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Terça, 18 de Agosto de 2020
Abertura Nacional do Plantio da Soja
Abertura Nacional do Plantio da Soja Fonte: Canal Rural

Abertura Nacional do Plantio da Soja acontecerá em Minas Gerais dia 24 de setembro

O evento terá formato multiplataforma, ou seja, parte será transmitido direto da Fazenda 2 Corações e parte dos estúdios do Canal Rural. Confira tudo!

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Um dos maiores eventos relacionados a soja no Brasil já tem data e local definidos. No dia 24 de setembro as plantadeiras entrarão em campo na Fazenda 2 Corações, em Capinópolis, Minas Gerais, para fazer a Abertura Nacional do Plantio da Soja. A pandemia de coronavírus não poderia impedir um dos momentos mais importantes da safra de acontecer, por isso o Projeto Soja Brasil, do Canal Rural, preparou um evento conectado multiplataforma, para manter os cuidados com os distanciamento social, mas mantendo todos na fazenda e em casa ligados.

O evento multiplataforma será transmitido AO VIVO, a partir das 9h do dia 24 de setembro, pela televisão, site, Instagram, Facebook e Youtube do Canal Rural. E quem quiser participar basta enviar perguntas para o Whatsapp (11) 96187-7552.

Com todos os cuidados para manter o distanciamento social tomados, se engana quem pensa que o evento não terá o tradicional enfileiramento de plantadeiras, colocando as sementes de soja no solo e dando a largada para a safra 2020/2021.

Lá na Fazenda serão poucas pessoas envolvidas na transmissão, já que boa parte dos convidados, entre eles autoridades, especialistas em mercado, clima e representantes de entidades da soja participarão a distância, conectados.

O anfitrião da Fazenda 2 Corações é o produtor Wesley Barbosa, que planta mais de 1,5 mil hectares com soja no estado mineiro, e mais de 2,5 mil em outros estados. Ele também é o presidente da Aprosoja Minas Gerais, criada há pouco mais de três anos.

“Estamos muito ansiosos para receber e apresentar nossa região para todo o Brasil e, quem sabe, para o mundo. Teremos grande satisfação e alegria em receber todos, mesmo que com o distanciamento social e pela internet, em nossa fazenda”, diz Barbosa.

Para ele, Minas Gerais deve repetir os bons resultados obtidos na safra de soja 2019/2020, e ter uma colheita recorde em 2021. “Os preços satisfatórios devem ajudar ainda mais nos cuidados com a cultura e creio em resultados muito bons nessa safra”, afirma.

Fonte: Canal Rural

Terça, 18 de Agosto de 2020
Milho na B3 segue acompanhando o dólar em baixa nesta terça-feira
Milho na B3 segue acompanhando o dólar em baixa nesta terça-feira Fonte: Noticias Agrícolas

Os preços futuros do milho seguem caindo na Bolsa Brasileira (B3) nesta terça-feira (18). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,65% e 1,00% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 59,81 com desvalorização de 0,65%, o novembro/20 valia R$ 58,14 com perda de 0,94%, o janeiro/21 era negociado por R$ 58,95 com baixa de 0,928% e o março/21 tinha valor de R$ 57,35 com queda de 1,00%.

Assim como os contratos do cereal brasileiro, o dólar também perde força nesta terça-feira com queda de 0,84% e cotação à R$ 5,46 por volta das 11h52 (horário de Brasília).

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro também seguem sua trajetória de queda nesta terça-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,50 e 2,00 pontos por volta das 11h35 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,29 com desvalorização de 2,00 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,43 com baixa de 1,50 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,55 com perda de 1,00 ponto e o maio/21 tinha valor de US$ 3,63 com queda de 0,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, as fortes condições da safra em áreas que não sofreram danos da tempestade de vento da semana passada compensaram as preocupações com as perdas na safra em Iowa após o relatório de progresso da safra de ontem, fazendo com que os futuros do milho recuassem das altas de cinco semanas de ontem

A publicação aponta que, o ansiosamente aguardado relatório semanal de progresso da safra mostrou um declínio nas avaliações do milho ontem, como esperado depois que a tempestade de vento Derecho da última segunda-feira varreu o Heartland. As avaliações do milho caíram 2% na semana passada para 69% de bom a excelente, um pouco acima da média das projeções dos analistas de 68%.

Os estados “I” sofreram as maiores perdas, liderados por uma queda de 10% em Iowa, onde 59% das safras de milho agora são classificadas em classificações de bom a excelente. As avaliações do milho em Illinois caíram 3% na semana, para 76% de bom a excelente.

“Mas as chuvas em todo o Upper Midwest impediram que a safra fosse ainda mais danificada após uma semana difícil. As classificações de Wisconsin na verdade aumentaram semana após semana em 3% a 84% de bom a excelente, apesar de enfrentar ventos fortes”, relata a analista Jacqueline Holland.

Fonte: Noticias Agrícolas

Terça, 18 de Agosto de 2020
Para produzir “boi padrão China” é necessário adoção de tecnologias
Para produzir “boi padrão China” é necessário adoção de tecnologias Fonte: Portal DBO

Conceito do Boi 7.7.7 auxilia o pecuarista a produzir animais mais jovens e bem terminados que atendem a exigência do mercado internacional

As exportações de proteína animal estão aquecidas. De janeiro a julho deste ano, os embarques brasileiros de carne bovina in natura foram 17,2% superiores aos sete primeiros meses de 2019, um recorde para o período, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Os principais importadores da carne bovina brasileira foram a China e Hong Kong, que representaram 57% das exportações do setor.

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Para aproveitar este período de alta e atender as exigências deste mercado, os pecuaristas brasileiros precisam adotar novas tecnologias para produzir o chamado “boi padrão China”, que em linhas gerais são animais de até 30 meses de idade e livres de doenças e restrições veterinárias. Um conceito de produção desenvolvido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo pode auxiliar os produtores rurais justamente neste ponto: produzir gados mais jovens e bem terminados.

Chamada de conceito do Boi 7.7.7, a tecnologia foi desenvolvida pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), em Colina, interior paulista, e preconiza a produção de um gado de 21 arrobas em até 24 meses, quando normalmente os pecuaristas brasileiros levam três anos para produzir animais de 18 arrobas.

Para atingir esses resultados, são colocadas metas de produção: o animal deve alcançar sete arrobas na desmama, sete na recria e outras sete na engorda – daí deriva o nome “Boi 7.7.7”. Além da produção precoce, a tecnologia pode aumentar em até 30% os lucros dos pecuaristas.

O conceito do Boi 7.7.7 tem revolucionado o modo de se produzir gado no Brasil, permitindo a redução da idade de abate dos animais e aumentando o peso de carcaça, algo interessante para os pecuaristas, frigoríficos e consumidores, por disponibilizar no mercado carne com melhor qualidade, com sabor, maciez e coloração mais atrativa para o consumidor. Além disso, produzir gado de corte de forma mais rápida diminui a emissão de metano para a atmosfera.

 

Segundo Fabiano Ribeiro Tito Rosa, diretor de compra de gado do frigorífico Minerva Foods, a idade dos animais é um ponto muito importante para a exportação. China e Arábia Saudita, por exemplo, só compram gado com até 30 meses de idade. O principal mercado chileno só aceita animais com até 24 meses.

“A idade é um fator de limitação de alguns mercados internacionais. Se o animal for jovem e bem acabado, isso é ainda mais importante para a indústria, já que podemos comercializar, por exemplo, o traseiro, uma carne com mais gordura, para países europeus ou para mercado gourmet”, afirma.

Os animais mais jovens tipo exportação remuneram melhor o produtor, de acordo com Rosa. No primeiro quadrimestre de 2020, por exemplo, a arroba do “boi padrão China” era vendida de R$ 5 a R$ 15 a mais do que arroba de animais mais velhos. Os altos preços desse período ocorreram devido à falta de animais mais jovens no mercado e desvalorização do gado velho.

“Agora, vemos o preço um pouco mais normalizado, mas mesmo assim, o produtor vende esse gado mais caro para o frigorífico. Este valor, no momento, está em cerca de R$ 3 por arroba”, diz.

De acordo com Flavio Dutra de Resende, pesquisador da APTA e diretor do Polo Regional de Colina da Agência, hoje, só é possível se manter na pecuária produtores que incorporem tecnologias em seus sistemas e o Boi 7.7.7 é uma das ferramentas para isso.

A produção de bovinos com qualidade e em tempo 30% menor – como o Boi 7.7.7 – requer estratégia.

“É necessário que sejam utilizadas diversas ferramentas para atingir esse resultado. O trabalho envolve, principalmente, manejo de pasto e suplementação alimentar”, afirma Gustavo Rezende Siqueira, pesquisador da APTA.

A dosagem da suplementação varia: quanto mais pesado o animal, maior a dosagem dos produtos. Em uma produção normal, os pecuaristas precisam de três anos para fazer o giro – período entre o início da produção até o abate. Com a tecnologia da APTA, é possível fazer um giro e meio nesse período. Essa precocidade do sistema é importante para todos os elos da cadeia de produção.

 “Tempo é dinheiro. Essa redução de tempo e permanência do animal no pasto aumenta em 30% os lucros dos produtores”, diz Resende.

Apesar de os custos de produção serem maiores, os produtores conseguem produzir mais em uma mesma área e ter produtos com qualidade superior na comercialização.

A necessidade da incorporação de tecnologia é facilmente percebida em números. De acordo com Siqueira, na década de 70, um pecuarista conseguia receita de R$ 600 reais por hectare. Se ele tivesse uma fazenda de mil hectares, sua renda seria de R$ 50 mil por mês. Hoje, nessa mesma área, produzindo da mesma forma, o produtor consegue receita de R$ 100 por hectare. Se ele produzir nesses mesmos mil hectares, terá uma renda de R$ 8 mil por mês.

“Adotar o conceito do Boi 7.7.7 significa mais dinheiro no bolso do produtor, melhor qualidade de carcaça para a indústria frigorífica e carne de melhor qualidade aos consumidores”, afirma Siqueira.

O conceito desenvolvido pela pesquisa paulista é adotado nas principais regiões produtoras de gado de corte do Brasil, como São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Pará e Rondônia. Fonte: Sec. Agricultura SP 

 

Fonte: Portal DBO

Terça, 18 de Agosto de 2020
Ferrugem da Soja
Ferrugem da Soja Fonte: AF News Agricola

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) informa que recebeu denúncia anônima de focos de ferrugem asiática da soja em cultivos excepcionais realizados dentro do vazio sanitário, em campos experimentais localizados nos municípios de Lucas do Rio Verde e Sorriso. Confira:

Conforme a denúncia, segundo a Aprosoja, as áreas pertenciam às empresas Limagrain, Syngenta e TMG. Esta última, diz a Aprosoja, mantém em seu quadro societário representantes acionistas dos grupos Amaggi e Bom Futuro, pertencentes, respectivamente, ao ex-governador Blairo Maggi e ao seu primo Eraí Maggi, considerado o “Rei da Soja”.

De acordo com a Aprosoja, o período do vazio sanitário é sagrado para os produtores e tem a função de reduzir a presença do fungo causador da ferrugem asiática nas lavouras mato-grossenses. “A própria Embrapa Soja ressalta que o vazio sanitário é o período de no mínimo 60 dias sem a cultura e plantas voluntárias no campo. E que este período proibitivo tem por objetivo reduzir a sobrevivência do fungo causador da ferrugem asiática durante a entressafra e assim atrasar a ocorrência da doença na safra”, pontua a entidade.

Por meio do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT), o governo de Mato Grosso, conforme a Instrução Normativa Conjunta Sedec/Indea-MT nº 002/2015, autoriza, no artigo 7º, cultivos excepcionais de soja dentro do vazio sanitário, para fins de melhoramento genético, assinala a Aprosoja. “E, de acordo com a denúncia recebida pela Aprosoja, somente para o cultivo excepcional da TMG foi autorizada uma área de 100 hectares, contrariando a própria instrução normativa, que limita esses cultivos a cinco hectares”, acrescenta a entidade.

Para a Aprosoja, jamais deveria haver cultivos dentro deste período proibitivo, ainda que para fins de pesquisa, já que isso causa a chamada “ponte verde”, que favorece à proliferação e à mutabilidade do fungo da ferrugem asiática. “Esses cultivos experimentais para fins de melhoramento podem perfeitamente ser feitos fora do período proibitivo, já que esta é a ferramenta mais eficaz para reduzir a sobrevivência do fungo causador da ferrugem asiática, como a própria Embrapa Soja destaca. E mais: antes da implantação da IN nº 002/2015, estes cultivos excepcionais deveriam ser colhidos até 31 de julho, mas, após essa normativa, agora se permite suas colheitas até o mês de setembro, causando proliferação do fungo na safra comercial”, salienta a associação.

“O que causa revolta aos produtores de soja de Mato Grosso, pincipalmente aos pequenos, que representam quase 80% do total no Estado, é o fato destes serem tolhidos de fazerem sua semente para uso próprio em um período mais propício, como está sendo comprovado com os plantios experimentais no mês de fevereiro, os quais são colhidos antes do período do vazio sanitário, possuem menos severidade de ferrugem asiática e contam com significativa redução do número de aplicações de fungicidas, propiciando, desta forma, menos impacto fitossanitário e ambiental. Isto demonstra que somente uma pequena parte privilegiada do Estado, que representa menos de 1% dos produtores, pode realizar cultivos experimentais, inclusive dentro do período proibitivo do vazio sanitário, e autorizados pelo próprio Estado, não importando se causam mais danos ambientais e prejuízos fitossanitários”, afirma a Aprosoja.

Conforme a associação, a diretoria da entidade solicitou duas vezes ao Indea-MT a relação de nomes das instituições e respectivas áreas de plantio excepcional individualizadas por tamanho e  por experimento, de todo e qualquer cultivo de soja autorizado durante o período do vazio sanitário, “bem como sua participação, na pessoa de um representante técnico, para acompanhar as fiscalizações/inspeções do Indea-MT, referentes a esses cultivos excepcionais. Todavia, até o presente momento, a relação não foi fornecida e, ainda, a Aprosoja teve sua participação para o acompanhamento destes plantios negada pelo órgão de defesa agropecuária”, relata a associação.

“Tendo em vista a negativa de sua participação para acompanhar esses cultivos excepcionais, a Aprosoja pergunta: Qual seria o destino dos grãos cultivados dentro do vazio sanitário por essas grandes multinacionais? Seriam destinados à comercialização como sementes?”.

Fonte: AF News Agricola

Terça, 18 de Agosto de 2020
Dólar recua ante real
Dólar recua ante real Fonte: Agrolink

O dólar era negociado em queda acentuada contra o real nesta terça-feira, cedendo algum terreno depois de registrar forte avanço na sessão anterior, após o ministro da Economia, Paulo Guedes, buscar tranquilizar os mercados sobre sua relação com o governo Bolsonaro.

Às 10:25, o dólar recuava 1,10%, a 5,4356 reais na venda. Na mínima do dia, a divisa norte-americana foi negociada a 5,4215 reais.

O contrato mais negociado de dólar futuro caía 1,3%, a 5,440 reais.

Na segunda-feira, Guedes afirmou que a confiança entre ele e o presidente Jair Bolsonaro é recíproca, e também reforçou seu compromisso com o teto de gastos, dizendo que, diante da vontade da administração de investir em obras públicas, seu papel é alertar sobre as limitações colocadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

As declarações do ministro foram dadas após um dia em que rumores sobre sua eventual saída mexeram com o mercado, levando o dólar à vista a saltar 1,26%, a 5,4959 reais na venda, uma máxima em quase três meses, e a moeda norte-americana chegou a superar os 5,51 reais no pico da sessão.

Além disso, o presidente Jair Bolsonaro disse à CNN que a saída do ministro nunca foi cogitada e que a chance de furar o teto de gastos é zero.

“Hoje os mercados estão mais tranquilos, e o dólar continua fraco no exterior”, explicou Álvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais. “Além disso, houve um alívio político com a fala do Paulo Guedes e de Bolsonaro, sinalizando que entraram juntos e vão sair juntos” do governo.

Segundo Bandeira, o dólar está sendo negociado em patamar um pouco exagerado, e, como tendência, deve acabar voltando para um patamar próximo a 5,30 reais no futuro próximo.

Apesar de ter deixado para trás níveis recordes próximos a 6 reais, o dólar ainda acumula alta de cerca de 35% em 2020 em meio a tensões políticas, incertezas econômicas e um cenário de juros baixos.

Já no exterior, o dólar voltava a ceder terreno contra uma cesta de moedas fortes nesta segunda-feira, mantendo uma tendência de queda vista nas últimas semanas em meio a dúvidas sobre a recuperação econômica dos Estados Unidos. A fraqueza da moeda norte-americana se espalhava para mercados arriscados, impulsionando rand sul-africano, lira turca, peso mexicano e dólar australiano.

Além das crescentes tensões entre EUA e China após decisão do presidente Donald Trump sobre a Huawei, a corrida eleitoral norte-americana também estava no radar dos mercados internacionais.

Neste pregão, o Banco Central realizará leilão de até 12 mil contratos de swap cambial para rolagem com vencimentos divididos entre março e julho de 2021.

Fonte: Agrolink

Segunda, 17 de Agosto de 2020
Começa emissão do CCIR
Começa emissão do CCIR Fonte: Agrolink

Nesta segunda-feira (17), a partir das 16 horas, começa a emissão do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) de 2020. A emissão pode ser feita pela internet ou em salas da cidadania ou unidades de cadastramento e para que a impressão seja feita os dados precisam estar em conformidade com as que constam no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR). Caso haja divergência o produtor deve fazer a correção através da Declaração para Cadastro Rural (DCR).

Para assegurar a validade do documento a taxa de serviços deve ser paga até 15 de setembro. O valor varia de acordo com o tamanho da área.

O CCIR comprova a regularidade do imóvel rural no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), gerenciada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).  É com base nas informações dos cerca de 6,54 milhões de imóveis rurais espalhados pelo país, o que abrange, além da titularidade e localização, dados sobre o uso do imóvel, que as autoridades ampliam os conhecimentos sobre a malha fundiária brasileira, de forma a melhor gerenciá-la.

Fonte: Agrolink

Segunda, 17 de Agosto de 2020
Oferta restrita de milho deve garantir preços
Oferta restrita de milho deve garantir preços Fonte: Safras & Mercado

    O mercado brasileiro de milho deve registrar preços sustentados no Brasil nesta segunda-feira. Os produtores seguem retendo as vendas do cereal, o que limita a disponibilidade de oferta e garante suporte às cotações, em meio à procura aquecida tanto no cenário doméstico quanto na exportação. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago sobe, buscando uma recuperação ante das perdas da última sessão.

     Na sexta-feira (14), o mercado de milho encerrou a semana mantendo o quadro de cotações sustentadas pela restrição de oferta. As cotações tiveram mais um dia de variação entre estável a mais altas. “Os produtores em geral optam pela restrição como estratégia recorrente. O bom resultado das vendas da soja pode ser indicado como grande motivador desse tipo de estratégia, mantendo os produtores de grãos capitalizados. O câmbio é um elemento adicional, mantendo os preços nos portos competitivos neste momento”, avalia o consultor de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

    No Porto de Santos, o preço ficou em R$ 56,60/59,00 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), preço em R$ 56,00/58,00 a saca.

    No Paraná, a cotação ficou em R$ 50,50/52,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 55,00/57,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 58,00/60,00 a saca.

    No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 56,00/57,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 52,00/53,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 46,50 – R$ 48,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 45,00/48,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* A posição setembro opera alta de 3,00 centavos, ou 0,92%, cotada a US$ 3,27 1/2 por bushel.

* O cereal é sustentado pela tempestade que atingiu o estado de Iowa na última segunda-feira. Conforme a Associação de Soja de Iowa, 14 milhões de acres teriam sido afetados, e não os 10 milhões estimados anteriormente. As informações são da Agência Reuters.

* Na sexta-feira (14), os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 3,24 1/2, com baixa de 0,75 centavo, ou 0,23%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra desvalorização de 0,11%, cotado a R$ 5,4250

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam mistas. Xangai, +2,34%. Tóquio, -0,83%.

* As principais bolsas na Europa operam firmes. Paris, +0,10%; Frankfurt, +0,23%; Londres, +0,59%.

* O petróleo opera com perdas. Setembro do WTI em NY: US$ 41,93 o barril (-0,19%).

* O Dollar Index registra baixa de 0,10%, a 93,00 pontos.

AGENDA

– Inspeções de exportação semanal dos EUA – USDA, 12hs.

– Esmagamento de soja dos EUA em julho – NOPA, 13hs.

– Balança comercial das duas primeiras semanas de agosto – Ministério da Economia, 15hs.

– Estoques de café dos EUA em julho – GCA, 16hs.

– Condições das lavouras norte-americanas – USDA, 17hs.

—-Terça-feira (18/08)

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

—–Quarta-feira (19/08)

– Japão: A balança comercial de julho será publicada na noite anterior pelo Ministério de Finanças.

– Reino Unido: O índice de preços ao consumidor de julho será publicado às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido: O índice de preços ao produtor julho será publicado às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Eurozona: A leitura final do índice de preços ao consumidor de julho será publicada às 6h pela Eurostat.

– A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30min pelo Departamento de Energia (DoE).

– EUA: A ata da última reunião de política monetária será publicada às 15h pelo Federal Reserve.

—–Quinta-feira (20/08)

– Alemanha: O índice de preços ao produtor de julho será publicado às 3h pelo Destatis.

– Eurozona: O Banco Central Europeu (BCE) publica às 8h30 ata da reunião de política monetária realizada nos dias 15 e 16 de julho.

– Atualização da estimativa da safra de cana-de-açúcar do Brasil 2020 – Conab, 9hs.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30min.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

– Relatório mensal sobre as lavouras argentinas – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (21/08)

– Japão: O índice de preços ao consumidor de julho será publicado na noite anterior pelo Ministério de Assuntos Internos e Comunicação.

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Fonte: Safras & Mercado

Segunda, 17 de Agosto de 2020
Trigo: em julho, Brasil importou 9% menos
Trigo: em julho, Brasil importou 9% menos Fonte: Canal Rural

O Brasil importou 509,1 mil toneladas de trigo em julho, com desembolso de US$ 114,18 milhões (preços FOB), de acordo com dados do Agrostat – sistema de estatísticas de comércio exterior do agronegócio brasileiro – disponibilizados na sexta-feira, 14.

A maior parte do volume adquirido no mês pela indústria moageira nacional, ou 409,95 mil toneladas, veio da Argentina. Na comparação com o montante adquirido pelo país em igual mês de 2019, de 558,31 mil toneladas, o volume foi 9% menor. Na mesma linha, a despesa recuou 11% em relação aos US$ 127,81 milhões gastos em julho do ano passado.

O preço médio do trigo importado ficou 2% abaixo, passando de US$ 228,93 por tonelada em julho de 2019 para US$ 224,27 por tonelada no último mês, ainda que neste ano a valorização do dólar ante o real no período pese mais. Nos primeiros sete meses do ano, moinhos brasileiros compraram 3,992 milhões de toneladas de cereal do exterior, 2,6% mais que em igual período do ano passado.

Contudo, o valor desembolsado com a importação do produto foi 5,7% inferior, no total de US$ 852,6 milhões. Em ambos os anos, o cereal argentino predominou entre as origens. O destaque na comparação entre o acumulado deste ano com 2019 são os embarques vindos dos Estados Unidos, que mais que dobraram no período.

De janeiro a julho deste ano, a indústria moageira importou 239,6 mil toneladas de trigo norte-americano – volume 133% acima do reportado nos primeiros sete meses de 2019. Analistas de mercado apontam dois motivos como os principais fatores para essa alta acentuada: a adoção da cota que isenta tarifa de 10% sobre 750 mil toneladas por ano de trigo importado de países de fora do Mercosul e pelo aperto na oferta doméstica e argentina – tradicional fornecedor do país.

Ainda não está contabilizada nesses dados a comercialização recente entre os dois países. Somente nesta semana, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 63,3 mil toneladas da safra 2020/21 foram vendidas ao Brasil. No acumulado do ano a exportação do cereal norte-americano ao país soma 483,1 mil toneladas, de acordo com os dados do USDA.

O governo norte-americano estima que o Brasil deve importar 6,6 milhões de toneladas na safra 2020/21 – considerando-se todas as origens adquiridas. Em julho, moinhos brasileiros também adquiriram 70 mil toneladas de trigo russo. Segundo a consultoria russa de pesquisa agrícola SovEcon, foram dois carregamentos de 35 mil toneladas. A consultoria estima que o Brasil importe 120 mil toneladas de trigo russo na temporada 2020/21, ante 90 mil toneladas reportadas no ciclo 2019/20.

A Rússia passou a vender o cereal para países da América do Sul na temporada 2019/20, após revisão de procedimentos fitossanitários. O cereal russo também é beneficiado pela cota de isenção de Tarifa Externa Comum sobre trigo adquirido de países de fora do Mercosul. Tanto o cereal russo quanto o norte-americano são utilizados pela indústria moageira para mescla da farinha de panificação pelo teor de proteína acima do trigo argentino e doméstico. As compras dessas origens ocorrem sazonalmente neste período, em virtude da entressafra argentina.

Mercado interno

A comercialização de trigo no mercado físico evolui pouco e os preços continuam firmes. Nesta semana, tanto os negócios no spot quanto aqueles envolvendo lotes da próxima safra foram pontuais, segundo relatos de operadores. Na região de Campos Gerais, no Paraná, o preço médio do lote ficou em média em R$ 1.150 a tonelada para entrega em setembro. No Rio Grande do Sul, as cotações do cereal oscilam entre R$ 980 e R$ 1.000 a tonelada para lote colocado no porto de Rio Grande em dezembro.

Fonte: Canal Rural

Segunda, 17 de Agosto de 2020
Mercado de Carnes
Mercado de Carnes Fonte: AF News Agricola

A China é a maior consumidora de carne de aves do Brasil, importando grande volume do produto anualmente. Mas de um tempo pra cá, o país asiático vem investindo no aumento da produção de carne de frango. Com ciclo mais curto, as aves são a principal aposta da China para repor oferta de proteína após avanço da Peste Suína Africana. Veja mais:

Produto de exportação brasileiro para a China que se tornou foco mundial nesta semana após um lote testar positivo para Covid-19, a carne de frango tem sido a principal aposta do governo chinês para contornar a escassez de proteína animal gerada pelo avanço da Peste Suína Africana.

“Em pouquíssimo tempo, a China teve que se adequar a uma nova realidade para recompor a lacuna na oferta gerada pela Peste Suína, e a carne de frango foi a opção mais rápida e mais barata”, explica o analista da IHS Markit, Aedson Pereira.

Em 2019, a produção chinesa de aves cresceu 12,3%, alcançando 22,39 milhões de toneladas, em linha com um consumo 13,9% maior. Para 2020, a perspectiva é de que o país aumente em mais 7,2% sua produção, para 24 milhões de toneladas, segundo previsão divulgado pelo próprio governo chinês.

“Isso passa pelo crivo de modernização da estrutura produtiva da cadeia de frango na China. Não deixa de ser uma necessidade de reestruturação, mas também de preencher uma lacuna que a redução da produção de carne suína deixou”, explica Pereira.

Atualmente, a China é destino de 17% das exportações brasileiras de carne de frango, enquanto o Brasil responde por 70% das importações chinesas. Embora os números sugiram uma dependência da China em relação ao Brasil, Pereira lembra que as importações chinesas correspondem a cerca de 5% do consumo total do país.

“A carne de frango é, entre as commodities de proteína animal, a mais barata. Todo mundo pode produzir desde que tenha acesso a grãos, além de se tratar de uma cadeia muito mais dinâmica, com ciclo de produção de menos de dois meses”, conclui o analista.

Em relatório divulgado no início do ano com as perspectivas agropecuárias para o país na próxima década, o Ministério da Agricultura da China apontou que a cadeia de consumo de carnes do país deve ser otimizada, com crescimento de 25% no consumo de frango até 2029, para 25,9 milhões de toneladas.

No mesmo período, a previsão é de aumento de 17,5% no consumo de carne suína, para 60,8 milhões de toneladas. “Desde que o consumo de carne suína caiu devido ao aumento dos preços, a carne de frango tem assumido o papel de proteína alternativa e, consequentemente, observado aumento da demanda, o que impulsionou o rápido crescimento da oferta”, explica o documento.

Com isso, a expectativa da China é de que, após a alta das importações em 2019 e em 2020, o aumento da produção leve a uma queda da dependência do país em relação ao mercado internacional. Para 2025, os chineses esperam importar 680 mil toneladas de carne de frango, 20% menos que as 860 mil toneladas esperadas para este ano.

“O governo chinês, vendo a situação do mercado interno, também colocou grandes investimentos na reestruturação da cadeia e muitas empresas se tornaram espécies de integradoras, verticalizando a produção e tecnificando a produção”, explica o analista da IHS Markit.

Fonte: AF News Agricola

Segunda, 17 de Agosto de 2020
“Produção brasileira deve crescer 40% até 2050”
“Produção brasileira deve crescer 40% até 2050” Fonte: Agrolink

A ministra da Agricultura Tereza Cristina destacou que a meta brasileira é aumentar a produção em 40% até 2050 mas, ao mesmo tempo, reduzir a emissão de gases do efeito estufa também em 40%. A declaração aconteceu durante uma videoconferência com membros do Business Council for International Understanding (BCIU), onde também tratou sobre as oportunidades de investimentos no setor. 

Tereza Cristina fez questão de destacar que o agronegócio não parou durante a pandemia. Muito pelo contrário, teve números recordes e vem ao encontro de mais produtividade com aporte tecnológico. Para ela entre as prioridades estratégicas está a sustentabilidade da agropecuária brasileira. O movimento é visto sob três pilares: regularização fundiária e ambiental; incentivo à disseminação de tecnologias agrícolas tropicais; e Inclusão produtiva para geração de renda. Estamos trabalhando para que o Brasil seja o principal fornecedor de alimentos no mundo, garantindo a segurança alimentar global com sustentabilidade e sanidade”, disse.

Para isso foi construído o Plano de Investimento do Agronegócio Sustentável Brasileiro com identificação de critérios necessários para que projetos tenham acesso a esses recursos. A ministra lembrou que o Brasil desenvolveu um modelo de agricultura tropical baseado no desenvolvimento tecnológico e em um arcabouço legal sólido, modelo que permitiu ao país tornar-se um dos principais atores globais do agronegócio, preservando 66% de seu território nacional com vegetação nativa. “Para que nossa agenda de trabalho com foco em sustentabilidade se concretize, precisaremos de investimentos estrangeiros e parcerias tecnológicas”, pediu.

Ainda no tema a Lei 13.986/2020 trouxe a modernização na política de financiamento do agronegócio brasileiro, desburocratizando o acesso do produtor rural ao crédito e abrindo novas possibilidades de captação de recursos. Em infraestrutura estão previstos investimentos de US$ 8,7 bilhões entre 2020 e 2022 em portos, rodovias, ferrovias e hidrovias com grande impacto no setor agropecuário. “O Brasil espera de vários parceiros no mundo investimentos em infraestrutura, principalmente de logística, para apoiar a agricultura brasileira”, finalizou.

A BCIU é uma organização apartidária que trabalha para expandir o mercado e o comércio internacional. Auxilia as 200 empresas associadas a se engajarem internacionalmente e facilitando relacionamentos mutuamente benéficos entre líderes empresariais e governamentais em todo o mundo. 

Fonte: Agrolink