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Terça, 28 de Julho de 2020
Contas externas têm saldo positivo de US$ 2,2 bilhões em junho
Contas externas têm saldo positivo de US$ 2,2 bilhões em junho Fonte: Agência Brasil

As contas externas registraram saldo positivo em junho, informou hoje (28) o Banco Central (BC). O superávit em transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do Brasil com outros países, chegou a US$ 2,235 bilhões. Esse foi o terceiro mês seguido de superávit e, de acordo com dados revisados, é o maior saldo positivo para junho da série histórica do BC, iniciada em 1995.

Em junho de 2019, foi registrado déficit em transações correntes de US$ 2,659 bilhões. “Essa mudança decorreu, principalmente, da redução de US$ 2,2 bilhões no déficit em serviços e do aumento de US$ 2,2 bilhões no superávit comercial”, disse o BC, em relatório.

No primeiro semestre, as transações correntes tiveram déficit de US$ 9,734 bilhões, recuo de 53,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo negativo chegou a US$ 20,998 bilhões.

Em 12 meses encerrados em junho, o déficit chegou a US$ 38,2 bilhões (2,35% do Produto Interno Bruto – PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), ante US$ 43,1 bilhões (2,58% do PIB) até o mês anterior.

Balança comercial

Em junho, as exportações de bens totalizaram US$ 17,997 bilhões e as importações, US$ 11,099 bilhões, resultando no superávit comercial de US$ 6,898 bilhões, contra US$ 4,714 bilhões no mesmo mês do ano passado. De janeiro a junho, o superávit comercial chegou a US$ 19,327 bilhões, ante US$ 22,412 bilhões do mesmo período de 2019.

Serviços

O déficit na conta de serviços (viagens internacionais, transporte, aluguel de equipamentos, entre outros) atingiu US$ 1,371 bilhão em junho, ante US$ 3,550 bilhões em igual período de 2019. No primeiro semestre, o saldo negativo chegou a US$ 11,187 bilhões, resultado menor que o registrado de janeiro a junho de 2019, de US$ 17,653 bilhões.

“A pandemia de covid-19 permanece afetando a conta de viagens internacionais, na qual se observou diminuição interanual de 93,7% nas despesas líquidas [receitas de estrangeiros no Brasil menos gastos de brasileiros no exterior] para US$ 72 milhões em junho de 2020, em comparação a US$ 1,2 bilhão no mesmo mês do ano anterior. Ainda na comparação interanual, ocorreram recuos de 55,3% e de 84,3% nas receitas e despesas de viagens, respectivamente”, informou o BC.

O banco destacou “reduções de 28,7% nas despesas líquidas de aluguel de equipamentos, para US$ 941 milhões, e de 83,4% nas despesas líquidas de transporte, para US$90 milhões”, que também fazem parte da conta de serviços.

Viagens internacionais

Em julho, até o último dia 23, a conta de viagens gerou receitas de US$ 93 milhões e despesas de US$ 181 milhões, resultando no déficit de US$ 88 milhões. A conta de viagens internacionais tem sido afetada pelas restrições de entrada e saída dos países e pelas medidas de isolamento social, necessárias para o enfrentamento da pandemia de covid-19.

Rendas

Em junho de 2020, o déficit em renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) chegou a US$ 3,452 bilhões, contra US$ 3,876 bilhões no mesmo período de 2019. De janeiro a junho, o saldo negativo ficou em US$ 18,608 bilhões, ante US$ 26,420 bilhões em igual período do ano passado.

A conta de renda secundária (gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) teve resultado positivo de US$ 160 milhões, contra US$ 52 milhões em junho de 2019. Nos seis meses do ano, o resultado positivo chegou a US$ 734 milhões, ante US$ 662 milhões em igual período de 2019.

Investimentos

Os ingressos líquidos em investimentos diretos no país (IDP) somaram US$ 4,754 bilhões no mês passado, ante US$ 574 milhões em junho de 2019.

No primeiro semestre, o IDP chegou a US$ 25,349 bilhões, ante US$ 32,233 bilhões nos cinco meses de 2019. Nos 12 meses encerrados em junho de 2020, o IDP totalizou US$ 71,7 bilhões, correspondendo a 4,41% do PIB, em comparação a US$ 67,5 bilhões (4,05% do PIB) no mês anterior.

Em junho, após quatro meses de saídas líquidas, os investimentos em carteira no mercado doméstico somaram ingressos líquidos (descontadas as saídas) de US$ 2,380 bilhões, dos quais US$ 1,948 bilhão em títulos de dívida e US$ 432 milhões em ações e fundos de investimento. Nos seis primeiros meses de 2020, houve saídas líquidas de US$ 31,252 bilhões, de ingressos líquidos de US$ 9,087 bilhões, em período similar do ano anterior. Nos 12 meses até junho, a saída líquida de investimento em carteira no mercado doméstico somou US$ 47,9 bilhões.

Fonte: Agência Brasil

 

Segunda, 27 de Julho de 2020
Mercosul-Canadá: acordo pode elevar exportações do Brasil em US$ 7,8 bi, diz CNA.
Mercosul-Canadá: acordo pode elevar exportações do Brasil em US$ 7,8 bi, diz CNA. Fonte: Canal Rural

Carnes, cereais, farinhas e preparações, frutas e complexo soja são produtos com maior potencial, aponta estudo da entidade

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A assinatura do acordo de livre comércio entre o Mercosul e o Canadá tem potencial para aumentar em US$ 7,8 bilhões a receita das exportações brasileiras de produtos agropecuários, segundo estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O estudo será lançado oficialmente na próxima quarta-feira, 29, em webinar sobre o andamento das negociações, com a participação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Ministério de Relações Exteriores (MRE).

De acordo com a CNA, os resultados do documento mostram a relevância do acordo para o setor e vão subsidiar negociadores brasileiros com dados técnicos, para ajudar na tomada de decisões e na definição de posicionamento do país.

Carnes, cereais, farinhas e preparações, frutas e complexo soja são os setores do agro, segundo a CNA, que têm mais potencial de serem beneficiados com o acordo. No caso das carnes, o aumento da receita pode chegar a US$ 1,4 bilhão por ano.

“Os cortes nobres e de melhor qualidade tendem a ter melhor competitividade no mercado canadense. Animais criados a pasto, menor percentual de gordura e sustentabilidade ambiental chamam a atenção do consumidor médio”, diz o estudo.

Cereais

Já o segmento de cereais, farinhas e preparações pode ter alta de US$ 771,9 milhões nas vendas ao Canadá. O milho é o produto com maior capacidade de aumento de receita (US$ 324,0 milhões) enquanto o arroz, que já possui alíquota de importação zerada no país norte-americano, teria ainda potencial explorável no curto prazo, indica a CNA.

Frutas

Para o setor de frutas, a oportunidade de comércio seria de US$ 751,7 milhões. De acordo com o documento, apesar das alíquotas já zeradas, o Brasil ainda é pouco expressivo no abastecimento do mercado canadense para frutas tropicais, como melões (1,7% do mercado), goiabas e mangas (8,1%), limões e limas (1,4%).

Soja

No complexo soja (grão e farelo), a estimativa da CNA é de aumento de US$ 703,9 milhões, apesar da concorrência com os Estados Unidos. “A proximidade geográfica entre os dois países norte-americanos implica custos menores de logística e de transporte”, indica o estudo.

Tarifas

Com relação às tarifas, o entendimento do estudo da entidade é de que mercado canadense tende a negociar a eliminação de boa parte delas já no ano seguinte à entrada em vigor dos acordos, o que pode beneficiar os produtores brasileiros em um curto prazo.

“Em média, cerca de 89% das linhas tarifárias do setor foram eliminadas no primeiro ano de vigência dos acordos analisados com o Canadá. A redução das tarifas médias em pontos percentuais pode chegar até 8,11 pontos percentuais (pp) no caso dos cereais. Para hortaliças e carnes, a redução chega a 5,88 p.p. e 5,35 p.p., respectivamente”.

O estudo releva que, de forma generalizada, as tarifas não são altas para os países do Mercosul. Muitos produtos do agro brasileiro já entram nesse mercado livres da incidência de tarifa de importação. Contudo, a Confederação da Agricultura e Pecuária alerta os negociadores para a importância da melhoria das condições de acesso e às medidas não-tarifárias.

A análise da CNA conclui que, além de gerar impactos positivos nas exportações brasileiras, o acordo Mercosul-Canadá pode expandir as fronteiras comerciais do bloco sul-americano com mercados importadores de alimentos, bebidas e bens agropecuários.

“As negociações com o Canadá poderão abrir portas para acordos com outros países, estratégia fundamental para consolidar o agronegócio brasileiro nas principais cadeias globais de alimentos e bebidas”, diz a entidade.

Comércio bilateral

Em 2019, o comércio de produtos agropecuários com o Canadá registrou movimentação de US$ 628,7 milhões. As exportações brasileiras de carne de frango in natura, castanhas de caju e milho tiveram alta de US$ 21,3 milhões, segundo dados do Ministério da Economia.

Fonte: Canal Rural

Segunda, 27 de Julho de 2020
Baixa disponibilidade de soja eleva cotações.
Baixa disponibilidade de soja eleva cotações. Fonte: Agrolink

O baixo excedente interno, a firme demanda das indústrias nacionais e a retração de sojicultores em negociar novos volumes a curto prazo vêm elevando os valores domésticos da soja e também os prêmios de exportação. Assim, este segundo semestre se inicia com os preços do grão renovando as máximas nominais. Esse contexto tem estimulado agentes a negociar a produção das duas próximas safras.

De acordo com as informações do boletim informativo do Cepea, no mercado spot (com entrega/recebimento em até sete dias), os preços renovam os recordes nominais, mas sojicultores não mostram interesse em vender novos lotes. Vale lembrar, no entanto, que o remanescente da safra 2019/20 no País é de apenas 5%, segundo agentes consultados pelo Cepea. Com isso, os produtores têm expectativas de conseguir maior receita pela venda desse remanescente nos próximos meses.

Na sexta-feira, 24, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ Paraná registraram novos recordes nominais, fechando a R$ 117,53/saca de 60 kg e a R$ 111,00/sc, respectivamente, 1,3% e 2,2% acima dos patamares observados na sexta anterior, 17. 

Fonte: Agrolink

Segunda, 27 de Julho de 2020
Milho começa a semana subindo na B3 e estável em Chicago
Milho começa a semana subindo na B3 e estável em Chicago Fonte: Noticias Agrícolas

A segunda-feira (27) começa com os preços futuros do milho subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,69% e 0,80% por volta das 09h14 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 48,33 com alta de 0,69%, o novembro/20 valia R$ 50,20 com valorização de 0,80%, o janeiro/21 era negociado por R$ 50,80 com estabilidade e o março/21 tinha valor de R$ 50,65 com estabilidade.

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro abriram a semana praticamente estáveis na Bolsa de Chicago (CBOT). As principias cotações registravam movimentações máximas de 0,50 pontos por volta das 09h02 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,26 com elevação de 0,25 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,35 com valorização de 0,50 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,46 com alta de 0,50 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,53 com ganho de 0,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os gerentes de dinheiro aumentaram suas posições vendidas líquidas, ou apostaram em preços mais baixos, em milho na semana passada, de acordo com a Commodity Futures Trading Commission.

Os investidores, nos sete dias que terminaram em 21 de julho, mantiveram uma posição líquida vendida em aberto de 155.676 contratos futuros de milho, informou a CFTC em relatório. Isso superou os 148.786 contratos da semana anterior e foi a maior posição de baixa de julho.

Fonte: Noticias Agrícolas

Segunda, 27 de Julho de 2020
Boi gordo segue firme e resiste à pressão baixista da indústria frigorífica.
Boi gordo segue firme e resiste à pressão baixista da indústria frigorífica. Fonte: Portal DBO

Mercado continua sustentando pelo bom ritmo das exportações e pela baixa oferta de boiadas prontas

Ao longo desta semana, apesar da forte pressão de baixa parte dos frigoríficos, os preços do boi gordo apresentaram variações majoritariamente positivas nas principais praças pecuárias do Brasil. O movimento de alta é puxado pelos bons volumes das exportações de carne bovina e pela baixa disponibilidade de animais prontos para abate neste período de entressafra.

Ao longo dos primeiros 13 dias úteis de julho, os embarques de carne bovina in natura somaram 95,4 mil toneladas, com média de 7,3 mil t/dia, o que representou um aumento de 26,7% frente a média de julho de 2019, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

“O resultado preliminar divulgado pela Secex é animador e demonstra a firmeza das exportações brasileiras no setor pecuário, com as vendas externas ganhando representatividade num momento de inconsistência do consumo no cenário nacional”, avalia a consultoria IHS Markit.

Apesar das tentativas de renegociação dos contratos com os frigoríficos brasileiros, a China, principal destino da proteína bovina exportada pelo Brasil, ainda se recupera da peste suína africana que atingiu e dizimou boa parte de seu rebanho no ano passado e, assim, continua dependente de outros países para suprir a demanda por carnes em seu mercado doméstico, relata a IHS Markit.

O desempenho das vendas de carne bovina no mercado interno ainda demonstra lentidão, cenário que deve se manter ao longo da próxima semana, com possibilidade de recuperação apenas no início do mês de agosto, impulsionados pela entrada de massa salarial e pelas comemorações do Dia dos Pais, prevê a consultoria.

Negócios lentos nesta sexta-feira

O dia foi de baixa liquidez nos negócios envolvendo boiadas prontas, motivada principalmente pela instabilidade do consumo interno de carne bovina. “Com a lentidão do escoamento dos cortes para os atacados, os frigoríficos reduziram o volume de compras de gado e o ritmo dos abates diários”, destaca a IHS Markit. Segundo a consultoria, as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros atendem, em média, 3 a 4 dias.

Do lado pecuarista, a oferta de gado terminado segue restrita, mesmo com as pastagens secas em muitas praças pecuárias do País. O esgotamento dos animais terminados a pasto se soma à baixa quantidade de boiada confinada neste primeiro giro, reduzindo a disponibilidade de gado pronto para abater, fator que tem dado suporte para as cotações da arroba continuem em patamares firmes e elevados.

Giro pelas praças

O Mato Grosso registrou variações positivas nos preços do boi gordo nesta sexta-feira, influenciadas pela atuação ativa de indústrias com maior foco na exportação de carne. “Diante da dificuldade em comprar matéria prima, as plantas precisam manter os seus abates regulares para atender a forte demanda internacional”, relata a IHS Markit.

Em Goiás, o preço da vaca gorda subiu nesta sexta-feira, enquanto o valor do boi gordo ficou estável. Poucos negócios foram efetuados no dia de hoje e as aquisições registradas se concentraram em lotes de fêmeas, informa a consultoria.

Em Rondônia, a especulação altista na arroba da boiada ganhou força e alguns contratos envolvendo maiores lotes promoveram ajustes positivos nas cotações. Os frigoríficos do Estado operam com escalas apertadas, ainda para a próxima segunda-feira, e se posicionaram mais ativos nas compras, fator que deu suporte para os preços mais firmes.

Confira as cotações máximas do boi gordo e da vaca gorda nesta sexta-feira, 24 de julho, de acordo com dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 223/@ (prazo)

vaca a R$ 207/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 208/@ (à vista)

vaca a R$ 197/@ (à vista)

MS-C. Grande:

boi a R$ 211/@ (prazo)

vaca a R$ 198/@  (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 212/@ (prazo)

vaca a R$ 198/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 196/@ (prazo)

vaca a R$ 184/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 197/@ (prazo)

vaca a R$ 184/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 198/@ (prazo)

vaca a R$ 190/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 196/@ (à vista)

vaca a R$ 184/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 190/@ (à vista)

vaca a R$ 181/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 210/@ (prazo)

vaca R$ 201/@  (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 211/@ (prazo)

vaca a R$ 201/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 215/@ (à vista)

vaca a R$ 197/@  (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 218/@ (prazo)

vaca a R$ 206/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 218/@ (prazo)

vaca a R$ 207/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 222/@ (à vista)

vaca a R$ 215/@ (à vista)

RS-P.Alegre:

boi a R$ 220/@ (à vista)

vaca a R$ 213/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 220/@ (à vista)

vaca a R$ 213/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 208/@ (prazo)

vaca a R$ 200/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 206/@ (prazo)

vaca a R$ 199/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 208/@ (prazo)

vaca a R$ 198/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 212/@ (prazo)

vaca a R$ 203/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 210/@ (à vista)

vaca a R$ 202/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 191/@ (à vista)

vaca a R$ 183/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 207/@ (prazo)

vaca a R$ 195/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 207/@ (à vista)

vaca a R$ 193/@ (à vista)

 

Fonte: Portal DBO

Segunda, 27 de Julho de 2020
Conheça um dos maiores bancos privados de germoplasma de forrageiras tropicais do mundo
Conheça um dos maiores bancos privados de germoplasma de forrageiras tropicais do mundo Fonte: AF News Agricola

A inovação por trás do melhoramento genético é espetacular. Foi através dessa área, que o setor agrícola tem crescido cada vez mais, por meio de novas cultivares mais resistentes e produtivas. Porém, a variedade original dessas sementes, precisa ser mantida em local seguro, para isso, a Barenbrug conta com um dos maiores bancos privados de germoplasma do mundo e um Programa de Desenvolvimento de Cultivares estabelecido no Brasil, com capacidade para atender demandas locais e de outros países de clima tropical no mundo. Veja mais:

A Barenbrug do Brasil é especializada no melhoramento genético, na produção e no tratamento de sementes forrageiras. A empresa tem como principal objetivo incrementar a produtividade e a sustentabilidade dos sistemas de produção agropecuários tropicais. Para atingir este objetivo, se baseia em inovação e na oferta de produtos e serviços de alta qualidade no mercado.

Para seguir ofertando o que há de melhor em soluções forrageiras, a empresa conduz um programa próprio de melhoramento genético de Brachiaria, que conta com um dos maiores bancos privados de germoplasma do mundo e um Programa de Desenvolvimento de Cultivares estabelecido no Brasil, com capacidade para atender demandas locais e de outros países de clima tropical no mundo.

O Programa é dividido em três fases: a de melhoramento genético propriamente dito, a de VCU (Ensaio de Valor, Cultivo e Uso) e a de desenvolvimento tecnológico. Assim, os trabalhos são realizados desde a etapa de cruzamento até a validação regional dos resultados em campo.

Barenbrug é reconhecida mundialmente pelo desenvolvimento e pesquisa de novos tecnológicos e produtivos cultivares

Globalmente, a companhia investe em pesquisa e desenvolvimento de cultivares em seus 22 países, o que inclui o melhoramento genético de diferentes espécies de forrageiras e de gramado próprios.

No Brasil isto não é diferente, e a empresa investe no desenvolvimento de cultivares de Brachiaria (com germoplasma próprio) para atender aos pecuaristas e agricultores brasileiros, aplicando os conhecimentos e tecnologias nacionais e internacionais.

“A demanda dos produtores é levantada pela nossa equipe comercial e de marketing, e essas informações geradas norteiam o programa de melhoramento genético de forma estratégica. Como no programa, as atividades de avaliação e seleção são paralelas e interativas é possível trabalhar diferentes projetos para atender as demandas atuais e futuras dos produtores. A empresa também possui uma equipe técnica especializada e multidisciplinar, que atua de maneira conjunta com instituições, universidades, produtores e consultores de referência”, explica Ulisses Figueiredo, Líder do Programa e Melhorista da Barenbrug do Brasil. 

Pesquisas e o Banco de Germoplasma são essenciais para o desenvolvimento dos novos cultivares Sabiá e o Cayana

Hoje existem em torno de 100 espécies de Brachiarias. No Brasil, são usadas quatro principais: Brachiaria brizantha, Brachiaria ruziziensis, Brachiaria decumbens e Brachiaria humidicola. Todas elas com origem no continente africano, e que coevoluíram sob o pastejo de animais de grande porte (búfalos, zebras, etc.), por isso, essas espécies se adaptaram muito bem em nossos sistemas de produção da agropecuária brasileira, suportando o pastejo intensivo dos animais.

“Ainda temos muitos desafios, pois são espécies que ainda estão no processo de domesticação pelo homem. Mas a Barenbrug vem avançando muito na seleção de plantas superiores que atendam as demandas do mercado. É muito gratificante poder usar nossa experiência para resolver problemas locais e ajudar o produtor rural”, exalta.

Em resposta a uma pecuária cada vez mais intensiva, e com a busca por cultivares mais produtivos e que atendam uma atividade competitiva economicamente, os cultivares Sabiá e Cayana foram desenvolvidos exclusivamente pela Barenbrug do Brasil.

Cultivares Sabiá e Cayana foram desenvolvidos para suprir reais necessidades dos sistemas de produção agropecuários

Eles foram gerados para suprir a demanda dos sistemas de produção agropecuários tecnificados que dependem da rentabilidade que uma forrageira pode gerar dentro da fazenda. Com esse tipo de sistema, o pecuarista pode otimizar o ganho individual do rebanho/ área, de acordo a sua necessidade.

“O Sabiá e o Cayana apresentam alta produção de massa seca total, e uma ótima produção de massa seca de lâmina foliar, que resulta uma maior taxa de lotação e que consequentemente proporcionará maior produção animal por área. Com isso, o produtor tem um ganho de produtividade e rentabilidade”, reforça Figueiredo.

Além disso, os novos cultivares foram testados em diversas regiões do país, com diferentes condições de clima e solo. Eles vêm com a proposta de um posicionamento inovador, visando atender as necessidades ligadas a uma maior produtividade e segurança dos sistemas de produção. Tudo isso aumentando a diversificação das pastagens e proporcionando maior sustentabilidade das propriedades brasileiras.

Fonte: AF News Agricola

Sexta, 24 de Julho de 2020
Brasil e China devem considerar livre comércio
Brasil e China devem considerar livre comércio Fonte: Agrolink

“O mercado chinês vai crescer ainda muito nos próximos anos, e com uma urbanização cada vez intensa – é a maior classe média do mundo, com 400 milhões de pessoas. A política chinesa tem sido a autossuficiência em cereais e alimentos básicos, mas a abertura para importação de outros produtos. E os estudos apontam que a China vai dobrar a demanda por alimentos até 2050”. A afirmação foi feita pelo Ministro Conselheiro da Embaixada da China no Brasil, Qu Yuhui.

Ele participou da edição dessa semana do Webinar CEBC (Conselho Empresarial Brasil-China). Com o tema “Agricultura e Inovação: Um olhar estratégico para as relações entre Brasil e China”, o encontro virtual reuniu membros dos governos brasileiro e chinês e do empresariado, incluindo a presença de Embaixador Orlando Leite Ribeiro, que é Secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Rodrigo Santos, Head da Bayer Crop Science LATAM e Carolina Tascon, Diretora Comercial da COFCO International. A moderação do evento ficou a cargo do Embaixador Luiz Augusto de Castro Neves, presidente do CEBC.

Veja também: Brasil e China devem ter "sincronia regulatória"

“Acredito que os dois governos, tanto o brasileiro como o chinês, devem estreitar cada vez mais a comunicação entre si para disponibilizar os mecanismos para trabalhar no mercado chinês. Temos que pensar no tema de livre comércio, que é sensível, mas o comércio deve ocorrer deve acontecer de forma aberta. Outros países já fizeram e estão colocando muitos produtos na China”, afirmou Qu Yuhui.

Além disso, de acordo com o Conselheiro da Embaixada da China no Brasil, os empresários brasileiros devem ser mais “‘agressivos’ no mercado chinês, evitar o imediatismo, pensar em longo prazo, investir mais no marketing, entender o consumidor e fortalecer as cadeias para acessar essa demanda”. 

O Embaixado Orlando Leite Ribeiro, por sua vez, afirmou no evento que “há uma grande concentração em uma única commodity e um único país, China, que detém 40% das compras do agronegócio brasileiro, o que representa algo em torno de US$ 5 bilhões. Essa é uma forma de ver as coisas. A outra é que a cada Dólar exportado para os Estados Unidos, o Brasil vende sete Dólares em produtos do agronegócio para a China”.

Segundo ele, a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, tem como prioridade a diversificação de produtos e mercados. “E temos tido sucesso nisso, pois já abrimos 85 novos mercados desde o início do governo. Mesmo para a China, já conseguimos a liberação de diversos produtos”, concluiu.

Fonte: Agrolink

Sexta, 24 de Julho de 2020
Falta de soja sustenta preços internos, mas trava negócios.
Falta de soja sustenta preços internos, mas trava negócios. Fonte: Safras & Mercado

    Sem oferta e com a postura retraída dos produtores, o mercado brasileiro de soja tem apresentado distorção nos preços e escassos negócios nas principais praças do país. As cotações são praticamente nominais e a movimentação se resume a operações nominais.

     Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu para R$ 116,00. Na região das Missões, a cotação avançou para R$ 115,00. No porto de Rio Grande, o preço atingiu R$ 119,00.

     Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu para R$ 112,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca aumentou para R$ 117,50. Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 110,00. Em Dourados (MS), a cotação ficou em R$ 111,00. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 107,00.

     Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), a semana foi positiva. Os contratos com vencimento em novembro reagiram e se situam na casa de US$ 9,00 por bushel. Apesar do bom desenvolvimento das lavouras americanas, o mercado foi impulsionado pela boa demanda pela soja americana.

     O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vem anunciando quase que diariamente vendas por parte de exportadores privadas para o mercado chinês. Desde o dia 13, foram confirmadas operações envolvendo 1,883 milhão de toneladas para a China e 868,3 mil toneladas para destinos não revelados.

     As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, com início em 1 de setembro, ficaram em 365.200 toneladas na semana encerrada em 16 de julho. Representa uma elevação de 17% frente à semana anterior e um recuo de 31% ante à média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 209.900 toneladas.

     Para a temporada 2020/21, foram 2.300.500 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 1,7 milhão a 2,7 milhões de toneladas, somando-se as duas temporadas

     Já o dólar comercial teve um caminho oposto no balanço da semana, acumulando desvalorização, diante de um cenário econômico mais positivo. Ao menos na primeira parte da semana, quando notícias sobre ajuda financeira na Europa e avanço na busca por uma vacina para o coronavírus derrubaram a moeda americana frente ao real.

     Na quinta, a tensão geopolítica entre China e Estados Unidos fez com que a moeda voltasse a subir, encerrando acima de R$ 5,20. Os prêmios de exportação subiram para 142 a 158 pontos acima de Chicago para setembro.

Fonte: Safras & Mercado

Sexta, 24 de Julho de 2020
Reforma tributária vai punir o único setor que ainda dá resultados no país’
Reforma tributária vai punir o único setor que ainda dá resultados no país’ Fonte: Canal Rural

A reforma tributária entregue no início desta semana aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, pelo ministro da Economia Paulo Guedes está causando incertezas em setores do agronegócio.

Para o comentarista do Canal Rural Miguel Daoud, o maior temor está em saber agora como o governo pretende cobrir o rombo de R$ 1 trilhão nas contas públicas até o fim de 2020.

 “É um assunto muito preocupante para a agropecuária. Para suprir esse déficit econômico, o governo tem duas alternativas: ou eles diminuem custos ou  aprovam a reforma tributária. A cadeia do agronegócio tem o produtor rural e o consumidor, e em algum lugar essa carga tributária vai ter que chegar, e sabemos que pode ser justamente no bolso daquele que produz”, afirma Daoud.

“Ou seja, com tudo isso, a reforma tributária vai punir o único setor atualmente do Brasil que ainda traz resultados de crescimento da economia para o país”, indaga o comentarista.

Fonte: Canal Rural

Sexta, 24 de Julho de 2020
Destaque da economia
Destaque da economia Fonte: AF News Agricola

A taxa básica de juros atingiu no mês de junho, patamares inéditos no Brasil. Gestores de fundos na América Latina acreditam que só em 2022, a economia brasileira, alcançará as margens de 2019, a recuperação será lenta. Para o Ibovespa, o consenso é de que o principal índice da bolsa brasileira supere seus ganhos de 2019 até o ano que vem. Confira:

Economia Brasileira

Cotação do Dólar: No fechamento de quinta-feira (23) cotado a R$ 5,2134. Na variação semanal, o indicador apresentou recuo de 2% tendo em vista que a moeda americana estava cotada a R$ 5,3279 a uma semana.

A taxa básica de juros, chamada Selic, nunca esteve tão baixa no Brasil. Era de 14,25% em agosto de 2016, quando começou a cair, até atingir 2,25% em junho. Embora em outras economias desenvolvidas como a dos Estados Unidos ou da União Europeia essa taxa seja zero, o patamar atual é inédito para padrões brasileiros. Para comparara média dessa taxa nos últimos dez anos foi de 13%. E já houve momentos, como em 1997, que a Selic ela era de 45%.

Em relação a economia brasileira, gestores acreditam que somente em 2022, o Brasil retornará ao patamar que estava em 2019.

A maior parte dos gestores (63%) consultados pelo Bank of America (BofA) acredita que a economia brasileira só deve retornar ao mesmo patamar do ano passado em 2022, enquanto 25% esperam que o PIB (Produto Interno Bruto) se recupere apenas em 2023 ou depois.

A maioria continua acreditando que a recuperação econômica no pós-pandemia será lenta e provavelmente em forma de "U". Os dados fazem parte do levantamento mensal do BofA junto a gestores de fundos na América Latina.

De acordo com o banco, esse é o nível mais baixo de recuperação esperado pelos gestores desde 19 de janeiro, quando começaram a ser questionados sobre o tema.

Para o Ibovespa, o consenso é de que o principal índice da bolsa brasileira supere seus ganhos de 2019 até o ano que vem.

A expectativa de quase metade dos pesquisados é de que o Ibovespa alcance os 110 mil pontos até o fim deste ano, enquanto o restante espera o índice em patamar entre 95 mil e 110 mil pontos.

A alocação de patrimônio deve ser elevada por 28% dos gestores, acima dos 11% que responderam ter essa intenção na pesquisa do mês anterior. Contudo, a intenção de aumentar a exposição aos ativos daqui segue abaixo da média histórica da pesquisa, de 37%.

Fonte: AF News Agricola