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Segunda, 16 de Agosto de 2021
Com oferta ajustada, preço do suíno reage no país .
Com oferta ajustada, preço do suíno reage no país . Fonte: Canal Rural

De acordo com o analista da Safras & Mercado, Allan Maia, o suinocultor conseguiu repassar os custos de nutrição animal às cotações, embora o cenário de pressão sobre as margens da atividade continue pesando.HE NO WHATSAPP

O mercado brasileiro de suínos se recuperou ao longo da última semana, com o ritmo de negócios apresentando maior fluidez e o quadro de oferta mais ajustado frente à demanda.

De acordo com o analista da Safras & Mercado, Allan Maia, o suinocultor conseguiu repassar os custos de nutrição animal às cotações, embora o cenário de pressão sobre as margens da atividade continue pesando.

A expectativa para o restante do mês, segundo Maia, é positiva por causa da demanda interna aquecida. “O spread ainda estreito entre a carcaça suína e o frango congelado é outro fator que pode ajudar o escoamento dos cortes suínos ao longo das próximas semanas”, sinaliza.

Cotações

Levantamento de Safras & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil subiu 1,36%, de R$ 6,34 para R$ 6,42. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado avançou 1,11%, de R$ 11,61 para R$ 11,74. A carcaça registrou um valor médio de R$ 10,13, aumento de 2,02% frente ao valor registrado no começo do mês, de R$ 9,93.

As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 58,164 milhões em agosto (5 dias úteis), com média diária de US$ 11,632 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 24,053 mil toneladas, com média diária de 4,810 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.418,10.

Em relação a agosto de 2020, houve alta de 24,58% no valor médio diário da exportação, ganho de 15,19% na quantidade média diária exportada e valorização de 8,15% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

A análise semanal de preços, divulgado no fim da semana passada, apontou que a arroba suína em São Paulo passou de R$ 135,00 para R$ 138,00. No Rio Grande do Sul, o quilo vivo seguiu em R$ 5,70. No interior do estado a cotação mudou de R$ 6,60 para R$ 6,70.

Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração seguiu em R$ 5,90. No interior catarinense, a cotação avançou de R$ 6,60 para R$ 6,80. No Paraná, o quilo vivo mudou de R$ 6,55 para R$ 6,60 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo permaneceu em R$ 5,70.

Fonte: Canal Rural

Imagem: Wenderson Araujo/Trilux/CNA

Segunda, 16 de Agosto de 2021
Preço do milho na B3 se mantém levemente mais alto nesta 2ªfeira
Preço do milho na B3 se mantém levemente mais alto nesta 2ªfeira Fonte: Noticias Agrícolas

A Bolsa Brasileira (B3) manteve os preços futuros do milho operando levemente mais altos nesta segunda-feira (16) por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/21 era cotado à R$ 99,92 com alta de 0,02%, o novembro/21 valia R$ 100,51 com ganho de 0,11%, o janeiro/22 era negociado por R$ 101,60 com estabildiade e o março/22 tinha valor de R$ 101,50 com baixa de 0,02%.

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, os últimos têm sido sem grandes mudanças no mercado do milho e com as negociações seguindo pontuais enquanto a colheita avança e os preço permanecem próximos da estabilidade.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT), perdeu força nesta manhã e aprofundou as perdas para os preços internacionais do milho futuro nesta segunda-feira.

Por volta das 11h38 (horário de Brasília), o vencimento setembro/21 era cotado à US$ 5,64 com queda de 3,50 pontos, o dezembro/21 valia US$ 5,68 com desvalorização de 4,50 pontos, o março/22 era negociado por US$ 5,75 com perda de 4,25 pontos e o maio/22 tinha valor de US$ 5,79 com baixa de 3,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho oscilaram esta manhã, enquanto os mercados aguardam mais informações sobre os rendimentos do tour da safra Pro Farmer desta semana. 

A analista Jacqueline Holland explica que, “o comércio considerou em grande parte os rebaixamentos de rendimento da semana passada e agora está ansioso para ver se essas projeções ficarão mais baixas à medida que a temporada de cultivo avança”.

Fonte: Noticias Agrícolas - Guilherme Dorigatti

Segunda, 16 de Agosto de 2021
Defensivos Agrícolas
Defensivos Agrícolas Fonte: AF News Agrícola

"O mercado ilegal de defensivos agrícolas no Brasil” foi lançado na última quarta-feira pelo IDESF.

O Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF) promoveu, ontem, quarta-feira (11), o lançamento do estudo “O mercado ilegal de defensivos agrícolas no Brasil”.

A publicação promove um amplo levantamento do fluxo e da movimentação de atividades ilegais em torno desses produtos, cada vez mais visados por conta do alto valor de comercialização no mercado clandestino.

O Brasil tem 16,8 mil quilômetros de fronteiras, áreas situadas em 11 estados e limítrofes com 10 países, por onde circulam os produtos ilegais, que representam prejuízos incalculáveis para a saúde da população e o meio ambiente. O contrabando e descaminho de mercadorias, entre elas os defensivos agrícolas, representa uma perda anual de aproximadamente R$ 20 bilhões.

O levantamento realizado no Brasil e nos países vizinhos teve a preocupação maior de descortinar a logística deste mercado paralelo, que cresce vertiginosamente em movimentação e na organização das quadrilhas e pede um olhar mais atento das autoridades brasileiras sobre essa questão.

A apresentação do trabalho contou com a participação do deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS), que é autor do Projeto de Lei 2079/2015, que inclui no rol de crimes hediondos o roubo, furto, receptação e contrabando de defensivos agrícolas.

Inicialmente, o projeto sofreu resistência da própria bancada agropecuária por um entendimento de que a iniciativa traria prejuízos aos próprios produtores rurais.

“Na minha avaliação, esse argumento perde a validade na medida em que o Brasil avançou muito na liberação de diversos rótulos, permitindo ao agricultor o acesso ao que há de mais moderno utilizado na proteção das lavouras. A redução do custo de produção se resolve com políticas públicas que visem desonerar os defensivos e dar mais competitividade ao nosso produtor rural”, argumentou Goergen.

Fonte: AF News Agrícola - Giulia Zenidin

Segunda, 16 de Agosto de 2021
Agronegócio Brasileiro
Agronegócio Brasileiro Fonte: AF News Agrícola

O agronegócio contribuiu com participação de 44,2% nas exportações totais brasileiras no mês passado, segundo o Ministério da Agricultura.

As exportações do agronegócio do Brasil atingiram US$ 11,29 bilhões em julho, alta de 15,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, impulsionadas pela valorização dos preços de commodities, informou o Ministério da Agricultura na última quarta-feira (11).

De acordo com a pasta, o índice de preços dos produtos agropecuários exportados pelo país saltou 28,5% na comparação entre julho de 2020 e julho deste ano, compensando uma queda de 9,9% no índice de quantum das exportações.

"Mesmo com queda do volume exportado, o forte incremento dos preços internacionais dos produtos exportados fez com que o valor atingisse um montante histórico", disse o ministério em nota, citando análise de sua Secretaria de Comércio e Relações Internacionais.

Como exemplo do movimento, a pasta citou os embarques de soja, principal produto de exportação do Brasil, que recuaram de cerca de 10 milhões de toneladas em julho de 2020 para 8,7 milhões de toneladas no mês passado, mas apuraram elevação de 32,5% no preço médio na mesma base de comparação, o que levou o saldo exportado a cerca de 4 bilhões de dólares.

O ministério também destacou que as exportações de carnes bovina, suína e de frango superaram pela primeira vez na história a marca de US$ 2 bilhões em um só mês, somando em julho 2,03 bilhões de dólares, puxadas pela aumento nos preços médios de exportação (+24%) e também pelo volume exportado (+8,8%).

O agronegócio contribuiu, ainda de acordo com a pasta, com participação de 44,2% nas exportações totais brasileiras no mês passado.

Fonte: AF News Agrícola - Giulia Zenidin

Segunda, 16 de Agosto de 2021
Projeção para Selic sobe a 7,5% em 2021 e 2022, com inflação acima de 7% este ano, mostra Focus
Projeção para Selic sobe a 7,5% em 2021 e 2022, com inflação acima de 7% este ano, mostra Focus Fonte: Noticias Agrícolas

O mercado elevou a projeção para a taxa Selic a 7,50% tanto ao final de 2021 quanto no de 2022, enquanto a expectativa para a inflação neste ano superou 7%, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira.

A projeção anterior para a taxa básica de juros era de 7,25% para ambos os anos. A mudança vem na esteira da indicação do BC de que apertos seguidos e sem interrupção nos juros básicos são necessários para levar a Selic para patamar acima do neutro, para que assim as projeções de inflação fiquem na meta.

O comentário foi feito na ata da reunião de política monetária em que o BC elevou os juros em 1 ponto percentual, a 5,25%.

Em meio às pressões inflacionárias no país, os especialistas consultados passaram agora a ver alta de 7,05% do IPCA em 2021, de 6,88% antes. Para 2022 a estimativa subiu a 3,90%, de 3,84%.

O centro da meta oficial para a inflação em 2021 é de 3,75% e para 2022 é de 3,50%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), as estimativas de crescimento tiveram ligeiro ajuste para baixo, a 5,28% e 2,04% respectivamente, de 5,30% e 2,05% no levantamento anterior.

Fonte: Noticias Agrícolas - Camila Moreira/ Reuters

Sexta, 13 de Agosto de 2021
Valor Bruto da Produção está estimado em R$ 1,109 trilhão
Valor Bruto da Produção está estimado em R$ 1,109 trilhão Fonte: Agrolink

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) deste ano, que mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária, está estimado em R$ 1,109 trilhão, 9,8% superior ao do ano passado (R$ 1,099 trilhão), com base nos cálculos atualizados em julho. As lavouras representam R$ 757 bilhões, 12,8% acima do valor de 2020, e a pecuária, R$ 352 bilhões, 4% maior em relação ao ano passado.

“Apesar dos problemas climáticos deste ano, como a falta de chuvas e geadas, o VBP é um recorde histórico num período de 32 anos”, analisa José Garcia Gasques, coordenador de Avaliação de Políticas e Informação do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.

O milho teve sua perda de produção compensada pelos preços do produto, que aumentaram 26,1% em valor real. Os produtos com maior crescimento do VBP foram arroz, com crescimento real de 4,7%; cana-de-açúcar 3,9%; milho 11,8%, soja 28,7%; trigo 41,8%; carne bovina 7,3%, e carne de frango 7,5%. Para esse grupo de produtos, que representa 78% do VBP, os preços foram decisivos para obter esses resultados.

Diversas lavouras foram prejudicadas pelos efeitos climáticos, porém a mais afetada foi a de milho. Segundo o IBGE, a quebra de produção foi de 11,6 milhões de toneladas, e segundo a Conab, de 16 milhões de toneladas. Essas reduções combinam os impactos de falta de chuvas e a ocorrência de geadas principalmente no Sul do País. Outras lavouras, como algodão e feijão, também foram afetadas por esses eventos: o feijão teve uma redução na produtividade de 8%, e o milho de segunda safra, 25,7%.

Um grupo de produtos tem apresentado faturamento abaixo do obtido em 2020, como o algodão, amendoim, banana, batata-inglesa, cacau, café, feijão, laranja, mandioca, tomate e uva. Na pecuária, de acordo com a pesquisa, foram relacionados com redução do VBP produtos, como suínos, ovos e leite. “Podemos associar esse desempenho negativo a preços mais baixos, ou quantidades menores, ou, ainda, à combinação desses dois fatores”, justifica o coordenador da pesquisa.

Na produção por estados o destaque vai para Bahia que apresenta bom desempenho na produção de algodão e soja; Minas Gerais, em milho, soja, carne de frango e carne bovina; Paraná com contribuições em trigo e soja.

Fonte: Agrolink - Eliza Maliszewski

Sexta, 13 de Agosto de 2021
Soja volta a subir em Chicago nesta 6ª feira ainda refletindo novos números do USDA
Soja volta a subir em Chicago nesta 6ª feira ainda refletindo novos números do USDA Fonte: Noticias Agrícolas

Depois do vai e vem dos preços da soja na Bolsa de Chicago na sessão anterior, os futuros da oleaginosa sobem nesta sexta-feira (13). As cotações subiam entre 11 e 20,25 pontos nos principais vencimentos, com o novembro sendo cotado a US$ 13,52 e o março/22 valendo US$ 13,54 por bushel. 

O mercado segue tentando entender o caminho da nova safra americana depois dos últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportados ontem, os quais trouxeram redução na produção e produtividade norte-americanas, mas mantendo os estoques finais ainda estimados em 4,22 milhões de toneladas. 

Do mesmo modo, o clima nos EUA para a conclusão da safra dos EUA também segue no foco dos traders, já que as próximas duas semanas serão decisivas para os campos de soja do país, e para a definição do rendimento. 

A demanda também continua sendo monitorada, com a China muito mais ativa nas compras de soja nos últimos e mais necessitada de cobrir suas posições nas indústrias processadoras para atender a demanda por farelo, que também aumentou. 

Fonte: Noticias Agrícolas - Carla Mendes

Imagem:cnabrasil.org.br

Sexta, 13 de Agosto de 2021
Preços do milho sobem no mercado físico e no futuro
Preços do milho sobem no mercado físico e no futuro Fonte: Canal Rural

O indicador do milho do Cepea teve um dia de preços mais altos, negociado a R$ 98,97 por saca. Em 12 meses, foram 80,67% de valorização

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Boi: escalas de abate seguem confortáveis e arroba acomodada
Milho: preços sobem no mercado físico e no futuro
Soja: cotações seguem estáveis
Café: futuros acumulam alta de 5,9% na semana em Nova York
No Exterior: inflação ao produtor surpreende negativamente nos EUA
No Brasil: setor de serviços cresce bem acima do esperado em junho

Agenda

Brasil: IBC-Br de junho (Banco Central)
Brasil: dados sobre as lavouras do Mato Grosso (Imea)
EUA: preços de bens exportados de julho

Boi: escalas de abate seguem confortáveis e arroba acomodada

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o cenário de escalas de abate confortáveis e alongadas segue dominando o mercado do boi gordo no Brasil. Apesar do ambiente favorável, a consultoria ressalta que as cotações têm se mantido firmes, variando entre a estabilidade e até algumas leves altas pontuais. Até o final do ano, a atenção estará mais voltada à demanda doméstica.

Na B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram um dia em que as baixas predominaram na curva, mas com ritmo bastante moderado, como têm sido o padrão dos últimos dias. O vencimento para agosto passou de R$ 318,20 para R$ 318,15, do outubro foi de R$ 323,75 para R$ 323,05 e do novembro foi de R$ 329,95 para R$ 328,80 por arroba.

Milho: preços sobem no mercado físico e no futuro

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve um dia de preços mais altos. A cotação variou 0,63% em relação ao dia anterior e passou de R$ 98,35 para R$ 98,97 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 25,84%. Em 12 meses, os preços alcançaram 80,67% de valorização.

Na B3, a curva de contratos futuros do milho chegou ao terceiro dia de alta e grande parte dos vencimentos voltaram a superar R$ 100 por saca. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 99,15 para R$ 100,03, do novembro foi de R$ 99,82 para R$ 100,46 e do março de 2022 passou de R$ 100,53 para R$ 101,20 por saca.

Soja: cotações seguem estáveis

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), teve um dia de preços mais baixos. A cotação variou -0,05% em relação ao dia anterior e passou de R$ 170,39 para R$ 170,31 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 10,66% e em 12 meses, os preços alcançaram 36,36% de valorização.

Na bolsa de Chicago, os contratos futuros da soja apresentaram comportamento semelhante e tiveram um dia de leve ganho. O vencimento para novembro teve uma alta diária de 0,07% e passou de US$ 13,40 para US$ 13,41 por bushel. Como o relatório do USDA trouxe números para a safra e estoques finais próximos da expectativa de mercado, as cotações não tiveram grande reação.

Café: futuros acumulam alta de 5,9% na semana em Nova York

Na bolsa de Nova York, os contratos futuros do café arábica tiveram alta consistente pelo quarto dia consecutivo e acumularam uma variação positiva de 5,9% na semana. O vencimento para dezembro subiu 1,39% no dia e passou de US$ 1,87 para US$ 1,896 por libra-peso. Caso a projeção climática no Brasil aponte para novas ondas de frio, as cotações podem voltar a superar US$ 2,0 por libra-peso.

De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no mercado brasileiro acompanharam novamente a força do exterior. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.030/1.035 para R$ 1.035/1.040, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação passou de R$ 1.040/1.045 para R$ 1.045/1.050 por saca.

No Exterior: inflação ao produtor surpreende negativamente nos EUA

O índice de preços ao produtor teve uma alta de 1,0% em julho nos EUA na comparação com junho. A expectativa dos analistas era de uma variação de 0,6%. Na comparação anual, a inflação ficou em 7,8%, ante projeção de 7,3%. O núcleo do indicador também ficou acima do esperado e variou 1,0% em comparação com uma estimativa de 0,5%.

Os pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos ficaram em 375 mil na última semana e se situaram em linha com as projeções de mercado. O resultado acabou ficando um pouco abaixo da semana anterior. Os índices de ações tiveram leve alta mesmo com a surpresa negativa da inflação ao produtor.

No Brasil: setor de serviços cresce bem acima do esperado em junho

O volume de serviços apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) subiu 1,7% em junho na comparação com maio e 21,1% ante mesmo período do ano passado. A projeção dos analistas de mercado era de avanço bem menor, de 0,2% no mês e de 17,5% na comparação anual. O setor pode ganhar velocidade na recuperação com a melhora do ritmo da vacinação.

Na agenda econômica de hoje, o destaque é a divulgação do IBC-Br de junho. O Banco Central consolida os dados mensais da indústria, do varejo, dos serviços e da agropecuária, para calcular uma prévia do resultado do PIB. Como o IBGE divulga o PIB apenas de maneira trimestral, o IBC-Br é visto como um bom termômetro da economia brasileira.

Fonte: Canal Rural - Felipe Leon (Agência de Noticias)

Imagens: exame.com

Sexta, 13 de Agosto de 2021
Londrina tem demonstração do potencial do uso da internet 5G no agronegócio
Londrina tem demonstração do potencial do uso da internet 5G no agronegócio Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

A internet 5G deve transformar o campo por meio da tecnologia. Com velocidade mais alta, ela vai mudar a forma como o produtor gerencia os processos. Nesta quarta-feira (12), em Londrina (PR), ocorreram novas demonstração de projetos-piloto de conectividade no agronegócio com a instalação de uma antena de transmissão 5G. É a terceira antena instalada em área rural. A iniciativa é liderada pelo Governo Federal, por meio dos ministérios das Comunicações e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que o 5G vai conectar toda a cadeia de produção do campo. “Desde a lavoura, da plantação, para entrar no caminhão, a gente vai conectar 48 mil quilômetros de rodovias federais para se conectar com o porto, se conectar com o aeroporto. Então, todo produto vai estar conectado. Vamos ter economicidade, gastar muito menos com fertilizante. Vai ser um aumento muito grande dos ganhos com o agronegócio”, disse. 

Segundo a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, a inovação será importantíssima para o agro brasileiro. "Isso vai revolucionar o agro brasileiro”, destacou. “Vamos poder democratizar a tecnologia e inovação para todos os estados brasileiros”, completou a ministra da Agricultura.

Em Londrina, a Nokia, a operadora Sercomtel e a Embrapa Soja participaram da homologação do sinal para uso experimental, a fim de definir parâmetros técnicos à instalação antes da disponibilização do sinal.

Demonstrações do 5G no agronegócio

O chamado Gado Digital foi uma das demonstrações do uso da tecnologia no campo ocorrida durante o evento em Londrina. Uma espécie de brinco colocado na orelha do gado possibilita a rastreabilidade e controle, via internet. Por meio de um óculos de realidade mista, o criador consegue ver os dados do animal e foi feita uma ligação para assistência veterinária remota.

No agronegócio, o 5G ainda poderá ser usado em inteligência artificial em tratores pulverizadores autônomos, drones de captação de imagem e monitoramento remoto de segurança patrimonial. Com o uso da tecnologia, os maquinários com inteligência artificial poderão se conectar a todas as etapas de produção elevando o agronegócio a novos patamares de inovação e competitividade. E facilitar o uso de aplicativos, drones e outras soluções que podem trazer benefícios ao dia a dia no campo.

As demonstrações foram realizadas durante a Vitrine de Tecnologias da Embrapa.

Projetos-piloto

Os pilotos do uso do 5G envolvem regiões urbanas específicas e áreas rurais que, normalmente, têm conectividade limitada. Os testes para o agronegócio estão sendo realizados em cidades selecionadas pela referência de suas universidades e instituições de pesquisa agropecuária. Instalações e testes de antenas com 5G já foram realizados em Rondonópolis (MT), na área do Instituto Mato-Grossense de Algodão (IMAmt) e em Sorocaba (SP), no Centro Universitário Facens.

Tecnologia 5G

A previsão é que no segundo semestre deste ano ocorra o leilão que vai definir a empresa responsável pela implantação do 5G no país, de acordo com o Ministério das Comunicações. O 5G é a tecnologia de quinta geração para redes móveis e de banda larga. É uma conexão de internet móvel mais rápida, ágil e econômica. Com um tempo curto de transmissão de dados, permite o carregamento instantâneo de vídeos em altíssimas resoluções.

Durante o discurso, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, fez um balanço sobre a inclusão da população brasileira no mundo digital. “Temos 40 milhões de pessoas no Brasil que ainda não têm internet. Eram 48,5 milhões. Conectamos 8,5 milhões de pessoas que receberam internet por meio do Wi-Fi Brasil. Conectamos mais de 10 mil escolas, mais de 1,8 mil postos de saúde, várias praças”, disse.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Sexta, 13 de Agosto de 2021
Compartilhamento de dados do open banking começa hoje
Compartilhamento de dados do open banking começa hoje Fonte: Agência Brasil

Começa a funcionar hoje (13) o open banking - sistema que permite aos clientes autorizarem o compartilhamento de dados pessoais e financeiros entre instituições bancárias. Assim, o cliente vai permitir que uma instituição financeira acesse as informações de outra com a qual o usuário tem relação estabelecida.

O objetivo é facilitar o acesso a produtos e serviços bancários, como empréstimos e cartões de crédito, que poderão ser oferecidos por outras instituições em condições semelhantes ou melhores às concedidas por bancos com os quais o consumidor já se relaciona. A intenção também é permitir que sejam disponibilizados produtos e serviços adaptados ao perfil do cliente.

Esse procedimento será vinculado a uma oferta de produto ou serviço específico, como financiamento, abertura de conta ou cartão de crédito. O tempo máximo do compartilhamento será de um ano. As operações são limitadas entre os bancos autorizados pelo usuário. As instituições serão responsáveis pela segurança desses dados.

O sistema foi elaborado para que seja possível aceitar o compartilhamento de forma intuitiva, para que ao demonstrar interesse na oferta de um banco, o usuário indique as informações que quer compartilhar e seja encaminhado à plataforma da instituição que irá fornecer os dados.

Etapas

O open banking vai ser estabelecido gradualmente e com consentimento dos usuários, que vão poder escolher quais dados, por quanto tempo e entre quais instituições compartilhar. A partir de hoje (13) poderão ser compartilhadas as informações de cadastro, que incluem os dados pessoais, o endereço e a renda.

A partir do dia 30 de agosto, será possível fazer pagamentos pelo Pix usando o open banking, o que vai permitir que essas transações sejam feitas pelos chamados iniciadores de pagamento, que podem ser aplicativos de compras ou até de mensagens.

A partir do dia 13 de setembro, poderão ser autorizadas as trocas de informações sobre contas e movimentação financeira. Depois do dia 27 de setembro, os usuários vão poder disponibilizar os dados sobre operações de crédito e cartões de crédito.

De acordo com a regulamentação estabelecida pelo Banco Central, é obrigatória a participação no open banking de todas as grandes e médias instituições financeiras do país.

Fonte: Agência Brasil - Daniel Mello

Imagem: Marcello Casal Jr.