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Segunda, 06 de Abril de 2020
Milho se desvaloriza em Chicago e na B3 nesta segunda-feira.
Milho se desvaloriza em Chicago e na B3 nesta segunda-feira. Fonte: Noticias Agrícolas

Os preços internacionais do milho futuro seguem operando na parte negativa da tabela na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta segunda-feira (06). As principais cotações registravam quedas entre 3,25 e 3,75 pontos por volta das 11h43 (horário de Brasília).

O vencimento maio/20 era cotado à US$ 3,27 com perda de 3,25 pontos, o julho/20 valia US$ 3,33 com baixa de 3,50 pontos, o setembro/20 era negociado por US$ 3,38 com desvalorização de 3,75 pontos e o dezembro/20 tinha valor de US$ 3,47 com queda de 3,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho foram negociados em baixa nesta manhã, devido à alta área cultivada esperada e a estimativa de 3,5 bilhões de galões de produção anual de etanol ficando offline em 25% das instalações de biocombustíveis do país, que pesaram bastante nos mercados nesta manhã.

Dentro dos Estados Unidos as ofertas em dinheiro para o milho continuaram em queda até o final da semana passada. Base especialmente enfraquecida nos terminais fluviais e nas duas principais instalações ferroviárias que abastecem os portos dos EUA Golfo, indicando diminuição da demanda de exportação.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) começa hoje a divulgar os relatórios semanais sobre o progresso das safras. “Apesar disso, o plantio no Centro-Oeste permaneça em espera devido ao clima úmido e o progresso da semeadura no Texas provavelmente permanecerá um pouco menor do que o previsto, com base em relatórios de safras anteriores”, explica a analista Jacqueline Holland.

B3

A bolsa brasileira reverteu as altas do início do pregão e agora opera com a maior parte das principais cotações no campo negativo para os preços futuros do milho. Por volta das 12h03 (horário de Brasília), o contrato maio/20 caia 0,51% com preço de R$ 48,93, o julho/20 perdia 0,76% com valor de R$ 45,50 e o setembro/20 era negociado por R$ 43,72 com desvalorização de 0,41%.

Olhando para o mercado interno, o boletim diário da Radar Investimentos aponta que temos visto que o produtor oferta lotes maiores em relação às semanas anteriores. “A volatilidade dos mercados continua alta e deve seguir enquanto a incerteza sobre a atividade econômica perdurar”.

Fonte: Noticias Agrícolas

Segunda, 06 de Abril de 2020
Exportação de carne suína aumenta para 72,1 mil t em março, aponta ABPA.
Exportação de carne suína aumenta para 72,1 mil t em março, aponta ABPA. Fonte: Safras & Mercado

     A exportação de carne suína cresceu 32% no mês passado atingindo 72,1 mil toneladas, enquanto o saldo das exportações de suínos cresceu 56,1% e alcançou US$ 166 milhões, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

     Segundo a ABPA, entre janeiro e março de 2020 os embarques de carne suína totalizaram 208 mil toneladas, alta de 32%. Já a receita aumentou 62,6% a US$ 485,1 milhões.

Fonte: Safras & Mercado

Sexta, 27 de Março de 2020
Agricultura define serviços e atividades essenciais para assegurar abastecimento.
Agricultura define serviços e atividades essenciais para assegurar abastecimento. Fonte: Agrolink

~Foi publicado nesta sexta-feira (27.03) no Diário Oficial da União a lista dos serviços e atividades que considera essenciais para assegurar o abastecimento e a segurança alimentar da população brasileira enquanto perdurar o estado de calamidade pública decorrente da pandemia. A Portaria entra em vigor a partir desta sexta-feira.
A medida busca garantir o funcionamento de serviços e atividades diante das medidas restritivas adotadas pela União, Estados e municípios. Entre os serviços considerados essenciais estão postos de gasolina, restaurantes, lojas de conveniência, locais para pouso e higiene, com infraestrutura para os caminhoneiros e tráfego de caminhões ao longo das estradas e rodovias do País.
Considerando os inúmeros relatos de dificuldades enfrentadas em alguns elos da cadeia, resolve:
Art. 1º São considerados essenciais à cadeia produtiva de alimentos, bebidas e insumos agropecuários, dentre outros, os seguintes produtos, serviços e atividades:
I - transporte coletivo ou individual de funcionários destinados às atividades acima destacadas, sendo realizado por empresas de transporte público ou privado;
II - transporte e entrega de cargas em geral;
III - produção, distribuição e comercialização de combustíveis e derivados;
IV - produção e distribuição de alimentos, bebidas e insumos agropecuários com especial atenção ao transporte e comercialização de produtos perecíveis;
V - vigilância e certificações sanitárias e fitossanitárias;
VI - prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais e de doença dos animais;
VII - inspeção de alimentos, produtos e derivados de origem animal e vegetal;
VIII - vigilância agropecuária internacional;
IX - estabelecimentos de beneficiamento e processamento de produtos agropecuários;
X - estabelecimentos para produção de insumos agropecuários, sendo eles fertilizantes, defensivos, sementes e mudas, suplementação e saúde animal, rações e suas matérias primas;
XI - estabelecimentos para fabricação e comercialização de máquinas, implementos agrícolas e peças de reposições;
XII - estabelecimentos de armazenagem e distribuição;
XIII - comercialização de insumos agropecuários, medicamentos de uso veterinário, vacinas, material genético, suplementos, defensivos agrícolas, fertilizantes, sementes e mudas e produtos agropecuários;
XIV - oficinas mecânicas e borracharias, em especial para o suporte de transporte de carga de serviços essenciais nas estradas e rodovias;
XV - materiais de construção;
XVI - embalagens;
XVII - portos, entrepostos, ferrovias e rodovias, municipais, estaduais e federais para escoamento e distribuição de alimentos, bebidas e insumos agropecuários;
XVIII - postos de gasolina, restaurantes, lojas de conveniência, locais para pouso e higiene, com infraestrutura mínima para caminhoneiros e para o tráfego de caminhões ao longo de estradas e rodovias de todo o país.
Art. 2º Todas as atividades devem considerar rigorosamente as diretrizes de segurança mínima estabelecidas para conter o avanço do COVID-19 apresentadas pelo Ministério da Saúde, bem como as prescrições previstas no Regulamento Sanitário Internacional Anexo ao Decreto nº 10.212, de 30 de janeiro de 2020, definidos na 58ª Assembleia Mundial de Saúde.
FONTE: Agrolink

Sexta, 27 de Março de 2020
Defesa Civil atua para reduzir efeitos da estiagem e da Covid-19.
Defesa Civil atua para reduzir efeitos da estiagem e da Covid-19. Fonte: Agrolink

~A Defesa Civil Estadual informa que segue atuando nas ações para minimizar os efeitos da estiagem no Rio Grande do Sul. Nesta quinta-feira (26/3), mais sete municípios tiveram o decreto de situação de emergência reconhecidos pela União, totalizando 88. O Estado já homologou 106 processos encaminhados por cidades gaúchas afetadas pela estiagem.
O Centro de Operações de Defesa Civil (Codec) segue com atendimento ao público, 24 horas, de segunda a domingo, pelo telefone 199. Os representantes dos municípios também podem entrar em contato com as nove Coordenadorias Regionais de Defesa Civil instaladas em pontos estratégicos do Estado.
Dentro do "Gabinete de Crise para o Enfrentamento da Epidemia Covid-19", a Defesa Civil do Estado compõe o Comitê de Logística e Abastecimento, responsável pelo recebimento e organização das demandas e das ofertas de bens e serviços necessários à contenção e resposta da emergência.
Uma estrutura integrada, formada por membros da Defesa Civil e de diversas secretarias de Estado, além de integrantes das Forças Armadas e de órgãos de segurança pública, encontra-se instalada junto à Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, com o objetivo de prestar suporte logístico e de abastecimento à Secretaria da Saúde, atuando como ponto de ligação entre os múltiplos órgãos e as comunidades afetadas.
A Defesa Civil reforça a necessidade de observação das orientações emitidas pelo governo do Estado no sentido de, em primeiro lugar, preservar vidas.

FONTE: Agrolink

Sexta, 27 de Março de 2020
Soja: quebra no RS faz consultoria diminuir perspectiva para safra do Brasil.
Soja: quebra no RS faz consultoria diminuir perspectiva para safra do Brasil. Fonte: Canal Rural

~Com a colheita da soja chegando a aproximadamente 80% no Brasil, a consultoria Safras & Mercado acredita que a partir de agora já dá para notar mais claramente o potencial produtivo da safra na temporada 2019/2020. Segundo levantamento da consultoria o país pode atingir o recorde de 124,1 milhões de toneladas, alta de 4,1% ante as 119,3 milhões de toneladas do ano anterior.
Segundo o analista da Safras Luiz Fernando Gutierrez, foram feitos ajustes importantes nas estimativas de produtividades médias dos principais estados produtores do país, em relação a fevereiro, quando a safra estimada era de 124,5 milhões de toneladas.
Começando pelo Rio Grande do Sul, que irá confirmar uma das piores quebras de safra de sua história e colher apenas 13,9 milhões de toneladas, quase 32% a menor que a safra 2018/2019, quando conseguiram a marca histórica de 20,4 milhões de toneladas.
“A maior parte das lavouras gaúchas não recebeu umidade suficiente em momentos importantes do desenvolvimento, o que derrubou o potencial produtivo das plantas do Noroeste ao Sul do estado. Salvo exceções, apenas a região Norte do estado registrou produtividades satisfatórias”, diz.
Apesar disso, os demais estados da região Sul, assim com os estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste registram grandes produtividades médias, superando as expectativas iniciais e compensando a quebra da safra gaúcha.
O Paraná, por exemplo deve produzir 20,9 milhões de toneladas nesta safra (+23,8%), recuperando em grande estilo as perdas da última temporada quando colheram apenas 16,8 milhões de toneladas.
 “O Paraná já tinha a perspectiva de produzir bem, mas com o avanço da colheita parece que conseguirão uma safra ainda maior que a prevista inicialmente.”
Mato Grosso segue disparado como maior produtor do grão e deve colher mais uma safra recorde de soja, chegando a 34,3 milhões de toneladas nesta temporada, 6,4% a mais que a anterior, que foi de 32,3 milhões de toneladas, segundo dados da consultoria.
Mato Grosso do Sul deve registrar o maior aumento de produção do país com a produção de 11,2 milhões de toneladas, surpreendentes 31,1% a mais que as 8,5 milhões de toneladas da safra do ano passado. “O estado deve conseguir uma super produtividade este ano, com um baita aumento na produção”, diz.
“Ou seja, no fim das contas o Brasil deve mesmo fechar com outra safra recorde no país e se consolidando na posição de maior produtor mundial”, afirma Gutierrez.

FONTE: Canal Rural

Sexta, 27 de Março de 2020
Em ano de covid-19, agropecuária deve crescer.
Em ano de covid-19, agropecuária deve crescer. Fonte: Portal DBO

~Com o impacto do novo coronavírus na economia brasileira, o Banco Central (BC) revisou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,2% para estabilidade. A informação está no Relatório de Inflação, divulgado trimestralmente pela instituição financeira. O crescimento esperado para a agropecuária, porém, foi mantido em 2,9%,
“A alteração da projeção está associada, principalmente, a impactos econômicos expressivos decorrentes da pandemia de covid-19. Adicionalmente, resultados abaixo do esperado em indicadores econômicos no fim de 2019 e início de 2020 afetaram a expectativa de desempenho da atividade no primeiro trimestre. Em termos de trajetória, a projeção para o PIB anual considera recuo acentuado do PIB no segundo trimestre, seguido de retorno relevante nos últimos dois trimestres do ano”, diz o relatório.
De acordo com a análise do Banco Central, a previsão de avanço para a agropecuária brasileira reflete “melhora nos prognósticos para a safra de grãos, compensada por redução moderada na estimativa de crescimento da pecuária, em razão dos impactos da pandemia sobre a demanda interna e externa por proteínas.”
A estimativa para a variação do setor industrial foi reduzida de crescimento de 2,9% para queda de 0,5%, com perspectiva de menor crescimento em todas as atividades. A projeção para o desempenho da indústria de transformação passou de variação de 2,1% para -1,3%, motivada pela previsão de queda na demanda final, principalmente por bens de consumo duráveis e de capital, além da possível redução na oferta resultante das medidas de restrição de locomoção e da escassez de insumos importados em alguns segmentos.
Segundo o BC, a previsão de crescimento para a indústria extrativa recuou de 7,5% para 2,4%, ante expectativa de menor demanda por minério de ferro e petróleo, em cenário de desaceleração mundial. A construção deve apresentar retração de 0,5%, comparativamente à projeção de crescimento de 3% em dezembro, em meio ao comportamento de maior cautela das famílias e dos empresários do setor. Para o setor de comércio e serviços, a expectativa é de estabilidade, ante elevação de 1,7% projetada em dezembro.
A projeção de crescimento do consumo das famílias recuou de 2,3% para 0,8%, “repercutindo impactos esperados da pandemia sobre o comportamento dos consumidores – maior cautela das famílias em relação aos gastos –, sobre a evolução da massa de rendimentos do trabalho, além dos efeitos decorrentes das medidas de distanciamento social e de restrições à mobilidade”.
FONTE: Portal DBO

Sexta, 27 de Março de 2020
Destaques da Economia Brasileira (23 a 27/03).
Destaques da Economia Brasileira (23 a 27/03). Fonte: AF News Agrícola

~O Brasil tem vivido dias difíceis por conta dos impactos do coronavírus e nesta última semana, o caos se instalou com o aumento de casos do coronavírus no Brasil, crescimento das mortes, mas também, pelo forte dano que a economia já vem sentindo. Medidas do governo estão sendo tomadas a fim de conter um maior impacto, mas de fato, as incertezas que pairam no ar em relação em como será o cenário econômico nos próximos dias tem causado preocupação parecida com o medo da covid-19. A doença já contabiliza 530 mil infectados no mundo todo, com mais de 24 mil mortes. Já os danos econômicos, ainda são incalculáveis, confira os destaques da semana:

Economia Brasileira
Câmara aprova ajuda de R$ 600 para autônomos e trabalhadores informais: A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que prevê o pagamento de R$ 600 a trabalhadores informais por três meses em razão da pandemia do coronavírus – mulheres que forem mãe e chefe de família poderão receber R$ 1,2 mil. O pagamento será limitado a duas pessoas da mesma família e a autônomos que não recebem benefícios previdenciários, seguro desemprego ou participem de programas de transferência de renda do governo federal, com exceção do Bolsa Família. A proposta inicial do governo era de R$ 200 para os trabalhadores informais. Segundo estimativa preliminar da Instituição Fiscal Independente, o impacto fiscal será de R$ 43 bilhões por três meses. O texto seguirá para votação no Senado.
Brasil zera tarifa de 61 produtos para combater vírus: O governo federal decidiu zerar as tarifas de importação de produtos farmacêuticos e médico-hospitalares usados no combate ao novo coronavírus. Além disso, também suspendeu temporariamente medidas antidumping aplicadas a seringas descartáveis e tubos de plásticos para coleta de sangue. O imposto de importação caiu para 61 produtos, tais como kits para testes, aparelhos hospitalares, cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina e imunoglobulina. Defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, o uso da cloroquina e a hidroxicloroquina, originalmente usados por pacientes com malária, lúpus e artrite, é alvo de controvérsia entre especialistas.
Banco Central reduz projeção do PIB para zero: O Banco Central derrubou sua projeção para o PIB deste ano de um crescimento de 2,2% para zero, decorrente dos impactos da pandemia do novo coronavírus. A informação, divulgada no relatório trimestral de inflação, está alinhada com a expectativa divulgada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, que cortou o avanço econômico antes esperado em 2,1% para 0,02%. O Banco Central reiterou que, para enfrentar a crise, seguirá utilizando o seu arsenal de medidas de políticas monetárias, cambial e de estabilidade financeira.
Cotação do Dólar hoje (27/3): O dólar voltou a subir nesta sexta-feira, abrindo a R$ 5,0648 com alta de 1,38% comparado com o fechamento do dia anterior (R$ 4,9957). Às 10h09 a moeda norte-americana subia para 5,0920. A moeda opera em alta com o exterior apontando aversão ao risco devido ao aumento exponencial de novos casos do coronavírus no mundo. Em apenas 2 dias foram contabilizados mais 100 mil novos casos no mundo, o que assusta o mercado, visto que foram 64 dias para que o mundo atingisse os primeiros 100 mil infectados. O mundo contava nesta manhã (27) com 530 mil casos confirmados e um total de mais de 24 mil mortes.
Coronavírus no Brasil
Até a manhã desta sexta-feira (27, às 10h00) haviam sido confirmados no Brasil 2988 casos de coronavírus, com 77 mortes. A taxa de mortalidade é de 2,58%.
Agronegócio e Balança Comercial
A Secex informou por meio do seu relatório semanal da balança comercial de que o agronegócio destinou ao mercado externo na 3ª semana de março um total de:
837,7 mil sacas de café em grãos (aumento de 23,64% comparada com a semana anterior);
2,894 milhões de toneladas de soja em grãos (acréscimo de 56,65% ante a semana anterior);
404,3 mil toneladas de açúcar em bruto (aumento de 67,88% comparada com a semana anterior);
60,8 mil toneladas de milho em grãos (aumento de 46,9% comparada com a semana anterior).
Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de março/2020 (US$ 883,8 milhões) com a de março/2019 (US$ 917,3 milhões), houve queda de 3,6%, em razão da diminuição nas vendas de produtos manufaturados (queda no setor de motores e turbinas para aviação, máquinas e aparelhos para terraplanagem, torneiras, válvulas e partes, etanol, aviões) e básicos (redução nas exportações de minério de ferro, fumo em folhas, minério de cobre, milho em grãos, farelo de soja).
Nas importações, a média diária até a 3ª semana de março/2020, de US$ 705,0 milhões, ficou 2,0% acima da média de março/2019 (US$ 691,2 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com bebidas e álcool, siderúrgicos, plásticos e obras, equipamentos mecânicos e equipamentos eletroeletrônicos.
Mercado Externo
G20 injetará US$ 5 trilhões na economia: Os líderes do grupo das vinte maiores economias do mundo anunciaram a injeção de US$ 5 trilhões na economia global. O objetivo é combater impactos sociais, econômicos e financeiros da pandemia de coronavírus. Segundo a declaração do G20, a resposta à crise precisa ser transparente, robusta, de grande escala e coordenada. Entre as prioridades do documento estão a proteção de vidas e a garantia dos empregos e das rendas das famílias. O rei Salman, da Arábia Saudita, destacou que a responsabilidade dos países mais desenvolvidos é ajudar os mais pobres a superar a crise.
Em carta, presidente Trump pede para americanos ficarem em casa por coronavírus: "Mesmo se você for jovem, ou saudável, você está em risco e suas atitudes podem aumentar o risco para outras pessoas", diz o documento. "É importante que você faça sua parte para reduzir o espalhamento do coronavírus.”
Os EUA registraram até o momento, mais de 82 mil casos confirmados de coronavírus e ao menos 1 mil mortes pela síndrome respiratória aguda grave. Apenas nas últimas 24 horas foram 237 mortes, o maior número diário desde o início da epidemia nos EUA.

FONTE: AF News Agrícola

Quinta, 26 de Março de 2020
Coronavírus: ministro da Saúde diz que agro está segurando economia.
Coronavírus: ministro da Saúde diz que agro está segurando economia. Fonte: CANAL RURAL

~Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 25, Luiz Henrique Mandetta disse que ‘sem alimento, não adianta fazer luta’
Durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 25, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ressaltou que o Brasil não pode parar e por isso a importância dos serviços essenciais. Mandetta diz que é difícil neste momento determinar o que é fundamental e usou como exemplo o chaveiro, que para quem perdeu a chave de casa, passa a ser um serviço mais que primordial.
O ministro destacou também a importância do agronegócio nesta crise. “Sem alimento, não adianta a gente fazer luta. Quem está segurando a economia desse país é o agro”, afirmou.
Mandetta falou ainda que, neste sentido, o pronunciamento do presidente da república, Jair Bolsonaro, chamou atenção para a colaboração de todos neste momento. “É preciso avaliar a situação, porque se não consigo chegar a vacina porque não tem mais o avião. Não consigo produzir o ventilador porque o funcionário não chega na firma de ventilador. Isso causa uma série de transtornos para o próprio sistema de saúde, que é a única razão das nossas medidas aqui. Nós não vamos mudar um milímetro do nosso foco, que é a vida”.
 “Antes de adotar o fecha tudo, existe a possibilidade de trabalhar por bairro. Fazer a redução de mobilidade urbana em determinados aparelhos. Existe uma série de medidas que vai se tomando até que você tenha um patamar”.
Para o ministro da Saúde, é preciso estabelecer o período de isolamento social. “Quarentena sem prazo determinado para terminar, ela vira uma parede na frente das necessidades das pessoas, que precisam comer, abastecer suas casas, ir ao supermercado. Precisam ir e vir, porque isso faz parte da própria sobrevivência”.
O caminho neste momento é a união dos setores e dos estados. “É preciso pensar na economia. A maneira como nós vamos fazer isso será juntos. Nós vamos construir juntos”.


FONTE: Canal Rural
 

Quinta, 26 de Março de 2020
Colheita do arroz no RS atinge 47,7%
Colheita do arroz no RS atinge 47,7% Fonte: AGROLINK

~A Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) do Instituto Rio Grandense do Arroz informa que, nesta semana, os produtores de arroz do RS estão chegando a quase 50% da colheita da atual safra. Os dados são desta quarta-feira (25).
A região do Estado que está mais avançada nos trabalhos de colheita de arroz até o momento é a Fronteira Oeste, que já atingiu 71% da área semeada. Já foram colhidas nesta regional 202.290 hectares de 284.964 ha semeados. Seguem a regional da Campanha, com 50,5%; Planície Costeira Interna, com 44,5%; Planície Costeira Externa, com 39,4%; Zona Sul, com 34,1%; e a Região Central, com 18,6%.
Até o fechamento do levantamento, o Estado atingiu 47,7% da área em produção colhida. Em termos de superfície são 445.515 ha colhidos dos 934.537 ha em produção na atual safra.
Em relação à produtividade observada ao Rio Grande do Sul chegar praticamente na metade da área colhida, os levantamentos mostram uma média estadual de 8.700 quilos por hectare.
Nesta fase, com praticamente 50% colhido, considerando fatores importantes que influenciam na produtividades das lavouras, como semeadura e emergência fora da janela preferencial (15/11/19), temperaturas abaixo de 15 graus celsius no período reprodutivo destas áreas com atraso durante o período de carnaval e, por fim, a dificuldade de irrigação destas áreas remanescentes no período de maior demanda por água devido ao evento crítico de seca que vem assolando o RS, estamos estimando uma produtividade final em 7.800 kg/ha, o que deverá resultar em aproximadamente 7,3 milhões de toneladas ao encerrar a colheita 2019/2020.

FONTE: Agrolink

Quinta, 26 de Março de 2020
Milho atinge os maiores preços nominais no Brasil.
Milho atinge os maiores preços nominais no Brasil. Fonte: AGROLINK

~O preço do milho atingiu os maiores valores nominais no mercado interno.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, a saca de 60 quilos foi negociada em R$57,00-R$58,00 em março (24/3) na região de Campinas-SP.
O maior preço, até então, foi verificado em 2016, ano em que a queda nos estoques internos e o clima adverso levaram à forte valorização do grão, em reais. Naquela oportunidade, a saca chegou a ser vendida por R$55,00.
Em 2020, ou melhor, desde meados do segundo semestre do ano passado, o câmbio valorizado, a boa demanda, as incertezas com relação ao clima e as expectativas de estoques menores nesta temporada têm dados sustentação aos preços no mercado brasileiro. 
Fundamentos de mercado
De acordo com o relatório divulgado em março pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deverá colher 100,08 milhões de toneladas de milho no ciclo atual (2019/20), frente as 100,04 milhões de toneladas colhidas anteriormente.
Se confirmado, o volume será recorde.
Entretanto, em relação as estimativas de fevereiro para a safra 2019/20, a produção deverá ser 0,4% menor e não estão descartadas revisões para baixo em função, principalmente, da falta de chuvas em regiões produtoras de milho de segunda safra no Centro Sul do país, além das perdas que estão sendo computadas na primeira safra, em especial no Rio Grande do Sul. 
Com relação ao consumo, a demanda interna foi mantida em 70,45 milhões de toneladas em 2019/2020. No ciclo passado foram consumidas 65,24 milhões de toneladas.
As exportações foram estimadas em 34 milhões de toneladas em 2019/2020, mesmo volume estimado em fevereiro, mas abaixo das 41,17 milhões embarcadas na temporada passada (recorde).
Com a revisão para baixo na produção em relação ao relatório anterior e manutenção da demanda (interna e exportação), os estoques finais de milho em 2019/2020 foram revisados para baixo no relatório de março.
Estão previstas 8,03 milhões de toneladas de milho estocadas ao final deste ciclo, frente as 8,44 milhões de toneladas estimadas anteriormente. É o menor estoque nos últimos anos. Para uma comparação em 2018/2019 foram 11,40 milhões de toneladas e em 2017/2018, 16,18 milhões de toneladas em estoques finais.


FONTE: Agrolink