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Quarta, 16 de Setembro de 2020
Agronegócio e ONGs apresentam juntos propostas contra desmatamento na Amazônia
Agronegócio e ONGs apresentam juntos propostas contra desmatamento na Amazônia Fonte: Canal Rural

O conjunto de seis propostas enviadas ao governo federal visa reduzir em alguns meses – e de forma permanente – o desmate

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A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura — movimento formado por 230 entidades e empresas — enviou nesta terça-feira, 15, enviou ao governo federal um conjunto de seis propostas para “deter, de forma rápida e permanente”, o desmatamento na Amazônia.

Segundo a entidade, o documento foi enviado ao presidente da República, Jair Bolsonaro, ao vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia, Hamilton Mourão, e aos ministérios da Agricultura, Ciência, Economia e Meio Ambiente.

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“Essa redução no curto prazo – em alguns meses – é de fundamental importância para o país. Não somente pelo avanço das perdas socioambientais envolvidas, mas também pela ameaça que a destruição florestal na região impõe às questões econômicas nacionais. Há uma clara e crescente preocupação de diversos setores da sociedade nacional e internacional com o avanço do desmatamento”, pontua o movimento.

Segundo membro da coalizão e diretor-executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), André Guimarães, o desmatamento descontrolado da Amazônia é um dos maiores riscos à economia brasileira atualmente. “Nosso país é altamente dependente do regime de chuvas que a floresta proporciona tanto para o agronegócio, como para o fornecimento de energia elétrica e o abastecimento de água nas cidades e para as indústrias”, alerta.

“O agronegócio sério e responsável corre o risco de ser penalizado em suas exportações se o país não combater os crimes ambientais na Amazônia”, adverte Marcello Brito, também membro da Coalizão Brasil e presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). “Não podemos perder mais tempo com antagonismos que impedem que o país avance. Existem caminhos práticos e factíveis de enfrentar o problema e é nas soluções que precisamos nos concentrar agora”, completa.

Resumo das propostas

Retomada e intensificação da fiscalização, com rápida e exemplar responsabilização pelos ilícitos ambientais identificados;
Suspensão dos registros do Cadastro Ambiental Rural (CAR) que incidem sobre florestas públicas e responsabilização por eventuais desmatamentos ilegais;
Destinação de 10 milhões de hectares à proteção e uso sustentável;
Concessão de financiamentos sob critérios socioambientais;
Total transparência e eficiência às autorizações de supressão da vegetação;
Suspensão de todos os processos de regularização fundiária de imóveis com desmatamento após julho de 2008

Veja as propostas na íntegra:

1) Retomada e intensificação da fiscalização, com rápida e exemplar responsabilização pelos ilícitos ambientais identificados

Para retomar e intensificar ações de fiscalização é necessário apoiar e ampliar o uso de inteligência e expertise do Ibama, ICMBio e Funai, visando à responsabilização pelos ilícitos ambientais por meio da punição ágil, ampla e eficiente dos infratores. Nesse sentido, é importante o pleno cumprimento da lei vigente, incluindo a destruição no campo de equipamentos utilizados por criminosos ambientais. O uso de tecnologia para a execução dessa ação é também de crucial importância. A retomada da Operação Controle Remoto do Ibama, implementada com sucesso em 2016 e 2017, deve ser fortemente considerada.

Justificativa da Coalizão: a atuação do Estado, em sua tarefa de fazer cumprir a lei ambiental, historicamente, tem resultado em reduções rápidas e regionais do desmatamento na Amazônia. Os órgãos de fiscalização ambiental contam com experiências exitosas. A Operação Controle Remoto, por exemplo, é eficiente na notificação remota de proprietários e posseiros rurais que desmatam ilegalmente. Notificações e embargos podem ser realizados de forma simples e quase automaticamente, cruzando os dados de desmatamento com as informações de bancos de dados oficiais, como: Sistema do Cadastro Ambiental Rural (SICAR) ou registros de Posse de Terras (que permitem a identificação do detentor da terra) e Autorizações de Supressão de Vegetação (ASV). Já existem mais de 70 mil laudos disponíveis que aplicam essa metodologia no sistema do MapBiomas Alerta, que foi desenvolvido em cooperação com o Ibama. A metodologia utilizada nesta operação é semelhante à proposta recentemente pelo Ministério da Agricultura para a regularização fundiária na Amazônia, tema ainda mais complexo que o embargo remoto às áreas desmatadas ilegalmente e a responsabilização dos infratores.

2) Suspensão dos registros do Cadastro Ambiental Rural (CAR) que incidem sobre florestas públicas e responsabilização por eventuais desmatamentos ilegais

Proceder à suspensão imediata, na base de dados do cadastro (Sicar), dos registros sobrepostos às áreas de florestas públicas (unidades de conservação, terras indígenas, florestas públicas não destinadas etc.) listadas no Cadastro Nacional de Florestas Públicas (CNFP) do Serviço Florestal Brasileiro.

Justificativa da Coalizão: de acordo com a lei 11.284 de 2006, as florestas em áreas públicas somente podem ser destinadas para o uso sustentável mediante alocação para áreas protegidas (terras indígenas, Unidades de Conservação etc) e de uso comunitário (como territórios quilombolas) ou para concessão florestal por meio de licitação. Os registros de CAR que incidem sobre as florestas públicas são, portanto, irregulares e devem ser suspensos até que seja retificado ou cancelado do Sicar.

Há mais de 11 milhões de hectares em CAR declarados sobre florestas públicas que acabam sendo utilizados para legitimar processos de grilagem. Classificar esses registros do CAR, sobre florestas públicas, como “suspensos” permitirá que todos os atores do setor público e privado façam clara distinção destes registros daqueles classificados como “pendentes”, que seriam passíveis de aprovação ou confirmação pelo sistema. Tal alteração permitirá, ainda, que os declarantes de CAR sobre florestas públicas sejam responsabilizados pelos eventuais desmatamentos ilegais que ocorrerem na área cadastrada.

3) Destinação de 10 milhões de hectares à proteção e uso sustentável

Selecionar, num prazo de 90 dias, a partir do Cadastro Nacional de Florestas Públicas, de uma área de 10 milhões de hectares que possa ser designada como área protegida de uso restrito e de uso sustentável em regiões sob forte pressão de desmatamento.

Justificativa da Coalizão: uma ação de destinação de um volume de florestas como o proposto poderá ter, de imediato, três resultados: 1) sinal claro aos grileiros de que há ação governamental em curso e que a invasão de terra pública não será tolerada; 2) já se demonstrou cientificamente que a criação de áreas protegidas resulta em queda generalizada das taxas de desmatamento amazônico e proteção florestal permanente; e 3) a redução das emissões por desmatamento e manutenção dos estoques de carbono. Foi o caso, por exemplo, da criação de 24 milhões de hectares de áreas sob proteção na região da Terra do Meio, no Pará. Cerca de 40% da queda nas taxas ocorridas entre 2005 e 2008 são atribuídas à destinação dessas áreas.

4) Concessão de financiamentos sob critérios socioambientais

O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve exigir que as instituições de crédito rural e agrícola adotem práticas e critérios mais rigorosos de checagem de riscos ambientais, como a comprovação de ausência de ilegalidade nas propriedades, incluindo a conferência do CAR e demais requisitos relacionados ao cumprimento do Código Florestal e à sobreposição em terras públicas.

Quando observados CAR com desmatamento posterior a julho de 2008, as operações de crédito devem ser bloqueadas até que o responsável pelo CAR apresente à instituição financeira a autorização de supressão de vegetação emitida pelo órgão responsável para o local desmatado que seja válida para o período quando aconteceu o desmatamento. Propriedades que tenham desmatado além dos limites do Código Florestal, antes de julho de 2008, devem informar adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) e apresentar à instituição financeira um plano de recuperação do passivo ambiental.

Justificativa da Coalizão: ações mais exigentes (associadas ao devido cumprimento da legislação) para a concessão de crédito já demonstraram bons resultados no passado na coibição do desmatamento ilegal em áreas privadas.

5) Total transparência e eficiência às autorizações de supressão da vegetação

Os órgãos estaduais de meio ambiente devem tornar públicos os dados referentes às autorizações de supressão de vegetação. Para tanto, tais autorizações devem ser compartilhadas no Sinaflor. Ainda, o governo federal deve suspender a controversa instrução normativa do Ministério do Meio Ambiente (IN 3 de 2014) que limita o acesso a informações críticas à identificação (CPF ou CNPJ) dos responsáveis pelo CAR que estão ligados ao desmatamento e que, claramente, conflita com a Lei de Acesso à Informação e com outros marcos legais associados à transparência.

Justificativa da Coalizão: a transparência das informações ajuda a diferenciar os produtores que estão atuando dentro da lei daqueles que agem de forma ilegal. Tal ação resulta em dois benefícios básicos: o reforço positivo de produção legal e livre de desmatamento e o exercício de monitoramento e identificação pela sociedade, setor privado e órgãos de controle de desmatadores ilegais. Neste sentido, a transparência para a identificação do detentor do CAR é fundamental para a seleção de agricultores que atuem na legalidade e exclusão dos ilegais, por parte de atores do mercado.

6) Suspensão de todos os processos de regularização fundiária de imóveis com desmatamento após julho de 2008

Suspender todos os processos de regularização fundiária de áreas desmatadas irregularmente após julho de 2008 até que as áreas estejam plenamente recuperadas. Quem desmata em área não regularizada comete crimes ambientais e não deve ser beneficiado com a regularização fundiária.

Justificativa da Coalizão: a grilagem de terras públicas é um dos principais vetores de desmatamento. Ao cessar os processos de regularização dessas áreas corta-se o principal estímulo à grilagem e, por consequência, ao desmatamento.

Fonte: Canal Rural

Terça, 15 de Setembro de 2020
Embrapa tem corte de R$ 120 milhões
Embrapa tem corte de R$ 120 milhões Fonte: Agrolink

Corte pegou pesquisadores de surpresa e pode prejudicar pesquisas em andamento

O ajuste fiscal do governo federal com os gastos durante a pandemia será na casa dos R$ 240 milhões de corte no orçamento. A medida trouxe reflexos para a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O Ministério da Agricultura, que controla a entidade, anunciou que sairá da Embrapa quase a metade deste total. Devem ser R$ 119 milhões a menos para este ano. 

O anúncio pegou os pesquisadores de surpresa. Eles foram informados através de um e-mail corporativo. “Devido ao bloqueio orçamentário do governo federal, algumas medidas de contingenciamento de despesas deverão ser adotadas.”

Somente em 2020 foram utilizados R$ 200 milhões em pesquisa e inovação. Para o ano que vem a verba pode ser bem menor, apenas R$ 56 milhões. A Embrapa tem grande importância no desenvolvimento de pesquisas e novas soluções em diversas áreas que ajudaram a elevar o padrão do agronegócio brasileiro desde sua fundação em 1973. São 43 unidades de pesquisa espalhadas pelo país.

Com menos recursos a preocupação é manter pesquisas em andamento, especialmente aquelas que envolvem seres vivos como gado, aves e suínos e experimentos em plantas. 

Em nota o Mapa declarou que “entende o momento de ajuste fiscal que o país está enfrentando e vai avaliar os impactos dessa decisão, e que as discussões sobre a lei orçamentária no Congresso Nacional, vai trabalhar para conseguir reforçar as verbas destinadas à pasta”.

 Fonte: Agrolink

Terça, 15 de Setembro de 2020
Mercado de milho espera dia calmo nos negócios, com comprador retraído
Mercado de milho espera dia calmo nos negócios, com comprador retraído Fonte: Safras & Mercados

O mercado brasileiro de milho deve registrar mais um dia de negócios calmos no Brasil. O comprador segue retraído, tentando forçar novos movimentos de queda nos preços para retomar as aquisições, enquanto os produtores seguem adotando a estratégia de reter as ofertas. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago opera em queda, realizando lucros.

     Ontem (14), o mercado brasileiro de milho registrou preços pouco alterados. O mercado não apresentou maior pressão de venda. Por outro lado, também os compradores estão tentando não aceitar valores mais altos, como destaca o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari.

     No Porto de Santos, o preço ficou em R$ 60,00/61,00 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), preço em R$ 60,00/61,00 a saca.

     No Paraná, a cotação ficou em R$ 54,00/56,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 59,00/60,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 60,00/61,00 a saca.

     No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 61,00/63,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 55,00/57,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 51,00 – R$ 54,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 50,00/52,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* A posição dezembro opera com baixa de 1,75 centavo, ou 0,47%, cotada a US$ 3,67 3/4 por bushel.

* O mercado embolsa parte dos lucros acumulados recentemente. A piora nas condições das lavouras norte-americanas, porém, limita as perdas, assim como a boa demanda pelo cereal do país.

* O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de milho. Segundo o USDA, até 13 de setembro, 60% estavam entre boas e excelentes condições – o mercado esperava 61% -, 25% em situação regular e 15% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os números eram de 61%, 25% e 14%, respectivamente.

* Ontem (14) os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 3,69 1/2, com alta de 1,00 centavo, ou 0,27%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

* O dólar comercial opera com baixa 0,68% a R$ 5,240 neste momento.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam mistas. Xangai, +0,51%. Tóquio, -0,44%.

* As principais bolsas na Europa operam em alta. Paris, +0,42%; Frankfurt, +0,28%; Londres, +1,09%.

* O petróleo opera com ganhos. Outubro do WTI em NY: US$ 37,69 o barril

(+1,07%).

* O Dollar Index registra baixa de 0,25%, a 92,82 pontos.

AGENDA

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

– Esmagamento de soja dos EUA em agosto – NOPA, 13hs.

– Estoques de café dos EUA em agosto – GCA, 16hs.

—–Quarta-feira (16/09)

– Japão: A balança comercial de agosto será publicada na noite anterior pelo Ministério de Finanças.

– Reino Unido: O índice de preços ao consumidor de agosto será publicado às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido: O índice de preços ao produtor agosto será publicado às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Eurozona: A balança comercial de julho será publicada às 6h pela Eurostat.

– A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30min pelo Departamento de Energia (DoE).

– EUA: A decisão de política monetária de janeiro será publicada às 15h pelo Federal Reserve.

– Definição da taxa Selic, o juro básico da economia brasileira – Copom/BC, após o fechamento do mercado.

—–Quinta-feira (17/09)

– Japão: A decisão de política monetária será publicada na madrugada pelo Banco do Japão (BoJ).

– Eurozona:  A leitura final do índice de preços ao consumidor de agosto será publicada às 6h pela Eurostat.

– Reino Unido: A decisão de política monetária será publicada às 3h pelo Banco da Inglaterra (BoE).

– A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulga às 8h os dados do Indice Geral de Preços – 10 (IGP-10) referentes a setembro.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30min.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (18/09)

– Alemanha: O índice de preços ao produtor de agosto será publicado às 3h pelo Destatis.

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

 Fonte: Safras & Mercado

Terça, 15 de Setembro de 2020
Peste suína africana: entenda o caso na Alemanha e os reflexos no Brasil
Peste suína africana: entenda o caso na Alemanha e os reflexos no Brasil Fonte: Canal Rural

Com embargos à carne suína alemã por parte de grandes compradores, como a China, produtores brasileiros vislumbram possíveis aumentos nas exportações

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Um javali selvagem foi encontrado morto no leste da Alemanha, na semana passada, a poucos quilômetros da fronteira com a Polônia. Autoridades sanitárias desconfiaram que o animal poderia ter morrido de peste suína africana, já que a doença está presente em países do leste europeu desde 2014. A confirmação veio na quinta-feira, 10, e deixou o mundo em alerta.

A Alemanha é o maior produtor de carne suína da União Europeia e responde por 14% das exportações para o mercado chinês, maior consumidor mundial da proteína. O temor é que a peste possa se espalhar e dizimar o plantel local, como aconteceu anos antes na China. Só em 2019, o país asiático perdeu 40% dos seus animais por conta da doença.

Os preços do suíno — e até do milho, insumo importante da criação — já foram influenciados pela notícia, reagindo com alta. “Sem a Alemanha no mercado, provavelmente os preços que já estavam pressionados sustentados pelos próximos cinco meses, até a situação [na Alemanha] se regularizar”, afirmou o analista Yago Travagini, da Agrifatto. “Já vimos, nos Estados Unidos, as cotações baterem o limite de alta duas vezes seguidas”, contou.

Embargos

Apesar de não haver indicativo de que a doença tenha atingido unidades produtoras da Alemanha, países compradores e/ou produtores de suínos, como China, Brasil, Argentina, Coreia do Sul e Japão, anunciaram a suspensão das importações, até que se esclareça a dimensão do problema.

“Por enquanto, os produtos de risco [carne in natura e semi-processada] não serão mais importados para o Brasil”, disse o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal, em entrevista exclusiva ao Canal Rural. “Eles vão ter que explicar como está a biossegurança das unidades industriais, para que a gente possa avaliar a retirada da suspensão”, completou.

Leal destaca que trata-se de uma medida preventiva, visando proteger a condição sanitária do Brasil, que é livre de peste suína africana, e do continente. “A parte da genética é muito bem controlada, há uma situação quarentenária. Os produtos para consumo, quando tem risco, como agora, são suspensos. E há a preocupação da vigilância agropecuária contra o ingresso de resíduos de bordo em aeronaves”, contou.

O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa), inclusive, está analisando interromper as compras de outros países da Europa. “Da mesma forma, analisa-se a suspensão de importação dos restantes países europeus até que haja comunicado à Argentina sobre as medidas de mitigação de risco estabelecidas para esta notificação e o reforço e adaptação das ações de vigilância, de acordo com as recomendações internacionais da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)”, disse, em comunicado.

Oportunidade para a carne brasileira

A suspensão das compras de produtos da Alemanha pelos países asiáticos pode acabar favorecendo as carnes brasileiras, que ganharam bastante espaço após a peste suína africana afetar a produção da China. A avaliação é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

O presidente da entidade, Ricardo Santin, afirmou em entrevista ao Canal Rural, que o Brasil tem capacidade de atender ao aumento da demanda externa sem prejudicar os consumidores internos. “Nos primeiros oito meses do ano, as exportações aumentaram 44% em volume. Mas não diminuíram a disponibilidade do mercado interno. Então, o Brasil tem condições, sim, se for chamado, de aumentar um pouco mais a sua produção, sem prejudicar nosso mercado interno”, analisou.

O suinocultor está pronto para mais esse desafio, segundo o presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi. “Estamos preparados. O nosso modelo de integração, seja nas cooperativas ou nas indústrias, faz com que consigamos nos adaptar muito rapidamente para atender as exigências desses novos mercados”, disse.

No entanto, de acordo com o analista Fernando Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, as exportações de suínos por parte do Brasil não devem aumentar expressivamente. “O que impediria o Brasil de exportar lotes ainda mais expressivos de carne suína ao mercado chinês é a questão da ractopamina, que é uma suplementação usada no desenvolvimento dos animais, que não é bem vista pelo mercado de maneira geral. Para que o Brasil consiga exportar volumes ainda maiores, seria necessário que novas unidades fossem habilitadas, sendo que as que já estão habilitadas hoje já operam perto da capacidade máxima, e não têm condições de expandir os volumes exportados no momento”, disse.

 Fonte: Canal Rural

Terça, 15 de Setembro de 2020
Preço do leite ao produtor tem nova alta
Preço do leite ao produtor tem nova alta Fonte: Agrolink

A relação de troca continua pior que a observada em 2019, mas registrou uma importante melhora

O preço do leite ao produtor registrou nova alta em agosto, levando a cotação para R$1,94/litro na média Brasil, o que representa avanço de 10,5% no mês. É o que aponta o boletim semanal de Indicadores do Leite e Derivados desenvolvido pelo Centro de Inteligência do Leite e da Embrapa Gado de Leite. Em 12 meses a média nacional é de 44,3% de alta. Em Goiás o litro pago ao produtor ficou em R$ 2,06, em Minas Gerais R$ 1,95 e em São Paulo R$ 1,84.

Já o preço do leite e derivados no varejo teve elevação de 2,94% no mês de agosto e em 12 meses pouco mais de 10% de alta. O leite UHT é o item que teve a maior alta. Em agosto avanço de 4,84% e no ano em 23,7%. Todas as outras categorias tiveram aumentos no mês, como leite condensado (1,88%), leite em pó (1,82%), queijo (1,65%), iogurte (0,59%) e manteiga (0,93%).

No entanto a relação de troca continua pior que a observada em 2019, mas registrou uma importante melhora na comparação com o primeiro semestre deste ano. Nos últimos dois meses foram necessários 39 litros de leite para aquisição de 60 kg de mistura concentrada (70% milho e 30% farelo de soja)

 Fonte: Agrolink

Terça, 15 de Setembro de 2020
Gargalos competitivos da cadeia produtiva da carne bovina brasileira
Gargalos competitivos da cadeia produtiva da carne bovina brasileira Fonte: Portal DBO

O Centro de Inteligência da Carne (Cicarne), departamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), criado para monitorar e analisar as tendências dessa cadeia produtiva, apresentou um documento no qual aponta o cenário de desafios de seus vários elos. Chamado “Gargalos Competitivos da Cadeia Produtiva da Carne Bovina Brasileira”, o trabalho foi elaborado por  Daniel Penze e Carlos Roberto Rolt, ambos pesquisadores do LAB.ges – Laboratório de Inovação na Gestão, mais Guilherme Cunha Malafaia.

De acordo com os pesquisadores, “os agentes que compõem essa cadeia diferem muito entre si, de pecuaristas altamente capitalizados a pequenos produtores empobrecidos; de frigoríficos com alto padrão tecnológico, capazes de atender demandas exigentes, a abatedouros que não cumprem o
mínimo da legislação sanitária” É a falta de integração da cadeia produtiva que leva à inviabilidade de melhorias sistêmicas de competitividade da cadeia.

Continue a leitura após o anúncio

A seguir, confira aos  são os principais gargalos de cada etapa da cadeia da carne bovina, de acordo com os pesquisadores.

Pecuarista

 

·      Incerteza sobre a venda: a falta de clareza na definição do rendimento de carcaça e do valor pago.

·      Cisticercose e carrapatos: parcela significativa da carne é descartada por conta de cisticercos. Carrapatos são o problema sanitário mais comum no país e também geram perdas significativas.

·      Retorno sobre investimento: pecuaristas não são habituados ao cálculo do retorno sobre o investimento, o que fica claro nos ciclos produtivos que são os mais longos do mundo.

·      Desinteresse em rastreabilidade: não há estímulo para implantar a rastreabilidade.

·      Assimetria de informação: a sanidade da maioria dos animais somente se revela no momento do abate (saúde, dieta hídrica, prazo de carência pós vacinação).

·      Qualidade da cobertura (sêmen): baixa utilização de material genético melhorador de rebanhos.

·      Falta de referência de acabamento: animais na sua maioria oriundos de sistemas extensivos com pouca capa de gordura. Raramente há um período de acabamento.

·      Animais não castrados: a prática comumente usada para aumento de peso de machos é deixar o animal inteiro, não castrado, abatido com 4 anos em média e com problema chamado “carne escura”, o qual tem grande incidência.

 

Transportadores de animais vivos

 

·      *Altos índices de lesões ou stress: pela não aplicação das boas práticas de transporte, prejudicando a percepção de qualidade dos consumidores sobre o processo como um todo.

·      Longas distâncias percorridas: A escassez de animais em determinadas localidades aumenta as distâncias percorridas entre a fazenda e o frigorífico, em um sistema rodoviário mal conservado.

·      Trabalhadores mal treinados: trabalhadores mal treinados e que não dão importância ao seu trabalho contribuem para a incidência de lesões durante o transporte.

·      Equipamentos antigos: caminhões boiadeiros antigos, carrocerias defeituosas e inadequadas e rampas semas adequações necessárias geram stress e lesões aos animais.

 

Frigoríficos

·      Faltam animais para o abate: os longos ciclos de produção inviabilizam a operação de muitas plantas frigoríficas no país pois geram grande ociosidade.

·      Carne escura: carne de animais inteiros e mais velhos, com mais enzimas e com data de validade menor, pouco apreciada pelos consumidores e de baixo valor agregado.

·      Falta de previsibilidade do setor: existe uma dificuldade de antever acontecimentos que podem impactar o fluxo de suprimentos e distribuição.

 

 

Armazéns

 

·      Sazonalidade de ocupação: a ocupação dos armazéns está muito ligada aos períodos de safra e entressafra.

·      Segurança e práticas de PEPS: tratando-se de um produto altamente perecível e de alto valor agregado, é necessário que o controle de entrada e saída seja rigorosamente executado.

·      Insegurança de investimentos: o negócio é altamente dependente das operações dos frigoríficos.

 

Transporte de carne

 

·      Tempo aguardando no pátio: caminhões e carretas passam dias ocupando áreas de manobra ou entorno dos supermercados incorrendo em perdas de tempo e produto.

·      Problemas nas docas ou falta delas: a vedação das docas é inadequada ou inexistente, fazendo com que os custos com energia sejam elevados.

·      Perda de produtos por falta de frio ou roubo: perdas de produto por falta de frio no caminhão ainda é uma realidade da logística de carne no Brasil, assim como o alto volume de cargas roubadas.

·      Falta de infraestrutura viária: A falta de infraestrutura onera a matriz de custos logísticos sendo que caminhões estragados são um dos grandes motivos para perda de cargas

 

Supermercados

 

·      Expositores defasados e sem práticas de economia de energia: grande parte das instalações dos supermercados está obsoleta.

·      Volume de devoluções: os índices de devolução são altos, relacionados a manuseio, pois falta orientação aos consumidores sobre como manusear as embalagens de carne.

 

Consumidores

·      Falta de percepção de qualidade: a comunicação é feita de maneira ineficaz com os consumidores, pois não entrega o conjunto de informações que capturam valor, contribuindo para a falta da percepção de qualidade.

·      Falta de atributos de diferenciação: são poucas as iniciativas de diferenciação de cortes de carne e baixa industrialização do produto visando a atender os consumidores que buscam praticidade e preparo rápido e fácil.

·      Faltam informações de manuseio: faltam informações sobre o manuseio da carne e orientações de preparo. Fonte: CiCarne

 

 Fonte: Portal DBO

Segunda, 14 de Setembro de 2020
"Arroz vai baixar em janeiro", diz ministra
Fonte: Agrolink

A ministra da Agricultura Tereza Cristina disse que espera que os preços do arroz se equilibrem em janeiro quando começa a entrar a safra de Santa Catarina. Ela atribui a alta ao auxílio emergencial e aumento do consumo doméstico em função da pandemia. Como forma de baixar o preço o governo federal retirou a Taxa de Importação do Arroz (TEC) até o final do ano, limitado a 400 mil toneladas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o cereal acumula uma alta de 19,25% em 2020. 

Por meio de sua rede social a ministra também assegurou que não há risco de desabastecimento do arroz. “Gostaria de pedir para vocês muita tranquilidade. Todas as vezes que eu vim aqui falar para vocês, em outras ocasiões, que tivemos alguns problemas com outros produtos, eu sempre fiz questão de dizer que nós não teríamos problema no abastecimento de todos os produtos que estão na mesa dos brasileiros”, disse.   

Tereza Cristina destacou que as safras anteriores tiveram queda de área plantada em função da desvalorização de preços. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a safra 20/21 deve alcançar 12 milhões de toneladas, uma alta de 7,2%.

 Fonte: Agrolink

Segunda, 14 de Setembro de 2020
SAFRAS indica exportação de 82,5 mi de t de soja em grão em 2021
SAFRAS indica exportação de 82,5 mi de t de soja em grão em 2021 Fonte: Safras & Mercados

As exportações de soja do Brasil deverão totalizar 82,5 milhões de toneladas em 2021, repetindo o volume projetado para 2020. A previsão faz parte do quadro de oferta e demanda brasileiro, divulgado por SAFRAS & Mercado.

     No levantamento anterior, divulgado no início de agosto, os números eram de 83 milhões de toneladas para 2021 e de 81 milhões para 2020.

     SAFRAS indica esmagamento de 45,5 milhões de toneladas em 2021 e de 44,5 milhões de toneladas em 2020, representando um aumento de 2% entre uma temporada e outra.

     Em relação à temporada 2021, a oferta total de soja deverá subir 1%, passando para 132,782 milhões de toneladas. A demanda total está projetada por SAFRAS em 131,6 milhões de toneladas, crescendo 1% sobre o ano anterior. Desta forma, os estoques finais deverão subir 156%, passando de 461 mil para 1,182 milhão de toneladas.

     O analista de SAFRAS & Mercado, Luiz Fernando Roque,  destaca a elevação na projeção para as exportações em 2020 e a consequente queda nos estoques finais do ano, agora projetados abaixo de 500 mil toneladas.

     Subprodutos

     SAFRAS trabalha com uma produção de farelo de soja de 34,98 milhões de toneladas, com aumento de 2%. As exportações deverão subir 4% para 17,5 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno está projetado em 17,25 milhões, aumento de 3%. Os estoques deverão subir 11% para 2,249 milhões de toneladas.

     A produção de óleo de soja deverá subir 2% para 9,2 milhões de toneladas. O Brasil deverá exportar 800 mil toneladas, com queda de 27% sobre o ano anterior. O consumo interno deve subir de 8,23 milhões para 8,45 milhões de toneladas. O uso para biodiesel deve subir 6% para 4,5 milhões de toneladas. A previsão é de estoques estabilizados em 127 mil toneladas.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

 Fonte: Safras & Mercado

Segunda, 14 de Setembro de 2020
Carne suína: Brasil e China suspendem importações da Alemanha
Carne suína: Brasil e China suspendem importações da Alemanha Fonte: Canal Rural

Decisão foi tomada após o país europeu confirmar caso de peste suína africana em um javali selvagem

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O Brasil suspendeu a importação de carne suína in natura ou pouco processada da Alemanha. A informação foi dada com exclusividade ao Canal Rural nesta segunda-feira, 14, pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal. A decisão foi tomada por precaução após o país europeu confirmar um caso de peste suína africana em um javali morto.

“Por enquanto, os produtos de risco não serão mais importados para o Brasil, sendo eles carne suína in natura ou que tenha pouco processamento”, disse. “Outros produtos que são usados na indústria continuarão sendo importados, porque passam por um tratamento tanto lá na Alemanha, como aqui”, afirmou.

Leal afirma que o governo brasileiro pediu mais detalhes às autoridades sanitárias do país europeu. “Eles vão ter que explicar como está a biossegurança das unidades industriais, para que a gente possa avaliar a retirada da suspensão”, disse.

China suspende importações da Alemanha; Brasil pode ser favorecido?

Segundo a Reuters, a China também suspendeu a importação de carne suína da Alemanha no sábado, 12. A Alemanha é o terceiro maior fornecedor da proteína suína aos chineses, e os embarques movimentam, em média, 1 bilhão de euros por ano.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) avalia que pode ocorrer um redirecionamento temporário da demanda dos países importadores de carne suína da Alemanha para nações sem registros da enfermidade, como é o caso do Brasil.

O presidente da entidade, Ricardo Santin, afirmou em entrevista ao Canal Rural, na sexta-feira, que o Brasil tem capacidade de atender ao aumento da demanda externa sem prejudicar o cenário doméstico. “O Brasil é o quarto maior exportador mundial (de carne suína). Nos primeiros oito meses do ano, as exportações aumentaram 44% em volume. Mas, não diminuíram as disponibilidades do mercado interno. Então, o Brasil tem condições, sim, se for chamado, de aumentar um pouco mais a sua produção, sem prejudicar nosso mercado interno”, analisa.

Por fim, o presidente da ABPA destaca o exemplo brasileiro em sanidade. “O governo reforçou nossas fronteiras, os aeroportos e está trabalhando mais ainda para reforçar os trabalhos de prevenção. Acima de tudo, temos que cuidar para que nenhuma pessoa estranha ao rebanho tenha contato direto com os animais. Temos que minimizar os riscos. E temos condições de manter doença longe do nosso plantel”, conclui.

O caso

Na quarta-feira, 9, a Alemanha anunciou que havia um caso suspeito. O Laboratório Estadual Berlin-Brandenburg suspeitou de uma carcaça de javali que foi encontrada a poucos quilômetros da fronteira com a Polônia, no distrito de Spree-Neisse. A confirmação veio na quinta.

No Twitter, o ministério ressaltou que a doença não é contagiosa para humanos e que o consumo de carne de porco é seguro.

 Fonte: Canal Rural

Segunda, 14 de Setembro de 2020
Mercado do trigo permanece parado
Mercado do trigo permanece parado Fonte: Agrolink

A última semana se encerrou sem cotações no mercado gaúcho de trigo, segundo informações divulgadas pela T&F Consultoria Agroeconômica. “Nas Missões o trigo em pleno florescimento e sem chuvas. O que ajuda a não ocorrer giberela. Colheita em algumas regiões irá antecipar por falta de chuva. Danos por geada ainda não podendo ser mensurados. Mas não serão muito elevados. Pontos isolados apenas tiveram geada mais severa”, completa. 

Em Santa Catarina, os moinhos seguem aguardando as safras. “A maioria dos moinhos de Santa Catarina tem estoques para emendar as safras, embora estejam acompanhando as ofertas do trigo paranaense disponível. Mas, raríssimos negócios efetuados. O trigo local só começará a ser colhido em outubro”, comenta. 

No Paraná existem poucas ofertas, com o produtor ainda priorizando a colheita que deverá atingir 1,7 milhão de toneladas nesta semana. “Deve intensificar um pouco na próxima semana, podendo chegar a 1,7 MT, considerando que haverá tempo seco. É a expectativa dos compradores. Reportes de negócio no Norte a 1.150/t FOB e R$ 1.050,00 direto para o produtor. Mesmos trigos mais fracos de PH >75 e com Falling mais baixo ainda estão com pedidas altas, em torno de 1.100/t.  FOB, mas os últimos colhidos apresentam FN entre 250 ou mais.  Preço trigo balcão a R$ 63/sc na maioria do estado PR, contra R$ 60,00 de um mês atrás”, informa. 

Em Minas Gerais está faltando colher 20% e o preço volta a subir para R$ 1.100,00/t. “A colheita já atingiu 80% no estado, que deverá produzir aproximadamente 270.000 toneladas nesta safra 2020/21, para uma necessidade de 550 mil tons para os moinhos, o que significa importação entre 230-280.000 toneladas, conforme a moagem, a maior parte do Paraná e alguma coisa de São Paulo”, conclui. 

 Fonte: Agrolink