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Segunda, 09 de Março de 2020
Intensa aversão ao risco mantém dólar muito alto no Brasil e preços fortes da soja.
Intensa aversão ao risco mantém dólar muito alto no Brasil e preços fortes da soja. Fonte: Noticias Agrícolas

A semana começou com as commodities despencando nesta segunda-feira (9) lideradas pelo petróleo depois de anunciada uma política de redução de preços para exportação de 10% e do aumento de sua produção a partir de abril. Por volta de 11h20 (Brasília), tanto em Londres quanto em Nova York, as perdas passavam de 20% e levavam as cotações a perto de US$ 30,00 por barril em ambas as bolsas. 

Da mesma forma, as commodities agrícolas cedem expressivamente em Chicago em Nova York, com perdas que para a soja passam de 2%, de 3% para o açúcar e refletem uma intensa aversão ao risco diante de todas as questões geopolíticas que rondam os mercados neste momento. 

O coronavírus segue no centro das discussões. A medida da Arábia Saudita se deu depois que a Rússia não aceitou dar continuidade ao acordo com a Opep (Organização dos Países Produtores de Petróleo) de reduzir a produção diante da epidemia e de uma pressão que já vinha sendo exercida pela commodity. 

"Sem dúvida nenhuma há negociações sendo feitas, mas por enquanto ainda não há nada no mercado que possa acalmar os negócios. Continua uma situação ainda muito incerta", explica Steve Cachia, consultor de mercado da Cerealpar e da AgroCulte. 

DÓLAR E PREÇOS NO BRASIL

Enquanto cedem as commodities, o dólar contiuna operando em franca e constante alta não só frente ao real, mas a uma série de divisas, se firmando ainda como um importante porto seguro dos investidores. 

No Brasil, a alta desta segunda-feira passa de 2% e a moeda americana se aproxima dos R4 4,80. E esse fator segue como o consistente pilar para a formação dos preços da soja e dos demais produtos, agrícolas ou não, exportados pelo país. Nos portos, tanto safra atual como safra 2021 mantêm indicativos acima dos R$ 90,00 por saca e trazendo boas oportunidade aos sojicultores. 

"Se olharmos especificamente para a soja (brasileira), o efeito definitivamente será positivo. O problema com esse câmbio no Brasil é estarmos em território nunca visto antes e, por isso, não sabemos qual a tendência", diz Cachia. "Não temos como negar que, contrariamente ao que vimos nas commodities, que caem internacionalmente, os preços em reais continuam atraentes", completa. 

FINANCEIRO X FUNDAMENTOS

Os mercados de commodities agrícolas, não só o da soja, têm deixado de lado seus fundamentos próprios para reagir aos problemas geopolíticos - em especial o surto de coronavírus que continua se agravando e causando problemas, principalmente na logística e na produtividade global. 

Ainda assim, Cachia lembra que o mercado de grãos recebe o novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta terça-feira, 10 de março. E explica ainda que os traders podem, de fato, dar menos atenção aos novos números com um mercado tão "financeirizado" como está agora. 

 Fonte: Noticias Agrícolas

Segunda, 09 de Março de 2020
Agrishow 2020 apresentará tecnologias para atender demandas do agro.
Agrishow 2020 apresentará tecnologias para atender demandas do agro. Fonte: Agrolink

Reconhecida como a principal vitrine de tecnologias para o agronegócio brasileiro, a Agrishow 2020 – 27ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação reunirá, entre os dias 27 de abril e 1º de maio, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, mais de 800 marcas expositoras nacionais e internacionais, que levarão para um público estimado de 150 mil visitantes as principais inovações tecnológicas para atender todas as demandas do campo.

“O Brasil é protagonista quando se fala em agricultura.  Nossos produtores estão implementando tecnologias no campo, que permitem a otimização dos insumos e a melhoria da produtividade, com análise conjunta de todas as variáveis disponíveis em tempo real. A  utilização de blockchain permitirá a rastreabilidade da mesa para o campo, mostrando o campo, por meio de imagens enviadas por satélites, que estão cada vez menores e mais baratos, e monitorar as plantações por meio de aplicativos para smartphone, com relatórios acessados a qualquer momento pelo produtor. Essa visão de futuro, já está transformando rapidamente a produção agropecuária no Brasil”, afirma João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas).

Nesse sentido, um dos destaques da Agrishow 2020 será a digitalização do agronegócio nacional. “A Agrishow contribui para a evolução do agronegócio e, nesta edição, a grande atração é a digitalização de todo o sistema produtivo. O que não está digitalizado ainda, está entrando em processo de digitalização e todos os dados estão sendo conectados a centrais de operações, quer seja da fazenda ou da concessionária da máquina. Todo esse desenvolvimento da tecnologia aplicada nas máquinas e equipamentos comercializados na Agrishow reflete em aumento nos ganhos de produtividade do produtor. Não há mais perdas nas colheitas ou no plantio", enfatiza Francisco Matturro, presidente da Agrishow.

Uma das iniciativas que estarão nesta edição é o ConectarAGRO, que levou conectividade banda larga 4G da TIM para 5,1 milhões de hectares de áreas rurais em 2019 no Brasil, superando a meta inicialmente estabelecida em 100 mil ha. Essa cobertura representa em torno de 7% da área plantada de grãos e cana no país. A solução oferecida pela iniciativa segue os conceitos de tecnologia aberta, simples e acessível, e usa a faixa de 700 MHz, padrão global que permite a cobertura com melhor compromisso entre cobertura e capacidade. Apresentada, pela primeira vez, ao público na Agrishow 2019, é liderada por oito empresas - AGCO, Climate FieldView, CNH Industrial, Jacto, Nokia, Solinftec, TIM e Trimble.

Já a Agrobrazil vai apresentar um aplicativo móvel, desenvolvido para o setor pecuário, que capta, analisa e organiza informações do mercado de compra e venda em tempo real, especialmente do boi gordo. A captação dos negócios realizados em tempo real que é exposta no aplicativo é sigilosa e segura. Entre as ferramentas do sistema estão: escala e ranking frigorífico; gráficos; proteção de preço; mercado futuro; documento legal para registro; entre outros.

Principal feira do setor na América Latina, a 27ª Agrishow já está com o primeiro lote de ingressos com preço promocional à venda. Para adquirir o ticket, acesse este link e siga as informações e instruções para a compra online. A feira é uma iniciativa das principais entidades do agronegócio no país: Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos, Faesp – Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo e SRB - Sociedade Rural Brasileira. O evento é organizado pela Informa Markets, principal promotora de feiras de negócios no Brasil e no mundo.

 Fonte: Agrolink

Segunda, 09 de Março de 2020
Economia
Economia Fonte: AF News Agrícola

O Ibovespa Futuro abre em forte baixa nesta segunda-feira (9) em meio à queda de 21,36% do barril do petróleo tipo Brent (usado como referência pela Petrobras), e de 22,4% do barril do WTI. O movimento ocorre depois do fracasso no acordo para redução na produção da commodity entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia. A Arábia Saudita anunciou já no sábado que praticará descontos de 20% no preço do barril.

Às 09h05 (horário de Brasília), o índice futuro registrava queda de 9,54%, aos 88.540 pontos, enquanto o dólar futuro para abril dispara 3,19%, para R$ 4,79. No câmbio, o Banco Central já marcou um leilão de US$ 3 bilhões à vista, o primeiro desde o início da disparada na cotação da divisa.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 ainda está em leilão, DI para janeiro de 2023 dispara 58 pontos-base a 5,67% e DI para janeiro de 2025 sobe 42 pontos-base a 6,43%.

A Bolsa provavelmente acionará o crircuit eaker hoje, quando suspende negociações de ativos por meia hora após uma baixa de 10% no Ibovespa.

Se o recurso do circuit breaker for acionado, uma vez reaberto o pregão, se houver uma oscilação negativa de até 15%, a interrupção se dá por mais uma hora. Voltando a funcionar, com queda de 20%, ocorre suspensão dos negócios por prazo a ser definido pela Bolsa. Nessa hipótese, a decisão deverá ser comunicada ao mercado. De qualquer forma, na última meia hora de pregão, as negociações acontecerão.

As bolsas de valores dos países do Golfo Pérsico desabaram, junto com as ações da estatal petrolífera saudita Aramco, que caíram 9% na Bolsa de Valores de Riad.

Com a maior queda da cotação desde a Guerra do Golfo de 1991, uma nova fonte de risco se instaura em uma economia mundial já abatida pelo coronavírus, que já tem perto de 110 mil infectados em todo o mundo.

Segundo o Goldman Sachs, a guerra de preços entre Opep e Rússia poderia levar a commodity aos US$ 20. O petróleo Brent pode cair para até US$ 20 o barril e testar os níveis em que alguns produtores podem operar, escreveram analistas como Damien Courvalin em relatório.

O evento muda completamente as perspectivas para os mercados de petróleo e gás, disse o banco, que reduziu as previsões para o segundo e terceiro trimestres para US$ 30 o barril.

“Acreditamos que a guerra dos preços do petróleo da Opep e da Rússia começou inequivocamente neste fim de semana”, disseram os analistas. “O prognóstico para o mercado de petróleo é ainda mais sombrio do que em novembro de 2014”, quando houve a última guerra de preços, já que coincide com o colapso significativo na demanda por petróleo devido ao coronavírus.

As bolsas da Ásia e do Pacífico encerraram os negócios desta segunda-feira em forte queda generalizada. Liderando as perdas na Ásia, o índice acionário japonês Nikkei sofreu um tombo de 5,07% hoje, a 19.698,76 pontos.

O mau humor em Tóquio veio também após revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, que sofreu contração anualizada de 7,1% entre outubro e dezembro, maior do que a inicialmente estimada.

Na China continental, o Xangai Composto recuou 3,01% nesta segunda, a 2.943,29 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 3,79%, a 1.842,66.

Também no fim de semana, dados oficiais mostraram que as exportações chinesas tiveram uma redução anual de 17,2% no primeiro bimestre do ano, um pouco maior do que o declínio de 17% previsto por analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

As bolsas europeias operam em queda bastante acentuada desde a abertura do pregão desta segunda-feira. O índice pan-europeu Stoxx 600 recua 6,49%, a 343 pontos, entrando em “bear market”, ao acumular perdas de mais de 20% desde que atingiu seu pico mais recente.

Relatório Focus

Os economistas do mercado financeiro reduziram as projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 de 2,17% para 1,99%, mostrou o Relatório Focus do Banco Central. Para 2021, a previsão foi mantida em 2,5%.

Já as expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) oscilaram de 3,19% para 3,2% para 2020 e ficaram estáveis em 3,75% para 2021.

A projeção para o dólar foi mantida em R$ 4,20 para 2020, mas foi elevada de R$ 4,15 para R$ 4,20 em 2021.

Por fim, a projeção para a taxa básica de juros Selic foi mantida em 4,25% para 2020, mas foi revisada para baixo de 5,75% para 5,5% para 2021.

 Fonte: AF News

Segunda, 09 de Março de 2020
Bolsas europeias tem maior queda em 8 meses.
Bolsas europeias tem maior queda em 8 meses. Fonte: Agência Brasil

As ações europeias terminaram em uma mínima de oito meses nesta segunda-feira (9), afundando a território baixista depois que uma queda expressiva nos preços do petróleo aprofundou as preocupações de que uma recessão global possa se seguir ao surto de coronavírus.

O subíndice de petróleo e gás sofreu as maiores perdas, com uma queda de quase 17% depois que os preços do petróleo perderam um terço de seu valor devido às preocupações com a guerra de preços entre a Arábia Saudita e a Rússia.

O índice FTSEurofirst 300 caiu 7,59%, a 1.324 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 7,44%, a 340 pontos, pior dia desde a crise financeira de 2008 e 2009.

A queda significou uma virada para um território baixista, implicando uma queda de mais de 20% do índice em relação a seus picos recentes.

As empresas europeias perderam agora quase US$ 3 trilhões de dólares em valor desde que a rápida disseminação do coronavírus provocou uma liquidação mundial em fevereiro, conforme o surto parece poder perturbar a atividade econômica em todo o mundo.

"O choque no petróleo agrava o que o coronavírus está fazendo com a economia global", disse Andrea Cicione, chefe de estratégia da TS Lombard.

Em Londres, o índice Financial Times recuou 7,69%, a 5.965 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 7,94%, a 10.625 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 8,39%, a 4.707 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,17%, a 18.475 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 7,96%, a 7.708 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 8,66%, a 4.266 pontos.

Fonte: Agência Brasil

Sexta, 06 de Março de 2020
RS: colheita da soja avança, prejuízos aparecem e pedidos de Proagro aumentam.
RS: colheita da soja avança, prejuízos aparecem e pedidos de Proagro aumentam. Fonte: Canal Rural

Conforme levantamento semanal, divulgado pela Emater-RS, 4% das lavouras de soja do Rio Grande do Sul já foram colhidas. O ritmo é mais rápido que o da mesma época do ano passado, e igual a média histórica. Segundo a entidade, até o dia 03 de março, a Emater-RS recebeu solicitação para realização de 221 perícias de Proagro para a cultura da soja.

As áreas estão nas fases: 2% em desenvolvimento vegetativo, 11% em floração, 60% na fase de enchimento de grãos, 23% maduro. Segundo a entidade, até o dia 03 de março, a Emater-RS recebeu solicitação para realização de 221 perícias de Proagro para a cultura da soja.

Ijuí

Por lá, 69% das lavouras estão em enchimento de grãos, 29% na fase de maturação e 2% já foram colhidas. A cultura tem evoluído rapidamente para o terço final do enchimento de grão e maturação. Várias lavouras apresentam coloração amarela devido ao estádio de maturação.

Segundo a entidade, a fase atual da cultura é de grande necessidade de água para o enchimento de grãos. Como as precipitações estão desuniformes tanto em volumes como em relação às áreas atingidas, a cultura da soja tem apresentado grande variabilidade nos potenciais produtivos. As lavouras implantadas em meados de outubro têm resultado baixa produtividade.

“Nos municípios mais atingidos pela estiagem, as produtividades alcançam entre 15 e 20 sacas por hectare. Nos beneficiados por chuvas regulares, as produtividades giram em torno de 45 a 50 sacas por hectare. A variabilidade depende do manejo realizado e das tecnologias utilizadas. Os fatores que se destacam para a diminuição de potencial produtivo são a irregularidade das precipitações e o calor excessivo, que têm provocado redução do tamanho do grão e queda prematura de vagens.”

Santa Rosa

A cultura se encontra em 5% em desenvolvimento vegetativo, 9% em floração, 75% em enchimento de grãos, 10% em maturação e 1% já está colhido.

Segundo a entidade, grande parte da colheita é esperada para a primeira quinzena de abril, quando as variedades de ciclo médio, implantadas em novembro, alcançarem a maturação.

Em geral, a condição das lavouras é satisfatória até o momento, aponta o levantamento. Entretanto, a redução de chuvas pode levar ao abortamento de vagens e à redução do peso dos grãos, causando prejuízos às lavouras que, até o momento, estão com ótimas condições de desenvolvimento.

“O estresse hídrico das plantas nas horas mais quentes do dia durante vários dias seguidos afeta o enchimento final dos grãos; consequentemente, haverá menor produção por área.”

Santa Maria

A maior parte das lavouras se encontra em período reprodutivo, cuja exigência é maior em termos de umidade e nutrientes para a planta. Na ocasião da implantação de algumas áreas, houve problemas de germinação e/ou morte de plântulas, com necessidade de replantios. Nessas áreas, ocorreu desuniformidade e baixo estande de plantas, implicando diretamente no rendimento produtivo das lavouras.

Bagé

A cultura é plantada mais cedo na Fronteira Oeste e Missões, onde 4% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, 90% em estádio reprodutivo (floração e enchimento de grão) e 6% em maturação. Nos municípios ao sul e no centro da região, 30% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo e 70% em floração e enchimento de grãos.

Segundo a Emater, na área central, há perdas ocasionadas pela estiagem, que poderão ser agravadas. “A produtividade esperada nas lavouras do regional varia de acordo com as microrregiões e os solos, sendo que na Fronteira Oeste, Central e Missões pode-se chegar até três toneladas por hectare em áreas irrigadas com pivô; na Campanha e Sul, chega a 2,5 toneladas por hectare.”

Soledade

Por lá, 75% das lavouras se encontra nas fases de formação de vagens e enchimento de grãos; a ocorrência de chuvas na terça-feira (25) e durante a semana, embora irregulares, atingiram grande parte da região e amenizaram o estresse hídrico da cultura.

“Apesar disso, os produtores afetados pela estiagem estão solicitando Proagro, principalmente nas lavouras formadas com cultivares de ciclo mais curto e semeadas no cedo, que tiveram perdas elevadas devido à falta de chuva nas fases críticas da cultura. Em geral, o estado fitossanitário é bom, com baixa incidência de doenças devido ao clima seco desfavorável às mesmas.”

Frederico Westphalen

Por lá, 5% das lavouras estão na fase de desenvolvimento vegetativo, 11% em floração, 57% na fase de enchimento de grãos, 20% em maturação e 7% das lavouras foram colhidas.

Com a volta das chuvas nos últimos dias, a cultura teve uma boa recuperação, principalmente as semeadas a partir de novembro, afirma a Emater.

“Até o momento, as áreas mais atingidas pela estiagem são aquelas de solos rasos. A colheita está sendo iniciada em algumas áreas da região, nas quais a produtividade chegou a 3.140 quilos por hectare.”

Erechim

Por lá, 60% da cultura encontra-se em enchimento de grãos, 30% em maturação e 10% delas já foram colhidas. O aspecto geral é muito bom. A produtividade alcançada é de 3.156 quilos por hectare.

Caxias do Sul

As chuvas da última semana de fevereiro recuperaram em parte o potencial de rendimento da soja; porém, na maioria das lavouras, há algum prejuízo com abortamento de vagens pontua a entidade.

“Nas áreas mais do cedo, em estágio mais próximo da colheita, a maturação é bastante desuniforme; as lavouras têm apresentado plantas mortas, grãos desuniformes e vagens ainda verdes, porém já sem folhas, indicando grande queda no rendimento e na qualidade de grãos.”

Pelotas

As lavouras estão predominantemente em enchimento de grãos (46%) e em floração (42%), justamente as fases mais críticas ao déficit de água.

“As precipitações no geral têm sido insuficientes para as necessidades da cultura. Mesmo que os cultivares sejam de ciclo indeterminado, ou seja, com floração, formação de vagens e enchimento de grãos durante um período bem mais alongado, as perdas de produtividades já acontecem e estão se intensificando.”

 Fonte: Canal Rural

Sexta, 06 de Março de 2020
China compra mais seis cargos de soja brasileira.
China compra mais seis cargos de soja brasileira. Fonte: Agrolink

As boas margens de esmagamento da China, aliadas com as boas margens de originação do Brasil, fizeram com que a China comprasse mais seis cargos de soja brasileira nesta semana, segundo informações divulgadas pela T&F Consultoria Agroeconômica. A 12ª desvalorização seguida do Real também foram um fator preponderante para a comercialização nas 360.000 toneladas. 

“Somadas às 600 mil do dia anterior e mais 1,0 milhões de toneladas do início da semana, são mais 2,06 milhões de toneladas negociadas apenas em março de soja brasileira para a China. Na Argentina os agricultores terão o quarto dia de greve em protesto contra o aumento do imposto de exportação de soja anunciado nesta semana pelo Governo, subindo de 30% para 33%”, comenta a T&F. 

No entanto, os prêmios FOB nos portos brasileira estiveram entre 3 e 4 cents mais fracos. “No mercado de Paper em Paranaguá foi negociado mais um navio para Maio de 2020 a + 38K. Os prêmios CIF da soja brasileira no porto chinês de Dallian recuaram 1 cent para Maio e permaneceram inalterados para as demais posições”, completa. 

“No  porto chinês de Dallian  o  preço  da soja grão avançou  para US$  533,40/t, contra  US$ 527,12/t do dia anterior; o preço do farelo recuou para US$ 390,39/t, contra US$ 394,26/t do dia anterior e o preço do óleo, também recuou para US$ 761,47/t, contra US$ 762,81/t do dia anterior. Em Rotterdam, o principal porto não-China de demanda de soja e subprodutos, o preço do primeiro  mês  cotado  da  soja-grão  recuou  para  US$  376,40/t  contra  US$  377,80/t  do  dia anterior”, conclui. 

 Fonte: Agrolink

Sexta, 06 de Março de 2020
Confira os preços do milho pelo País.
Confira os preços do milho pelo País. Fonte: Noticias Agrícolas

De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, as projeções para o preço do milho no Rio Grande do Sul tiveram duas altas significativas de mais de 8,00%, uma em Ijuí, para R$ 47,00 e outra em Rio Grande, o maior porto do Estado, para exatos R$ 50,00. As quedas foram menores que as altas, com Passo Fundo recuando a -2,50% para R$ 46,80 e Vacaria a –2,08% para R$ 47,00. 

No estado de Santa Cataria, a principal praça pesquisada foi  Campos Novos, que viu suas estimativas para o mercado de milho subirem em 6,12%, para R$ 52,00. Em Mafra, como exemplo ao dia anterior, os preços continuam da mesma forma, sem oscilações, a R$ 50,00. A queda ocorreu em Chapecó, que regrediu a -4,00% para R$ 48,00. 

Em relação ao estado do Paraná, a praça de Ponta Grossa fechou o dia em R$ 46,00, o que representa uma queda de -8,00% em relação ao que foi estimado no dia anterior, em Guarapuava a queda foi de –4,26% para R$ 45,00. O principal aumento ocorreu em Maringá, quando o ganho foi de 1,50%, chegando em R$ 47,50. 

Além desses, outra praça importante, a de Brasília, fechou o dia com cotações em R$ 44,00, ou seja, uma queda de mais de 6,00% em relação ao dia anterior. Em São Paulo, mas especificamente em Mogiana, a alta foi de 1,02% para R$ 49,50, assim como São Carlos que subiu 0,63% para R$ 51,32. Na praça de Cândido Mota não tivemos alteração, com os valores permanecendo em R$ 49,00. 

Em Minas Gerais, o principal destaque ficou por conta de Unaí, que registrou queda de –9,00%, baixando as estimativas para R$ 45,50, com as outras praças não tendo alterações e permanecendo com valores em torno de R$ 45,00.  Para Goiânia, o principal destaque foi positivo, já que em Jataí a elevação foi maior do que 7,00% para R$ 45,00. 

 Fonte: Noticias Agrícolas

Sexta, 06 de Março de 2020
Sauditas aumentam compra da carne bovina brasileira.
Sauditas aumentam compra da carne bovina brasileira. Fonte: Portal DBO

O Brasil exportou 56% menos carne bovina ao Egito e mais aos sauditas em fevereiro deste ano frente ao mesmo mês de 2019. O Egito figurou como quarto maior mercado para o produto brasileiro, comprando 11.827 toneladas em fevereiro. Já a Arábia Saudita, na quinta posição, importou 8.425 toneladas da carne do Brasil. Como resultado, o país árabe elevou suas importações em 20,6%, no mesmo comparativo.

Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), nesta terça-feira (03). As exportações brasileiras totais do produto tiveram queda de 6% no segundo mês de 2020 frente ao mesmo período de 2019. Foram 131.227 toneladas embarcadas no mês, somando o produto in natura e processado. Já a receita total, teve crescimento de 9%, totalizando US$ 564,6 milhões. O bom desempenho, segundo a Abrafigro, aconteceu por conta de bons preços pagos pelo produto brasileiro no mercado externo.

O Chile, segundo mercado mais importante, aumentou suas importações em 9,6% em fevereiro, somando 15.907 toneladas. Em terceiro lugar veio a Rússia, com movimentação de 13.095 toneladas, aumento de 56,5%. Os chineses seguem como líderes em compras da carne bovina brasileira, respondendo por 52,5% das exportações, mas diminuíram os embarques no mês passado sobre igual período de de 2019.

 

No acumulado de janeiro e fevereiro, os embarques totais do Brasil cresceram 2% em relação ao mesmo período de 2019. A receita acumulou um crescimento mais expressivo, de 23%, somando US$ 1,1 bilhão nos primeiros meses de 2020.

Nos dois primeiros meses de 2019, a China continental e a cidade estado de Hong Kong importaram 106.641 toneladas do produto. Esse número subiu em 2020 para 139.969 toneladas, sendo 77.317 toneladas em janeiro e 62.382 em fevereiro. Neste acumulado, a China importou 83% a mais do que em 2019, mas Hong Kong diminuiu suas importações em 14%.

 Fonte: Portal DBO

Sexta, 06 de Março de 2020
Economia: Ibovespa vai abaixo de 98 mil pontos com aflição sobre economia global.
Economia: Ibovespa vai abaixo de 98 mil pontos com aflição sobre economia global. Fonte: AF News Agrícola

Resultado renovou mínimas desde agosto de 2019, em meio a preocupações sobre eficácia de medidas como cortes de juros para blindar as economias. Confira:

A bolsa paulista começava a sexta-feira (6), com fortes quedas e o Ibovespa renovando mínimas desde agosto de 2019, abaixo dos 98 mil pontos, na esteira do clima pessimista no cenário global, em meio a preocupações sobre a real eficácia de medidas como cortes de juros para blindar as economias do surto de coronavírus.

Às 10h16, o Ibovespa caía 4,09%, a 98.046,85 pontos, ampliando a queda na semana para cerca de 6%.

Na véspera, o Ibovespa fechou em baixa de 4,65%, a 102.233,24 pontos.

"Com o impacto econômico do coronavírus grande e crescente, os formuladores de políticas nas economias avançadas estão sendo forçados a reagir", afirmou o economista Adam Slater, da Oxford Economics, em relatório enviado a clientes mais cedo.

"Mas opções monetárias e fiscais convencionais, como o recente corte emergencial das taxas pelo Federal Reserve, podem não ser suficientes. Novas abordagens podem ser necessárias para reduzir o impacto do vírus e permitir uma rápida recuperação das perdas econômicas quando o surto desaparecer."

 Fonte: AF News

Quinta, 05 de Março de 2020
Agricultura de Precisão
Agricultura de Precisão Fonte: AF News Agrícola

Programa criado pela Embrapa quer conectar investidores e agritechs com ideias capazes de promover inovações no campo. Ao todo, a nova plataforma de inovação do agronegócio está reunindo hoje, dia 05 de março, 20 startups do setor com investidores e empresários em Piracicaba, a capital das agtechs do Brasil. A seleção do “Pontes para a Inovação”, programa criado em 2017 pela Embrapa com parceiros privados, teve mais de 250 projetos inscritos de todo o País.

A aplicação de novas tecnologias ligadas ao agronegócio vem crescendo a cada dia. Com isso, diversas empresas estão sendo lançadas com ferramentas capazes de otimizar as atividades do campo, com foco no aumento da produtividade. O segmento da agricultura de precisão tem contribuído bastante para a expansão da uma agricultura mais eficiente no Brasil e juntamente com um projeto da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), chamado “Pontes para a Inovação” criado em 2017, diversas startups tem agora a oportunidade de se mostrarem no mercado, apresentando as suas tecnologias.

A nova plataforma de inovação do agronegócio está reunindo hoje, dia 05 de março em Piracicaba, interior de São Paulo, cerca de 20 parceiros, tais como as multinacionais Bayer, Syngenta e Corteva, fundos e aceleradoras como SP Ventures e Cedro Capital e hubs como o Food Tech Hub Brasil, com o objetivo de conectar investidores e ideias capazes de promover inovações no campo.

Programa “Pontes para a Inovação”

O programa foi criado após a Embrapa detectar que uma das principais dificuldades das empresas nascentes é captar investimentos e ser sustentável financeiramente.

“A ideia do programa é fazer com que esse processo seja catalisado de uma maneira mais acelerada gerando benefícios para o produtor”, explica Daniel Trento, secretário de inovação da Embrapa.

Outra meta é levar o desenvolvimento do setor para outras regiões. O Sudeste concentra hoje dois terços das startups dedicadas ao agronegócio - de um total de 1.125. Capital humano qualificado, mercado consumidor elevado e disponibilidade de investidores explicam a situação.

“Por meio do Pontes, a Embrapa cria oportunidades aproximar empreendedores, investidores e empresas, desenvolver novos produtos, permitir o acesso a investimentos e acelerar o processo de transferência de tecnologias”, explica o presidente da Embrapa, Celso Moretti.

A Embrapa tem estudado um modelo para conseguir receber recursos dos royalties das tecnologias que produz, para que esse dinheiro possa realimentar as pesquisas em diversas áreas, incluindo a agricultura de precisão. Hoje, os royalties voltam para o Tesouro Nacional.

A escolha das 20 startups foi dividida em duas partes. Uma entre as unidades da Embrapa nas cinco regiões do Brasil, de onde saíram nove startups. As outras 11 empresas passaram por chamada aberta. Há empresas de mercados como leite, suínos, aves, soja, café, pecuária e também focadas em gestão - os nomes ainda não foram divulgados.

Para as empresas que apoiam, é uma oportunidade de encontrar soluções baratas no setor agrícola, promissoras e capazes de resolver problemas localizados. É o caso da Bayer, cujo time de pesquisa e desenvolvimento atua em temas mais abrangentes globalmente, explica Renato Luzzardi, gerente de inovação e parcerias da empresa.

 Fonte: AF News