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Sexta, 28 de Junho de 2019
Canola é implantada no RS

Segundo levantamento da Emater/RS-Ascar, a área estimada com canola para o Rio Grande do Sul na safra 2019 é de 32,7 mil hectares, com uma produtividade média de 1.258 quilos por hectare. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (27/06), a regional de Santa Rosa, que engloba os Coredes Missões e Fronteira Noroeste, é destaque neste cultivo, com uma área estimada inicial de 11.196 hectares, que corresponde a 34,1% da área estadual. Naquela região, o plantio da canola já foi finalizado e atualmente 63% da área se encontra em desenvolvimento vegetativo, com 33% em florescimento e 4% em enchimento de grãos. 

Com os dias ensolarados, melhora a condição da cultura que no momento apresenta intenso desenvolvimento vegetativo. Devido às boas condições do tempo para a cultura, a região começa a visualizar um aumento da produtividade inicial. O preço médio pago para a saca é de R$ 71,38, apresentando alta em relação à semana anterior e acompanhando o aumento do preço da soja. 

Na regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, que compreende os Coredes Alto Jacuí, Celeiro e Noroeste Colonial, a cultura apresentou desenvolvimento rápido, beneficiada pelas altas temperaturas, e com emissão de grande volume de flores. Produtores estão satisfeitos com o desenvolvimento da cultura apresentado até o momento, devido à boa sanidade e à baixa infestação de pragas. O preço médio praticado na região foi de R$ 64,80/sc. de 60 quilos.

Na regional de Santa Maria, de abrangência dos Coredes Jacuí Centro, Vale do Jaguari e Central, a estimativa é de 5,26 mil hectares. Destaque para Tupanciretã, com 1.500 hectares; Júlio de Castilhos, com previsão de 800 hectares e Santiago com 700 hectares. Juntos, estes municípios são responsáveis por 57% de toda a área de canola da região, onde o plantio também já foi encerrado.

A cevada também está implantada no RS. Para esta safra, a área estimada é de 42,4 mil hectares, com uma produtividade média de 2.073 quilos por hectare. Na regional da Emater/RS-Ascar de Erechim, que engloba o Corede Norte, a estimativa inicial de área plantada é de 8.850 hectares, com uma expectativa de 2.198 quilos por hectare. O preço médio é de R$ 68,00/sc. para grãos em condições ideais para comercialização. A cevada está implantada nas regiões Sul, Alto Jacuí, Celeiro e Noroeste Colonial, com desenvolvimento inicial considerado satisfatório. O preço médio é de R$ 51,20/sc.

Na aveia branca, a área estimada para o Estado nesta safra é de 299,8 mil hectares, com uma produtividade média de 2.006 quilos por hectare. Destaque para a regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, com 37% da área do Estado. Nesta região, as primeiras lavouras implantadas já estão em estádio reprodutivo e com baixo número de perfilhos. Com longo período quente e com alta luminosidade, a cultura apresentou rápido crescimento. Alguns produtores iniciaram a aplicação de fungicidas preventivamente, pois as lavouras apresentam boa condição fitossanitária.

Nesta semana, o plantio do trigo avançou 18 pontos percentuais, impulsionado pela ausência de chuvas e da boa umidade no solo, alcançando 73% de uma área de 739,4 mil hectares. Apesar disso, o plantio encontra-se 5% inferior ao mesmo período do ano passado. 

Já entre as culturas de verão, a do milho, por exemplo resta para colher apenas áreas pontuais, do plantio do tarde. Em alguns locais das regiões da Campanha e Fronteira Oeste, que juntas cultivaram aproximadamente 5% dos 750 mil hectares de milho na safra 2018/2019, o término da colheita deverá ocorrer ao longo do mês de julho. Nessas regiões, prossegue a colheita manual do milho nas propriedades onde o grão é utilizado para alimentação animal. Algumas lavouras plantadas no tarde foram afetadas pelo pouco volume de chuva de fevereiro e março, o que ocasionou uma redução no tamanho das plantas e falhas no enchimento de grãos.

Na soja, a cultura encontra-se em entressafra no Estado. Os produtores seguem com o planejamento da próxima safra gaúcha. Nas regiões do Noroeste Colonial, Celeiro e Alto Jacuí, os agricultores realizam a correção do solo com a aplicação de calcário em cobertura. Na grande região Metropolitana, observa-se tendência de aumento na área cultivada, podendo ocupar áreas até então destinadas ao cultivo de arroz. 

No arroz, os arrozeiros do Estado seguem os trabalhos de planejamento da próxima safra e de comercialização da produção. Na Zona Sul, os produtores realizam a aquisição de insumos e o preparo antecipado das áreas para o próximo cultivo. 

A área estimada para o feijão segunda safra 2019 no Estado é de 19,52 mil hectares, com uma produtividade média de 1.644 quilos por hectare. A safra já foi colhida, restando apenas algumas lavouras pontuais. 

BOVINOS DE CORTE

Os rebanhos de bovinos de corte começam a perder peso a partir desta época, principalmente os que estão utilizando somente as pastagens naturais, devido à redução na qualidade nutricional das forrageiras. No entanto, em locais mais abrigados, o campo nativo ainda está com partes vegetativas. Este cenário requer tomar iniciativas de manejo para garantir a nutrição dos rebanhos, como adequações da carga animal, utilização de sal mineral proteinado, rações e suplementações. As pastagens cultivadas de inverno passam a ser utilizadas pelos rebanhos, que começam a ganhar peso onde o pastejo vem sendo feito corretamente. 

O manejo está direcionado para as matrizes em gestação, que iniciam a temporada de nascimento de terneiros, favorecida pelo menor ataque de ectoparasitas que poderiam causar danos aos recém-nascidos. Quanto à sanidade, podemos classificar como satisfatória, em função da redução dos surtos de carrapatos e dos casos de tristeza parasitária bovina.

As principais práticas de manejo realizadas foram a implantação de forrageiras de inverno, os banhos carrapaticidas, mineralização, a aplicação de vacinas contra clostridioses, desverminação, revisões de cercas, aparte de terneiros para desmame e o tratamento de miíases.

Fonte: Agrolink

Quinta, 27 de Junho de 2019
Acordo entre União Europeia e Mercosul volta ao debate nesta quinta-feira.

Ministros do Mercosul e da União Europeia iniciam nesta quinta-feira, 27, em Bruxelas reuniões que, segundo fontes, podem resultar, enfim, em um acerto sobre o tratado entre os dois blocos. O acordo vem sendo discutido há duas décadas. Restam poucos pontos a serem definidos e, desta vez, há perspectiva real de conclusão, na avaliação de integrantes do governo brasileiro.

O desfecho dependerá de decisões políticas por parte de ambos os blocos e, por isso, fontes próximas aos negociadores pontuam que não se pode descartar um novo adiamento como ocorreu em outras inúmeras vezes. O clima, porém, é de otimismo do lado brasileiro. O governo enviou a Bruxelas o chanceler Ernesto Araújo, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o secretário especial de Comércio Exterior, Marcos Troyjo. 

Se concretizado, o acordo entre Mercosul e União Europeia representará um marco. Será o segundo maior tratado já assinado pelo bloco europeu e o mais ambicioso acertado pelo Mercosul. Ele levará à redução drástica das tarifas de importação existentes hoje pelos blocos, o que deve impulsionar vendas. 

O objetivo final é que as taxas sejam eliminadas para até 90% do comércio entre Mercosul – Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai – e os 28 países da União Europeia. A princípio, os europeus zerariam as alíquotas em até sete anos, mas a maior parte dos cortes será feita nos primeiros dois anos. Já os brasileiros teriam até quinze anos para retirar as tarifas, com boa parte eliminada antes de dez anos.

Em 2018, o Brasil exportou US$ 42 bilhões aos países da UE. Juntos, eles representam o segundo maior mercado para os brasileiros no mundo, atrás somente da China, mas há potencial de expansão dessas cifras. O acordo deve facilitar ainda a exportação de serviços e o fluxo de investimentos entre os blocos, o que pode ajudar o Brasil no curto prazo.

“Será o início da reforma esquecida, que é a abertura comercial. Os benefícios serão muitos, mas o efeito imediato virá no aumento dos investimentos”, diz Carlos Langoni, diretor do Centro de Economia Mundial da FGV.

Representantes dos europeus confirmaram que houve avanços significativos nas negociações, mas tentaram transmitir cautela. Após tantas idas e vindas, avaliam que não devem criar expectativas na população e precisam evitar ao máximo a percepção de algum tipo de derrota para a União Europeia num momento em que o bloco enfrenta percalços, como a saída do Reino Unido, conhecida como “Brexit”. 

 

Entraves

 Há duas semanas, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o acordo estava prestes a ser concluído e citou acertos pendentes com produtores brasileiros de laticínios e de vinhos. Esses setores argumentam que sofrem concorrência desleal, já que os europeus recebem subsídios e que, por isso, teriam de ficar fora o acordo. A tendência, porém, é que figurem no tratado final.

Do lado europeu, ainda há pressão de França, Irlanda, Polônia e Bélgica sobre questões relacionadas ao agronegócio. Esses países resistem a autorizar a ampliação de cotas de importação para produtos como açúcar, carne bovina e de frango. Para o sul-americanos, essa é uma contrapartida essencial, já que os manufaturados europeus terão acesso facilitado.

Representantes do agronegócio argumentam que os possíveis ganhos não se restringirão a esses produtos. Haverá benefícios, por exemplo, para as exportações de frutas, arroz, café, mel e outros itens. 

“Estamos hoje isolados e muito atrasados no processo de abertura. Precisamos concluir o acordo”, diz Lígia Dutra Silva, superintendente de relações internacionais da Confederação da Agricultura do Brasil (CNA).

Já a indústria vê no acordo a chance de impulsionar vendas em setores que foram penalizados com aumento de tarifas nos últimos anos, como vestuário e calçados, e ainda em itens como equipamentos de transporte e produtos de metais e madeira.

“O acordo nos dá acesso à modernidade, a centros de inovação. Ele não se esgota nas tarifas. Há reflexos positivos que vem com o tempo”, diz Carlos Abijaodi, diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Fonte: Canal Rural

Quinta, 27 de Junho de 2019
Uso de defensivos no Brasil é menor que em países da Europa.

Um ranking divulgado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) mostrou que o Brasil está na 44ª posição relacionada ao uso de defensivos agrícolas, ficando atrás de muitos países da Europa. Nesse cenário, o consumo relativo no país foi de 4,31 quilos de defensivos por hectare cultivado em 2016. 

Em comparação com os países europeus, o Brasil fica atrás de Países Baixos (9,38 kg/ha), Bélgica (6,89 kg/ha), Itália (6,66 kg/ha), Montenegro (6,43 kg/ha), Irlanda (5,78 kg/ha), Portugal (5,63 kg/ha), Suíça (5,07 kg/ha) e Eslovênia (4,86 kg/ha). Isso porque todos esses países utilizam mais defensivos por hectares do que o nosso. 

“Há todo um trabalho de controle que é exercido pelo setor privado e um trabalho de verificação muito bem feito que é exercido pelo governo no sentido de atender a essas legislações internacionais e também muitas vezes atender a determinadas exigências de alguns países importadores que às vezes estabelecem limites mais restritivos que as legislações internacionais e o nosso país atende isso de uma maneira muito profissional e dando a segurança necessária para os consumidores.”, diz o presidente da Comissão Codex Alimentarius, Guilherme Costa, que também é adido agrícola do Brasil junto à União Europeia, em Bruxelas. 

No Brasil, esse consumo de defensivos agrícolas é motivado por alguns fatores importantes, como o fato de existirem de duas ou três safras ao ano, quando levados em consideração os cultivos de inverno e a safrinha. Como não há quebra do ciclo de produção em função das condições tropicais da agricultura brasileira, as pragas não morrem com o frio, sendo necessário o uso de pesticidas e praguicidas. 

Fonte: Agrolink

Quinta, 27 de Junho de 2019
Senado aprova posse de arma estendida para toda a propriedade rural.

O Senado aprovou, em votação simbólica, projeto de lei que permite o uso de arma de fogo em toda a extensão de uma propriedade rural pelo trabalhador do campo autorizado com a posse.

A regra havia sido implementada por meio de decreto editado em maio de Jair Bolsonaro. O texto foi revogado nesta semana, mas a permissão foi reinserida num novo decreto.

A aprovação de projeto de lei torna a mudança mais sólida, já que os decretos ainda podem ser revogados pelo Congresso ou pelo Supremo.

A aprovação da proposta acontece um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro revogar decreto que flexibilizava a posse e a porte de armas e que incluía a ampliação da posse para toda a área da propriedade rural.

Para se tornar lei, no entanto, a posse estendida de arma aprovada hoje no Senado ainda precisa ser aprovada pela Câmara.

Depois de permitir o uso de arma em toda a propriedade rural, o Senado também reduziu de 25 para 21 anos a idade mínima para trabalhadores do campo adquirirem armas. Foi também fixado o limite de uma arma para os proprietários rurais.

 
Agência Senado: Proprietário ou gerente poderão andar armados em toda a área rural

O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (26), o projeto que define toda a extensão do imóvel rural como residência ou domicílio – o que permite ao proprietário ou gerente de uma fazenda andar armado em toda a área da propriedade e não apenas na sede (PL 3715/2019). A matéria foi aprovada mais cedo na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e enviada ao Plenário em regime de urgência. Agora, o texto será enviado para a análise da Câmara dos Deputados.

De acordo com o autor, senador Marcos Rogério (DEM-RO), o projeto corrige um equívoco do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826, de 2016), que autoriza a posse de arma de fogo no interior das residências e no local de trabalho, mas não particulariza a situação dos imóveis rurais. Marcos Rogério ressalta que “não tem sentido deferir a posse ao morador da zona rural, mas não permitir que ele exerça seu legítimo direito de defesa fora da sede da fazenda”.

Necessidade

Para o relator na CCJ, senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), a proposição é conveniente e necessária, já que o morador rural, por viver em áreas remotas, não tem a mesma proteção ofertada pelo Estado aos que moram nos centros urbanos. Eduardo Braga (MDB-AM) defendeu o projeto, lembrando que a mudança pode ajudar na segurança de populações amazônicas, que vivem distantes das cidades. Os senadores Nelsinho Trad (PSD-MS), Kátia Abreu (PDT-TO) e Major Olimpio (PSL-SP) também manifestaram apoio à proposta.

— O projeto faz o óbvio, definindo toda a área da propriedade do imóvel rural como área para a posse [da arma] — registrou Major Olimpio.

O senador Marcelo Castro (MDB-PI) reconheceu que o tema é polêmico e divide a sociedade. Ele fez questão de destacar a diferença entre porte e posse de arma. Pela legislação, a posse é o direito de se ter uma arma em casa. Já o porte é o direito de carregar a arma nos deslocamentos. Para o senador, a arma é necessária nas zonas rurais, para proteção dos moradores.

— Não estamos tratando de porte de arma na zona urbana, que é uma coisa completamente diferente — afirmou Marcelo Castro.

O senador Humberto Costa (PT-PE) criticou a forma como o processo foi encaminhado, já que a proposta foi apresentada na terça-feira (25) e levada ao Plenário na quarta (26), por um acordo entre as lideranças. Ele disse que o projeto pedia mais tempo para ser discutido e sinalizou que até poderia apoiar a ideia, depois de mais debate. Humberto pediu o adiamento da votação e sugeriu uma comissão para tratar de assuntos correlatos. Apesar dos apelos, a matéria foi levada à votação e aprovada.

Emenda

O senador Angelo Coronel (PSD-BA) apresentou uma emenda em Plenário, prevendo a possibilidade de a arma registrada em nome de pessoa física ou jurídica responsável por propriedade rural ser utilizada por empregados previamente indicados que estejam a serviço no respectivo imóvel rural. A emenda também previa exigências para documentos, prazos e responsabilização criminal. O senador Alessandro Vieira, porém, rejeitou a sugestão. Na opinião do relator, a emenda fugia da natureza principal da matéria.

Fonte: Noticias Agrícolas

Quinta, 27 de Junho de 2019
Agrofoco é lançado e traz dados setoriais e econômicos da agropecuária nacional.

Com informações setoriais e indicadores econômicos, a Secretaria de Política Agrícola (SPA) lança o informe Agrofoco. Elaborado pela equipe do Departamento de Estudos e Prospecção, os dados serão atualizados mensalmente com a consolidação de indicadores setoriais do PIB da Agropecuária, PIB do Agronegócio, números da exportação, da produção de grãos e Valor Bruto da Produção, entre outros resultados.

 Já os indicadores econômicos incluem o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), taxa de câmbio e da Selic, o percentual de crescimento do PIB, o saldo da balança comercial e o CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

De acordo com o coordenador-geral de Suporte Econômico do Mapa, Marcelo Guimarães, “o objetivo do informe é disponibilizar ao público um instrumento ágil de consulta a um conjunto sintético dos principais dados e projeções econômicas e setoriais de interesse da agropecuária brasileira para auxiliar a tomada de decisões, tendo como diferencial sua característica prospectiva”.

O Agrofoco será publicado no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em publicações da SPA. Confira o link: http://www.agricultura.gov.br/assuntos/politica-agricola/todas-publicacoes-de-politica-agricola/agrofoco

Fonte: Agrolink

Quinta, 27 de Junho de 2019
Previsão para crescimento do PIB em 2019 cai de +2,0% para +0,8% – BC.

Porto Alegre, 27 de junho de 2019 – O Banco Central reduziu a previsão para o crescimento da economia brasileira em 2019 e prevê, segundo o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), uma expansão de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, ante alta de 2,0% na edição anterior do documento, referente ao trimestre encerrado em março.

     Segundo o BC, a retração da atividade doméstica no primeiro trimestre de 2019, de -0,2%, conforme dados oficiais já divulgados, reduz o “carregamento estatístico para o ano corrente”. Além disso, a ausência de “sinais nítidos” de recuperação nos primeiros indicadores conhecidos sobre o segundo trimestre também fez com que a projeção para o PIB anual fosse revisada. As informações são da Agência CMA.

Fonte: Safras & Mercados

Quarta, 26 de Junho de 2019
Preço do leite recua 4,14% no Rio Grande do Sul.

Esta é a primeira vez que o preço do leite registra baixa expressiva em 2019 após apresentar estabilidade desde dezembro.

 

O leite deve ter queda em junho no Rio Grande do Sul. Segundo dados divulgados pelo Conseleite/RS nesta terça-feira (25/06) em reunião na sede da Farsul, em Porto Alegre (RS), o valor de referência projetado para junho é de R$ 1,1297 o litro, valor 4,14% menor do que o consolidado de maio, que fechou em R$ 1,1784.  O professor da UPF Eduardo Finamore explicou que o resultado reflete queda do leite UHT (-3,27%), do leite em pó (-1,16%) e do queijo mussarela (-4,57%) no mês.

Esta é a primeira vez que o preço do leite registra baixa expressiva em 2019, uma vez que vinha em estabilidade desde dezembro de 2018. Para o presidente do Conseleite e do Sindilat, Alexandre Guerra, é preciso levar em conta que estamos entrando em período de safra, quando, tradicionalmente, a produção se eleva no campo, o que pressiona os preços. Por outro lado, argumenta que o consumo das famílias brasileiras está retraído em função do contexto econômico e de um outono e inverno com temperaturas amenas. “O consumidor está em busca de promoções, independentemente da praça onde se atua. Isso é reflexo da estagnação da economia nacional, que impacta diretamente no setor lácteo”, pontuou. Apesar desse cenário de retração de consumo, Guerra citou que, nos cinco primeiros meses do ano, o valor pago, na prática, ao produtor no campo foi maior do que o previsto pelo Conseleite. “Em um mercado não comprador, esse cenário preocupa em função da baixa margem com que vêm operando a indústria”, alerta.

 Os dados do Conseleite indicam que a queda em junho também posicionou o produto abaixo do valor real praticado em 2018, uma vez que, até então, os valores de 2019 vinham acima da série do ano anterior. No entanto, no acumulado do ano, de janeiro a junho, o preço do leite, segundo Finamore, acumula um ganho real de 1,04% acima da inflação do período (IPCA). “A grande questão é como os preços vão se comportar nesse segundo semestre do ano, que vinha com estabilidade”, acrescentou.

O presidente do Conseleite ressalta que o setor – um dos grandes responsáveis pela ramificação de renda no campo – precisa de apoio para minimizar oscilações de preço e garantir margens mínimas de rentabilidade. Entre as alternativas, pontua ele, está a retomada de aquisições por parte do governo ou a adoção de cotas que regulem a pressão dos importados no mercado nacional. “As importações estão maiores do que em 2018. Só em maio em relação a abril, as importações aumentaram 25,5%”, acrescentou.

Fonte: Portal DBO

Quarta, 26 de Junho de 2019
Veja o que muda para o produtor rural após Bolsonaro derrubar decreto sobre armas.

O presidente Jair Bolsonaro, revogou nesta terça-feira, dia 25, dois decretos sobre o porte e posse de armas no país. Em contrapartida, o governo editou outros três novos decretos (Nº 9.844, Nº 9.845, Nº 9.846), além de enviar um projeto de lei sobre o mesmo assunto ao Congresso Nacional,  que modifica o Estatuto do Desarmamento. 

O primeiro dos três novos decretos editados pelo governo refere-se à posse de armas de fogo e de munição com todas as normas já apresentadas em decretos anteriores. De acordo com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, esse tema já era pacificado entre os parlamentares. Um segundo decreto trata de registro, cadastro e aquisição de armas e de munições por caçadores, colecionadores e atiradores.

Um terceiro e último é a reedição de decreto de 2004 relativo ao porte de armas. A intenção é não deixar um vácuo legal enquanto Câmara e Senado analisam um projeto de lei com urgência constitucional sobre porte de armas apresentado pelo Executivo.

A negociação para cancelar os decretos foi vista como uma forma de evitar uma derrota maior do governo no Congresso, já que na terça-feira, dia 18, o plenário do Senado derrubou dois decretos presidenciais, por 47 votos a 28. A medida ainda deveria passar pela Câmara.

Com a mudança anunciada nesta terça, Bolsonaro manteve pontos menos controversos e que já tinham maior consenso entre parlamentares, como a ampliação da posse de armas em todo o perímetro de propriedades rurais.

 Na prática, a questão do aumento da extensão da posse de armas na fazenda não sofreu modificações. A alteração foi apenas burocrática, ou seja, deixou de existir após o cancelamento do decreto de maio e passa a valer com o novo decreto, de terça-feira. 

Fonte: Canal Rural

Quarta, 26 de Junho de 2019
Importação de soja brasileira pela China recua 31% em maio com impacto de peste suína.

As importações de soja da China junto a seu principal fornecedor, o Brasil, caíram 31% em maio quando na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostraram dados de alfândegas, com compradores segurando aquisições do ingrediente para ração animal em meio a um surto de peste africana que reduziu o rebanho chinês de suínos.

A China comprou 6,3 milhões de toneladas de soja do Brasil em maio, contra 9,124 milhões de toneladas no mesmo mês do ano anterior, de acordo com a Administração Geral de Alfândegas.

A queda nas importações acontece em um momento em que a China já reporta 137 surtos de peste suína africana em quase todas suas províncias e regiões. O primeiro surto foi registrado no início de agosto de 2018.

O movimento também seguiu-se a esperanças de que uma guerra comercial entre China e Estados Unidos pudesse chegar a um fim, o que levou compradores a segurar importações da América do Sul com a expectativa de comprar produto dos EUA. As tensões comerciais, no entanto, escalaram novamente ainda no início de maio.

Os EUA eram o segundo maior fornecedor de soja da China antes da guerra comercial, mas as importações junto aos norte-americanos recuaram fortemente após o governo chinês ter colocado tarifas de 25% sobre as cargas dos EUA.

“Os embarques de maio foram agendados principalmente em abril e março, quando o mercado esperava que os grãos dos EUA poderiam vir para a China. Os processadores, portanto, não fizeram estoques”, disse um gerente de uma produtora de ração no Norte da China.

“Os processadores de soja também não agendaram tantas compras principalmente devido à peste suína africana”, acrescentou o gerente, que não quis se identificar.

A peste suína pode reduzir a produção de carne suína da China em cerca de 30% neste ano, segundo o Rabobank.

As importações de soja da China junto aos EUA foram de 977.024 toneladas, ante 489.539 toneladas no ano anterior, segundo os dados de alfândega.

No total, a China comprou 7,36 milhões de toneladas de soja em maio, queda de 24% na comparação anual, segundo dados já divulgados anteriormente pelo país.

Fonte: Agrolink

Quarta, 26 de Junho de 2019
Quarta-feira começa com desvalorização para o milho na Bolsa de Chicago.

A quarta-feira (26) começa com os preços internacionais do milho futuro em viés de baixa na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam desvalorizações entre 3,25 e 3,75 pontos por volta das 09h01 (horário de Brasília).

O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,44, o setembro/19 valia US$ 4,49 e o dezembro/19 era negociado por US$ 4,54.

Segundo analise de Tony Dreibus da Successful Farming, os grãos ficaram um pouco mais baixos durante a noite, em resposta aos últimos números de estoques trimestrais de grãos e no aguardo dos próximos relatórios de áreas total plantada que serão divulgados na sexta-feira.

Segundo informações da Agência Reuters, analistas consultados classificaram os estoques de milho em 5,33 bilhões de bushels (159,9 milhões de toneladas) em junho, ante 5,31 bilhões de bushels (159,3 milhões de toneladas) no ano anterior.

O mercado agora aguardo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que deve divulgar suas estimativas de área de plantio no final desta semana. Os analistas esperam uma área de milho de cerca de 86,7 milhões de acres (34,68 milhões de hectares), bem abaixo da estimativa de junho da World Agricultural Supply and Demand Estimates.

Fonte: Noticias Agrícolas