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Quarta, 02 de Setembro de 2020
Exportação de carne bovina atinge 163,220 mil t em agosto – Secex
Exportação de carne bovina atinge 163,220 mil t em agosto – Secex Fonte: Safras & Mercado

As exportações de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada do Brasil renderam US$ 654,238 milhões em agosto (21 dias úteis), com média diária de US$ 31,154 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 163,220 mil toneladas, com média diária de 7,772 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.008,30.

     Na comparação com agosto de 2019, houve ganho de 21,54% no valor médio diário, alta de 26,57% na quantidade média diária e queda de 3,97% no preço médio.

      Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Fonte: Safras & Mercado

Terça, 01 de Setembro de 2020
“Sucesso do agro está no investimento em pessoas”
“Sucesso do agro está no investimento em pessoas” Fonte: Agrolink

O agronegócio vai muito bem mas poderia ter desempenho melhor ainda. Esta é a avaliação do especialista em talentos humanos, Eduardo Carmello. Ele foi um dos palestrantes do 1º Fórum Somar Pessoas, promovido pela Adama. O evento foi acompanhado por cerca de 900 pessoas em busca de qualificação na gestão de pessoas com foco em melhorar os resultados comerciais do setor. 

De acordo com o responsável pelo evento, Márcio Reis, esse foi justamente o principal ponto identificado junto a distribuidores e clientes: como conectar a gestão das pessoas com a gestão do negócio ajudar a alavancar os resultados. “Esse é um novo momento, de transformação do agro e merece essa importância. Nosso trabalho tem sido gerar valor baseado em ouvir, entender e entregar algo ao produtor. Temos que amarrar gente, negócios e estratégia de forma a mostrar a relevância dessa área para os negócios”, destaca.

Carmello citou os seis pontos que, na visão dele, melhoram o desempenho do time, de líderes e do agronegócio com um todo nesse processo de reinvenção pós-pandemia. “O agro tem uma oportunidade imensa de melhorar seu desempenho e maximizar resultados com uso de tecnologia. Isso faz um diferencial no agro para que se possa surfar nas ondas de mudança”, aponta.

O Portal Agrolink conversou com exclusividade com o especialista. Confira quais são os seis ponto fundamentais:

- Estratégia ambidestra: as empresas de sucesso são aquelas que equalizam produtos já existentes e ao mesmo tempo exploraram as possibilidades de inovação. Estamos falando de um agro que explora procedimentos, tecnologias e desenvolvimento de novos negócios. Nesse momento é super importante isso para criar uma vantagem competitiva. Melhorar o que já existe e usar parte do investimento e esforços para produzir inovações disruptivas. Exige um trabalho disciplinado de transformar estratégia em excelência operacional, gerar a real capacidade de realização.

- Saber comunicar: uma vez que o agro tem a estratégia bem desenhada vai precisar de outro fator chave: comunicar. O sucesso de uma mudança é conseguir comunicar por sete vezes, de sete formas diferentes, conforme dizem os pensadores. Esse é o segundo fator crítico. É necessário que os funcionários conheçam com clareza seus objetivos, metas e indicadores porque eles são a base e precisam saber a fundo o que a empresa quer. Um aspecto importante é que tenha intensidade e clareza. 

- Expectativa de performance: esse é o terceiro fator chave. Todos os funcionários têm que ter clareza do negócio para que saibam como podem contribuir. Ai é importante que as pessoas tenham a certeza a qual meta está ligada a tarefa que elas estão executando, estejam alinhados e precisam estar qualificados para isso. Avaliar  para onde está indo e se as competências estão alinhadas com suas aptidões de forma a extrair o melhor do negocio.

- Engajamento: a capacidade de perceber progresso e entregar resultados. Isso pode ser analisado pelo grau de disposição, aqueles que fazem acima da média e dão ideias e pelos não engajados, que fazem o básico e os desengajados, que têm dificuldade de bater metas. A empresa deve motivar e qualificar os profissionais que estão em níveis diferentes. Não se trata de dar um gás, mas de conhecer os motivos que desmotivaram a equipe e como pode melhorar. Os líderes precisam parar de jogar damas, sempre igual e passar a jogar xadrez, com práticas que gerem mais engajamento.

- Capacitação estratégica: é diferente de treinamento. Ela qualifica o talento para gerar valor novo. No agro precisa-se que os líderes pensem em midsets digital, ágil, design, inovação, sistêmico, singularidade, noção clara de estratégia ambidestra. Não só treinar líderes para que saibam sobre esses temas mas que tenham capacidade de incorporação desses conteúdos no ambiente de trabalho de forma a gerar resultados comerciais. Compreender, aplicar e impactar. 

- Acompanhamento e progressão: pode ser usado um modelo onde acompanho o planejamento do projeto, o dia a dia de execução (o que fizemos ontem, hoje e o que precisamos fazer), a entrega e a retrospectiva do que foi aprendido e pode ser melhorado. Todo o trabalho que se preze necessita de alto grau de acompanhamento para ver se nossas estratégias são o que realmente o que o cliente quer.

Fonte: Agrolink

Terça, 01 de Setembro de 2020
Dólar recua e pode travar negócios de milho no Brasil
Dólar recua e pode travar negócios de milho no Brasil Fonte: Safras & Mercado

O mercado brasileiro de milho deve manter preços firmes, com a estratégia do produtor em segurar as vendas do cereal. O dólar recua frente ao real, o que pode travar um pouco os negócios. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago opera em queda, embolsando lucros.

     Ontem (31), o mercado brasileiro de milho teve preços em elevação mais uma vez. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, as ofertas seguem limitadas, pontuais e regionais, com os preços reagindo a essa curta disponibilidade de milho. O dólar em elevação segue dando suporte aos preços nos portos e no mercado interno.

     No Porto de Santos, o preço ficou em R$ 61,00/63,00 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), preço em R$ 59,50/62,00 a saca.

     No Paraná, a cotação ficou em R$ 56,00/57,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 62,00/63,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 64,00/65,00 a saca.

     No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 60,00/62,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 56,00/58,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 53,50 – R$ 55,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 50,00/52,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* A posição dezembro opera com baixa de 3,75 centavos, ou 1,04%, cotada a US$ 3,54 por bushel.

* As condições das lavouras norte-americanas pioraram, mas ficaram acima da expectativa dos analistas. Neste contexto, os investidores embolsam parte dos lucros acumulados em agosto.

* O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de milho. Segundo o USDA, até 30 de agosto, 62% estavam entre boas e excelentes condições – o mercado esperava 61% -, 24% em situação regular e 14% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os números eram de 64%, 24% e 12%, respectivamente.

* Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 596.000 toneladas de milho para a China. A entrega está programada para a temporada 2020/21.

* Ontem (31), os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 3,57 3/4, com baixa de 1,50 centavo, ou 0,41%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra desvalorização de 1,29%, cotado a R$ 5,404.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam mistas. Xangai, +0,44%. Tóquio, -0,01%.

* As principais bolsas na Europa operam mistas. Paris, -0,02%; Frankfurt, +0,27%; Londres, -1,31%.

* O petróleo opera com ganhos. Outubro do WTI em NY: US$ 43,04 o barril (+1%).

* O Dollar Index registra baixa de 0,28%, a 91,88 pontos.

AGENDA

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

– Balança comercial de agosto – Ministério da Economia, 15hs.

—–Quarta-feira (2/09)

– Eurozona:  O índice de preços ao produtor de julho será publicado às 6h pela Eurostat.

– O IBGE divulga às 9h os dados sobre o índice de preços ao produtor eferentes a julho.

– A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30min pelo Departamento de Energia (DoE).

– EUA: O Livro Bege, relatório com uma avaliação da situação econômica, será publicado às 15h pelo Federal Reserve.

—–Quinta-feira (3/09)

– Estimativa para a safra mundial de grãos – AMIS/FAO, no início do dia.

– O IBGE divulga às 9h os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Industrial referentes a julho.

– EUA: O resultado da balança comercial de julho será publicado às 9h30 pelo Departamento do Comércio.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30min.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (4/09)

– EUA: O número de empregos criados ou perdidos pela economia (payroll) e a taxa de desemprego referentes a agosto serão publicados às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.

– Produção, vendas e exportações de máquinas agrícolas em agosto – Anfavea, 10hs.

– Atualização da estimada de produção de soja 2020/21 – SAFRAS, 12hs.

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

Fonte: Safras & Mercado

Terça, 01 de Setembro de 2020
Mercado de Carnes
Mercado de Carnes Fonte: AF News Agricola

A carne bovina, juntamente com a soja é o segmento que está passando quase imune pela pandemia. A maior preocupação do setor era uma queda no consumo interno por causa da crise. Não foi o que aconteceu. Além disso, este cenário favoreceu para que as exportações para a China crescessem. Confira:

O pesquisador Thiago Carvalho, do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), identificou uma redução de apenas 2,51% no consumo de carne no primeiro semestre de 2020, na comparação com a média de 2019. Um dos motivos seria o auxílio emergencial dado pelo governo, que ajudou a minimizar a perda de renda das famílias.

Para Alcides Torres, da Scot Consultoria, especializada em pecuária, os efeitos chegaram a ser sentidos nos grandes centros urbanos com o fechamento de restaurantes e hotéis. Mas a demanda da China, principal compradora da carne bovina brasileira, aumentou e compensou qualquer dano.

O país passou a exportar 25% da produção, e 57% dos embarques foram destinados para o país asiático.

O resultado do aumento das exportações foi uma escalada nos preços do boi gordo, que já vinham em alta desde o fim de 2019, quando a peste suína africana dizimou rebanhos na China e obrigou os importadores a buscar mais carne no Brasil.

As cotações até caíram um pouco entre março e maio deste ano em função da quarentena, mas logo se recuperaram. A arroba do boi atingiu recorde histórico e passou a valer em média R$ 224 na primeira quinzena de agosto, segundo a Scot Consultoria.

O primeiro semestre de 2020 já pode ser considerado o melhor da história para as exportações de carne bovina, com uma soma de 777 mil toneladas. O volume mais alto já alcançado até então havia sido de 699 mil toneladas, no primeiro semestre de 2007.

A alta do preços na arroba do boi vem também da oferta mais restrita. A pecuária vive ciclos: se o período é de preços baixos, o pecuarista abate mais vacas. Dessa forma, ao longo do tempo, o rebanho diminui, reduzindo a oferta de animais no frigorífico e fazendo o preço subir.

“Estamos na metade de um desses ciclos de menor oferta, por isso a tendência é de preços altos para a arroba do boi por pelo menos mais dois anos”, avalia Torres, da Scot Consultoria.

Ainda há riscos. Se houver uma piora da Covid-19 no Brasil e um impacto econômico mais grave do que o previsto, a venda de carne bovina tende a cair mais.

“Mesmo assim, considero difícil o preço cair para o pecuarista brasileiro, porque a China entra no mercado e aproveita a oportunidade”, afirma Carvalho, da Cepea.

Há também a chance de um embargo à carne brasileira caso cresça a incidência do novo coronavírus entre funcionários de frigoríficos. Os analistas avaliam que, até agora, o país foi eficiente no controle adotado nas plantas de abate e dificilmente terá problemas tão intensos quanto os EUA, onde muitas fábricas foram paralisadas.

Uma ameaça maior seria a política internacional brasileira. “Ficamos assustados com alguns posicionamentos do governo, com críticas aos chineses”, diz o diretor da Scot Consultoria. “Se o agro brasileiro não para, é porque a China não para.

Fonte: AF News Agricola

Terça, 01 de Setembro de 2020
PIB tem pior queda em 24 anos
PIB tem pior queda em 24 anos Fonte: Agrolink

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro não tinha um desempenho tão negativo desde 1996, quando o IBGE começou a fazer o levantamento. Conforme números divulgados nesta terça-feira (1º) o PIB registra queda de 9,7% do primeiro para o segundo trimestre deste ano. Na comparação com igual período de 2019, a queda foi de 11,4%. No semestre a queda fica em 5,9%. 

Entre os principais motivos está a recessão econômica causada pela pandemia de coronavírus. Dentre os setores somente a agropecuária se salvou, variando positivamente em 0,4%. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, a agropecuária também cresceu (1,2%). O setor vive um bom momento com safra de grãos recorde na casa dos 250 milhões de toneladas, bom desempenho nas exportações de proteínas como bovinos, suínos e frango e bom desempenho na balança comercial, podendo bater o recorde ficando acima dos US$ 100 bilhões, além da abertura de novos mercados. Até junho foram 65 novos destinos para os produtos do agro brasileiro.

Já a indústria caiu 12,7%. E a indústria de transformação, especificamente, recuou 20%, mais um recorde negativo, com influência dos setores automobilístico, de máquinas e equipamentos, têxtil e de vestuário. Na construção, queda de 11,1%. Já os serviços caíram 11,2%, também a maior queda da série histórica. 

No acumulado em quatro trimestres, até junho, o PIB caiu 2,2% em relação ao período imediatamente anterior. Na agropecuária alta de 1,5% e no semestre alta de 1,6%. 

Fonte: Agrolink

Terça, 01 de Setembro de 2020
Inflação pelo IPC-S encerra agosto com avanço.
Inflação pelo IPC-S encerra agosto com avanço. Fonte: Agência Brasil

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou inflação de 0,53% em agosto. Com este resultado, o indicador acumula alta de 1,58% no ano e 2,77% nos últimos 12 meses, segundo dados divulgados hoje (1º) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Os maiores índices de inflação ficaram com alimentação (0,81%), transportes (0,80%), habitação (0,54%) e saúde e cuidados pessoais (0,53%). Outros grupos com aumento de preços foram despesas diversas (0,50%), comunicação (0,18%) e educação, leitura e recreação (0,05%). Vestuário teve deflação de 0,45%.

O IPC-S é calculado com base em preços coletados em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Recife, Salvador e Porto Alegre.

Fonte: Agência Brasil

Segunda, 31 de Agosto de 2020
Agronegócio Brasileiro
Agronegócio Brasileiro Fonte: AF News Agricola

País asiático já investiu US$ 80 bilhões no Brasil, sobretudo em energia e eletricidade, mas o agronegócio é o setor com maior potencial para receber recursos, diz Qu Yuhui, ministro conselheiro da Embaixada na China. Confira:

Tendo em vista o enorme mercado consumidor chinês, é importante entender como o Brasil pode explorar a demanda da China por produtos agropecuários no Brasil, como pode receber recursos para investimentos visando aumento da produtividade e quais áreas devem ser prioridade do país asiático.

Em entrevista ao programa Mercado & Companhia, do Canal Rural, o ministro conselheiro da Embaixada da China no Brasil, Qu Yuhui, afirmou que o governo chinês apenas orienta os investimentos e pode, eventualmente, assumir um papel catalisador. Porém, as decisões efetivas cabem ao setor empresarial. Segundo o ministro, a China já investiu um total de US$ 80 bilhões de dólares no Brasil, com valores concentrados em energia e eletricidade. Ele acredita que o agronegócio é o setor com maior potencial para receber recursos do país asiático.

Meta de investimentos

Segundo Qu Yuhui, o mais interessante para a China é integrar e fazer avançar as cadeias produtivas locais, para baratear o “custo Brasil”, que está bastante ligado a questões logísticas e de infraestrutura. Ele lembra que empresas chinesas já têm parcerias e participações em alguns portos brasileiros no Sul e no Norte, e que, em comparação com anos anteriores, a relação entre as duas nações está mais forte. Porém, acredita que ainda haja grande potencial de aumento nessa cooperação.

Neste contexto, a área de infraestrutura e logística tem o principal foco de investimento, de acordo com o ministro. “Temos que combinar o nosso planejamento com o brasileiro no âmbito, por exemplo, do PPI [Programa de Parcerias de Investimento] e do Plano Nacional Brasileiro de Logística. Mas, certamente, a área de logística é uma das mais promissoras para a cooperação China-Brasil”, afirma.

Qu Yuhui afirma que China e Brasil têm vantagens complementares na área de infraestrutura. “A China tem alguma facilidade no financiamento, na experiência e também na tecnologia. Enquanto o Brasil tem uma grande demanda e mercado para tudo isso”.

Demanda por carnes

Até 2027, assegura o ministro conselheiro, a China deve importar mais de 8 milhões de toneladas de carne bovina, volume superior a toda a produção atual da União Europeia. Neste momento, a carne suína é a principal fonte de proteína animal na dieta chinesa e o país asiático é o maior consumidor e produtor global dessa proteína animal. De acordo com Yuhui, o rebanho suíno chinês já está em recuperação, após surtos de peste suína africana que atingiram o pais. Mas ele afirma que a tendência geral é de que a China dependa cada vez mais da importação de carnesuína para atender o consumo crescente.

Embargos de frigoríficos

A decisão do governo chinês de suspender a habilitação para exportação de frigoríficos brasileiros é justificada por Qu Yuhui como uma medida de precaução para reduzir ou minimizar a contaminação no processamento, transporte e embalagem dos alimentos. “Mas são medidas temporárias, que são sujeitas a ajustes constantes, através de análises e critérios objetivos e também através de conversas entre autoridades dos dois lados”, diz ele.

O ministro conselheiro afirma que o diálogo entre o Ministério da Agricultura (Mapa) e o governo chinês sobre essas questões está adequado. “Nosso diálogo com Mapa é frequente, permanente e muito adequado, e os dois lados têm mantido bastante comunicação para tirar dúvidas e pode ter certeza que o comércio bilateral entre China e Brasil não será impactado de forma substancial”.

Relação comercial

Qu Yuhui ressalta o avanço da corrente de comércio entre Brasil e China mesmo em um período de pandemia, que causou redução das exportações brasileiras para outros países. “Temos razão para tomar uma atitude cautelosamente otimista, porque a economia brasileira já apresentou sinais de recuperação. A China já começou a retomar sua atividade econômica normal, com sinais muito fortes de retomada de seu consumo. Se olharmos para o longo e médio prazo, teremos ainda mais razão para sermos otimistas, considerando nossa complementabilidade e o aumento do mercado de consumo na China”, disse.

Fonte: AF News Agricola

Segunda, 31 de Agosto de 2020
Preço da soja no interior é equivalente ao de exportação
Preço da soja no interior é equivalente ao de exportação Fonte: Agrolink

As boas margens de esmagamento e os baixos estoques de matéria-prima estão fazendo com que indústrias domésticas se disponham a pagar por novos lotes de soja o equivalente aos valores do produto nos portos. Essa é uma ação que tem levado vendedores a optar, em alguns casos, por ofertar o grão no mercado interno em detrimento do externo.

De acordo com os dados levantados pelo Cepea mostram que, na sexta-feira, 28, a soja foi negociada a R$ 132,20/saca de 60 kg em Dourados (MS), a R$ 131,22/sc em Rondonópolis (MT), a R$ 126,63/sc no Triângulo Mineiro, a R$ 134,67/sc na região de Campinas (SP), a R$ 131,89 no oeste do Paraná e a R$ 134,79/sc em Ijuí (RS). Nos portos de Santos (SP) e de Rio Grande (RS), a saca da soja foi comercializada a R$ 133,74 e a R$ 135,46, respectivamente.  

Essa igualdade entre os valores no interior e no porto é um fato inédito, considerando-se a série do Cepea. No porto de Paranaguá (PR), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou a R$ 136,63/sc na sexta-feira, aumento de 2,9% em relação à sexta-feira, 21. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná avançou 2,6% em sete dias, indo para R$ 130,21/sc de 60 kg na sexta. 

Fonte: Agrolink

Segunda, 31 de Agosto de 2020
Milho segue subindo tanto na B3 quanto na CBOT nesta 2ªfeira
Milho segue subindo tanto na B3 quanto na CBOT nesta 2ªfeira Fonte: Noticias Agrícolas

A segunda-feira (31) segue com os preços futuros do milho subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,02% e 1,95% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 60,63 com valorização de 1,95%, novembro/20 valia R$ 60,26 com ganho de 1,93%, o janeiro/21 era negociado por R$ 60,15 com elevação de 1,60% e o maio/21 tinha valor de R$ 58,49 com alta de 1,02%.

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, as altas dos contratos futuros do milho retornam após duas quedas consecutivas no final da última semana, acompanhando uma queda do dólar. Mesmo assim, os preços no mercado físico seguiram sustentados cotados, na média, em São Paulo acima dos R$ 60,00 a saca.

O dólar também subiu ante ao real nesta segunda-feira pela manhã. Por volta das 11h52 (horário de Brasília), a moeda americana tinha alta de 1,90% e era cotada à R$ 5,48.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro também subiam nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,75 e 4,00 pontos por volta das 11h40 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,50 com valorização de 4,00 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,61 com alta de 1,75 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,70 com elevação de 0,75 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,76 com ganho de 0,75 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, o tempo seco e as perspectivas de danos permanentes às safras foram levados em consideração no aumento dos preços futuros do milho nesta manhã. A precipitação do furacão Laura foi menor do que o esperado, agravando as condições de cultivo seco à medida que a safra amadurece.

“As condições da safra em nossa fazenda no norte de Indiana passaram de muito boas a muito ruins em apenas três semanas”, escreve o correspondente da Farm Futures e fazendeiro de Indiana, Kyle Stackhouse.

A publicação destaca ainda que, este não é um relato isolado. “Os danos causados ??por tempestades de vento em 10 de agosto, três semanas de temperaturas acima da média e pouca chuva levaram fazendeiros em todo o meio-oeste e planícies a duvidar se as projeções de rendimento recorde do USDA no início de agosto ainda são alcançáveis”, diz a analista Jacqueline Holland.

A expectativa do mercado é que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduza novamente as classificações das lavouras norte-americanas em seu novo relatório no final da tarde de hoje, caindo entre 2% e 4%, após os 5% que rebaixamento na semana anterior.

Fonte: Noticias Agrícolas

Segunda, 31 de Agosto de 2020
Entidades avaliam Expointer Digital
Entidades avaliam Expointer Digital Fonte: Agrolink

A Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul avalia a realização de uma edição digital da Expointer. A feira que acontece em Esteio (RS) é uma das mais importantes do Brasil e estava prevista para acontecer de 29 de agosto a 6 de setembro mas teve que ser cancelada.

Na manhã desta segunda-feira (31) o secretário Covatti Filho apresentou para as seis entidades copromotoras um planejamento para a realização on-line. Agora a proposta será avaliada por representantes do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no RS (Simers), pela Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), pela Federação de Trabalhadores na Agricultura (FETAG), pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e pela Organização Cooperativa (Ocergs), além da prefeitura de Esteio.

O objetivo é abrir o diálogo para ajustes que viabilizem os ganhos de todos setores ligados à feira: tecnologia, inovação, agricultura familiar e pecuária. Depois será feita a divulgação oficial. “Vamos acompanhar as tendências e unir esforços para que todos os setores envolvidos sejam contemplados na primeira feira virtual”, disse o secretário. 

Em 2019 a Expointer faturou R$ 2,3 bilhões, um crescimento de 17,3%. Foi o maior resultado obtido desde 2014.

Plataforma no ar

O Simers disponibiliza desde o último sábado (29) até o dia 6 de setembro uma plataforma de venda de máquinas virtual. A "Expointer Digital Máquinas Agrícolas" foi idealizada pela entidade de forma a permitir a comercialização de novas máquinas e implementos, beneficiando produtores e marcas. 

O presidente Claudio Bier, projetou vendas até mesmo superiores às do ano passado. Estão presentes vinte expositores entre máquinas, implementos, irrigação, pneus e instituições financeiras. A entidade espera bons resulatdos baseada no fato de que o acesso aos negócios pode ser feito por produtores de todo o Brasil. "É neste período que o produtor faz a renovação de seus equipamentos, antes do plantio da safra de verão", projeta Bier.

Na mesma plataforma acontecerá a exposição de animais e as festividades dos 50 anos do Parque de Exposições Assis Brasil, de 26 de setembro a 4 de outubro.

Fonte: Agrolink