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Quinta, 20 de Agosto de 2020
Agro bate recorde nas exportações
Agro bate recorde nas exportações Fonte: Agrolink

As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram a marca de US$ 61,2 bilhões e de 131,5 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a julho de 2020, um novo recorde para o período. Em relação aos primeiros sete meses do ano passado, o crescimento alcançado foi de 9,2% em valor e 17% na quantidade exportada.

De acordo com as informações divulgadaas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) , o saldo da balança comercial do setor registrou superávit de US$ 54 bilhões, maior valor da história para o período. Os principais produtos exportados de janeiro a julho foram a soja em grãos (US$ 23,8 bilhões), a carne bovina in natura (US$ 4,2 bilhões), a celulose (US$ 3,6 bilhões), o açúcar de cana em bruto (US$ 3,5 bilhões) e o farelo de soja (US$ 3,5 bilhões). Esses cinco produtos representaram 62,9% da pauta exportadora do agro brasileiro no período.

A China foi o principal importador do Brasil, sendo destino de 39,2% dos embarques dos produtos agropecuários. A receita gerada com as exportações para o país asiático foi de US$ 24 bilhões no período. Na sequência vieram a União Europeia, para onde foram 16% das vendas externas brasileiras, Estados Unidos (6%), Japão (2,1%) e Hong Kong (2%). 

O mês de julho manteve o elevado patamar de vendas que vem acontecendo em 2020 e registrou recorde de exportações e do saldo comercial do agro para julho. Enquanto as vendas ao exterior somaram US$ 10 bilhões, o saldo comercial foi de US$ 9 bilhões. O volume das exportações alcançou 24,4 milhões de toneladas.  Em comparação ao mês de julho de 2019, o aumento no valor exportado em 2020 foi de 11,7%, enquanto os ganhos em volume chegaram a 19,2%. 

Os principais produtos exportados no mês foram a soja em grãos (US$ 3,6 bilhões), o açúcar de cana em bruto (US$ 790,5 milhões) a carne bovina in natura (US$ 690,7 milhões), o milho (US$ 662,3 milhões), e o farelo de soja (US$ 578,6 milhões). Os cinco produtos representaram 63,3% da pauta exportadora do mês. A China foi o destino de 38,4% das vendas externas em julho.

O destaque de julho foi o aumento de 8,1% nas vendas para os países islâmicos em relação ao mesmo mês do ano anterior. As exportações alcançaram US$ 1,7 bilhão, valor que representou quase 20% do total exportado pelo agro brasileiro em julho. Os produtos mais vendidos foram açúcar e soja. Egito, Turquia e Irã, os maiores compradores.

Setores – A Confederação analisou o desempenho de setores como chás, mate e especiarias, frutas, lácteos, pescados e produtos apícolas. Esses produtos estão no foco de atuação do projeto Agro.BR, uma parceria com a Apex Brasil para apoiar a exportação de pequenos e médios produtores, buscar novos mercados e ampliar a diversificação da pauta exportadora. Para o agregado dos primeiros sete meses do ano, as vendas de chás, mate e especiarias alcançaram US$ 203,8 milhões e tiveram alta de 19,8% em relação ao mesmo período de 2019, movimento gerado, sobretudo, pelas variações nas vendas de gengibre e pimenta do reino que tiveram aumentos de US$ 15,5 milhões e US$ 10,1 milhões, respectivamente.

As exportações brasileiras dos produtos deste setor registraram, no mês de julho, uma variação positiva de 52,8% em relação ao mesmo mês de 2019, e representaram US$ 30,4 milhões e 17 mil toneladas em exportações em julho de 2020.

Frutas - No agregado dos primeiros sete meses do ano, as quedas em valor e volume nas exportações de frutas foram de US$ 44,8 milhões e 4,1 mil toneladas respectivamente, o que fez com que as vendas atingissem a marca de US$ 440,1 milhões em 2020, frente aos US$ 485,4 milhões no ano anterior. Em julho desse ano, as exportações de frutas foram 15,4% maiores em valor e 38,4% maiores em peso em relação ao mesmo mês de 2019. O aumento foi puxado pelas exportações de mangas e maçãs, que registraram uma variação positiva de US$ 5,3 milhões e US$ 3,2 milhões, respectivamente, na mesma comparação.

Lácteos – As vendas do segmento de lácteos tiveram aumento de 22,8% em valor e 21,9% em volume entre janeiro e julho, puxadas pela alta nas exportações de leite em pó, leite modificado e creme de leite.  A receita gerada pelas exportações de produtos lácteos brasileiros no mês de julho foi 50,9% maior em relação à 2019, somando US$ 6,7 milhões. 

Pescados - Os pescados brasileiros apresentaram queda no valor exportado de US$ 17,8 milhões no acumulado dos primeiros sete meses de 2020. O total exportado foi de US$ 120,1 milhões. No mês de julho, a redução no valor exportado foi de 23,7%, em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas totais somaram US$ 29,7 milhões.

Produtos apícolas – O setor registrou um aumento de 39,6% no valor e de 79,3% no peso exportado na comparação entre os primeiros sete meses de 2020 e 2019. A variação foi impulsionada pelo aumento de US$ 15,2 milhões nas vendas de mel brasileiro ao exterior de janeiro a julho desse ano, em relação a 2019.

Em julho, o mel registrou US$ 11,2 milhões e a cera de abelha US$ 638 mil em exportações, vendas maiores que as registradas no mesmo mês de 2019.

Fonte: Agrolink

Quinta, 20 de Agosto de 2020
Arroz – Balanço Semanal
Arroz – Balanço Semanal Fonte: AF News Agricola

O mercado brasileiro de arroz segue apresentando forte alta, renovando os preços máximos praticados no Indicador Cepea/Esalq nos registros históricos do grão. A demanda firme e a oferta reduzida, segue fortalecendo as cotações elevadas, uma vez que os agentes já sinalizam que a comercialização da safra 2019/20 já atingiu 100% das vendas. A baixa relação de estoque/consumo também vem alancando os índices. Confira:

Arroz Brasil

De acordo com as informações do Cepea/Esalq, na última semana, os preços do arroz em casca continuaram a registrar forte alta, renovando o recorde real da série do Centro de Estudos, iniciada em 2005. De 11 a 18 de agosto, o indicador para 58% grãos inteiros, com pagamento à vista, registrou expressiva alta de 8%, fechando a R$ 78,88/saca de 50 kg no dia 18, bem acima do até então patamar recorde real, atualizado para R$ 71,59/saca, que foi verificado em maio de 2008 (a série mensal do Cepea foi deflacionada pelo IGP-DI de julho/2020). Na parcial de agosto (até o dia 18), a elevação é de fortes 16%.

Conforme pesquisas do Cepea, a demanda firme e a oferta reduzida seguem impulsionando o preço do arroz em casca – agentes sinalizam já terem negociado todo o volume da temporada 2019/20. A baixa relação estoque/consumo prevista para os próximos meses e o final desta temporada preocupa, pois há ainda um bom período até a chegada mais efetiva de uma nova safra.

A análise semanal da Conab também apresentou que a intensa alta na semana no RS de 7,69%, fez os preços abaterem novamente o recorde de preços real da série histórica do arroz. Como já destacado em outras publicações, a partir do segundo semestre, o mercado orizícola brasileiro passou a ser balizado pelos fatores internos de oferta e demanda. Com o aumento do consumo e com a produção da Safra 2019/2020 abaixo da média histórica, nota-se um cenário ajustado de estoque.

Ademais, estima-se que as indústrias estejam operando com volumes de estoques menores do que o usualmente observado nos últimos anos, sendo que a maior parte do produto ainda não consumido da safra colhida no primeiro semestre esteja em posse de produtores bem capitalizados.

Corrobora o cenário de alta das cotações nacionais os intensos volumes exportados entre março e julho de 2020 pelo Brasil e pelos parceiros do Mercosul. Para o decorrer da entressafra, projeta-se uma forte reversão da balança comercial com a perda de competitividade do arroz brasileiro, consequência dos altos preços no sul do país, do câmbio valorizado e da perspectiva de arrefecimento dos preços internacionais.

 

Exportação de Arroz

Segundo dados do ComexStat para o mês de junho, o Brasil exportou 299 mil toneladas (base casca) com uma média de preço de US$483,57/t para arroz polido. Sobre as importações, o volume contabilizado no mesmo período foi de 48,4 mil toneladas, sendo o Paraguai o principal país fornecedor com 37,9 mil toneladas e um preço médio de comercialização de arroz polido de US$360,37/t. Com isso, a balança comercial do grão apresenta, no acumulado da Safra 2019/2020 (março/20 à julho/20), um superávit de 732,1 mil toneladas. Com a reversão projetada para os próximos meses no comportamento da balança comercial do arroz, projeta-se um superávit para o final da comercialização da Safra 2019/2020, entre março de 2020 e fevereiro de 2021, de 400 mil toneladas.

Arroz Mercado Externo

Nos EUA, com projeção de aumento de 18% da atual safra de verão, preços norte-americanos arrefecem em 6,98% da semana. Ademais, a estimativa é que os estoques de passagem mundiais continuem em expansão e que a relação estoque-consumo atinja o maior patamar desde a Safra 2000/01.

No sudeste asiático, as restrições no escoamento, em virtude da pandemia, nos principais países exportadores (Tailândia e Índia), ainda reflexo da pandemia, resultam em menor disponibilidade de produto para o atual período de entrada da safra de verão. Com isso, nota-se cotação do arrozcom atípico ameno viés de alta para o atual período de sazonalidade negativa de preços no mercado tailandês.

Fonte: AF News Agricola

Quinta, 20 de Agosto de 2020
Mapa registra 28 novos defensivos
Mapa registra 28 novos defensivos Fonte: Agrolink

O Diário Oficial da União desta quinta-feira (20) traz o registro de 28 produtos formulados, ou seja, defensivos agrícolas que efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores. Destes cinco são inéditos no país, formulados a partir de ingrediente ativo piroxasulfona, isoladamente ou em mistura com outros ingredientes ativos, dez são biológicos microbiológicos e um feromônio.

Essa é a primeira vez no ano que se registra produtos formulados a partir de ingrediente ativo inédito. A piroxasulfona é uma molécula herbicida que será utilizada para controle de plantas daninhas nas culturas do café, cana-de-açúcar, eucalipto, milho, pinus, soja, trigo, amendoim, batata, cevada, fumo, girassol e mandioca. A molécula é menos tóxica que alguns herbicidas já comercializados atualmente.

Uma outra novidade é o novo registro da flubendiamida. Até hoje, havia apenas um produto formulado contendo essa molécula, produzido e comercializado por apenas uma companhia. Esse novo registro possui indicação para algumas das culturas chamadas de minor crops (pequenas culturas) como amendoim, aveia, centeio, cevada, ervilha, grão-de-bico e triticale. “Está sendo quebrado o monopólio da flubendiamida. Com esse registro, o mercado tende a ser mais justo e os preços mais acessíveis para o produtor rural”, destaca o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, Bruno Breitenbach.

Fonte: Agrolink

Quinta, 20 de Agosto de 2020
Dólar dispara contra real e supera R$ 5,65
Dólar dispara contra real e supera R$ 5,65 Fonte: Google

O dólar disparava contra o real nesta quinta-feira, chegando a superar a marca de 5,65 reais em meio a pessimismo dos investidores sobre a saúde fiscal do Brasil, principalmente depois que o Senado derrubou o veto que impede reajuste salarial de servidores.

Às 10:29, o dólar avançava 1,95%, a 5,6389 reais na venda. Na máxima do dia, a divisa saltou mais de 2%, a 5,6544 reais, maior patamar intradiário desde 21 de maio.

O principal contrato de dólar futuro subia 1,56%, a 5,647 reais.

O Senado derrubou na quarta-feira veto presidencial a projeto sobre reajuste salarial a categorias do serviço público durante a pandemia de Covid-19, medida que foi chamada de "péssimo sinal" pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

A proibição da concessão de aumentos havia sido estabelecida pelo governo como contrapartida ao auxílio federal de 60 bilhões de reais repassado a Estados e municípios para o enfrentamento da crise do coronavírus. A derrubada do veto ainda terá de passar por votação na Câmara dos Deputados.

"O clima está bem pesado", disse à Reuters Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos. "Essa derrota ontem no Senado foi inacreditável. O principal risco do Brasil é o fiscal, e em meio a conversas sobre extensão do auxílio emergencial, isso vai continuar prejudicando as contas públicas."

"Se realmente a Câmara confirmar a derrubada desse veto, não acharia estranho ver o dólar voltar a buscar os 5,80 reais", completou, acrescentando que a confiança em Paulo Guedes é um fator que tem amparado a moeda brasileira.

A disparada do dólar acontece em meio a um cenário de incertezas políticas, depois que boatos sobre uma possível demissão do ministro da Economia abalaram os mercados.

Ainda que tanto Guedes quanto o presidente Jair Bolsonaro tenham desmentido os rumores, afirmando que seguirão juntos na administração e que o teto de gastos será respeitado, a cautela permanecia, principalmente no contexto da grave crise sanitária e econômica causada pela pandemia de Covid-19.

"Grosseiramente, poderíamos afirmar que 'está caindo a ficha', e, então, se constata que grande parte das projeções e perspectivas precipitadamente assumidas para construção de ambiente otimista não têm sustentabilidade, e que o país pode estar simplesmente insinuando o 'voo da galinha', disse em nota Sidnei Moura Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora.

"O dólar é o fator que demonstra mais imediatamente os reflexos de preocupação com o agravamento da questão fiscal e, assim, na medida em que aumenta a percepção de risco, repercute no seu preço e se descola do comportamento externo da moeda americana", completou.

Nesta quinta-feira, dentro de uma cesta de mais de 30 moedas de todo o mundo, o real registrava o pior desempenho em relação ao dólar. A moeda norte-americana operava em alta contra uma cesta de pares fortes.

Segundo Victor Beyruti, há expectativa de mais intervenções do BC diante do comportamento exagerado do real quando comparado a outras divisas emergentes. "O BC muito provavelmente deve anunciar intervenção, e o mercado vai precisar de mais proteção. O Banco Central tem tentado conter essa volatilidade devido às expectativas e pânico", mas não consegue, sozinho, levar o dólar de volta a um patamar mais baixo, comentou.

Nesta quinta-feira, o Banco Central fará leilão de swap tradicional de até 10 mil contratos com vencimento em março e setembro de 2021.

O dólar negociado no mercado interbancário fechou a última sessão em alta de 1,14%, a 5,5309 reais na venda, maior patamar desde 22 de maio.

Fonte: Noticias Agrícolas

Quinta, 20 de Agosto de 2020
Após 12 anos, Francisco Turra transmite presidência da ABPA
Após 12 anos, Francisco Turra transmite presidência da ABPA Fonte: Canal Rural

Além do fortalecimento e abertura de novos mercados para os setores de aves e suínos, Francisco Turra destacou o forte aumento da receita com exportações entre 2008 e 2020

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Após 12 anos a frente da presidência da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra passou a pose do cargo para seu sucessor, Ricardo Santin, atual diretor-executivo. Para marcar a data, a entidade realizou nesta quarta-feira, 19, uma solenidade virtual para a presentar os avanços durante a gestão de Turra nos últimos anos e as perspectivas para o setor de proteína animal.

O encontro contou com a presença da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, do Presidente do Conselho da ABPA, Leomar Somensi, do Deputado Estadual Sérgio Turra, do Presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Deputado Ernani Polo, do Presidente da Lar e Sindiavipar, Irineu da Costa Rodrigues, de associados, líderes políticos e representantes do agronegócio nacional e internacional.

Conquistas

Além do fortalecimento e abertura de novos mercados para os setores de aves e suínos, Francisco Turra destacou o forte aumento da receita com exportações entre 2008 e 2020: alta de 246% para avicultura, alcançando um valor previsto de R$ 30,9 bilhões este ano, e de 436% para a suinocultura, com receita que pode chegar à casa dos R$ 11,7 bilhões em 2020.

Os números impressionam em um ano de pandemia: mesmo com a crise econômica mundial, a previsão da ABPA é otimista. “Fim da crise, 22 mil postos de trabalho novos e investimentos novos previstos. Se nós tivermos os benefícios da desoneração, quero que as autoridades entendam: nosso setor vai voar. Ano que vem é o ano para gente voar. Somos um país que não se entregou”, contou Turra.

De olho no futuro 

Durante o discurso, Ricardo Santin agradeceu os ensinamentos. “Um sentimento de gratidão e alegria por ter partilhado essa história com o presidente Turra. Como vimos, foram 12 anos de aprendizado com um mestre. O que posso agradecer é por ter acreditado em mim e ter dado a oportunidade de ter trabalhado na consolidação de grandes setores representados na ABPA”, disse ele.

Ricardo Santin falou sobre o desafio de lidar com “um novo consumidor pós-pandemia, muito mais preocupado com a qualidade dos alimentos”. E destacou uma necessidade em ascensão: “Garantir um consumo consciente e consistente, sem as más influências dos mitos e das fake news”.

Reconhecimentos

Durante a cerimônia, Turra – que integrará o Conselho Consultivo da ABPA, auxiliando nas estratégias pós-Covid-19 – foi homenageado por diversas autoridades. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, ressaltou a integridade e as conquistas lideradas pelo ex-presidente da ABPA. “Poucas pessoas conseguem deixar um legado. E você, pode ter certeza, deixou um legado de êxito para as proteínas do Brasil”, enalteceu.

Governadores de diversos estados se somaram nesse reconhecimento, enviando mensagens em vídeo: João Doria (São Paulo), Ronaldo Caiado (Goiás) , Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Ratinho Júnior (Paraná), Renato Casagrande (Espírito Santo). Também fizeram parte desse momento o senador Luiz Carlos Heinze (RS); o deputado gaúcho Alceu Moreira (presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária); Paulo Skaf (presidente da Fiesp); Luis Eduardo Valle Coelho (presidente da Associação Latinoamericana de Avicultura); e Ernani Polo (presidente da Assembleia Legislativa do RS); além de familiares.

Fonte: Canal Rural

Quarta, 19 de Agosto de 2020
“Agro é a locomotiva da economia”, diz Bolsonaro
“Agro é a locomotiva da economia”, diz Bolsonaro Fonte: Agrolink

O presidente Jair Bolsonaro e a ministra da Agricultura Tereza Cristina estiveram em Corumbá (MS) nesta terça-feira (18) para inauguração da Estação Radar da Força Aérea Brasileira, que vai reforçar a vigilância nas fronteiras do país com Bolívia e Paraguai.

Em seu discurso Bolsonaro voltou a elogiar o desempenho de Tereza Cristina a frente do Mapa. “A ministra é orgulho do agronegócio não apenas desse Estado, mas do Brasil. Parabéns pelo seu trabalho maravilhoso”, disse. Também destacou a importância do agronegócio como setor fundamental para o abastecimento durante a pandemia, alimentando cerca de 1 bilhão de pessoas. “Podemos viver sem muita coisa, mas ninguém vive sem comida. O homem do campo não parou de trabalhar, não teve lockdown”, disse.

O presidente também destacou que o agronegócio é a “locomotiva da nossa economia”, lembrando o desempenho do setor no comércio exterior. “O nosso agronegócio vem batendo recordes, cada vez exporta mais, os portos no Brasil também vêm batendo recordes ao longo dos últimos cinco meses, de exportações do que produzimos no campo”, enfatizou.

Fonte: Agrolink

Quarta, 19 de Agosto de 2020
Veja a tendência para os preços do milho
Veja a tendência para os preços do milho Fonte: Canal Rural

De acordo com a Cogo – Consultoria em Agronegócio, por enquanto, as cotações devem continuar firmes mesmo com o avanço da colheita da segunda safra

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Os preços do milho devem continuar em alta no mercado brasileiro, mesmo com 75% da segunda safra de 2020 já colhida, aponta a Cogo – Inteligência em Agronegócio. “Uma grande parte da produção já estava comercializada antes da colheita”, segundo a consultoria, o que impede uma oferta mais forte.

O indicador do milho Esalq/BM&F, com base em Campinas (SP), está cotado a R$ 55,51 por saca de 60 kg, alta de 11,7% nos últimos 30 dias e de 54,7% nos últimos 12 meses.

No ano comercial 2019/2020, as exportações brasileiras de milho atingiram apenas 5,3 milhões de toneladas e para atingir a projeção de embarques 34,5 milhões de toneladas, terão de ser embarcadas 29,2 milhões de toneladas até janeiro de 2021.

Os preços nos portos estão ao redor dos R$ 56 por saca de 60 kg e será necessária uma convergência dos preços internos com a paridade de exportação nos próximos meses para alinhar os preços nos interior com as cotações FAS portos brasileiros. “Caso contrário, os excedentes não escoados para exportação poderão pressionar os preços internos”, informa.

Fonte: Canal Rural

Quarta, 19 de Agosto de 2020
Compromisso com a sustentabilidade.
Compromisso com a sustentabilidade. Fonte: Agência Brasil

Ao destacar que o conceito de desenvolvimento sustentável voltou à ordem do dia, readquirindo importância no planejamento de grandes investimentos financeiros em todo o mundo, o vice-presidente Hamilton Mourão falou sobre a necessidade de o Brasil apontar os equívocos das “narrativas” que colocam o país na condição de vilão. Mourão participou de evento sobre desenvolvimento sustentável na Amazônia, realizado hoje (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“O compromisso com a sustentabilidade é urgente para o Brasil, pois ele perpassa nosso comercio externo e interno. Grandes empresas, bancos, indústrias, fundos de investimen to...todos estão raciocinando em cima do conceito de sustentabilidade, olhando onde colocar seus recursos. Temos que estar sintonizados com isso”, afirmou o vice-presidente.

Mourão elencou alguns daqueles que considera os principais desafios para a preservação e o desenvolvimento da Amazônia, como a regularização fundiária e o combate aos crimes ambientais. “E não é só contra o desmatamento e as queimadas, mas contra a biopirataria e a exploração ilegal de minério. Além disso, há o baixo desenvolvimento socioeconômico; um modelo extrativista predatório [que prioriza] a derrubada da floresta; o precário desenvolvimento tecnológico e a [falta de] conscientização ambiental, [o entendimento] de que desenvolver a Amazônia é desenvolver o país.”

Preservação

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse hoje (19) que ações coordenadas de combate ao desmatamento na chamada Amazônia Legal deveriam ter sido implementadas desde o início do ano. A região que compreende a nove estados (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) onde vivem mais de 20 milhões de pessoas.

“A Operação Verde Brasil começou no dia 11 de maio. Para sermos mais eficientes, teríamos que estar operando desde o início do ano, pra podermos diminuir o desmatamento ilegal. Mas o conselho só foi criado em fevereiro. Logo depois, entrou a pandemia. Só conseguimos nos reorganizar para enfrentar essa situação a partir de maio. Até o presente momento estamos operando sem recursos", disse Mourão, que comanda o Conselho Nacional da Amazônia Legal, órgão criado em fevereiro deste ano para coordenar e integrar as ações governamentais federais para a região.

“Os diferentes ministérios têm política para a Amazônia, mas termina por haver desperdício de recursos, falta de sinergia e, consequentemente, não se atinge aos objetivos propostos: preservar, proteger e desenvolver”, acrescentou o vice-presidente.

No último dia 13, o Congresso Nacional aprovou a abertura de um crédito adicional ao Orçamento da União, no valor de R$ 410 milhões, para o Ministério da Defesa empregar nas ações de combate aos incêndios florestais na Amazônia Legal.

“[Com isto], os comandos operacionais irão intensificar suas ações. Vamos levar isto [a operação Verde Brasil 2] até o fim deste ano, com um resultado positivo na redução de queimadas e preparados para impedir o desmatamento ilegal”, afirmou o vice-presidente, destacando que, ao longo do mês passado, houve uma redução do total de alertas de desmatamentos. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em julho deste ano, o número de ocorrências foi 28% inferior ao mesmo mês de 2019.

De acordo com Mourão, o total de multas aplicadas e de materiais apreendidos no âmbito da Operação Verde Brasil 2 já ultrapassa o valor de R$ 500 milhões. Além da apreensão de uma grande quantidade de madeira extraída ilegalmente, também foram embargadas áreas onde o desmatamento ilegal foi flagrado.

“Agora estamos entrando na temporada das queimadas, que estamos buscando enfrentar com a publicação do decreto presidencial que institui a moratória do uso do fogo, limitando seu uso ao previsto”, destacou Mourão, referindo-se ao Decreto nº 10.424, de 15 de julho, que proíbe o emprego de fogo em áreas rurais de todo o território nacional por 120 dias. Historicamente, a maior incidência de queimadas ocorre entre os meses de agosto e outubro – período para o qual o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos prevê uma forte estiagem.

O decreto de suspensão de queimadas não se aplica para alguns casos, como nas práticas agrícolas de subsistência executadas pelas populações tradicionais e indígenas; nas práticas de prevenção e combate a incêndios realizadas ou supervisionadas pelas instituições públicas responsáveis pela prevenção e pelo combate aos incêndios florestais no Brasil; nas atividades de pesquisa científica realizadas por Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT), desde que autorizadas pelo órgão ambiental competente; no controle fitossanitário, desde que autorizado pelo órgão ambiental competente, e nas queimas controladas em áreas fora da Amazônia Legal e no Pantanal, quando imprescindíveis à realização de práticas agrícolas, desde que autorizadas previamente pelo órgão ambiental estadual.

Desafio

Ainda sobre as “narrativas” que, segundo Mourão, não dão conta da diversidade amazônica, o vice-presidente disse que gostaria de convidar o ator norte-americano Leonardo DiCaprio a visitar, com ele, a região de São Gabriel da Cachoeira, no estado do Amazonas.

“A Amazônia não é uma coisa única. Uma planície. Há 22 tipos diferentes de floresta dentro da Amazônia, que também não é uma planície. Gostaria de convidar nosso mais recente crítico, o ator Leonardo DiCaprio, para fazermos uma marcha de oito horas pela selva, entre o aeroporto de São Gabriel e a estrada de Cucuí. para aprender, em cada socavão [cova ou grande buraco] que tiver que passar, que a Amazônia não é uma planície. Aí ele entenderá melhor como funcionam as coisas nesta imensa região”.

Fonte: Agência Brasil

Quarta, 19 de Agosto de 2020
Fertilizante Agrícola
Fertilizante Agrícola Fonte: AF News Agricola

Este ano, de janeiro a julho, os Portos do Paraná movimentaram pouco mais de 5,5 milhões de toneladas de fertilizantes. O volume representa aumento de 5% em comparação com o mesmo período de 2019, quando 5,2 milhões de toneladas de adubo foram importadas. Os principais produtos que chegam pelos portos de Paranaguá e Antonina são cloreto de potássio (MOP), ureia, MAP (fosfato monoamônio); sulfato de amônio e complexos NPK.

 

Apesar de ser um produto bastante comum, movimentado desde o início das operações do segmento nos portos paranaenses, o nitrato de amônio representa apenas 3,5% do total dosfertilizantes importados.

“Nunca tivemos problemas relacionado a essa substância. A autoridade portuária, assim como os terminais, operadores e armazéns, atuam com os devidos planos de segurança atualizados”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Especificamente em relação ao nitrato de amônio, quem trabalha com o produto segue uma rígida rotina de fiscalização e prestação de contas impostas pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), ligada ao Exército Brasileiro”.

Garcia ainda lembra que a mão de obra utilizada, tanto na faixa portuária quanto nos terminais e armazéns, nas operações dos granéis de importação é extremamente qualificada. “As empresas, assim como o Órgão Gestor da Mão de obra avulsa (OGMO), sempre oferecem curso e capacitação”, diz.

PRODUTO - Nos sete primeiro meses do ano, foram importadas 207.860 toneladas de nitrato de amônio pelos portos de Paranaguá e Antonina. Em 2019, no mesmo período, foram 299.407 toneladas movimentadas. A principal origem do produto é a Rússia.

Operam o produto, nos portos do Paraná, quatro empresas. Segundo a Diretoria de Operações, são 11 armazéns credenciados (pela autoridade portuária e pelo Exército) para receber nitrato de amônio.

“É um produto controlado pelo Exército, que inspeciona os armazéns, e apenas com esta liberação é que credenciamos os armazéns para receber o produto”, afirma o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior.

CUIDADOS – Segundo os operadores de fertilizantes agrícolas do Porto de Paranaguá, para trabalhar com o nitrato de amônio as empresas devem solicitar à DFPC um certificado especial de registro (CR). Para fornecê-lo, a instituição orienta ajustes e adequações que vão desde a construção dos armazéns, segurança do produto (para impedir desvio ou roubo), armazenagem até o treinamento do pessoal.

São inúmeros os itens verificados, antes de aprovar a concessão. Mesmo com o registro, a cada importação, o Exército é notificado e emite uma licença específica, após avaliar a situação documental. Antes mesmo da atracação do navio, o Exército deve ser notificado sobre o local para onde a carga que chega será levada e armazenada.

Mesmo para um curto trajeto, do cais até o armazém, o caminhão que transporta o produto também deve ser certificado. No Porto de Paranaguá, estes veículos e os respectivos motoristas são capacitados especificamente para esse transporte e recebem, também do Exército, um selo de identificação.

“Para cada nota fiscal que emitimos para esse transporte, é emitido uma guia de tráfego que também leva um selo, que é controlado via sistema pelo DFPC”, explicam os representantes do setor de fertilizantes agrícolas. O rastreamento de cada lote que chega é conferido pelos representantes do Exército, no próprio armazém, ao final da descarga.

“Seguimos rigorosamente todas as exigências do Exército e da autoridade portuária. Trabalhamos, nos mínimos detalhes, pensando em prevenção e redução de todos os riscos”, garantem os operadores. Além disso, no cais, os equipamentos que operam o nitrato de amônio passam por checagem (elétrica e mecânica) a cada duas horas; nas demais operações, isso ocorre a cada turnos de seis horas.

Enquanto estão nos armazéns, o produto é acomodado entre paredes de concretos, em boxes iluminados com lâmpadas frias, devidamente identificados, com controle de acesso, avisos de segurança e pessoal devidamente treinado.

SEGMENTO - Segundo o Ministério da Economia, o Porto de Paranaguá é a principal porta de entrada dos fertilizantes, entre os porto brasileiros. No ano passado, foram importadas quase 9 milhões de toneladas pelos terminais paranaenses. O volume representa cerca de 30% do total importado pelo país.

Fonte: AF News Agricola

Quarta, 19 de Agosto de 2020
Saiba como a Aviação Agrícola surgiu no Brasil
Saiba como a Aviação Agrícola surgiu no Brasil Fonte: Agrolink

A criação da aviação agrícola data de 1911, por iniciativa do engenheiro florestal alemão Alfred Zimmermann, que concebeu a ideia para a proteção florestas de pinheiros em seu país. Porém, a inovação só saiu do papel em 1921, nos Estados Unidos, a partir de pesquisas de campo em parceria com a então Aviação do Exército e o Departamento de Agricultura do País para proteção e floretas no estado de Ohio contra larvas de mariposas. O aparelho usado na época foi um biplano Curtiss JN-6H Jenny.

De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), no Brasil, a Aviação Agricola iniciou-se em 1947, devido ao ataque de uma praga de gafanhotos na região de Pelotas, Rio Grande do Sul, onde foi realizado o primeiro vôo agrícola no País no dia 19 de agosto daquele ano, com a Aeronave Muniz, modelo M-9, bi-plano de fabricação nacional, prefixo GAP, monomotor de 190 HP, autonomia de vôo de 4 horas, equipada com depósito metálico, constituido em dois compartimentos em forma de moéga e dosador próprio, controlado pelo piloto com capacidade de carga de aproximadamente 100kg, tendo ainda o apoio técnico do Engenheiro Agrônomo Leôncio Fontelles, na aplicação de BHC.

O dia 19 de agosto foi instituído como o Dia Nacional da Aviação Agricola, e o piloto civil Clóvis Candiota, que realizou o vôo e é considerado o Patrono da Aviação Agricola.

A frota brasileira cresceu 3,99% no ano de 2019, mostrando que o setor está evoluindo no Brasil atendendo 17 culturas em todo o País. Atualmente o Brasil possui a segunda maior frota aeroagrícola do mundo. Os EUA ocupa a 1ª posição em número de aeronaves. Todos os anos o SINDAG, através de sua assessoria técnica desde 2009, apresenta um relatório completo sobre os dados do setor, tanto da frota aeroagrícola, quanto o número de empresas e operadores privados que estão devidamente registrado no Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento.  Atualmente o Brasil possui 2280 aeronaves. 

Fonte: Agrolink