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Terça, 02 de Julho de 2019
Exportação de carne bovina atinge 111,5 mil t em junho – Secex.

As exportações de carne bovina “in natura” do Brasil renderam US$ 430,5 milhões em junho (19 dias úteis), com média diária de US$ 22,7 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 111,5 mil toneladas, com média diária de 5,9 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 3.860,70.

     Na comparação com maio, houve alta de 4,2% no valor médio diário da exportação, ganho de 4,7% na quantidade média diária exportada e queda de 0,5% no preço. Na comparação com junho de 2018, houve ganho de 108,8% no valor médio diário, alta de 126,1% na quantidade média diária e recuo de 7,7% no preço médio.

     Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: Safras & Mercados

Segunda, 01 de Julho de 2019
Bolsonaro espera que acordo Mercosul/UE entre em vigor em até 3 anos.

Se aprovado, o acordo de livre comércio eliminará as tarifas de importação para mais de 90% dos produtos comercializados entre os dois blocos

O presidente Jair Bolsonaro disse, em Brasília, esperar que o Congresso Nacional seja um dos primeiros a aprovar o acordo de livre comércio que os países que integram o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a União Europeia (UE) assinaram nesta sexta-feira (28).   

Após ser avalizado por ministérios brasileiros envolvidos, o governo federal enviará o tratado para o Congresso Nacional, onde o texto do acordo tramitará por comissões e terá de ser aprovado tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado.

Se aprovado, o acordo de livre comércio eliminará as tarifas de importação para mais de 90% dos produtos comercializados entre os dois blocos.

Especialistas opinam

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil, como Ammar Abdelaziz, da BMJ Consultoria, acreditam que o Congresso demore entre três e quatro anos para ratificar o acordo bilateral. Já Bolsonaro é mais otimista.

“As informações que eu tenho são as melhores possíveis. Entra em vigor daqui a dois, três anos. Depende dos parlamentos. Vamos ver se o nosso, aqui, talvez seja um dos primeiros a aprovar [o acordo]. É o que se espera”, comentou o presidente logo ao chegar a Brasília neste domingo, de volta da Cúpula do G20, no Japão.

Segundo estimativas do Ministério da Economia, o acordo pode favorecer negócios entre o Mercosul e a União Europeia que, em 15 anos, podem resultar em um incremento do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) brasileiro da ordem de US$ 87,5 bilhões.

Mais cedo, no Twitter, o presidente afirmou que o acordo firmado pelos dois blocos regionais está em consonância com aspectos legais brasileiros, preservando, inclusive, as “conquistas” decorrentes da aprovação da chamada Lei de Inovação Tecnológica.

Em vigor desde 2004, a Lei 10.973, também chamada de Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, trata dos incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo.

“No acordo União Européia/Mercosul, o Brasil manteve todas as conquistas da Lei da Inovação, as encomendas tecnológicas, as compras de pequenas e microempresas e, sobretudo, a previsão que permite a exigência de transferência de tecnologia nos contratos internacionais”, comemorou Bolsonaro em seu tuíte.

Ontem (29), Bolsonaro já tinha classificado a assinatura do acordo Mercosul/União Europeia como momento “histórico”. Os termos do tratado vinham sendo negociados há mais de duas décadas. “Nossa parceria tem enorme potencial e ainda dará muita alegria aos nossos povos”, finalizou.

Fonte: Agrolink

Segunda, 01 de Julho de 2019
Mercosul-UE: acordo deve gerar oportunidade para soja e milho, diz Aprosoja.

Com aumento da demanda pela proteína brasileira, procura por grãos pode ser maior; soja e milho são alguns dos principais itens que compõem a ração animal.

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Bartolomeu Braz, comemorou o acordo comercial fechado entre Mercosul e União Europeia na última sexta-feira, dia 28. O tratado é o mais amplo do tipo já negociado pelo bloco de países sul-americanos e constituirá uma das maiores áreas de livre-comércio do mundo.

Segundo Braz, o Brasil deverá se consolidar como o protagonista na relação comercial com a Europa devido às qualidades e potenciais. “Principalmente as carnes de aves e suínos, piscicultura e ovos (serão beneficiados). Tudo isso poderemos aproveitar e levar o que temos de melhor a Europa”, afirmou.

Ele ressaltou ainda que acredita que o acordo entre os blocos será uma oportunidade para os agricultores que produzem grãos e para os produtores que exportam itens de valor agregado, como a carne. Demanda pela proteína brasileira pode gerar aumento da procura por soja e o milho, alguns dos principais itens que compõem a ração animal.

Fonte: Canal Rural

Segunda, 01 de Julho de 2019
Alta em Chicago deve sustentar preços internos da soja.

O cenário para o mercado brasileiro de soja não se alterou neste início de semana: a alta de Chicago deve garantir preços melhores, mas a movimentação seguirá limitada pelo dólar, que cai frente ao real. Os prêmios de exportação também perderam força.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em novembro registram alta de 0,46 neste momento, cotados a US$ 9,27 1/4 por bushel.

* O mercado avança pela segunda sessão seguida, diante da retomada do diálogo entre os Estados Unidos e a China. Neste contexto, o grão atinge o melhor patamar em um ano.

* Na sexta-feira (28), o mercado foi sustentado pela projeção de área

plantada nos Estados Unidos abaixo do esperado pelo mercado. O anúncio de uma venda de soja dos EUA à China surpreendeu o mercado e também concedeu suporte. Os líderes dos dois países irão se encontrar durante a reunião do G-20.

PREMIOS

* O prêmio em Paranaguá para julho ficou em 80 a 90 pontos acima de Chicago. Para agosto, o valor é de 90 a 100 pontos acima.

CÂMBIO

* O dólar comercial opera com baixa de 0,52% neste momento, cotado a R$ 3,822.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam em alta. Xangai, +2,22%; e Tóquio, +2,13%.

* As principais bolsas na Europa operam com ganhos. Paris, +0,87%; Frankfurt, +1,32% e Londres, +1,29%.

* O petróleo opera em alta. Agosto do WTI em NY: US$ 59,83 o barril (+2,32%).

* O Dollar Index registra ganho de 0,32%, a 95,44 pontos.

MERCADO INTERNO

* O mercado interno de soja teve uma sexta-feira de preços levemente mais altos. Com o dólar volátil, a oleaginosa foi sustentada pela valorização na Bolsa de Chicago. O dia foi de poucos negócios, entretanto, sem volumes relevantes movimentados.

* Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 78,00 para R$ 78,50 a saca. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 77,00 a saca para R$ 77,50. No porto de Rio Grande, preço subiu de R$ 82,00 para R$ 82,50.

* Em Cascavel, no Paraná, o preço avançou de R$ 75,00 para R$ 76,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 81,50 para R$ 82,50.

* Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 70,00 para R$ 70,50. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 70,50 a saca para R$ 71,00. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 69,00 para R$ 70,00.

AGENDA

– Inspeções de exportação semanal dos EUA – USDA, 12hs.

– Balança comercial de junho – Ministério da Economia, 15hs.

– Condições das lavouras nos Estados Unidos – USDA, 17hs.

—-Terça-feira (02/07)

– Dados semanais sobre a safra de grãos e café do Paraná (Deral), na parte da manhã.

– Eurozona: O índice de preços ao produtor de maio será publicado às 6h pela EuroFstat.

—–Quarta-feira (03/07)

-EUA: O resultado da balança comercial de maio será publicado às 9h30 pelo Departamento do Comércio.

– A posição dos estoques de petróleo dos EUA até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

—–Quinta-feira (04/07)

– Feriado nos Estados Unidos – Dia da Independência. As bolsas de commodities agrícolas (Nova York e Chicago) e de índices acionários não abrirão.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (05/07)

– EUA: O número de empregos criados ou perdidos pela economia (payroll) e a taxa de desemprego referentes a junho serão publicados às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30min.

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

Fonte: Safras & Mercados

Segunda, 01 de Julho de 2019
Quedas nas cotações do milho se intensificam na Bolsa de Chicago nesta 2ªfeira.

As quedas nos preços internacionais do milho futuro se acentuaram ao longo desta segunda-feira (01) na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam desvalorizações entre 6,25 e 8,00 pontos por volta das 12h11 (horário de Brasília).

O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,12, o setembro/19 valia US$ 4,16 e o dezembro/19 era negociado por US$ 4,24.

Segundo análise de Tony Dreibus da Successful Farming, o último relatório de área plantada anual do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indexou hectares de milho bem acima das estimativas dos analistas, fazendo com que os futuros despencassem.

A Agência Reuters também divulga informações dando conta de que o mercado de milho está sob pressão após o USDA, em um relatório divulgado na sexta-feira, atrelar os hectares plantados nos Estados Unidos bem acima das expectativas comerciais.

Apesar disso, a agência comenta que os comerciantes continuam incertos sobre quantos hectares foram realmente plantados, após enchentes históricas no centro-oeste americano nesta primavera.

B3

A bolsa brasileira também opera com viés de baixa neste primeiro dia da semana. As principais cotações apresentavam desvalorizações entre 0,97% e 1,91% por volta das 12h11 (horário de Brasília).

O vencimento julho/19 era cotado à R$ 36,66, o setembro/19 valia R$ 36,70 e o novembro/19 era negociado por R$ 38,50.

A Agrifatto Consultoria aponta que o milho no Brasil segue variando para baixo. “Conforme o ritmo da colheita avança, o aumento da oferta do cereal destinada ao mercado interno pode causar um arrefecimento dos preços no mercado spot nos próximos dias”, dizem os analistas.

Apesar disso, a estabilidade segue nas cotações do mercado físico, refletidas pelo indicador Cepea/ESALQ em R$ 38,76/saca (+0,23%) na última sexta-feira (28), o pregão hoje (01/jul) começou com movimentações negativas entre -0,7% e -1,5% para os vencimentos entre julho e novembro/19.

Fonte: Noticias Agrícolas

Segunda, 01 de Julho de 2019
Novo híbrido de melancia chega ao mercado.

Os frutos são grandes: de 17 kg podendo chegar a mais de 20 kg por fruta. A Melancia 21, lançamento da Basf, chega comercialmente no Brasil trazendo a característica de menos sementes. Os testes iniciais começaram em 2013 na estação experimental da marca em Uberlândia (MG), onde foram trabalhadas linhagens diferentes para melhorias na cultivar até chegar ao ideal em 2014. A partir daí foram realizados testes com 500 mil sementes nas áreas chamadas de “hot spots”, regiões onde há maior concentração de produção de melancia como os estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás e Bahia. No último ano de teste (2018) foi atingida a marca de 600 mil sementes cultivadas por produtores. Os resultados mostraram uma produção média de 65 toneladas por hectare.

O especialista em melancia, Diego Lemos, aponta que o principal diferencial da melancia é a facilidade no manejo e a capacidade de colocar flores masculinas e femininas auxiliando no maior pegamento de frutos. “Tendo essa situação de enchimento de frutos mesmo em períodos chuvosos,  a gente garante mais produtividade. Hoje o que o produtor precisa são plantas por hectare, frutos por planta e peso de plantas. Tendo a certeza de frutos pesados no futuro isso representa rentabilidade”, ressalta.

A Melancia 21 não necessita de manejo especial como fertirrigação ou adubação na época da florada. É uma planta compacta e mais arejada facilitando a aplicação de inseticidas e fungicidas para o controle de pragas e doenças e tem uniformidade ao fim do ciclo. “Se você tem frutos uniformes, que vão ser colhidos de forma mais rápida facilita também, ao produtor, nesse momento. Ela garante maior tempo de prateleira sem estragar o que também é um benefício ao consumidor”, destaca Lemos. 

Características nas fases da cultura

Semente: é grande e tem rápida germinação e emergência 
Fase Inicial: apresenta arranque inicial vigoroso, com rápido crescimento e maior número de plantas por hectare. 
Florescimento: alta disponibilidade de flores masculinas e femininas, com facilidade na polinização sem necessitar, por exemplo como no caso da Pingo Doce, que haja abelhas em volume na lavoura e o consórcio com outras variedades para cruzamento de pólen.
Pegamento: uniformidade nos frutos, sem necessidade de água ou fertilizantes
Frutos: enchimento padronizado e planta arejada com facilidade para o manejo.
Colheita: maior quantidade de frutos, com tamanho padrão, sementes pequenas. 
Pós- colheita: firmeza e resistência da polpa, melhor transportabilidade, durabilidade e tempo de prateleira.
Produtividade 18/19: em todos estados analisados a produção ficou, em média,  5% maior - Bahia (65 ton/ha), Goiás (56,8 ton/ha), Rio Grande do Sul (55 ton/ha) e São Paulo (63,7 ton/ha).

Fonte: Agrolink

Sexta, 28 de Junho de 2019
CIG corta estimativa para safra global de grãos 2019/20.

O Conselho Internacional de Grãos (CIG) cortou sua projeção para a safra global de grãos em 2019/20 de 2,177 para 2,155 bilhões de toneladas. Em relatório divulgado nesta quinta-feira, o Conselho também projetou um aumento de 4 milhões de toneladas na safra 2018/19, chegando a 2,142 bilhões de toneladas.

     Conforme o CIG, a safra mundial de milho em 2019/20 deve totalizar 1,095 bilhão de toneladas, abaixo das 1,118 bilhão estimadas em maio. Em 2018/19, a safra global do cereal fica em 1,13 bilhão de toneladas.

     A produção de trigo é estimada em 769 milhões de toneladas, acima das 766 milhões de toneladas de maio, superando, também, as 733 milhões de toneladas de 2018/19. Para a soja, o CIG estima a safra 19/20 em 349 milhões de toneladas, contra 358 milhões de toneladas do mês passado e 363 milhões da safra passada. A safra de arroz foi cortada de 504 para 503 milhões de toneladas, mês a mês, superando as 499 milhões de toneladas da temporada 2018/19.

Fonte: Canal Rural

Sexta, 28 de Junho de 2019
Desempenho do frango, boi e suíno no primeiro semestre de 2019.

Um fato, em especial, foi destaque no mercado de animais vivos em junho corrente: pela primeira vez na história, o preço médio do suíno ultrapassou, na média do mês, a marca dos R$100,00 por arroba. Não era sem tempo, pois o máximo anterior até 2018 - R$95,76/arroba - foi registrado em fevereiro de 2017, ou seja, há mais de dois anos.

Determinada pela demanda externa surgida em conseqüência do surto de peste suína africana que afeta particularmente a China, a valorização do suíno tende a alcançar, também, o frango vivo e o boi em pé. Mas essa possibilidade permanece, por ora, no campo das expectativas.

Em outras palavras, frango e boi estão fechando junho de 2019 com ligeiro recuo de preço. De menos de 1% o boi; mas de quase 5% o frango. De toda forma, o frango vivo obtém no semestre valorização de quase 30% em relação ao mesmo período de 2018, enquanto a valorização do boi não chega a 8%. Já o suíno completa o semestre com ganho muito similar ao do frango: +28,23%.

Esses desempenhos, porém, sofrem sensível alteração quando a base de comparação é o primeiro semestre de 2017. E a principal constatação é a de que o preço médio do suíno neste ano ficou menos de 1% acima da alcançada dois anos atrás. E como o ganho do boi está próximo de 10%, o melhor resultado recai sobre o frango, cujo preço atual está 26% acima do registrado no primeiro semestre de 2017.

Note-se, no entanto, que essa vantagem é apenas aparente. Pois, no mesmo período, as duas principais matérias-primas do frango – milho e farelo de soja – acumulam variação de preço muito similar – de 24,67% e 22,05%, respectivamente.

Fonte: Agrolink

Sexta, 28 de Junho de 2019
Soja busca manter estabilidade nesta 6ª em Chicago à espera do USDA e de olho no G20.

O dia é de novos relatórios do USDA e a reação do mercado internacional de grãos, como tradicionalmente acontece, é de estabilidade e cautela antes da chegada dos novos números. Na sessão desta sexta-feira (28), por volta de 8h15 (horário de Brasília), as cotações da soja subiam entre 1,75 e 2,50 pontos nos principais contratos. 

Dessa forma, o vencimento julho tinha US$ 8,90 por bushel, enquanto o agosto valia US$ 8,96 e as posições mais distantes lutavam para manter-se acima dos US$ 9,00. O novembro tinha US$ 9,14. 

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos chegam com dois boletins de extrema importância nesta sexta, sendo um com os estoques trimestrais em 1º de junho nos EUA e o outro com os ajustes na área de plantio do país depois de uma difícil temporada de plantio, a qual ainda continua em alguns locais mesmo sendo quase julho. 

EXPECTATIVAS PARA OS RELATÓRIOS

 

Área de Plantio - Se espera uma área de plantio a ser reportada no dia 28 em 34,14 milhões de hectares, enquanto no último dia 10 o USDA trouxe 34,24 milhões e, em março, 34,25 milhões de hectares. 

Para o milho, a queda esperada é bem mais agressiva, uma vez que o plantio foi iniciado mais cedo - como tradicionalmente acontece - e foi ainda mais impactado pelo excesso de chuvas.

Estoques Trimestrais - Os números dos estoques trimestrais americanos em 1º de junho de 2019 podem bater o recorde, que foi registrado na mesma data em 2018, e ficar em 50,65 milhões de toneladas. Há um ano este número era de 33,18 milhões. O intervalo esperado pelo mercado é de 46,27 a 53,4 milhões de toneladas. 

Confirmados, os estoques poderiam exercer uma pressão considerável sobre as cotações da oleaginosa na CBOT. 

G20 

Ainda nesta sexta-feira, teve início a reunião do G20, na cidade japonesa de Osaka. O encontro é a pauta dos mercados financeiros do mundo todo neste final de semana, já que estão reunidos os líderes das principais economias globais. 

Entre eles, Donald Trump e Xi Jinping, presidentes das duas maiores potências do globo e que há travam um conflito comercial que há mais de uma ano trouxe uma enorme sombra de incerteza para todo o cenário ecnonômico mundial. 

E para o agronegócio, as consequências têm sido bastante duras para os produtores norte-americanos, que esperam com atenção o encontro de seu presidente com Xi neste sábado (29). O mesmo acontece com os produtores brasileiros. Beneficiados desde o início do problema dada a demanda chinesa totalmente focada no mercado do Brasil. 

Fonte: Noticias Agrícolas

Sexta, 28 de Junho de 2019
Arroba do boi gordo segue em ritmo de alta.

Preços retornam aos patamares pré-suspensão chinesa.
 

O Indicador Esalq/B3/Cepea do boi gordo retornou ontem aos patamares do início do mês, fechando a R$ 153,95/@, com aumento de 0,29% em relação ao dia anterior.

Foi o maior valor do indicador desde 3 de junho deste ano, quando as exportações de carne bovina à China foram temporariamente suspensas, relembra a Agrifatto.

Os preços da arroba, prevê a consultoria, devem seguir firmes no curto prazo, sustentados principalmente pelo expectativa de aumento no consumo interno de carne bovina, puxado pelo pagamento de salários no início do próximo mês.

“As indústrias precisam adquirir volumes maiores de animais para atender uma maior demanda sazonal”, reforça a Agriffato.

Além disso, a consultoria destaca o bom momento das exportações brasileiras, que representam aproximadamente 20% do volume de carne bovina produzida no País.

“O ritmo favorável dos embarques também dá sustentação às cotações da arroba”, acrescenta.

Fonte: Portal DBO