Notícias

Terça, 04 de Agosto de 2020
Safra de grãos 2020/21 deverá ser recorde, prevê StoneX
Safra de grãos 2020/21 deverá ser recorde, prevê StoneX Fonte: Agrolink

Estimativa divulgada pela StoneX aponta aumento significativo para a produção brasileira de soja na safra 2020/21, estimada em “132,6 milhões de toneladas, nível que, se confirmado, será o maior já registrado”, destaca a especialista Ana Luiza Lodi. O recorde é resultado de uma área plantada, em 38 milhões de hectares, e de uma recuperação da produtividade, após a forte quebra registrada pelo Rio Grande do Sul no ciclo 2019/20. 

Com uma produção recorde, superando 130 milhões de toneladas, “o balanço de oferta e demanda da soja deve ficar um pouco mais confortável em 2020/21”, aponta a consultoria. Ademais, o potencial para a demanda é muito positivo, destacando que as vendas da safra 2020/21 estão muito adiantadas. “A demanda doméstica e as exportações foram estimadas em 49 e 82 milhões de toneladas, respectivamente”, pela StoneX, com os estoques finais ficando em 2,47 milhões de toneladas. 

A projeção divulgada pela StoneX, afirma que o balanço de oferta e demanda da safra 2019/20 também sofreu ajustes, com aumento das importações para 1 milhão de toneladas, e das exportações para 81 milhões, mantendo uma perspectiva de estoques muito restritos.

Já para o milho, apesar de a produção total poder variar bastante, uma vez que a StoneX ainda não trouxe estimativas para a segunda safra 2020/21 (foi utilizado o número da safrinha deste ano para estimar o balanço), o nível de 100 milhões de toneladas tem grande potencial de continuar sendo superado, a exemplo da revisão feita para o ciclo 2019/20, cujo total nacional atingiu 100,9 milhões de toneladas.  Esse aumento da produção foi condicionado pelo registro de rendimentos acima do esperado, à medida que a colheita da safrinha atual avança, levando a uma perspectiva de produção recorde no inverno, em 73,3 milhões de toneladas.

Fonte: Agrolink

Terça, 04 de Agosto de 2020
Dólar sobe e deve sustentar cotações de milho no Brasil
Dólar sobe e deve sustentar cotações de milho no Brasil Fonte: Safras & Mercado

   O mercado brasileiro de milho deve manter patamares de preços firmes nesta terça-feira, em meio à alta do dólar frente ao real, que favorece uma maior movimentação de negócios nos portos. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago recua, diante das boas condições das lavouras de milho nos Estados Unidos.

     Ontem (3), o mercado brasileiro de milho manteve preços firmes, de estáveis a mais altos no comparativo com a sexta-feira. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, além da oferta limitada, com baixa fixação pelo produtor, o câmbio acima de R$ 5,30 deu sustentação às cotações.

     No Porto de Santos, o preço ficou em R$ 52,00/54,00 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), preço em R$ 51,50/53,00 a saca.

     No Paraná, a cotação ficou em R$ 46,50/48,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 51,00/52,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 53,00/54,00 a saca.

     No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 52,00/53,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 46,00/48,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 42,50 – R$ 43,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 41,00/43,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* A posição setembro opera com baixa de 2,25 centavos, ou 0,70%, cotada a US$ 3,15 1/4 por bushel.

* O mercado é pressionado pelas boas condições das lavouras norte-americanas e pelo clima favorável ao desenvolvimento das mesmas.

* O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de milho. Segundo o USDA, até 2 de agosto, 72% estavam entre boas e excelentes condições, 21% em situação regular e 7% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os números eram de 72%, 21% e 7%, respectivamente.

* Ontem (3) os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 3,17 1/2, com alta de 1,50 centavo, ou 0,47%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra valorização de 0,30%, cotado a R$ 5,330.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam firmes. Xangai, +0,11%. Tóquio, +1,7%.

* As principais bolsas na Europa operam mistas. Paris, -0,23%; Frankfurt, -0,61%; Londres, +0,04%.

* O petróleo opera com perdas. Setembro do WTI em NY: US$ 40,34 o barril (-1,63%).

* O Dollar Index registra alta de 0,31%, a 93,64 pontos.

AGENDA

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

—–Quarta-feira (5/08)

– EUA: O resultado da balança comercial de junho será publicado às 9h30 pelo Departamento do Comércio.

– A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30min pelo Departamento de Energia (DoE).

– Decisão sobre a taxa Selic – Copom/BC, após o encerramento do mercado, a partir das 18hs.

—–Quinta-feira (6/08)

– Alemanha: A produção industrial de junho será publicada às 3h pelo Ministério de Economia e Tecnologia.

– Reino Unido: A decisão de política monetária será publicada às 3h pelo Banco da Inglaterra.

– Reino Unido: O Relatório de Inflação, documento trimestral com projeções para a economia, será publicado às 3h pelo Banco da Inglaterra.

– A FGV divulga às 8h os dados do Indice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) referentes a julho.

– O IBGE divulga às 9h os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad contínua), que traz a taxa de desocupação referentes a junho.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30min.

– Dados de exportação, vendas internas e produção de máquinas agrícola – Anfavea, a partir das 10hs.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (7/08)

– China: A balança comercial de julho será publicada na noite anterior pela alfândega.

– Alemanha: O resultado da balança comercial e do balanço de pagamentos de junho será publicado às 3h pelo Destatis.

– Alemanha: A produção industrial de junho será publicada às 3h pelo Ministério de Economia e Tecnologia.

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

– O IBGE divulga às 9h os dados sobre o Indice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) referentes a julho.

– O IBGE divulga às 9h os dados sobre o Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referentes a julho.

– EUA: O número de empregos criados ou perdidos pela economia (payroll) e a taxa de desemprego referentes a julho serão publicados às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Fonte: Safras & Mercado

Terça, 04 de Agosto de 2020
Expointer será digital
Expointer será digital Fonte: Agrolink

Depois de ser adiada por duas vezes e finalmente cancelada devido a pandemia, a 43ª Expointer, uma das mais importantes feiras do agronegócio nacional, vai acontecer de forma digital. 

O evento vai se dividir em dois pontos. A tradicional amostra de animais vai ocorrer presencialmente, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), de 26 de setembro a 04 de outubro, mas sem público.

Já a exposição de máquinas ocorre de forma virtual em uma plataforma a ser lançada até o final de agosto. O Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul – (SIMERS) aposta em nos negócios e que o modelo deve ficar mesmo com a volta da feira presencial no ano que vem. “Você acessa pelo seu telefone ou computador e entra no parque de maquinas da Expointer. Escolhe a empresa, escolhe a máquina e fecha negócio com financiamento aprovado, tudo ali”, diz o presidente do sindicato Cláudio Bier.

No ano passado o setor de máquinas foi responsável por faturar R$ 2,3 bilhões.

Fonte: Agrolink

Segunda, 03 de Agosto de 2020
Ministra destaca potencial do agronegócio e abertura de mercados
Ministra destaca potencial do agronegócio e abertura de mercados Fonte: Safras & Mercado

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, destacou hoje, durante o 19º Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA), o potencial do Brasil no agronegócio e também na questão ambiental. “Sabemos produzir, desenvolver e preservar, quebrando recorde de produção e aumentando a produtividade na pecuária”, frisou.

     Além de destacar o fato do país abastecer 200 países e ter aberto 70 novos mercados recentemente, a ministra lembrou os esforços para ter uma expressiva produção de trigo e os investimentos em sustentabilidade. “O Brasil tem terra, água, tecnologia e clima para alimentar o mundo de forma sustentável”.

     Tereza Cristina destacou que, após a pandemia, teremos um mundo diferente, mais exigente em sanidade e sustentabilidade. Segundo ela, o setor precisa exercitar cada vez mais a sustentabilidade. “Lançamos vários programas nesse sentido, lançados no Plano Safra 2020/21”, completou.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Fonte: Safras & Mercado

Segunda, 03 de Agosto de 2020
Arrozeiros buscam solução para o setor com presidente da República
Arrozeiros buscam solução para o setor com presidente da República Fonte: Agrolink

Os arrozeiros do Rio Grande do Sul estiveram presentes na visita do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao Rio Grande do Sul nesta sexta-feira, 31 de julho. Na ocasião, o diretor da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul, Cristiano Cabrera, entregou documento com pleitos da classe arrozeira. O ofício, que já havia sido encaminhado a parlamentares do Congresso Nacional, também foi assinado pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag/RS).

Segundo informações divulgadas pela assessoria, o documento solicita a atuação dos parlamentares junto ao Poder Executivo no sentido de adoção de medidas aptas à mitigar as dificuldades do produtores de arroz do Rio Grande do Sul com relação ao endividamento, vez que os custos de produção, dificuldades de acesso a crédito oficial e burocracia bancária, sistema de seguro inacessível, entre outros gargalos, estão inviabilizando a atividade orizícola no país. O setor pede, além da formatação de medidas estruturantes ao setor, ações aptas a mitigar as consequências do endividamento que acomete os produtores da parte Sul do Estado do Rio Grande do Sul mediante implementação de Plano de Recuperação Econômica e Financeira dos Produtores de Arroz do Estado. Os arrozeiros solicitam a viabilização da renegociação de todo e qualquer passivo dos produtores da Região Sul do Estado Gaúcho, vencido a mais de um ano, existentes junto aos agentes financeiros, inclusive as cédulas rurais que restaram objeto de renegociações, perdendo sua natureza rural, bem como os demais valores lançados como prejuízo e em discussão judicial.

O pedido é de um prazo para adimplemento de 15 anos, sem prejuízo da carência de dois anos e juros de, no máximo, 5% ao ano, devendo a taxa de juros ser adequada à realidade da agricultura familiar e empresarial. O documento reitera ainda que a produção de arroz do Rio Grande do Sul é de fundamental importância à soberania nacional, vez que a segurança alimentar do povo brasileiro é garantida pelos orizicultores gaúchos.

Segundo Cabrera, o presidente Jair Bolsonaro informou que o assunto já está com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o ministro da Economia, Paulo Guedes. "Ele deve encaminhar o quanto antes, os ministros estão com uma ordem para tratar do assunto e estudar esta possibilidade. Pude explanar todas as dificuldades da classe, os motivos do endividamento como os problemas climáticos, alto custo de produção e falta de renda e todos os problemas estruturais que não são tratados que precisávamos de uma renegociação com urgência", destaca, salientando ainda que a intermediação para o encontro foi do deputado Afonso Hamm (PP-RS).

Fonte: Agrolink

Segunda, 03 de Agosto de 2020
Dólar deve cair para R$ 4,70 até fim de 2020, diz vice-campeã de acertos
Dólar deve cair para R$ 4,70 até fim de 2020, diz vice-campeã de acertos Fonte: Canal Rural

Para economista-chefe da gestora de recursos Novus Capital, real se beneficiaria positivamente de movimento global de enfraquecimento da moeda americana

 

A gestora de recursos Novus Capital aponta que o dólar deve cair para R$ 4,70 até o fim de 2020. A empresa ficou em segundo lugar no ranking Top 5 da Pesquisa Focus do Banco Central, em projeções para a taxa de câmbio. De acordo com o economista-chefe da empresa, Tomás Goulart, o real se beneficiaria positivamente de um movimento global de enfraquecimento da moeda americana.

O real foi a moeda que mais sofreu ajustes negativos a partir do fortalecimento do dólar no primeiro semestre, em virtude da recessão causada pelo novo coronavírus. Para Goulart, é possível que, no segundo semestre, o movimento seja o contrário, com o dólar se enfraquecendo e o real se beneficiando mais do que a média de outros países emergentes.

O dólar teve queda acumulada de 4% em julho, fechando o mês cotado a R$ 5,217, o primeiro recuo mensal em 2020. O rápido ajuste nas contas externas brasileiras e indícios de retomada da economia motivaram a valorização do real.

Apesar do recuo em julho, no acumulado do ano a moeda americana já atinge alta de 30%. Os motivos são a queda da taxa de juros e pela piora da perspectiva fiscal do país, com a crise causada pelo novo coronavírus.

Risco no segundo semestre

Goulart acredita que o principal risco atual para o segundo semestre, no qual os investidores devem ficar bastante atentos, está relacionado às eleições americanas. O economista afirma que uma reeleição do presidente Donald Trump poderia interromper o cenário base atual de depreciação do dólar no mundo e gerar pressão de baixa para todas as outras divisas, sobretudo às emergentes, como o caso do real. No entanto, no caso de eleição do candidato democrata, Joe Biden, o cenário base projetado pelo economista se manteria, e o real poderia se beneficiar positivamente de um enfraquecimento global do dólar.

Redução da Selic 

Por fim, o economista argumenta que o mercado já projeto que o Banco Central deve reduzir a taxa Selic para 2% ao ano. A Novus Capital aguarda sinalização do Comitê de Política Monetária (Copom) de que o ciclo de redução esteja próximo do fim. Goulart afirma que, mesmo com o corte na taxa sendo amplamente aguardado pelo mercado, no curtíssimo prazo geralmente há alguma reação que pode pressionar a moeda brasileira. Mas, que Para prazos mais longos, no entanto, a redução do diferencial de juros entre Brasil e o resto do mundo já estaria próxima de seu grau máximo, não devendo gerar desvalorização adicional do real.

Fonte: Canal Rural

Segunda, 03 de Agosto de 2020
Destaque da Economia
Destaque da Economia Fonte: AF News Agricola

O tamanho do impacto econômico inicial causado pela pandemia do coronavírus começa pouco a pouco a emergir, e os números não são alentadores. A economia dos Estados Unidos, a maior do mundo, recuou, assim como aconteceu na Alemanha maior potência econômica da Europa, o tombo da economia também foi histórico. E analistas projetam o recuo no trimestre no Brasil, já que dados do PIB brasileiro serão publicados no início de setembro. Veja mais:

A retração na economia dos EUA foi a uma taxa anualizada de 32,9% entre abril e junho, a maior contração desde a Grande Depressão, na década de 1930, segundo dados divulgados pelo Departamento de Comércio na manhã desta quinta-feira 30. Um colapso da economia sem precedentes.

Os efeitos da paralisia da atividade também são sentidos em outros indicadores. A onda de demissões causada pela crise sanitária continuou a avançar nos EUA, onde novos pedidos de seguro-desemprego aumentaram pela segunda semana consecutiva.

Na Alemanha, O Produto Interno Bruto (PIB) alemão de abril a junho recuou 10,1% em relação ao trimestre anterior, de acordo com a agência de estatística do governo federal. É a queda trimestral mais acentuada desde 1970, quando os registros começaram. Se comparado ao mesmo período do ano passado, o recuo foi de 11,7%.

Diante dos números divulgados, o pessimismo tomou conta das principais bolsas globais que operaram com perdas. O dia também foi de resultados negativos de balanços de empresas importantes, como o banco Lloyds, a AirBus e a Volkswagen. No Brasil, chamou a atenção a queda de 40% do lucro do banco Bradesco no segundo trimestre.

Os dados do PIB brasileiro de abril a junho ? período em que grande parte das atividades foi paralisada para conter a disseminação do coronavírus ? só serão divulgados no início do setembro, quando a extensão da crise gerada pela pandemia no país começará a se materializar em números. Mostrará um retrovisor do provável pior trimestre de 2020, segundo analistas.

Por enquanto, as previsões sobre o tamanho do tombo da economia variam. A projeção do boletim Focus, desta semana, fala em um recuo de 5,77% no fim de 2020, enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) calcula que o PIB brasileiro irá despencar mais de 9%.

Fonte: AF News Agricola

Sexta, 31 de Julho de 2020
CNA participa de debate sobre conectividade no meio rural
CNA participa de debate sobre conectividade no meio rural Fonte: Agrolink

A CNA debateu a ampliação da conectividade no meio rural durante uma videoconferência realizada pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), na quinta (30). O coordenador técnico do Instituto CNA, Joaci Medeiros, reforçou a importância da conectividade para potencializar a eficiência da agropecuária brasileira. “A internet pode chegar ao meio rural por meio de várias tecnologias e como o Brasil é um pais continental não podemos desprezar nenhuma alternativa de conexão para o campo”, afirmou.

Joaci apontou os dados do censo agropecuário 2017 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que indicam 72% dos estabelecimentos rurais brasileiros não tem qualquer tipo de conexão. Desse total, 50% são da região Nordeste e 91% têm área de até 100 hectares. “Há algum tempo o setor agropecuário brasileiro impulsiona a economia brasileira. Portanto, é questão estratégica facilitar o acesso à conectividade para aumentar a eficiência produtiva”, disse o coordenador.

O deputado Zé Silva (Solidariedade-MG) moderou o debate. “Ampliar a conectividade significa investir na melhoria do desenvolvimento sustentável”.

O parlamentar também abordou a importância da aprovação PL 1481/07, que muda a lei de criação do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para permitir a aplicação de seus recursos inclusive na área de telefonia móvel. “A liberação dos recursos do Fust vai acelerar a transformação digital no meio rural”, destacou o relator do projeto, deputado Vinícius Poit (Novo-SP).

Também participaram da live o presidente do Conselho da Telcomp, Tomas Fuchs; a gerente de Relações Institucionais e Governamentais do Sinditelebrasil, Daniela Martins; o gerente de Relações Governamentais da Brasscom, Daniel T. Stilvelberg e o representante do Conselho da ConectarAgro, Jaime Oliveira Para rever a live, acesse.

Fonte: Agrolink

Sexta, 31 de Julho de 2020
Plantio do trigo e clima centralizaram atenções do mercado em julho
Plantio do trigo e clima centralizaram atenções do mercado em julho Fonte: Safras & Mercado

Os preços do trigo no mercado brasileiro tiveram pouca volatilidade no mês de julho. O foco dos agentes permaneceu sobre os trabalhos de plantio no Brasil e na Argentina, que ocorreram – salvo algumas situações pontuais – dentro da normalidade. O clima sobra as lavouras de trigo é determinante para o mercado, uma vez que condições desfavoráveis podem comprometer a produtividade das lavouras e, consequentemente, reduzir o quadro de oferta do grão.

A indústria nacional teve pouca necessidade de novas aquisições. Além disso, a oferta doméstica é baixa. Assim, as aquisições pontuais foram, predominantemente, importadas. Conforme o analista de SAFRAS & Mercado, Jonathan Pinheiro, o dólar sofreu grande retração em relação ao real nas últimas semanas. Isso favorece uma pressão baixista sobre os preços futuros do trigo. Ele ressalta, porém, que estes impactos deverão ser sentidos somente após a entrada da nova safra. “Até lá, o mercado tende a ficar estável, avaliando principalmente o cenário climático, mesmo que atento à volatilidade cambial”, enfatizou.

Paraná

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, informou, em seu relatório mensal, que a safra 2020 de trigo do Paraná deve registrar uma produção de 3,686 milhões de toneladas, 72% acima das 2,141 milhões de toneladas colhidas na temporada 2019.

A área cultivada deve ficar em 1,133 milhão de hectares, contra 1,028 milhão de hectares em 2019, alta de 10%. A produtividade média é estimada em 3.252 quilos por hectare, acima dos 2.205 quilos por hectare registrados na temporada 2019.

Rio Grande do Sul

O plantio de trigo está finalizado no Rio Grande do Sul. A área é estimada em 915.712 hectares. Na semana passada, os trabalhos atingiam 99%. Em igual período do ano passado, o implante cobria 100% da área. A média para os últimos cinco anos é de 99%. Todas as lavouras estão em fase de germinação ou desenvolvimento vegetativo.

Conforme boletim semanal da Emater/RS, o predomínio de tempo firme, temperaturas elevadas e ótima radiação solar durante a semana contribuiu para o bom desenvolvimento das lavouras. Na sexta-feira passada, uma frente fria trouxe chuvas e a queda da temperatura. Na maioria das regiões, produtores aproveitaram as condições favoráveis do clima para realizar os tratos culturais de adubação nitrogenada em cobertura, controle de pragas, doenças, além do controle de plantas invasoras.

Fonte: Safras & Mercado

Sexta, 31 de Julho de 2020
Funrural: prazo para regularização de débitos tem nova prorrogação
Funrural: prazo para regularização de débitos tem nova prorrogação Fonte: Canal Rural

Portaria da Receita Federal publicada nesta sexta-feira adia data para 31 de agosto

COMPARTILHE NO WHATSAPP

Uma portaria publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 31, suspendendo procedimentos administrativos na Receita Federal, como a emissão eletrônica automatizada de aviso de cobrança e intimação para pagamento de tributos, na prática prorrogou o prazo para regularização dos débitos referentes ao Funrural, que vencia nesta sexta. A medida, tomada em decorrência da pandemia de Covid-19, prorroga o prazo para 31 de agosto. Essa é a quarta vez que o calendário é alterado.

De acordo com o deputado federal Jeronimo Goergen (PP-RS), a extensão do prazo é positiva, pois o Supremo Tribunal Federal (STF0 deve julgar agora em agosto a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4395, que trata do Funrural. “Isso dá condições de aguardar a decisão do STF sobre o Funrural e o avanço da reforma tributária”, disse.

Fonte: Canal Rural