 17, o adiamento da 86º edição da feira que seria realizada entre os dias 25 de abril e 3 de maio em Uberaba (MG).

A medida ocorre após o decreto de emergência do Governo de Minas Gerais, do Governo Municipal de Uberaba e de acordo com orientação do Ministério da Saúde como forma de contenção ao coronavírus. A ABCZ trabalha para encontrar uma nova data.

 

Continuam marcadas, mas terão alterações na rotina

Show Safra BR 163 (16 a 20 de março) – Lucas do Rio Verde (MT)

A organização do evento afirmou que o calendário da feira continua, seguindo rigidamente todas as orientações das autoridades de saúde, preocupadas com a evolução do coronavírus no país.

“Nós teremos entrega de panfletos na entrada no evento, a rádio parque vai informar a cada 15 minutos que as aglomerações devem ser evitadas, os cumprimentos convencionais e abraços devem ser evitados e pedimos a todos os expositores que disponibilizem álcool gel aos visitantes,” detalha Rodrigo Pasqualli, diretor da Fundação Rio Verde.

Além disso, a recepção as autoridades políticas, programadas para logo mais, 17h, teve a vinda do ministro do meio ambiente Ricardo Salles cancelada pelo fato de ter ido há pouco tempo aos Estados Unidos onde exitem casos confirmados do coronavírus. A assessoria do governo do estado ainda avalia a participação do governador de Mato Grosso Mauro Mendes.

Femec (24 a 27 de março) – Uberlândia (MG)

De acordo com o diretor do Sindicato Rural de Uberlândia e coordenador da feira, João Semenzin, a data do evento não deverá ser alterada ou cancelada por conta do coronavírus. “A expectativa da organização é que a Femec gere mais de R$ 500 milhões em negócios nos quatro dias de feira”, disse.

Farm Show MT (24 a 27 de março) – Primavera do Leste (MT)

A organização da feira confirmou que o evento acontecerá na data previstas. As medidas solicitadas para segurança sanitária serão atendidas, segundo a organização.

Norte Show (21 a 24 de abril) – Sinop (MT)

A Norte Show informou que a realização da feira não será cancelada por causa do novo coronavírus. A expectativa é que o evento aconteça de 21 a 24 de abril em Sinop (MT). Segundo a organização, a terceira edição deve ter aumento de 10% a 15% nos negócios.

Agrishow (27 abril a 1º de maio) – Ribeirão Preto (SP)

A Informa Markets Brasil, organizadora do evento, informou que segue monitorando as recomendações do Ministério da Saúde sobre o coronavírus e que irá adotar todas as orientações das autoridades para que a feira aconteça com segurança. A Agrishow deve acontecer na data prevista, sem alterações ou cancelamentos.

“Visando ampliar a segurança sanitária dos expositores, visitantes e fornecedores durante o evento, iremos realizar medidas preventivas durante a realização de seus próximos eventos”, disse em comunicado.

Entre as ações, estão a aquisição de lotes de álcool gel; reforço nas equipes de limpeza; ampliação de contratação de equipes médicas e ambulatoriais e capacitação das equipes de atendimento direto e indireto.

AgroBrasília (12 a 16 de maio) – Paranoá (DF)

A organização da feira informou que um comitê deve se reunir nesta segunda-feira, 16, para discutir a agenda do evento. “O comitê organizador da feira está atento aos acontecimentos e às medidas preventivas para conter o avanço do coronavírus e soltaremos uma nota assim que tivermos novas decisões”, disse em comunicado.

 Fonte: Canal Rural