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Sexta, 31 de Julho de 2020
Medida vai auxiliar agricultores em dívidas
Medida vai auxiliar agricultores em dívidas Fonte: Agrolink

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta sexta-feira (31) medidas que beneficiam o setor agrícola, especialmente a agricultura familiar. A decisão inclui prorrogação e negociação de dívidas daqueles que foram afetados pela estiagem no começo do ano, pela passagem do ciclone-bomba em junho e que também tiveram prejuízos em função da pandemia, com intenção de minimizar esses impactos.

Os produtores devem estar em municípios que decretaram emergência ou estado de calamidade pública no período de 20 de dezembro de 2019 a 30 de junho de 2020, reconhecida pelo Governo Estadual. No Rio Grande do Sul agricultores e pecuaristas de mais 111 municípios gaúchos possam acessar medidas. Na safra de soja, por exemplo, as perdas ultrapassaram 43%, feijão cerca de 18%, no tabaco 30% e no milho 31,8%.

Já Santa Catarina sofreu com a passagem de um ciclone-bomba, há um mês, com ventos acima de 100 km, que impactaram muitas culturas. Em banana, por exemplo, o impacto chegou a 90% dos bananais, além de impactar na pecuária, olericultura, fruticultura, reflorestamentos e flores ornamentais.

As medidas prevêem o seguinte: 

Ciclone

Os agricultores familiares enquadrados no Pronaf, e que sofreram prejuízos pelo ciclone podem acessar o crédito de custeio e investimento com as taxas de juros mais baixas aplicadas ao programa (2,75% ao ano), no decorrer de todo o ano agrícola 2020/2021.

Estiagem

As instituições financeiras podem renegociar as parcelas e as operações de crédito rural de custeio e de investimento, vencidas ou vincendas no ano de 2020, inclusive aquelas que já foram objeto de prorrogações anteriores, contratadas pelos produtores rurais e pelas cooperativas de produção agropecuária que tiveram prejuízos em decorrência da seca ou estiagem.

Pandemia

Ficam prorrogadas de 15 de agosto de 2020 para 15 de dezembro de 2020, o vencimento das parcelas vencidas ou vincendas no período de 1º de janeiro de 2020 a 14 de dezembro de 2020, das operações de crédito rural de custeio e investimento contratadas por quem teve prejuízo com o coronavírus.

Permite que a instituição financeira possa considerar o indicador de preços de algodão em pluma CEPEA/ESALQ como valor base para o Financiamento Especial para Estocagem de Produtos Agropecuários (FEE) aos produtores de algodão, em operações contratadas até 15 de outubro de 2020, ao amparo de recursos controlados do crédito rural. Essa medida complementa o disposto na Resolução Bacen nº 4.824/2020, que elevou de R$ 4,5 milhões para R$ 32,5 milhões o limite de financiamento para estocagem, devido as dificuldades de fechamento de contratos e escoamento da produção ocasionadas pela pandemia.

Também foi aprovada a elevação dos limites de crédito de Industrialização para Agroindústria Familiar, no âmbito do Pronaf. 

- Pessoa física: de R$ 45.000,00 para R$ 60.000,00;
- Empreendimento familiar rural - pessoa jurídica: de R$ 210.000,00 para R$ 300.000,00;
- Cooperativa singular: de R$ 15.000.000,00 para R$ 20.000.000,00;
- Cooperativa central: de R$ 30.000.000,00 para R$ 40.000.000,00

Fonte: Agrolink

Sexta, 31 de Julho de 2020
Defensivos Agrícolas
Defensivos Agrícolas Fonte: Agrolink

Os defensivos agrícolas são usados na agricultura para defender as lavouras do ataque de plantas daninhas, insetos e doenças que possam causam prejuízos e danos no desenvolvimento da lavoura. O termo agrotóxico é o mais comum e utilizado na legislação brasileira. A sua aplicação no campo realiza o controle das pragas, permitindo a sustentabilidade da produção agrícola. Veja mais:  

Porque usamos os defensivos agrícolas?

O Brasil é um país de clima tropical na maioria do seu território, ou seja, clima quente e chuvoso em boa parte do ano. Sendo assim, o clima predominante é bastante favorável a incidência e propagação rápida de insetos e plantas daninhas que vão ocasionar danos ao agronegócio brasileiro.

Os insetos, não só se alimentam das plantas, mas também são vetores de doenças que acometem as plantas, diminuindo a sua produtividade e as plantas daninhas, causam o que chamamos de mato-competição, "brigando" por água, luz e nutrientes com a cultura principal.

Portanto, o uso dos defensivos agrícolas, é necessário para que seja realizado o controle dessas pragas de forma viável economicamente. Mas existem alternativas que veremos a seguir.

Mas somente os defensivos podem ajudar nesse controle?

Não. Tanto que o bom funcionamento e uma boa produtividade de uma lavoura, não está associado somente ao uso de defensivos agrícolas. É por isso que existe o que MIP - Manejo Integrado de Pragas, que serve para associar todos os bons tratos culturais e de controle, que vão gerar um bom resultado na produção de alimentos.

O MIP é composto por um conjunto de ferramentas e ações que buscam o melhor manejo para determinada praga. Isso faz parte do planejamento agrícola, muito importante de ser realizado antes de dar início ao plantio.

Dentro do MIP, são realizados diversos procedimentos que vão potencializar o uso dos agrotóxicos como forma de proteger a lavoura dos efeitos das pragas e também para maximizar os resultados. Entre eles estão: preparo do solo, escolha de uma variedade de planta resistente (podendo contar com o melhoramento genético), uso de sementes sadias (TSI - tratamento industrial de sementes), controle biológico quando possível controle químico (agrotóxicos), espaçamento e densidade de plantio adequados, rotação de culturas, monitoramento de pragas e controle físico.

Todas as medidas mencionadas integram as ações que devem ser praticadas no campo para que seja realizada a agricultura sustentável, que nada mais é do que produzir alimentos de forma viável economicamente, causando o menor impacto possível ao meio ambiente.

Não é só o Brasil que utiliza agrotóxicos

Vale ressaltar que as pragas existem em todo o mundo. O Brasil não é o primeiro e nem será o último a fazer uso dos defensivos agrícolas para defender as lavouras do ataque de pragas. Já que são inúmeras as espécies que ameaçam as culturas agrícolas.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), até 40% da produção agrícola é perdida no mundo por conta da incidência de pragas nas lavouras.

Um levantamento da Embrapa Algodão, da Milho e Sorgo, Embrapa Cerrados e da DAFF Archive, revelou que esse prejuízo todo é causado pelo grande número de espécies de pragas.

Ao todo, são mais de 30 mil espécies de plantas daninhas, 100 mil espécies de fungos, 10 mil espécies de insetos e 4 mil espécies de nematoides.

Deste modo, é importante dizer que a agricultura brasileira e do mundo inteiro, dificilmente expressaria seu grande potencial produtivo se não utilizasse os defensivos agrícolas. Sem contar da viabilidade econômica, já que os prejuízos que as pragas são capazes de fazer, tornariam inviável a atividade agrícola.

Mesmo que as perdas de receita não fossem tão grandes, seria necessário aumentar significativamente as áreas agricultáveis, para que pudéssemos produzir a mesma quantidade que produzimos hoje, sem o uso de defensivos.

Fonte: AF News Agricola

Quinta, 30 de Julho de 2020
CNA e FEBRABAN lançam guia sobre venda casada
CNA e FEBRABAN lançam guia sobre venda casada Fonte: Agrolink

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) acabam de lançar o "Guia sobre Venda Casada” para orientar produtores rurais e instituições financeiras sobre como coibir a venda casada em operações de crédito rural.

O guia traz as informações necessárias sobre essa prática proibida pelo Código de Defesa do Consumidor e que consiste em vincular a liberação do crédito à contratação de outros produtos ou serviços bancários não relacionados com a produção, como títulos de capitalização, consórcio, aplicações, entre outros itens.

O material reúne uma série de perguntas e respostas sobre o tema com o objetivo de dar mais transparência na relação entre produtores rurais e instituições financeiras e, assim, ajudar a combater este crime.

“É um problema muito sério que precisamos combater. E temos conversado com a FEBRABAN, que está disposta a nos ajudar. Os bancos precisam orientar os seus funcionários. Também fizemos uma plataforma de denúncias e temos recebido diversas reclamações”, ressalta o presidente da CNA, João Martins.

“A liberdade de contratação é um direito inquestionável do consumidor e precisa ser defendida. A FEBRABAN e seus bancos associados estão comprometidos em combater essas práticas que contrariam as normas de defesa do consumidor. O guia que elaboramos em parceria com a CNA é um importante passo nesse sentido”, afirma o presidente da FEBRABAN, Isaac Sidney.

A publicação é resultado das ações conjuntas entre CNA e FEBRABAN para disseminar informações sobre os direitos do produtor rural como consumidor na hora de obter crédito.

A CNA lançou, em outubro do ano passado, a campanha “Nada além do que preciso”, para ajudar produtores a se proteger contra a venda casada. Também foi desenvolvida uma plataforma em que os produtores podem denunciar a prática de forma anônima no endereço www.cnabrasil.org.br/nadaalemdoquepreciso.

De acordo com levantamento feito pela Confederação a partir de denúncias de produtores, os títulos de capitalização são os principais serviços adquiridos como condição para obter financiamento bancário, sendo mencionados em 53% das reclamações. Em seguida aparecem os consórcios (25%), aplicações (25%) e CDB (21,4%), entre outros.

“É fundamental que os produtores de todos os estados denunciem a venda casada para que possamos discutir iniciativas eficazes que acabem com essa prática”, ressalta Bruno Lucchi, superintendente técnico da CNA.

As penalidades para a prática da venda casada estão previstas no Código de Proteção e Defesa do Consumidor e podem ser apuradas pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom) do Ministério da Justiça e Segurança Pública e pelos órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC).

Fonte: Agrolink

Quinta, 30 de Julho de 2020
Escassez de produto mantém mercado de soja travado no Brasil
Escassez de produto mantém mercado de soja travado no Brasil Fonte: Safras & Mercado

O mercado brasileiro de soja deve seguir com preços regionalizados e com poucos negócios nesta quinta. O dólar sobe e os contratos futuros caem em Nova York. Os prêmios estão firmes. Mas o comportamento do mercado é definido pela falta de oferta.

     O mercado teve uma quarta praticamente sem negócios. Os preços oscilaram de forma regionalizada e na maioria das praças são apenas uma referência nominal. A alta nos prêmios e a retração do produtor sustentam as cotações em algumas regiões.

     Em outras, a instabilidade do dólar e a baixa de Chicago pesaram na formação das cotações. Mas com a escassa disponibilidade, o mercado deve continuar com forte distorção nos preços, com sinalização do interior se descolando da paridade de importação.

     Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 117,00. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 116,50. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 120,00 para R$ 119,50.

     Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 111,00 para R$ 112,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 116,00 para R$ 118,00.

     Em Rondonópolis (MT), a saca estabilizou em R$ 111,00. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 111,00 para R$ 113,00. Em Rio Verde (GO), a saca ficou em R$ 109,00.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em novembro registram desvalorização de 0,36%, cotado a US$ 8,82 por bushel.

* O mercado é pressionado pela tensão diplomática entre os Estados Unidos e a China, que causa temor de como ficará a demanda pelo produto norte-americano.

PREMIOS

* O prêmio em Paranaguá para agosto ficou em140 a 170 pontos acima de Chicago. Para setembro, o valor é de 150 a 170 pontos acima.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra valorização de 0,73%, cotado a R$ 5,212.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam em baixa. Xangai, -0,23%. Tóquio, -0,26%.

* As principais bolsas na Europa operam em baixa. Paris, -1,17%; Frankfurt, -2,32%; Londres, -1,68%.

* O petróleo opera com perdas. Setembro do WTI em NY: US$ 40,59 o barril (-1,62%).

* O Dollar Index registra alta de 0,15%, a 93,60 pontos.

AGENDA

– EUA: A leitura preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2020 será publicada às 9h30 pelo Departamento do Comércio.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30min.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (31/07)

– Japão: A taxa de desemprego de junho será publicada na noite anterior pelo Ministério de Assuntos Internos e Comunicação.

– Japão: A leitura preliminar da produção industrial de junho será publicada na noite anterior pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria.

– Eurozona: A leitura preliminar do índice de preços ao consumidor de julho será publicada às 6h pela Eurostat.

– Eurozona: A leitura preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2020 será publicada às 6h pela Eurostat.

– O IBGE divulga às 9h os dados sobre o índice de preços ao produtor referentes a junho.

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

Fonte: Safras & Mercado

Quinta, 30 de Julho de 2020
Milho: B3 sobe nesta quinta-feira com negociações travadas
Milho: B3 sobe nesta quinta-feira com negociações travadas Fonte: Noticias Agrícolas

Os preços futuros do milho seguem subindo na Bolsa Brasileira (B3) nesta quinta-feira (30). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,82% e 1,28% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 49,31 com valorização de 1,21%, o novembro/20 valia R$ 50,60 com alta de 1,20%, o janeiro/21 era negociado por R$ 51,44 com elevação de 0,82% e o março/21 tinha valor de R$ 51,60 com ganho de 1,28%.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, este é mais um dia calmo no mercado de milho brasileiro, com os preços em São Paulo ainda flertando com os R$ 49,00/sc, apesar do dólar ter se assentado na casa dos R$ 5,15 e a CBOT afundando nos últimos dias.

“As negociações do cereal no país seguem travadas. Com grande parte da safra colhida já negociada, há pouco espaço para realização de novos negócios”. 

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) também opera em alta para os preços internacionais do milho futuro nesta quinta-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,25 e 1,75 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,17 com valorização de 1,50 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,28 com elevação de 1,75 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,39 com ganho de 1,25 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,47 com alta de 1,25 pontos.

Segundo informações do site Farm Futures, o complexo futuro de milho registrou seus primeiros ganhos da semana nesta manhã em uma rodada de compras técnicas, apesar das previsões de rendimentos da linha de tendência na próxima safra.

Agora o mercado espera que as vendas de exportação de milho sejam significativamente menores no relatório de exportação desta manhã, uma vez que os níveis de vendas são moderados após o relatório da semana passada, com vendas chinesas recorde.

“As vendas de exportação de milho para 2019/20 são projetadas em 7,9 milhões - 21,7 milhões de bushels (200.660 e 551.180 toneladas), enquanto as vendas de exportação para 2020/21 são estimadas entre 15,7 milhões - 39,4 milhões de bushels (398.780 e 1 milhão de toneladas)”, relata a analista Jacqueline Holland.

Fonte: Noticias Agrícolas

Quinta, 30 de Julho de 2020
Simvet/RS avalia com otimismo ações para mudança de status da Aftosa
Simvet/RS avalia com otimismo ações para mudança de status da Aftosa Fonte: Agrolink

Entidade reforça necessidade de mais médicos veterinários no serviço oficial para cumprir exigências

Está chegando a hora de saber se o Rio Grande do Sul terá condições de ser um Estado livre de Febre Aftosa sem vacinação. Auditoria do Ministério da Agricultura foi anunciada para a próxima semana com o objetivo de verificar o cumprimento dos pontos solicitados pelo governo para o encaminhamento do status. O Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet/RS) apoia a iniciativa gaúcha, mas também alerta para pontos que devem ser reforçados.

Segundo o diretor da entidade, João Junior, uma das questões primordiais é o efetivo de profissionais para atuar neste trabalho. "É preciso resolver a carência de médicos veterinários que temos para o serviço oficial e para fazer este trabalho mais detalhado conforme a secretaria se propõe, entendemos que o efetivo ainda é baixo. Existem alternativas viáveis sem gerar muito custo ao Estado, porém teria que mexer na estrutura", salienta.

O dirigente também lembra da cooperação entre as Polícias Rodoviária Federal, Civil e Brigada Militar na atuação da fiscalização. "Os projetos são bons porém precisamos saber se vai funcionar. Primeiro precisamos estar com eles a pleno para tirarmos a vacina para termos esta segurança. É um posicionamento que temos para beneficiar o Estado e os produtores para que todos fiquem mais seguros para a retirada da vacinação. Os médicos veterinários autônomos e os produtores rurais terão um papel fundamental para o sucesso da nova fase", reforça.

Fonte: Agrolink

Quinta, 30 de Julho de 2020
Veja 7 estratégias financeiras para aumentar o lucro de sua produção
Veja 7 estratégias financeiras para aumentar o lucro de sua produção Fonte: Canal Rural

Os produtores precisam buscar novas formas para otimizar seus recursos financeiros e maximizar seus ganhos. Confira 7 estratégias!

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A agropecuária mundial mudou muito nos últimos anos. Otimizar os ganhos tornou-se essencial para produtores que buscam se destacar.

Diante desse cenário, produzir em alto volume, com o máximo de qualidade e a custos mais baixos, representa um verdadeiro desafio. Por isso, os produtores precisam buscar novas formas para otimizar seus recursos financeiros e maximizar seus ganhos. Porém, para alcançar essas metas é preciso mitigar riscos climáticos, cambiais, operacionais e até políticos.

Baseado nessa necessidade do produtor, a Bloomberg desenvolveu o e-book exclusivo Guia prático de operações agropecuárias que, com informações de especialistas, mostra quais são as principais estratégias financeiras para aumentar o lucro da produção.

Abaixo apresentamos as 7 estratégias que apresentadas com maior profundidade de informação no e-book.

 

Otimização da compra de fertilizantes

Operações de barter ajudam a maximizar ganhos, mas requerem precauções para que ele seja bem utilizado.

Uso da previsão do tempo a favor do produtor

Como as variações climáticas influenciam diretamente os preços de commodities agrícolas e qual é a importância dos boletins técnicos do comportamento dos fatores climáticos extremos.

Definição do plantio com base na lei da oferta e demanda

Quais são as variáveis que influenciam no equilíbrio entre oferta e demanda e como elas influenciam diretamente na decisão do que e do quanto plantar em determinado período.

Determine o melhor momento de venda e maximize os lucros

A importância dos vários fatores e como eles influenciam no melhor momento para a venda da produção.

Definição do preço dos produtos

Quais as variáveis que mais influenciam no cálculo dos preços dos produtos e como traçar a melhor estratégia para ganhar na hora de formular o preço das commodities.

Gerenciamento dos riscos visando o lucro

A atividade agropecuária está sujeita a muitos riscos que todo produtor está cansado de saber. Por isso, tem o maior número de dados e informações para gerenciar o risco é ação fundamental.

Proteção cambial para diminuir o impacto da variação da moeda

Estratégias para atenuar a variação cambial, além de mostrar a importância do uso de ferramentas apropriadas para fazer proteção cambial e da melhor formação do preço negociado.

Fonte: Canal Rural

Terça, 28 de Julho de 2020
Semeio do trigo está finalizado no PR e RS
Semeio do trigo está finalizado no PR e RS Fonte: Agrolink

Produtores continuam otimistas quanto à produção desta temporada

As atividades de semeio de trigo chegaram ao fim no Sul do Brasil, e produtores consultados pelo Cepea continuam otimistas quanto à produção desta temporada, influenciados pelo clima favorável. No Paraná, as lavouras apresentam condições superiores às observadas nas últimas três temporadas.

Conforme divulgado no boletim informativo do Cepea, no Rio Grande do Sul, o tempo seco permitiu o avanço e a finalização do semeio. Em relação aos derivados, se comparadas as médias da semana passada (de 20 a 24 de julho) e da anterior, todas as farinhas e farelos se valorizaram no mercado brasileiro.

Colaboradores do Cepea indicaram realização de negócios pontuais para as farinhas destinadas a bolachas (tanto salgadas como doces). No caso dos farelos, a procura e os preços seguem em alta no Sul do País.

Fonte: Agrolink

Terça, 28 de Julho de 2020
China compra 1 milhão de toneladas de carne bovina entre janeiro e junho.
China compra 1 milhão de toneladas de carne bovina entre janeiro e junho. Fonte: Portal DBO

Somente em junho, o país asiático importou 180 mil toneladas de carne do exterior - alta de 32,1% na comparação anual

As importações chinesas de carnes e miúdos totalizaram 900 mil toneladas em junho deste ano, volume 74,4% maior do que o adquirido em igual mês do ano anterior, informou o Departamento de Alfândegas da China (GAAC, na sigla em inglês). A despesa com a importação do produto também aumentou 74%, atingindo US$ 2,68 bilhões no mês.

Em relação a maio, as compras do produto avançaram 9,75% em volume. No primeiro semestre deste ano, o país asiático importou 4,75 milhões de toneladas de carnes e miúdos.

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As importações de carne suína somaram 400 mil toneladas em junho, volume 128,4% superior ao comprado em igual mês do ano passado. Em valor, o aumento foi de 191,1%, para US$ 1,068 bilhão. No acumulado do ano, o país asiático comprou 2,12 milhões de toneladas de carne suína.

De carne bovina, o país asiático importou 180 mil toneladas em junho, alta de 32,1% na comparação anual. O valor desembolsado com o produto foi 30,3% maior, de US$ 830,21 milhões. De janeiro a junho deste ano, a China comprou 1 milhão de toneladas de carne bovina do exterior.

O aumento das importações chinesas de carnes ocorre em meio à crise que o país enfrenta na procura de alternativas para o suprimento de proteína animal, como consequência da peste suína africana (ASF, na sigla em inglês) que dizimou o seu rebanho nos últimos dois anos.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima que as importações de carne suína pela China devem aumentar 57% neste ano para o recorde de 3,9 milhões de toneladas. De carne bovina, o USDA projeta que o país asiático importe 2,5 milhões de toneladas até o fim deste ano – 15% a mais que no ano passado.

 

Fonte: Portal DBO

Terça, 28 de Julho de 2020
Fatores Climáticos: Frio na região Sul é favorável as culturas de inverno
Fatores Climáticos: Frio na região Sul é favorável as culturas de inverno Fonte: AF News Agricola

A semana será fria na região Sul do pais, beneficiando frutíferas de clima temperado que necessitam de horas de frio. Nas regiões do milho safrinha no Centro-Oeste o clima se manterá seco, otimizando o processo de colheita. Confira:

Depois da passagem da frente fria, uma massa de ar polar vai avançar pelo Sul. No centro, oeste e sul do Rio Grande do Sul, a mínima varia de 0 °C a 3 °C entre terça e quinta-feira, 30, com previsões de geadas amplas. O retorno do tempo seco e a temperatura baixa favorecem o desenvolvimento das culturas de inverno e são bem-vindas para frutas, como uva, maçã e pêssego. Não há previsão de geadas em áreas produtoras vulneráveis.

Após passar pelo Sul, a frente fria avançará pela costa do Brasil levando chuva à costa de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Zona da Mata de Minas Gerais. Há previsão de chuva forte desde o Rio de Janeiro até o sul do Espírito Santo e Zona da Mata de Minas Gerais. A precipitação intensa alcança áreas produtoras de café de Cachoeiro de Itapemirim (ES) e de Carangola (MG).

Por outro lado, na maior parte do Sudeste, Centro-Oeste e Norte e no interior do Nordeste, otempo permanecerá seco e manterá as condições favoráveis para a colheita de milho safrinha, algodão, laranja, cana de açúcar e café arábica.

Nos primeiros dez dias de agosto, o tempo seco vai predominar em boa parte do centro-sul do Brasil. A chuva será mais intensa na costa do Nordeste, especialmente no Recôncavo Baiano, favorecendo o desenvolvimento de pastagens e do milho, mas dificultando atividades de secagem do cacau.

Entre 10 e 20 de agosto, a previsão de chuva mais intensa retornará ao Sul, mas o maior acumulado está previsto para o litoral de Santa Catarina e do Paraná. Trata-se de um padrão típico de resfriamento do Pacífico. “As frentes frias tornam-se zonais, passando rapidamente pela região Sul e afastando-se para o oceano”, afirma Celso Oliveira, meteorologista da Somar.

Fonte: AF News Agricola