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Sexta, 17 de Julho de 2020
Nuvem de gafanhotos está a cerca de 300 quilômetros da fronteira do Brasil.
Nuvem de gafanhotos está a cerca de 300 quilômetros da fronteira do Brasil. Fonte: Agrolink

Uma nova nuvem de gafanhotos surgiu no Paraguai e pode chegar ao Rio Grande do Sul. Os insetos estão no Parque Nacional Defensores del Chaco, em Teniente Pico, a cerca de 300 quilômetros da fronteira do Brasil e da Argentina. Mais uma vez o sinal de alerta chega devido ao potencial risco de destruição de plantações.

Conforme o Serviço Nacional de Qualidade e Sanidade Vegetal e de Sementes do Paraguai (Senave), o aglomerado de gafanhotos pode se movimentar para as regiões de Boquerón, na fronteira com Bolívia e Argentina, ou Alto Paraguai, na fronteira entre Brasil e Bolívia com o Paraguai.

O Rio Grande do Sul ainda ainda está em alerta em relação a outro aglomerado de 400 milhões de insetos, desta vez na Argentina, que se aproximou do RS no final de junho. O acumulado estava praticamente parado devido às baixas temperatura e o registro de chuva na região. A preocupação é de avanço dos gafanhotos para o Estado no final de semana, quando as temperaturas vão aumentar, garantindo ambiente propício para os insetos que gostam de tempo seco e quente.

Fonte: Agrolink

Sexta, 17 de Julho de 2020
Brasil deve cultivar quase 38 mi de ha de soja em 2020/21.
Brasil deve cultivar quase 38 mi de ha de soja em 2020/21. Fonte: Safras & Mercado

    A sinalização é de aumento na área a ser plantada com soja no Brasil na temporada 2020/21, resultado de um quadro positivo em termos de preços e de demanda crescente pela oleaginosa. Com clima favorável, os sojicultores poderão colher mais de 131 milhões de toneladas.

     Os produtores brasileiros de soja deverão cultivar 37,804 milhões de hectares em 2020/21, a maior área da história, crescendo 1,8% sobre o total semeado no ano passado, de 37,152 milhões. A projeção faz parte do levantamento de intenção de plantio de SAFRAS & Mercado.

     Com uma possível elevação de produtividade, de 3.379 quilos para 3.501 quilos por hectare, a produção nacional deve ficar acima da obtida nesta temporada. A previsão inicial é de uma safra de 131,691 milhões de toneladas, 5,4% maior que o recorde de 124,913 milhões obtido neste ano.

     “Mais uma vez, a ótima rentabilidade anotada na cultura surge como o grande fator de incentivo para a elevação da área brasileira. Com um consumo interno crescente e exportações cada vez mais fortes, a oferta de soja na nova temporada deverá alcançar um novo recorde”, destaca o analista de SAFRAS, Luiz Fernando Roque.

     Apesar disso, nesta nova temporada o aumento da área de soja poderá não ser tão expressivo como em temporadas anteriores. Isso deve ocorrer porque outras culturas também registraram boas rentabilidades em 2020, devido, principalmente, à forte valorização do dólar frente a moeda brasileira. “Além disso, a ótima rentabilidade da pecuária brasileira, também com exportações crescentes em 2020, surge como fator limitante para transferências maiores de áreas de pastagem para lavouras nesta nova temporada”, complementa Roque.

      “Se o clima permitir, o Brasil irá colher uma nova produção recorde de soja na safra 2020/21, consolidando-se como o maior produtor e exportador mundial da oleaginosa”, conclui o analista.

     Mercado

– Com aperto na oferta e o forte ritmo da comercialização registrado até o momento no Brasil, as indústrias processadoras de soja e tradings, principalmente no sul do país, estão procurando soja no Paraguai.

     “Está se confirmando um sentimento que já vínhamos trabalhando em nossas análises”, avalia o analista e consultor de SAFRAS & Mercado, Luiz Fernando Roque, que acredita que o volume importado pelo país – não só do Paraguai – poderá chegar a 1 milhão de toneladas.

     “Seria um total de compras inédito. Mas é possível que esse número seja alcançado”, projeta Roque. Ele lembra que cerca de 93% da safra 2019/20 já foi negociada, bem acima da média para o período, que é de 75%.  “Claro que as indústrias ainda têm um certo estoque. O país não esmagou tudo isso, não exportou tudo isso, mas o grande fator para ter pouca soja disponível foi a exportação”, completa.

      O analista ressalva que a compra de produto no Paraguai faz sentido em estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. “Nestes estados que fazem fronteira com o país vizinho, o custo logístico faz sentido”, explica, destacando a situação dos compradores gaúchos, que enfrentaram uma quebra na safra e têm necessidade de trazer soja de outros estados e de outros países.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Fonte: Safras & Mercado

Sexta, 17 de Julho de 2020
B3 segue se movimentando pouco para o milho nesta sexta-feira
B3 segue se movimentando pouco para o milho nesta sexta-feira Fonte: Noticias Agrícolas

As movimentações dos preços futuros do milho seguem bastantes restritas na Bolsa Brasileira (B3) nesta sexta-feira (17). As principais cotações registravam flutuações máximas de 0,49% negativo por volta das 11h42 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 46,82 com queda de 0,17%, o novembro/20 valia R$ 48,30 com estabilidade, o janeiro/21 era negociado por R$ 50,00 com estabilidade e o março/21 tinha valor de R$ 50,35 com perda de 0,49%.

Já o dólar, após abrir o dia em queda, operava com ganhos de 0,44% e cotação de R$ 5,35 por volta das 11h33 (horário de Brasília) e isso pode ser favorável ao cereal brasileiro, de acordo com a Safras & Mercado, que acredita que o mercado brasileiro de milho pode ter um dia mais favorável aos negócios com a alta do dólar frente ao real.

A consultoria destaca que o mercado brasileiro de milho manteve cotações pouco alteradas, mas as oscilações no dólar trouxeram complicações para o andamento dos negócios, sobretudo nos portos.

“A volatilidade cambial produziu dificuldades diárias em relação às indicações nos portos, com o câmbio chegando a alcançar a máxima de R$ 5,39 por dólar, retornando a mínima de R$ 5,31. Esse tipo de volatilidade produz instabilidades no mercado, afastando produtores e demais agentes das negociações”, comentou o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro operavam em alta nesta sexta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,50 e 2,75 pontos por volta das 11h35 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,33 com valorização de 2,75 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,39 com ganho de 2,00 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,49 com elevação de 1,75 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,55 com alta de 1,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho subiram esta manhã com uma previsão de fim de semana quente no Meio-Oeste norte-americano  em meio aos estágios iniciais de polinização do desenvolvimento das culturas e à forte demanda de exportação da China.

“As compras de milho pela China estão em alta e podem aumentar ainda mais devido à atratividade. As condições de seca observadas em vários estados do Cinturão do Milho nos Estados Unidos estão causando incertezas no início do período de floração”, disse a consultoria Agritel.

Fonte: Noticias Agrícolas

Sexta, 17 de Julho de 2020
LIVE vai apresentar ILPF na Região Sul
LIVE vai apresentar ILPF na Região Sul Fonte: Agrolink

A Região Sul conta com mais de 2,5 milhões de hectares em áreas com sistemas de produção integrados. A LIVE “Oportunidades no uso da Integração Lavoura-pecuária-floresta (ILPF) no Sul” vai apresentar diferentes visões do sistema reunindo representantes da pesquisa, assistência técnica e produtor rural. Marcada para o dia 22/07, às 19h, a live sobre a Região Sul abre a série que vai apresentar a ILPF nos diferentes biomas brasileiros, através de encontros virtuais sempre às quartas-feiras, às 19h, no canal da Embrapa no YouTube e através do perfil da Rede ILPF no Facebook.

A Integração Lavoura-pecuária-floresta é um sistema de produção que busca otimizar o uso da terra, aumentando a produtividade e promovendo a diversificação na propriedade. Hoje o Brasil conta com mais de 15 milhões de hectares com ILPF e a meta é duplicar esta área até 2030.

Na Região Sul, são mais de 2,5 milhões de hectares (ha) com áreas em integração, sendo 416 mil ha no Paraná, 678 mil ha em Santa Catarina e 1.457 mil ha no Rio Grande do Sul.

No Brasil, entre os produtores que adotam ILPF, aproximadamente 16% da área total da propriedade é destinado aos sistemas integrados. No Rio Grande do Sul, os produtores destinam, em média, 38% da propriedade para ILPF, principalmente na integração da lavoura com pecuária, já que o componente florestal está presente somente em 17% dos casos.

Limitações e oportunidades na adoção do sistema ILPF serão discutidos pelo pesquisador da Embrapa Trigo Renato Fontaneli, o assistente técnico da Emater/RS-ASCAR Ilvandro Barreto de Melo e o produtor rural Ruben Kudiess, com moderação da jornalista da Embrapa Joseani Antunes. A promoção é da Rede ILPF com realização da Embrapa.

LIVE
Oportunidades da ILPF no Sul
quarta-feira, 22 de julho de 2020
YouTube www.youtube.com/embrapa
Facebook https://www.facebook.com/RedeILPF/

Fonte: Agrolink

Sexta, 17 de Julho de 2020
Agricultura de Precisão
Agricultura de Precisão Fonte: AF News Agricola

Cooperativas e sementeiras que financiam o trabalhador rural podem gerir risco das lavouras.  Com a ferramenta, é possível prever custos e aumentar a produtividade. Confira:

Um dos desafios das cooperativas e sementeiras que subsidiam lavouras está em fazer o acompanhamento de todas as produções e gerir os riscos desses cultivos. A responsabilidade sobre o manejo correto e sustentável das plantações fica no escopo dessas instituições e, por isso, é realizado o monitoramento constante para prever custos e garantir a qualidade desses plantios.

Essa atividade costuma levar de 15 a 20 dias, entre visitas técnicas às propriedades e entrega de relatórios, para, então, sugerir alterações no manejo e observar os resultados na prática. No entanto, esse serviço vem sendo otimizado com ferramentas de inteligência artificial, que automatizam esse processo e refletem em agilidade para correção e prevenção de danos. Com o monitoramento da NetWord Agro, por exemplo, o diagnóstico inicial é feito em até dois dias.

— Nossa tecnologia não necessita de atuação de monitores de campo (pragueiros) para que os mapas sejam validados e gerados. Atuamos com ciclo máximo de 24 horas entre o monitoramento e a entregas dos mapas de aplicação. Além disso, nossos mapas de aplicação funcionam em todas as máquinas de pulverização e adubação do mercado, que tenham equipamentos de aplicação em taxa variável — afirma Marcos Ferronato, CEO da NetWord Agro.

Com o mapeamento realizado por VANTs (Veículos Aéreos Não-Tripulados) e as informações processadas por um software de inteligência artificial, é possível obter respostas sobre a qualidade da produção em tempo de agir e atualizar o manejo. Além disso, com a precisão dos dados, a administração de produtos agrícolas, como defensivos e fertilizantes, se torna mais precisa e econômica.

— A plataforma aponta com exatidão, com o uso da agricultura de precisão, o local do plantio onde será necessária a aplicação de produtos. Muitas vezes, apenas uma área precisa de um cuidado específico e, sem essa informação, o produtor desperdiça tempo e material — pontua Marcos, lembrando que são custos, muitas vezes, mantidos pelas cooperativas rurais.

Agricultura de Precisão

A tecnologia permite identificar áreas que estão sendo afetadas ou estão propensas a infestações. Com essas informações em mãos, é possível agir diretamente no problema, sabendo quando e onde pulverizar.

No solo, por exemplo, o monitoramento é realizado com sensores portáteis de condutividade elétrica, que permitem entregar os mapas georreferenciados das necessidades nutricionais do solo para correção na linha ou a lanço, permitindo a aplicação dos fertilizantes nas quantidades necessárias e nos locais exatos, gerando um aumento de produtividade de 5% a 15% e uma redução de custos entre 10% e 20%.

Já nas lavouras, o monitoramento com VANTs (Veículos Aéreos Não-Tripulados - similar a Drones) permite antever a incidência de pragas, doenças e plantas daninhas com a indicação do grau de severidade da infestação, permitindo que os defensivos sejam aplicados no momento certo (antes do dano econômico), na quantidade adequada e no local exato.

Essa possibilidade foi observada por Eloir Lovera, proprietário de fazendas em Guairá, no Paraná, que obteve aumento de produtividade da área monitorada, em função de ter evitado os danos na lavoura com manejo integrado baseado nos mapas. Este aumento foi de 10,6 sacas por hectare.

— Se eu fizer três aplicações de herbicida, com a redução de custos eu consigo pagar o produto, combustível das máquinas e sobra dinheiro — comenta o agricultor.

Fonte: AF News Agricola

Quinta, 16 de Julho de 2020
Preços de commodities agrícolas podem cair com "choque no mercado", dizem FAO e OCDE
Preços de commodities agrícolas podem cair com Fonte: Agrolink

A ampla oferta e o golpe sobre o consumo no caso de uma recessão global ameaçam produzir um “choque no mercado”, uma vez que preços de alimentos desabariam, disse a agência de alimentos da ONU e a OCDE em um relatório publicado nesta quinta-feira.

“Os choques macroeconômicos induzidos pela pandemia da Covid-19 devem pressionar negativamente os preços das commodities agrícolas”, disseram eles, acrescentando que há potencial para “um choque de mercado historicamente significativo” neste ano.

Uma desaceleração econômica devido à pandemia de coronavírus poderia afetar a demanda por commodities agrícolas e provocar quedas de preços de curto prazo em uma escala histórica, disseram os organismos internacionais.

O impacto sobre o óleo vegetal e produtos de origem animal seria maior do que em culturas básicas, como arroz e trigo, acrescentaram.

As projeções fazem parte de relatório anual sobre perspectivas agrícolas para os próximos 10 anos produzido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)

O documento trouxe a primeira análise dos órgãos sobre as possíveis conseqüências do novo coronavírus.

O vírus, que causa a doença Covid-19, já contribuiu para a queda de preços de commodities agrícolas, incluindo um recuo do milho norte-americano para mínima em 10 anos, uma vez que restaurantes fecharam e o consumo de combustível caiu.

Alguns preços de commodities se recuperaram nas últimas semanas, ajudados por uma diminuição de “lockdowns” adotados pelo mundo contra a doença, embora operadores de mercado digam que as perspectivas de demanda permanecem incertas porque o vírus continua a se espalhar.

A FAO e a OCDE projetaram que os preços agrícolas teriam uma reversão gradual para seu cenário-base, que prevê ligeiro declínio em termos reais entre 2020 e 2029.

Os preços da carne, principalmente da carne suína, devem cair mais acentuadamente na próxima década, à medida que o mercado se recupera de uma epidemia de peste suína africana que dizimou os rebanhos de suínos da China e de alguns outros países asiáticos, disseram a FAO e a OCDE.

Fonte: Agrolink

Quinta, 16 de Julho de 2020
Sem oferta, mercado de soja deve seguir firme e travado no Brasil.
Sem oferta, mercado de soja deve seguir firme e travado no Brasil. Fonte: Safras & Mercado

     O mercado brasileiro de soja deve ter mais um dia travado e com preços sustentados. A pouca oferta disponível está afastando os compradores. Os vendedores se retraem ainda mais, forçando elevações mais consistentes. Indústrias da região sul buscam alternativas para garantir o abastecimento e a soja paraguaia está na mira.

      Os preços da soja voltaram a subir nas principais praças do país na quarta-feira, acompanhando a combinação de alta do dólar e valorização dos contratos futuros. Mas as referências são nominais, já que a oferta é escassa, o produtor está retraído e a comercialização segue travada.

     Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 115,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 114,00 para R$ 115,00. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 117,00 para R$ 118,00.

     Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 106,50 para R$ 108,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca aumentou de R$ 114,00 para R$ 116,00.

     Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 109,00 para R$ 110,00. Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 108,00. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 105,00 para R$ 108,00.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em novembro registram valorização de 0,42%, cotado a US$ 8,86 1/2 por bushel.

* A oleaginosa sobe pela terceira sessão seguida, estimulada pela demanda chinesa pelo produto norte-americano.

* As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, com início em 1 de setembro, ficaram em 313.000 toneladas na semana encerrada em 9 de julho. Representa uma retração de 67% frente à semana anterior e um recuo de 46% ante à média das últimas quatro semanas. A Indonésia liderou as importações, com 95.500 toneladas.

* Para a temporada 2020/21, foram 767.600 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 700 mil a 1,850 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

PREMIOS

* O prêmio em Paranaguá para julho ficou em100 a 120 pontos acima de Chicago. Para agosto, o valor é de 120 a 135 pontos acima.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra baixa de 0,39% a R$ 5,363.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam em baixa. Xangai, -4,5%. Tóquio, -0,77%.

* As principais bolsas na Europa operam em baixa. Paris, -0,73%; Frankfurt, -0,59%; Londres, -0,39%.

* O petróleo opera com perdas. Agosto do WTI em NY: US$ 40,68 o barril (-1,26%).

* O Dollar Index registra alta de 0,01%, a 96,06 pontos.

AGENDA

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Relatório mensal sobre as lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (17/07)

– Eurozona: A leitura final do índice de preços ao consumidor de junho será publicada às 6h pela Eurostat.

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

– Levantamento de intenção de plantio de arroz, algodão, feijão, milho e soja para 2020/21 – SAFRAS & Mercado, às 12hs.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Fonte: Safras & Mercado

Quinta, 16 de Julho de 2020
Decreto proíbe queimadas em todo o Brasil por 120 dias.
Decreto proíbe queimadas em todo o Brasil por 120 dias. Fonte: Canal Rural

Suspensão não se aplica a práticas agrícolas de subsistência executadas pelas populações tradicionais e indígenas, pesquisas científicas e controle fitossanitário, desde que autorizado por órgão ambiental

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O governo federal publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 16, um decreto para proibir o emprego de fogo em áreas rurais por um período de 120 dias. A medida vale para todo o território nacional. Em nota distribuída à imprensa, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que, historicamente, a maior incidência de queimadas ocorre entre os meses de agosto e outubro.

 “A previsão climática do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos para os meses de julho, agosto e setembro indica período de forte estiagem, motivo pelo qual tornou-se urgente a adoção da suspensão das queimadas para conter e reduzir a ocorrência de incêndios nas florestas brasileiras”, informou o órgão.

De acordo com o decreto, a suspensão de queimadas não se aplica em alguns casos, como nas práticas agrícolas de subsistência executadas pelas populações tradicionais e indígenas. Também estão entre as exceções as atividades de pesquisa científica realizadas por Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT), assim como a prática quando utilizada para controle fitossanitário, em ambos os casos, desde que autorizadas pelo órgão ambiental competente.

Também ficam autorizadas as queimas controladas em áreas não localizadas na Amazônia Legal e no Pantanal, quando imprescindíveis à realização de práticas agrícolas, desde que autorizadas previamente pelo órgão ambiental estadual.

No ano passado, em meio ao aumento dos incêndios, principalmente na Amazônia, o governo também suspendeu, por meio de decreto, a aplicação de fogo em áreas rurais. Segundo dados oficiais, a medida, que vigorou durante 60 dias, entre agosto e setembro, reduziu as queimadas em 16%.

Fonte: Canal Rural

Quinta, 16 de Julho de 2020
Insumos: ser digital não é só estar na internet.
Insumos: ser digital não é só estar na internet. Fonte: Agrolink

A pandemia do coronavírus colocou todos dentro de suas casas mas no agronegócio nada parou. A safra foi colhida, exportada, a safrinha está em colheita e a nova safra em planejamento. Os insumos precisaram seguir o fluxo normal da distribuição até o produtor e o setor precisou se adaptar rapidamente.
 
A “transformação digital para distribuidores de insumos agrícolas” foi debatida por representantes do setor em uma live nesta quarta-feira (15). O encontro foi realizado pelo Grupo Siagri, com participação da consultoria Markestrat, das empresas Agro100 (PR), Grupo Sinagro (MT), do Hub Conexa de Inovação Siagri e da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav). A mediação ficou com Matheus Alberto Cônsoli, da Markestrat.
 
“Ser digital não é só estar na internet ou ter um aplicativo”
 
A pandemia trouxe muitas necessidades e um rápido processo de digitalização. Diante disso o desafio, na opinião dos painelistas, é não somente estar presente no universo digital mas como atender o produtor de forma personalizada. “Se perguntarmos sobre transformação digital para 100 pessoas o que teremos é 100 respostas diferentes. É plural”, desafia Renato Seraphim, CEO do Grupo Agro100.
 
Ele aponta que a digitalização recente demandou para as empresas uma estratégia que envolve comercial, financeiro, marketing e assistência técnica. “Não adianta só um marketplace estruturado. Não se faz transformação digital se não tem dados, se não segmenta os clientes e não cria um caminho pra isso e se não melhora a experiência do agricultor. Como atender o agricultor como ele quer? Se ele quer on-line estaremos lá, se quer presencial estaremos lá também”, diz.

Seraphim aponta três principais desafios neste processo:

- Melhorar a eficiência do time: “fazíamos em media 500 visitas por semana e hoje fazemos 900. Desburocratizamos o atendimento para que o agricultor tenha serviço mais ágil”.
- Otimizar os serviços: “se tínhamos 800 dias de campo para organizar e hoje não podemos fazer presencial? Tem que ir ao foco”.
- Ampliar o alcance: “como usar a transformação digital para ampliar o alcance dos serviços para outros estados onde ainda não estamos presentes?”.

O executivo ainda aponta que grandes empresas consagradas em comércio on-line, como a Amazon e o Magazine Luiza, por exemplo, têm facilidade e estrutura para fazer uma venda digital de um lançamento mas para distribuidores de insumos não é bem assim. “Como fazer isso com uma tecnologia que as empresas levaram anos para desenvolver com um clique e que não são um objeto mas uma solução para a lavoura?”, questiona.

“Quem pensa em só distribuir insumos não tem futuro”

O cenário pode doer a primeira vista mas o setor de distribuição teve que adotar o digital. Se todo mundo colocava o segmento como estratégico mas nunca na prioridade, foi preciso acontecer uma pandemia para acelerar tudo em dois meses. “Isso mudou a forma de fazer negócio e se relacionar com os clientes. A palavra chave foi a busca de eficiência. O quanto de dinheiro a distribuição jogou no ralo por não ter feito isso antes?” aponta Renato Guimarães, CEO do Grupo Sinagro.

Ele acredita que depois deste novo momento o produtor não vai aceitar qualquer coisa e quem pensa em só distribuir insumos não tem futuro no negócio. “Temos que pensar em soluções para o produtor e, isso sim, inclui o digital. A distribuição não tem papel de construir software mas integrar as tecnologias para traduzir isso ao produtor em conhecimento. Visitas mal preparadas, visitas a toda hora por que se isso toma tempo e não gera valor? Teremos que planejar melhor os nossos vínculos digitais para agregar valor aos dois lados. Sabemos que a nossa cadeia pecava muito nisso”, diz.

Para Alberto Yoshida, que é presidente do Conselho Diretor da Andav e também sócio diretor da Yoshida & Hirata (SP), comunicação, treinamento e capacitação são o negócio do futuro para a distribuição conseguir ultrapassar as dificuldades do digital ou as novas exigências de serviços que surgiram. “Na entidade trabalhamos a questão, política, administrativa, fiscal, além de atender de forma personalizada os associados com capacitação dos distribuidores para que eles evoluam com seus clientes”, destaca.

“Transformação digital não é e-commerce”

Guimarães vai mais além no assunto e diz que “abomina” quando o setor pensa que estar presente no digital é abrir um e-commerce. “Essa palavra joga no lixo a indústria, a pesquisa, o profissional engenheiro agrônomo e alerta segmentos que não são do agro, mas que sabem vender e podem tirar tudo o que conquistamos em anos”, constata.

Eduardo Bitu, CEO do Hub Conexa, acredita que a inovação é uma ferramenta para novos caminhos mas que demanda estratégia para atender os diferentes perfis de negócio e que a questão precisa ser vista com cuidado. “Demanda ver a cultura da empresa de distribuição e o estágio de cada negócio. Digitalização não é um negócio para todos”, finaliza.

Fonte: Agrolink

Quarta, 15 de Julho de 2020
Agronegócio Brasileiro
Agronegócio Brasileiro Fonte: AF News Agricola

A responsabilidade do agronegócio brasileiro em levar alimentos à mesa das famílias no país e no mundo foi posta à prova com o distanciamento social imposto pela pandemia da Covid-19. E, o setor respondeu de maneira contundente, ao manter sua produção, a fim de garantir o abastecimento em supermercados, feiras livres e centrais de alimentos. Para discutir como será a retomada do setor agrícola e da pecuária, a ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio), irá se reunir para o Congresso Brasileiro do Agronegócio no dia 03 de agosto. Confira mais detalhes:

O setor do agronegócio brasileiro está enfrentando desafios, com a brusca transformação imposta pelo vírus. Por isso, precisou acelerar a adoção de tecnologias, de processos e gestão, como forma de sustentar toda a cadeia produtiva. Em meio a esse novo cenário, a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), cumprindo seu papel de trabalhar para o desenvolvimento do agro nacional, decidiu promover o Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA) em parceria com a B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, um dos eventos mais relevantes do universo do agronegócio brasileiro, no dia 3 de agosto, a partir das 9h00, com um formato totalmente virtual. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas diretamente no site oficial. 

De acordo com o Marcello Brito, presidente do Conselho Diretor da ABAG, o setor agrícola está buscando entender seu papel depois da pandemia e direcionar seus esforços, com o propósito de manter sua produtividade e competitividade em um cenário global de crise. Brito receberá a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, na solenidade de abertura do evento online. 

Desse modo, para responder os principais questionamentos dos produtores rurais e profissionais do agronegócio, a ABAG optou por dividir o Congresso Brasileiro do Agronegócio em três painéis, moderados pelo jornalista William Waack. São eles O Agro Brasileiro e a Crise Global, Mercado Financeiro, Seguro e Crédito Rural e O Agro e A Nova Dinâmica Econômica, Social e Ambiental. 

Em cada um deles, os internautas acompanharão o depoimento de uma importante personalidade nacional – o Embaixador do Brasil junto à União Europeia, Marcos Galvão, o Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, e o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Celso Luiz Moretti, respectivamente.  

Além disso, em todos os painéis, os participantes também poderão fazer suas perguntas durante os debates, para serem respondidas pelos especialistas dos segmentos do agronegócio e da economia, da indústria alimentícia, de institutos de pesquisa e do comportamento social e humano. A programação completa pode ser vista no site oficial.  

Para Marcello Brito, neste momento desafiador pelo qual passa o planeta, o Congresso Brasileiro do Agronegócio ressalta o esforço do agro nacional em trazer avaliações que colaborem para um entendimento sobre os caminhos a seguir em um futuro próximo. O presidente da ABAG também será responsável pelo encerramento do Congresso Brasileiro do Agronegócio junto com o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, atual coordenador do GVagro da FGV.   

Fonte: AF News Agricola