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Sexta, 04 de Setembro de 2020
Destaques da Economia
Destaques da Economia Fonte: AF News Agricola

A proposta de apresentação da reforma administrativa enviada ao Congresso, tem causado atenção dos investidores na política brasileira e com isso, o dólar tem sentido pressão em seus indicadores. No agronegócio, a balança comercial registrou aumento nas exportações de agosto para o café e milho, mas com retração no volume embarcado de soja. Já no exterior, dados do Payroll nos EUA, alinhados com a projeção dos analistas, mantem a bolsa de valores em tom positivo. Confira:

Economia Brasileira

Cotação do Dólar: No fechamento de quinta-feira (03), o preço do dólar registrou uma variação de queda diária em 1,26% sendo cotado a R$ 5,2906. Na variação semanal, o indicador apresentou retração de 5,16% tendo em vista que a moeda americana estava cotada a R$ 5,5789 a uma semana.

Supermercados denunciam alta de 20% em alimentos: Entidades ligadas ao setor de supermercados lançaram cartas públicas para denunciar a alta no preço de produtos da cesta básica. O reajuste supera 20% no acumulado de 12 meses em itens como arroz, feijão e óleo de soja. Segundo as associações, a alta ocorre devido ao aumento das exportações diante da valorização do dólar e à queda nas importações desses itens, além do crescimento da demanda interna. Até julho, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumula alta de 2,31% em 12 meses. No mesmo período, o item de alimentação e bebidas já avançou 7,61%.

Nº de ações trabalhistas envolvendo Covid-19 bate 14 mil: Mais de 14 mil brasileiros já recorreram à Justiça do Trabalho em ações relacionadas à pandemia do coronavírus. Segundo levantamento do Tribunal Superior do Trabalho (TST), até julho haviam sido registradas 14.286 ações trabalhistas nas Varas do Trabalho com o assunto Covid-19. Nesses processos, trabalhadores pedem liberação do FGTS e aviso prévio, por exemplo. O número, no entanto, representa menos de 2% do total de ações lançadas nas Varas de Trabalho até o mesmo mês, de 851.302. Em janeiro, já havia 164 ações nas Varas de Trabalho relacionadas à Covid-19. Mas o salto se deu em abril e maio, com 2.559 e 4.260 processos, respectivamente. Veja abaixo o número de novas ações com o assunto Covid-19 e o total de novos processos mês a mês.

Agronegócio Brasileiro e Balança Comercial

Na 5ª semana de Agosto de 2020, a balança comercial registrou superávit de US$ 0,073 bilhão e corrente de comércio de US$ 1,074 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 0,573 bilhão e importações de US$ 0,5 bilhão. No mês, as exportações somam US$ 17,741 bilhões e as importações, US$ 11,133 bilhões, com saldo positivo de US$ 6,609 bilhões e corrente de comércio de US$ 28,874 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 138,633 bilhões e as importações, US$ 102,039 bilhões, com saldo positivo de US$ 36,594 bilhões e corrente de comércio de US$ 240,673 bilhões.

Nas exportações dos produtos agrícolas, a Secex informou que:

As exportações de café torrado contabilizaram um volume de 45,77 mil toneladas na quinta semana de agosto, com aumento de 7,06% comparada a semana anterior. A média diária de embarques registrados na semana foi de 9,15 mil tons. No acumulado do mês, o Brasil exportou 191,44 mil toneladas de café, com aumento de 14,08% comparado ao volume registrado no mês anterior e crescimento de 1,34% ante ao igual período do ano passado.

A soja em grãos obteve um volume 1,165 milhão de toneladas entre os dias 24 a 31 de agosto, com redução de 25,57% na variação semanal. A média diária contabilizada ficou em 233,04 mil tons. Nos 21 dias úteis de agosto, a oleaginosa contabilizou 6,232 milhões de toneladas exportadas, com retração de 39,91% em relação a julho e incremento de 24,54% diante do mesmo mês de 2019.

Na exportação do milho, a Secex informou a movimentação de 1,632 milhão de toneladas na quinta semana, com adição de 21,06% diante do volume contabilizado na semana passada. A media diária embarcada ficou em 326,33 mil tons. Em todo o mês de agosto, a exportação do cereal ficou em 6,485 milhões de toneladas, com aumento de 56,14% comparado ao volume embarcado no mês anterior, mas ainda com queda de 11,42% ante ao exportado na mesma época do ano passado.

Economia Mundial

Foram adicionados 1,371 milhões de empregos nos EUA em agosto: O Departamento de Trabalho dos EUA divulgou nesta sexta-feira que houve a criação de 1,371 milhões de empregos no país até meados de agosto, um pouco abaixo da mediana de 1,4 milhões de novos postos de trabalho dos economistas de mercado. Os números revelam uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando foram criados 1,76 milhões de empregos.

Os dados revelam uma queda da taxa de desemprego nos EUA para 8,4%, melhor do que a previsão do consenso, cuja mediana era de 9,8%.

Com os números vindo praticamente em linha com a expectativa do mercado, houve pouca mudança nos rumos do índice Ibovespa Futuros e na cotação do dólar no Brasil. O Ibovespa Futuros acelerou a alta para 0,38% a 101.338 pontos, enquanto o dólar elevou um pouco a queda de R$ 5,28 para R$ 5,2727, queda de 0,35%.

Nos EUA, Dow Jones futuros acelerou a alta para 0,43%, enquanto S&P 500 Futuros zerou as perdas e opera estável, e Nasdaq Futuros diminuiu levemente as perdas para 1,22%. O futuro do índice de tecnologia prossegue a correção das ações de tecnologia iniciada na véspera.

AF News Agricola

Quinta, 03 de Setembro de 2020
Demanda global sólida por proteínas animais brasileiras deve continuar
Demanda global sólida por proteínas animais brasileiras deve continuar Fonte: Portal DBO

Segundo o Bank of America, as exportações de carnes do Brasil mantiveram "uma trajetória impressionante em agosto", com crescimento de 43% nos embarques de carne bovina.

A tendência de demanda global sólida por proteínas animais brasileiras deve continuar, apesar da perspectiva de queda de preços para alguns produtos, avalia o Bank of America (Bofa).

Em relatório publicado nesta quarta-feira (2/9), analistas afirmam que as exportações de carnes do País mantiveram “uma trajetória impressionante em agosto”, com crescimento de 43% nos embarques de carne bovina, de 25% na exportação de carne de frango e aumento de 120% na comercialização externa de carne suína, de acordo com dados divulgados ontem pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

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Com base no cenário atual, o banco manteve a recomendação de compra para as ações da JBS, Marfrig, BRF e Minerva. O banco destaca que, apesar do avanço nos embarques ao exterior, os preços da carne bovina em dólares continuam caindo. Isso pode ser um reflexo das dificuldades de negociação com a China, que vem suspendendo as importações de algumas plantas brasileiras.

Entretanto, essa queda foi compensada pela valorização do dólar ante o real, o que também ajudou a minimizar os efeitos do aumento de 4% nos preços do boi. As perspectivas dos analistas do Bofa apontam para uma continuidade na retração das cotações do gado bovino no quarto trimestre deste ano, o que pode auxiliar na recuperação das margens das companhias do setor.

“Portanto, ainda vemos o Brasil como um exportador líder em um mercado global de carne bovina acirrado“, afirma o comunicado.

Em relação à carne de frango, o Bofa observa uma recuperação nos volumes embarcados para o mercado externo, com preços estáveis. Isso indica um momento oportuno para os produtores que estão sendo pressionados pelo aumento dos custos com ração, em virtude dos altos preços do milho, dizem os analistas.

Eles acrescentaram, ainda, que a notícia deve ser boa especialmente para a BRF, que tem uma forte produção da proteína. Por fim, o relatório comenta que a demanda internacional pela carne suína brasileira continua disparando, chegando a um recorde em agosto.

“Diferentemente do mês passado, os preços subiram 5% em dólares na comparação anual, o que indica que os volumes enviados para a China ainda são fortes, já que a peste suína africana ainda desempenha um papel importante na disponibilidade de carne suína no país”, avaliam analistas do Bofa.

Fonte: Portal DBO

Quinta, 03 de Setembro de 2020
Arroz – Balanço Mensal
Arroz – Balanço Mensal Fonte: AF News Agricola

O preço do arroz segue com forte alta diante da demanda aquecida e retração dos produtores nas praças comercializadoras, mesmo com a cotação batendo recordes. Só no mês de agosto, o Indicador Cepea registrou aumento de quase 40% na variação mensal e na parcial do ano, a alta já corresponde a 107%. No mercado externo, a menor safra de inverno da Tailândia continua, enquanto que no Vietnã, a colheita de arroz está sendo finalizada, com as beneficiadoras em ritmo acelerado de compra.

Arroz Brasil

Os preços seguiram em trajetória ascendente no mês de agosto com os produtores disponibilizando reduzida quantidade de arroz, mesmo diante do cenário de preços recordes. Ressalta-se que os preços ao produtor compostos até o atacado, sinalizam para a real possibilidade de entrada de arroz de fora do bloco do Mercosul, com destaque para o arroz dos EUA e da Índia.

A perspectiva é de forte reversão na balança comercial do grão, com a baixa competitividade do produto brasileiro no mercado internacional em virtude dos elevados preços internos, apesar do Real desvalorizado. Pelo fato dos preços estarem cotados em patamar que não se encontra sustentação nos fatores reais do mercado do arroz, projeta-se que as cotações atuais não se sustentarão ao longo de todo o período de entressafra.

Todavia, a expectativa é que, até a intensificação da colheita 2020/21, as cotações estejam refletindo em excelente rentabilidade para o produtor. Como resultado, apresentado no estudo de perspectiva da Conab, espera-se um crescimento de área de 12%, sendo que no RS a projeção é que a área retorne para o tamanho observado na Safra 2018/19 (1.1060 mil ha).

Nos indicadores do Cepea/Senar-RS, o preço do arroz fechou o dia 31/08 valendo R$ 94,02/saca com variação mensal de 38,18%, se comparado aos R$ 68,04/saca que valia no dia 31/07. A média mensal do oitavo mês de 2020 fechou a R$ 78,94/saca com ganhos de 22,12% ante o mês anterior.

No último levantamento sobre a safra de grãos da Conab, a produção de arroz da Safra 2019/20 ficou ajustada em 10,720 milhões de toneladas, com uma ligeira queda de 0,04% diante das projeções do mês anterior.

Já com relação a oferta e demanda do cereal, a Companhia atualizou para 554,1 mil tons, os estoques finais de arroz, sendo o menor volume disponível no mercado interno desde a safra 2015/16.

O consumo de arroz também se elevou, passando de 11,239 milhões de tons da safra anterior para 10,278 milhões atualmente. Deve-se considerar que o isolamento social, acarretou em um maior aquisição de arroz por parte dos brasileiros, motivo este que acresceu números aos indicadores.

 

Arroz Mercado Externo

Na Tailândia, a menor safra do arroz de inverno continua, juntamente com a moeda local (Bath) valorizada, reflete em preços tailandeses firmes. Com isso, é provável uma perda de mercado da Tailândia para os concorrentes asiáticos, com destaque para o Vietnã e a Índia.

No Vietnã, com a finalização da colheita de verão/outono, identificam-se indústrias de beneficiamento locais intensas no movimento de compra. Com isso, a projeção é que os preços se mantenham firmes até o início da nova colheita em outubro.

Durante o mês de agosto, a Bolsa de Chicago operou com forte alta na primeira quinzena, fazendo uma correção no dia 25 de agosto, onde indicadores recuaram expressivamente, mas depois, voltou a se recuperar, atingindo a máxima do mês no dia 27, com os contratos futuros de jan/21 sendo negociados a US$ 12,67/saca. Na variação mensal, os futuros com entrega entre set/20 a jan/21, tiveram aumento entre 11,48% a 11,70%.

Fonte: AF News Agricola

Quinta, 03 de Setembro de 2020
Safra de feijão será menor
Safra de feijão será menor Fonte: Agrolink

A safra passada de feijão teve altos e baixos de preço, devido ao aumento do consumo com a pandemia, além da queda na segunda safra por fatores climáticos que fez aumentar a concentração do grão em junho. A produção de feijão no Brasil é dividida em três safras.

Na safra 19/20 a primeira safra teve alta de 11,8% em relação a safra anterior, fechando em 1,1 milhão de toneladas. Na segunda safra a queda foi de 3,9%, ficando em 1,2 milhão de toneladas e na terceira crescimento de 13,4%, com 825 mil toneladas. No total dos três ciclos foram 3, 1 milhões de toneladas, alta de 5,4%. 

Com um consumo interno de 3.050 mil toneladas, foram importadas 149,6 mil toneladas e exportadas de 164 mil toneladas. O estoque final foi estimado em 240,7 mil toneladas, volume 16,2% menor que o de 2018. A média dos preços do feijão cores dos estadosde Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Paraná nesse mês de julho de 2020 é de R$ 215,10/saca 60kg, valor 55% superior à mesma média em julho de 2019. Os dados são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Para a safra 20/21 o órgão estima estabilidade na produção,com uma pequena queda de 4,4%, com expectativa de colheita de 3 milhões de toneladas em uma área plantada de 2,9 milhões de hectares. Na primeira safra projeção de 609 mil toneladas em pouco mais de 365 mil hectares. Ainda segundo a Conab há expectativa de manutenção da área de feijão comum cores porque apesar da boa rentabilidade, as culturas concorrentes por área também estão apresentando preços remuneradores.

Incluindo todas as classes do grão, a expectativa é de manutenção do consumo para 2020. A produção brasileira está bem ajustada com a demanda, permitindo que os produtores tenham boa rentabilidade e tudo indica que o cenário permaneça assim, pelo
menos, até a 1a safra da temporada 2020/2021.

Fonte: Agrolink

Quinta, 03 de Setembro de 2020
2020 é marcado pelos recordes nas exportações de carne bovina
2020 é marcado pelos recordes nas exportações de carne bovina Fonte: Agrolink

Os insumos de alimentação, como milho e farelo de soja, também estão bastante valorizados

2020 avança e já vem sendo marcado por um novo ano de recordes. As intensas exportações brasileiras de carne e a oferta restrita de animais para abate mantêm as médias mensais da arroba em patamares recordes no mercado nacional.

De acordo com o boletim informativo do Cepea, a valorização da arroba, contudo, não indica que o pecuarista está com margem maior. Isso porque os animais de reposição (bezerro e boi magro) estão sendo negociados igualmente em patamares recordes reais das respectivas séries do Cepea. Além da reposição – que representa mais da metade dos custos de produção de pecuaristas recriadores –, a forte valorização do dólar neste ano elevou os preços de importantes insumos pecuários que são importados.

Os insumos de alimentação, como milho e farelo de soja, estão bastante valorizados. No caso da indústria, enquanto as exportações aquecidas e o dólar elevado ajudam na receita, os frigoríficos que trabalham apenas no mercado doméstico se deparam com matéria-prima em patamar recorde e demanda por carne bovina um pouco enfraquecida. A carcaça casada do boi é negociada em patamares superiores aos verificados em anos recentes, ao passo que a população começa a perder o poder de compra, diante da crise econômica gerada pela pandemia de covid-19

Fonte: Agrolink

Quinta, 03 de Setembro de 2020
Endividamento e inadimplência crescem no país em agosto, diz CNC.
Endividamento e inadimplência crescem no país em agosto, diz CNC. Fonte: Agência Brasil

O percentual de famílias endividadas (com atraso ou não) e inadimplentes (com contas em atraso) aumentou em agosto deste ano. O endividamento atingiu 67,5% das famílias brasileiras, de acordo com dados divulgados hoje (3) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), acima dos 67,4% de julho deste ano e dos 64,8% de agosto do ano passado.

Já a inadimplência chegou a 26,7% das famílias em agosto, percentual superior aos 26,3% de julho deste ano e aos 24,3% de agosto do ano passado.

As famílias que não terão condições de pagar suas contas chegou a 12,1% acima de julho (12%) e de agosto do ano passado (9,5%).

Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, as famílias com maior renda têm aumentado a poupança em detrimento do consumo, principalmente de serviços, mas as famílias com renda mais baixa têm tido mais necessidade de crédito.

De acordo com a CNC, embora estejam mais endividadas, as famílias reduziram a parcela média da renda comprometida com dívidas em agosto. Entre as famílias endividadas, 21,4% afirmaram ter mais da metade da renda mensal comprometida com o pagamento destas dívidas, a terceira queda consecutiva depois de ter atingido 22,4% em abril.

Fonte: Agência Brasil

Quarta, 02 de Setembro de 2020
Governo aposta em ferrovias para baratear frete.
Governo aposta em ferrovias para baratear frete. Fonte: Agrolink

Mato Grosso, maior produtor de grãos do país, trabalha na instalação de ferrovias que podem facilitar o escoamento, com fretes menores e diminuir a dependência das rodovias. Nos planos estão três estruturas: Rumo\Ferrovia Vicente Vuolo (Ferronorte), Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) e a Ferrogrão.

A Rumo Logística explora desde abril de 2015 o trecho que atualmente liga o Porto de Santos a Rondonópolis e transporta 30 milhões de toneladas. A proposta é estender os trilhos da ferrovia até Cuiabá, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde e chegar a 75 milhões de toneladas. Uma das condições da empresa para isso era a renovação da outorga da malha paulista, o que foi obtido em maio deste ano. Agora a empresa aguarda a autorização do Ministério da Infraestrutura para iniciar as obras. Estão previstos investimentos que variam entre R$ 9 e 11 bilhões.

Com extensão de 348 quilômetros, a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) vai propor uma opção logística eficiente para o escoamento da produção de grãos da região Centro Oeste, principalmente de Mato Grosso, em direção aos grandes portos brasileiros, como Itaqui, no Maranhão, ou o Porto de Santos, mediante os trilhos da Rumo Malha Norte S\A. Com a aprovação pelo Tribunal de Contas da União (TCU) pela renovação antecipada da concessão da Ferrovia Vitória\Minas, da Companhia Vale, parte do valor da outorga será usado na implantação da Fico, entre Água Boa e Mara Rosa, em Goiás, onde os trilhos vão se conectar com a Ferrovia Norte-Sul. As obras da Fico estão previstas para começar no início do próximo ano, beneficiando primeiramente a região do Vale do Araguaia.

Já a Ferrogrão conta com 1.142 quilômetros às margens da BR-163, no trecho entre Sinop e o porto fluvial de Miritituba (PA). O projeto foi apresentado em 2014 e estudos apontam que a obra custará R$ 12,6 bilhões ao longo de cinco anos. Estão previstos, também, o ramal de Santarenzinho, entre Itaituba e Santarenzinho, no município de Rurópolis (PA), com 32 quilômetros, e o ramal de Itapacurá, com 11 quilômetros. 

Fonte: Agrolink

Quarta, 02 de Setembro de 2020
Brasil já exportou até agosto de 2020 mais soja do que em todo 2019
Brasil já exportou até agosto de 2020 mais soja do que em todo 2019 Fonte: Canal Rural

Segundo levantamento realizado pela Anec, o país já embarcou mais de 75 milhões de toneladas até agora. Com isso, a entidade já não descarta bater o recorde nacional de 2018

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O Brasil segue surpreendendo com as vendas de soja para exterior. De janeiro a agosto deste ano o país já vendeu mais de 75,4 milhões de toneladas, o que significa 4% a mais que o volume total vendido em 2019. Diante disso, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), já não descarta a possibilidade de 2020 quebrar o recorde de 2018, que foi de 82,8 milhões de toneladas.

Os dados divulgados pela Anec são baseados na programação de embarques dos portos e sofrem variação conforme a efetivação do transporte. O volume embarcado em agosto é a soma desde o dia 1º até o dia 29. Portanto há espaço para uma pequena correção posterior.

Os volumes exportados em agosto deste ano representam uma elevação de quase 34% ante as 56,4 milhões de toneladas de soja exportadas de janeiro a agosto de 2019. Os volumes atuais também superam em 15,6% o total vendido no mesmo intervalo de tempo de 2018, quando se exportou 65,2 milhões de toneladas.

“Em 2018 exportamos um total de 82,8 milhões de toneladas. Não estamos muito longe disso, ainda mais considerando a programação de embarques que já temos para setembro”, afirma o diretor-geral da Anec, Sérgio Mendes.

 

De fato, com base na programação dos portos, a entidade prevê que o país poderá vender em setembro 4,1 milhões de toneladas de soja, que junto com o já vendido até agora, daria um total de 79,6 milhões de toneladas. Vale lembrar que até agosto a previsão da Anec era de o país exportar um total de 78 milhões de toneladas em 2020.

“Certamente devemos fechar o ano com mais de 80 milhões de toneladas de soja vendidas ao exterior. Não sei quanta soja ainda há estocada, a exemplo do que aconteceu em 2018. Se for parecido e, tiver uma boa quantidade, acredito que o país consiga sim vender mais do que naquele ano. Se não tiver, teremos vendas mensais atípicas de outubro a dezembro, com os volumes mais baixos que já se viu”, comenta Mendes.

Fonte: Canal Rural

Quarta, 02 de Setembro de 2020
Milho segue o dólar e cai na B3 nesta quarta-feira
Milho segue o dólar e cai na B3 nesta quarta-feira Fonte: Noticias Agrícolas

A quarta-feira (02) segue sendo baixista para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 1,57% e 2,44% por volta das 12h07 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 58,20 com perda de 2,10%, o novembro/20 valia R$ 57,46 com desvalorização de 2,44%, o janeiro/21 era negociado por R$ 57,75 com baixa de 2,25% e o março/21 tinha valor de R$ 56,50 com queda de 1,57%.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, os preços do milho no Brasil estão sofrendo a pressão do dólar. Por volta das 12h13 (horário de Brasília), a moeda americana recuava 0,60% e era cotada à R$ 5,36.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) segue operando em baixa para os preços internacionais do milho futuro nesta quarta-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,75 e 2,50 pontos por volta das 11h59 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,47 com desvalorização de 2,50 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,57 com queda de 0,75 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,66 com perda de 1,25 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,73 com baixa de 1,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, previsões mais frias e as preocupações sobre os grandes tamanhos das safras, apesar dos danos, fizeram com que os futuros do milho recuassem da alta da semana passada durante a noite. Por outro lado, os preços crescentes do milho na China e a forte demanda chinesa por milho dos EUA forneceram um limite para as perdas desta manhã.

“O ano de comercialização de 2020/21 para milho começou com estrondo para as exportações dos Estados Unidos ontem. A China registrou uma compra de 23,5 milhões de bushels (596.900 toneladas) de milho para entrega no atual ano de comercialização, de acordo com o USDA por meio de exportadores privados”, destaca a analista Jacqueline Holland.

Além disso, a publicação também relata que a produção de etanol continua a ganhar vida após ter sido prejudicada pela pandemia. O consumo de milho em julho para produção de etanol divulgado pelo USDA na tarde de ontem encontrou taxas mensais de uso de milho iguais aos níveis pré-pandêmicos, aumentando 45,5 milhões de bushels (1,155 milhões de toneladas) de junho de 2020 para 424,4 milhões de bushels (10,779 milhões de toneladas).

Fonte: Noticias Agrícolas

Quarta, 02 de Setembro de 2020
Alta no indicador do arroz
Alta no indicador do arroz Fonte: Agrolink

O Indicador do arroz ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros, com pagamento à vista, fechou a R$ 99,57/saca de 50 kg nessa terça-feira, 1º de setembro, novo recorde real na série histórica do Cepea e expressivo aumento de 12,5% frente ao da terça anterior, 25.

De acordo com  boletim informativo do Cepea, na parcial do ano, a valorização é de 107,26%. Segundo colaboradores do Cepea, as altas estão atreladas à forte retração vendedora, visto que a oferta do cereal está baixa e inferior à demanda. Além disso, nos últimos dias, a diferença entre os preços do arroz "livre" (nos armazéns das propriedades rurais) e os do depositado nas beneficiadoras diminuiu, devido ao maior aumento no preço médio do arroz depositado em relação ao verificado para o produto “livre”.

Esse movimento foi notado com mais intensidade nessa terça-feira, refletindo a forte retração de produtores, já que algumas empresas ofertaram praticamente o mesmo valor de compra para os dois tipos de arroz.

Fonte: Agrolink